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SAFRA 2011/12 I: Seguro tropeça na hora H

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A contratação de seguro rural está levando, em plena temporada de assinatura dos financiamentos de custeio da safra 2011/12, um segundo tombo, depois de ter recuado 32% no ano passado. Conforme os bancos e os representantes dos produtores, acabaram os recursos públicos do programa nacional de subvenção, que vem determinando o número de contratos desde sua implantação, em 2005.

 

Liberado - Do orçamento de R$ 406 milhões, apenas R$ 132 teriam sido liberados, informa o setor. O novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, que assumiu o cargo uma semana atrás, informa estar angariando mais recursos. Desde o início do mês é aguardado o posicionamento do Ministério da Fazenda sobre um pedido de suplementação de R$ 174 milhões.

 

Paralisado - Segundo a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), o programa está prestes a ser paralisado e, se isso ocorrer, a contratação de seguro cairá drasticamente, aumentando a exposição do setor produtivo aos riscos climáticos. “Sem subvenção, o produtor vai ter que pagar prêmio cheio. O problema é que o custo dos contratos ainda é muito alto. Vínhamos evoluindo bem até 2009 na estruturação do seguro rural, mas desde o ano passado falta sensibilidade para o problema”, afirma o economista e especialista no assunto Pedro Loyola, da Faep.

 

Apoio - Na avaliação do próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o sistema brasileiro de seguro rural ainda engatinha e depende do apoio do governo. Uma série de seminários foi realizada nos últimos anos num esforço público-privado para se encontrar formas de ampliar as garantias de produtores e bancos e, assim, reduzir o risco de endividamento agrícola. A queda nas contratações, no entanto, representa um desvio desse projeto. A subvenção paga pelo governo varia de 40% a 70% do prêmio (preço do contrato). O programa nacional é complementado com programas estaduais, que também barateiam o seguro.

 

Inviável - “O seguro fica inviável sem o apoio do governo”, sustenta o produtor Roberto Hasse, de Pato Branco (Sudoeste). Ele conseguiu recursos públicos para cobrir 50% do custo de um contrato que financiou o cultivo de 95 hectares de soja. Neste momento, não sabe se terá o mesmo benefício para assegurar 170 hectares de milho. O plantio começa dentro de três semanas. Em sua avaliação, o que está em risco é a própria sustentabilidade do negócio. “O produtor não sabe se vai enfrentar seca, chuva, granizo, geada. Com seguro, não tem sua renda garantida, mas pelo menos não fica endividado. O ideal é não plantar nenhum pé de soja sem seguro”, defende. Ele conta que nunca recebeu indenização por quebra climática.

 

Indenização - As seguradoras indenizam de 50% a 80% da produtividade estabelecida para o agricultor, dependendo do contrato assinado. Os produtores não são obrigados a contratar seguro na hora em que pedem financiamento, mas, quando já têm seu crédito parcialmente comprometido, dificilmente conseguem recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) sem essa garantia.

 

Contratos “sem fundo” podem elevar custo de produção - Segundo o Banco do Brasil – que concentra mais da metade dos financiamentos de custeio e investimento do crédito rural –, os produtores continuam assinando contratos de seguro mesmo sem garantia de subvenção. Se o orçamento do programa nacional for executado, eles pagarão prêmio com desconto. Se isso não ocorrer, terão os custos ampliados. No caso de um produtor que assegura a produção de milho e espera gastar com isso 3% do valor do financiamento, a despesa pode chegar a R$ 6 mil para cada R$ 100 mil financiado.

 

Recurso  - “O recurso (do programa de subvenção ao seguro rural) já terminou. Estou diariamente falando com o secretário do Tesouro Nacional (Arno Augustin), o ministro da Fazenda (Guido Mantega). Do orçamento para 2011, foi empenhado menos de um terço”, afirma o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, o ex-senador Osmar Dias. Ele acredita que existe possibilidade de um novo repasse ainda nesta semana. Em sua avaliação, houve um retrocesso. “O governo, ao fazer corte nos gastos, incluiu o seguro rural. Não se pode acabar com um programa que precisa ser aperfeiçoado”, defende. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA 2011/12 II: Impacto no Paraná

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O Paraná é o estado que mais tem a perder com a falta de recursos para subvenção do seguro. Veja por quê:

 

Participação - Nos últimos anos, o estado concentrou o maior número de produtores atendidos e recebeu a maior parcela de recursos entre as unidades da federação. Em 2010, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o programa atendeu 43.177 produtores brasileiros, dos quais 15.900 (38%) são paranaenses. O estado teve participação de 29% no total de R$ 198,28 milhões liberados e de 33% em relação aos 4,79 milhões de hectares protegidos.

 

Grãos e frutas - As lavouras de soja são o destino de 36,80% dos recursos, seguidas pelas de maçã (12,80%) milho (12,30%), trigo (9,25%), uva (6,50%) e arroz (5,30%). O Paraná se beneficia por concentrar o cultivo de grãos e o Rio Grande do Sul, segundo estado que mais recebe subvenção (21,13%), pelo cultivo de arroz e de frutas.

 

Proteção - A subvenção dá segurança, sobretudo, aos bancos, por garantir a quitação dos financiamentos liberados por meio do sistema de crédito rural. A maior parte dos contratos de seguro oferecidos não assegura a renda do produtor. A ajuda do programa de subvenção é para pagamento de seguro privado, não inclui o Proagro.

 

Parcial - A proporção dos recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) que é protegida pelo programa de subvenção ao seguro ainda fica abaixo de 10%. Neste ano, o orçamento da agricultura comercial chegou a R$ 107,2 bilhões . No ano passado, quando o bolo de recursos em jogo era de R$ 100 bilhões, o valor coberto com seguro subvencionado foi de R$ 6,54 bilhões, sendo R$ 1,47 bilhão referentes a contas do Paraná (22,41% do total nacional).

 

Declínio - Apesar de ser considerada essencial para evolução do sistema de seguro rural pelo próprio governo, a subvenção vem sendo reduzida. No ano passado, houve recuo de 23,63% no valor repassado pelo governo às seguradoras como parte do pagamento que os produtores teriam de fazer. A área protegida caiu 27,98% e a importância que tinha quitação assegurada foi 32,45% menor, sempre na comparação com 2009.

 

Passo decisivo - O programa de subvenção ao seguro rural opera com seis seguradoras e 12 resseguradoras. Com mais contratos, essas empresas têm uma arrecadação maior, que reduz o risco de colapso no sistema quando é necessário indenizar quebras climáticas de grandes proporções. Elas ainda esperam, no entanto, a criação de um fundo de catástrofe, sancionado há um ano, mas ainda em estruturação. A expectativa é que esse fundo, composto inicialmente com recursos públicos (R$ 4 bilhões), eleve o valor segurado de R$ 6,5 bilhões para R$ 50 bilhões. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO II: Recuo nos EUA incentiva aposta brasileira

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Às vésperas do início do plantio da safra 2011/12 no Brasil, os produtores ganharam um motivo a mais para investir no milho. Os Estados Unidos, os maiores produtores e exportadores do cereal do mundo, devem terminar a temporada com estoques suficientes para apenas uma semana de consumo. O alerta foi lançado pela consultoria privada norte-americana Pro Farmer, depois de percorrer sete dos estados que mais produzem soja e milho nos EUA.

 

Produção - Após analisar mais de 2,3 mil amostras colhidas em lavouras do Meio-Oeste, o coração de produção de grãos do país, os técnicos concluíram que, mesmo em área 4% maior, a safra de milho dos EUA deve ser similar à colhida na temporada anterior. Nas contas da empresa, os produtores norte-americanos devem produzir 317,1 milhões de toneladas do cereal no ciclo 2011/12. O volume é apenas 0,3% superior ao obtido na safra passada (316,2 mi/ton) e 3% menor que o previsto pelo USDA, o departamento de agricultura do país, no início do mês (328 mi/ton).

 

Estimativa alta - “Os números apenas confirmaram o que todo mundo já sabia: que a estimativa do USDA está muito alta”, diz o analista da Telvent DTN John Sanow. No início de agosto, o governo norte-americano havia cortado 14 milhões de toneladas da sua projeção para o cereal. A Pro Farmer foi além e tirou outras 10 milhões de toneladas.

 

Impacto severo - Na avaliação dos técnicos da consultoria, o impacto do clima adverso sobre as lavouras de milho foi severo e não há mais tempo para que as plantas se recuperem. O excesso de umidade durante a primavera atrasou o plantio em muitas regiões. Com isso, a onda de calor, em junho, e a estiagem, em julho, atingiram as plantas no estágio mais vulnerável do ciclo de desenvolvimento.

 

Menos espigas - Em alguns estados, o clima reduziu o número de espigas por hectare. Em outros, fez os grãos perderem peso. Em todos os casos, o resultado foi a queda do rendimento médio, que, segundo a Pro Farmer, deve ficar em 9,3 mil quilos por hectare, abaixo do estimado pelo USDA início do mês (9,6 mil kg/ha). “Se a projeção (da Pro Farmer) se confirmar, e se a demanda se mantiver em 334,3 milhões de toneladas como prevê o USDA, ao final da temporada 2011/12 os estoques de milho dos EUA cairão a 7,2 milhões de toneladas. Isso levaria a relação estoque-consumo para 2,1%, o pior nível da história”, calcula Sanow.

 

Soja - Para a soja, a Pro Farmer trouxe números superiores aos do USDA. Com uma média de 2,8 mil quilos por hectare, a safra norte-americana pode render 83,9 milhões de toneladas em 2011/12, aponta o diagnóstico. No entanto, a falta de umidade no enchimento de grãos pode levar a oleaginosa para o mesmo caminho do milho, alerta da consultoria.

 

Chances grandes - Segundo os meteorologistas, as chances de isso acontecer são grandes. De acordo com o instituto Freese Notis, o clima vai permanecer seco na porção sudeste, com chuvas isoladas no noroeste do cinturão de produção de grãos. As temperaturas também voltam a subir a partir de amanhã em todo o Meio-Oeste, com os termômetros superando 32°C em setembro. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SOJA: Safra da América do Sul deve crescer 6% na safra 2011/12

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A produção de soja deverá alcançar 143,7 milhões de toneladas na América do Sul na temporada 2011/12, segundo estimativa recém-divulgada pela Safras & Mercado. Se confirmado, o volume será 6% maior que o estimado pela consultoria para o ciclo 2010/11. A área a ser colhida deverá crescer 2% na mesma comparação, para 48,8 milhões de hectares. Conforme a Safras & Mercado, a produção deverá crescer 1% no Brasil, para 75,2 milhões de toneladas, 12% na Argentina, para 55,4 milhões, 4% no Paraguai, para 8,7 milhões, 5% na Bolívia, para 2,4 milhões, e 23% no Uruguai, para 1,9 milhão de toneladas.

 

Impulso - Em grande medida, o avanço previsto é impulsionado pelo elevado patamar dos preços internacionais da oleaginosa. A consultoria destaca, porém, que os custos de produção serão entre 5% e 10% maiores. Também realça que discussões fundiárias no Paraguai e na Bolívia e o modelo tributário da Argentina, que taxas as exportações, podem limitar expansões nesses países. As estimativas da Safras consideram que o fenômeno La Niña não afetará significativamente a produção na América do Sul em 2011/12. (Valor Econômico)

SUCROALCOOLEIRO I: Miguel Tranin é Líder do Ano

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O presidente da Alcopar (Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná), Miguel Rubens Tranin, 51 anos, foi eleito Líder do Ano no setor e recebeu o Prêmio Mastercana na noite desta segunda-feira (29/08), no Clube de Campo Vale do Sol, em Sertãozinho (SP). Eleito presidente da Alcopar em julho do ano passado, substituiu Anísio Tormena, falecido em acidente de automóvel em maio do mesmo ano. Engenheiro agrônomo, Tranin tem grandes desafios a frente da entidade como viabilizar a construção do poliduto que ligará Maringá à cidade de Araucária e ao Porto de Paranaguá, reduzindo os custos de escoamento da produção e aumentando a competitividade do etanol. Também está trabalhando na profissionalização da gestão da entidade, visando entregar o comando a um executivo. (Jornal Paraná)

SUCROALCOOLEIRO II: Mistura de álcool na gasolina vai cair para 20% em 1º de outubro

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O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, anunciou nesta segunda-feira (29/08) que o governo decidiu reduzir de 25% para 20% o percentual de álcool anidro na mistura da gasolina. A medida já vinha sendo estudada nos últimos meses e começará a valer a partir do dia 1º de outubro. A mudança na composição da gasolina será por tempo indeterminado. Segundo Lobão, a redução de cinco pontos percentuais é considerada apenas "medida de precaução" e o governo fará o acompanhamento do mercado nos próximos meses para avaliar quando será necessário mexer novamente no percentual. (Valor Econômico)

DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

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O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.

 

Clique nos ícones abaixo e confira os conteúdos na íntegra.

 

    

 

 

 

PROAGRO: BC atende à demanda das cooperativas do Paraná

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Em comunicado emitido na última quinta-feira (25/08), o Banco Central do Brasil (BC) esclarece que o Documento Auxiliar  da Nota  Fiscal  Eletrônica  (Danfe) pode ser  admitido pelos agentes financeiros  como  documento equivalente à Nota Fiscal nos processos de indenização do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). A medida atende à demanda das cooperativas do Paraná que recorreram ao BC para garantir a indenização dos agricultores que tiveram suas lavouras de milho safrinha e trigo atingidas pela geada. Os agentes financeiros, de modo geral, não estavam aceitando a Danfe como comprovante da compra de insumos, que é uma das exigências para ser desembolsado pelo Proagro.

 

Clique aqui e acesse a íntegra do Comunicado 21.411, do Banco Central

VISITAS TÉCNICAS II: Comitiva do BRDE conhece tratamento de efluentes utilizado pela Lar

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Profissionais do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Ocepar visitaram a Unidade Industrial de Aves da Cooperativa Lar, em Matelândia, no Oeste do Estado, na última sexta-feira (26/08), com o objetivo de conhecer o sistema de tratamento de efluentes utilizado no local. A delegação foi recepcionada pela diretoria executiva da cooperativa, equipe gerencial e técnica. No auditório, houve uma rápida apresentação da cooperativa feita pelo diretor presidente, Irineo da Costa Rodrigues, que evidenciou o trabalho diversificado e a organização do quadro social.

 

Trabalho responsável - O coordenador industrial Clédio Roberto Marschall destacou o trabalho realizado no tratamento de efluentes, a recuperação de nascentes no entorno da Unidade Industrial, a geração de energia através do biogás, a redução da emissão de gases de efeito estufa, os créditos de carbono, o reuso da água e o trabalho realizado em parceria com a Petrobrás - Usina Termoelétrica que está sendo instalada e será inaugurada no dia 09 de dezembro. “No atual processo industrial são utilizados 350 mil m3 de água por hora, semelhante a uma cidade com aproximadamente 30 mil habitantes. É um trabalho responsável e com resultados positivos”, frisou Clédio.

 

Fixação do homem do campo - O diretor-presidente do BRDE, Renato de Mello Vianna, ressaltou que a comitiva veio ver de perto como as grandes empresas ligadas ao homem do campo se tornaram casos de sucesso do setor produtivo brasileiro.  “O que nós assistimos aqui no Paraná é que o cooperativismo, sem dúvida nenhuma, foi uma ferramenta fundamental para fixar o homem à terra, evitando o êxodo rural, o inchaço das cidades.  Hoje, através de conquistas tecnológicas, mantém-se no mercado com produtos de ponta, que inclusive alcançam os mercados internacionais. O exemplo é a Cooperativa Lar, motivo de orgulho pela excelência dos produtos que aqui são industrializados. O espírito cooperativista é muito grande neste Estado. Parabéns a todos”. Finalizando, disse que “O BRDE é financiador de vários empreendimentos da Lar, uma parceria que iniciou com maior envergadura no inicio dos anos 70.

 

Continuidade - “Nós queremos continuar financiando os projetos inovadores e diversificados da cooperativa. O dinheiro do BRDE como banco de fomento, é para gerar emprego e renda, e aqui se investe em produção”. O BRDE, segundo o diretor presidente Renato de Mello Vianna, ex-prefeito de Blumenau, somente no ano passado, preservou e gerou 51 mil empregos nos 3 Estados do Sul. O ICMS gerado para os três Estados somou mais de R$ 250 milhões. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Cooperativa Lar)

FÓRUM DAS FIAÇÕES: Consultor orienta sobre gerenciamento de riscos de preços

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O consultor da INTL FCStone, Bruno R. Zanutto, vai orientar os profissionais das áreas comercial e industrial das fiações das cooperativas do Paraná sobre gerenciamento de riscos de preços, funcionamento do mercado de derivativos e estratégias de hedge para as fiações. Será no próximo Fórum das Fiações, que o Sistema Ocepar promove, no dia 31 de agosto, no Centro de Treinamento da Cocamar, em Maringá, Noroeste do Estado, das 9h30 às 12h. Zanutto já trabalhou em empresas como Louis Dreyfus e Noble Brasil. Atua na bolsa de Nova York desde 2008, através de operações com futuros e opções (hedge) para tradings, produtores, empresas de químicos e fiações.

 

Inscrições - Mais informações com Robson Mafioletti ou Flávio Turra pelo fone: (41) 3200-1100. 

COAMO I: Cooperativa recebe Prêmio Valor 1000, em São Paulo

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O jornal Valor Econômico vai premiar nesta segunda-feira (29/08), em São Paulo, as melhores empresas por seu desempenho em 25 setores. Pela sétima vez, a Coamo Agroindustrial Cooperativa foi escolhida a campeã do setor Agricultura. A 11ª edição do anuário Valor 1000 lista as mil maiores companhias por receita líquida no país e escolhe, entre elas, a melhor de cada setor com base nos dados de balanço. A festa de entrega do prêmio será nesta segunda-feira (29/08), no Rosa Rosarum, em São Paulo, com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega. O presidente da Coamo, Aroldo Gallassini subirá ao palco para receber a honraria em nome da família Coamo. (Imprensa Coamo)

COCAMAR II: Cooperativa será um dos destaques do Festival Nipo Brasileiro

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Como faz há anos em todas as edições do Festival Nipo Brasileiro, que começa no próximo sábado, dia 3, na Associação Cultura, Esportiva e Recreativa (Acema), em Maringá (PR), a Cocamar estará presente com um estande temático ao lado da praça de alimentação. No espaço, entre outros atrativos, os visitantes vão conhecer os mais recentes lançamentos da linha de produtos ao varejo, como os cafés prontos para consumo. Considerado um dos mais importantes festivais da comunidade nipo-brasileira no país, o evento, que terá também programação cultural e estandes com empresas apoiadoras, espera ser visitado por 100 mil pessoas de toda a região e de outros Estados. (Imprensa Cocamar)

EDUCACIONAL: Senadora Ana Amélia é a nova representante do Ramo na Frencoop

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A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) formalizou, na quinta-feira (25/08), a indicação da senadora Ana Amélia (RS) para o cargo de representante do Ramo Educacional da Frencoop. Ana Amélia substitui o posto da ex-senadora Marisa Serrano (MS), que se afastou das atividades legislativas para assumir o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul.

Indicação - A indicação do nome aconteceu durante reunião da Diretoria da Frencoop, tendo em vista a atuação da senadora em defesa dos interesses do sistema cooperativista no Congresso Nacional. Desde o início do ano, Ana Amélia tem atuado em conjunto com a Frencoop e com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para alinhar questões referentes às proposições no Senado Federal.

Apresentação - Logo no início da legislatura, a equipe da Gerência de Relações Institucionais da OCB visitou o gabinete da senadora para apresentar a atuação e os produtos voltados ao acompanhamento dos interesses do setor no Legislativo, com destaque para a pauta semanal de deliberações e para a Agenda Legislativa do Cooperativismo. Na ocasião, Ana Amélia assinou o termo de adesão à Frencoop.

Fortalecimento - O contato com o setor foi fortalecido a partir da discussão do texto do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, que permite o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Fruto do alinhamento entre OCB e Frencoop, o projeto, que é de autoria da senadora Ana Amélia, foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

À disposição - Durante participação na mesa de abertura do Seminário “Juventude: O Futuro do Cooperativismo”, realizado no Congresso Nacional no mês de julho, Ana Amélia se colocou à disposição para defender os interesses do cooperativismo no Congresso Nacional, mas ressaltou que o setor também depende das ações promovidas pela juventude, que segundo a senadora, é o presente e o futuro do País. Clique aqui para ouvir o discurso. Em resposta ao presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), Ana Amélia renovou o compromisso com o setor e defendeu que a qualificação da educação do país é fundamental para o avanço da sociedade. (Informe OCB)

CAPACITAÇÃO: OCB participa do Plano Nacional da Cultura Exportadora

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará da construção de ações estratégicas para difundir a cultura exportadora nos estados. A ideia é desenvolver um projeto de capacitação de gestores públicos, cooperativas, empresários e profissionais de comércio exterior em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e outras empresas do setor.

Reunião - Para ampliar a participação das cooperativas nas exportações, técnicos da OCB se reuniram na sexta-feira (26/08) com a coordenadora geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações do MDIC, Cândida Maria Cervier, em Brasília (DF). Eles discutiram o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a forma de atuação do segmento.

Mapeamento - O MDIC realizou um mapeamento de “oferta e procura” nos estados exportadores e contou com a colaboração dos Correios, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Confederação Nacional da Indústria (CNI), instituições que promovem capacitações no setor.

Matriz - “Após a sistematização das informações sobre entidades que oferecem capacitações na área de exportação, foi enviado um questionário aos estados sobre as demandas que eles têm de cursos e atividades. Das respostas, elaborou-se uma matriz, que agora passa por ajustes finais”, explicou a analista de Mercados da OCB, Carla Neri. Durante o levantamento, diversos estados, entre eles Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Bahia, manifestaram interesse em trabalhar a cultura exportadora com as cooperativas.

Saiba mais - A participação das cooperativas nas exportações brasileiras cresce a cada ano. Segundo dados do próprio MDIC, a balança comercial das registrou recorde de crescimento nos primeiros sete meses deste ano, fechando em US$ 3,1 bilhões. O valor é 33,5% superior ao mesmo período de 2010, quando foram contabilizados US$ 2,3 bilhões. O saldo positivo também pode ser observado no total das exportações, que somaram US$ 3,3 bilhões de janeiro a julho de 2011, com incremento de 33,1% em relação ao ano passado. (Informe OCB)

COOPERATIVISMO: ACI realiza concurso para escolher o cartaz oficial do Ano Internacional

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A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entidade de representação mundial das cooperativas, oferece prêmio de 3.500 dólares ao melhor cartaz para divulgação do Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em todo o planeta em 2012. Para participar, o concorrente deve enviar sua proposta até o dia 23/9 para o e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. O resultado está previsto para o início do mês de outubro e a apresentação será durante o lançamento do Ano Internacional das Cooperativas, na Assembleia Geral da ACI em Cancun, Mexico, entre os dias 14 e 18/11.

Participação - Podem participar pessoas do mundo inteiro, de todas as áreas de conhecimento e formação. O trabalho selecionado se tornará o cartaz oficial das comemorações, ficando disponível na internet para compra, além de ser utilizado em todas as atividades relacionadas ao Ano Internacional das Cooperativas - 2012. As especificações para construção do cartaz estão disponíveis no endereço www.2012.coop - na aba"Get Involved" do menu superior.

Versão traduzida - Se preferir, clique aqui para ter acesso à versão traduzida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo os organizadores, o cartaz pode ser multi-língue, sendo preferencialmente apresentado em inglês. Dúvidas e outras informações podem ser tratadas com a Gerência e Relações Institucionais OCB pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefone: (61) 3217-2142. (Informe OCB)

AGENDA PARLAMENTAR: OCB entrega parecer técnico sobre saúde suplementar

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Na Câmara dos Deputados, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) entregou, na semana passada, seu parecer técnico sobre a proposta para um marco regulatório da saúde suplementar, com o intuito de subsidiar o debate que está sendo realizado na Subcomissão Especial destinada a avaliar o Sistema de Saúde Suplementar, instalada no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. 

A contribuição da OCB foi bem recebida pelos deputados integrantes da Frencoop André Zacharow (PR) e Mandetta (MS), presidente e relator da Subcomissão respectivamente, que estão recebendo propostas até o fim do mês, tendo em vista que o relator da subcomissão, pretende apresentar o relatório preliminar até meados de setembro.

 

Senado Federal - O projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) foi debatido esta semana por ex-ministros do Meio Ambiente e da Agricultura nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Agricultura (CRA) e de Meio Ambiente (CMA), do Senado Federal. Foi ressaltada, durante todo o debate, a importância de se aumentar a produtividade sem que haja a necessidade de desmatamentos. A concepção do “preservar e produzir” foi a todo momento citada. Para acessar o Resultado da Agenda completo, clique aqui.

 (Informe OCB)

FLORESTAS I: Plantio de espécies florestais retoma crescimento

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Em 2010, o setor de florestas plantadas no Brasil apresentou retomada de crescimento. É o que aponta o relatório anual da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). No ano passado, o País totalizou 6,5 milhões de hectares de área de plantio florestal, valor 3,2% superior ao registrado em 2009, com 6,3 milhões de hectares. A meta do Governo Federal é aumentar em 3 milhões de hectares essa área nos próximos 10 anos.

Programa ABC - De acordo com o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Derli Dossa, esse crescimento deve ser impulsionado pelo Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). ''Nosso objetivo é alavancar o setor, conscientizando os produtores da necessidade de termos produção de alimentos com preservação ambiental'', argumenta. O Programa ABC prevê, para a safra 2011/2012, R$ 3,150 bilhões para incentivar técnicas que minimizem os efeitos dos gases de efeito estufa.

Energia - Segundo ele, a linha voltada ao plantio de florestas econômicas, presente no ABC, possibilita a redução do corte de espécies nativas. ''O nosso objetivo com ele é a produção de árvores de rápido crescimento para produzir energia'', afirma. Dossa revela que o cultivo de florestas para celulose e papel é outra preocupação do governo, pois envolve o setor industrial. ''O Brasil é hoje um dos principais exportadores de celulose do mundo. No caso do papel, exportamos 20% e o restante é consumido no mercado interno'', informa. 

Gargalo - Dossa salienta que o governo busca incentivar o plantio de sistemas agroflorestais que possibilitam o envolvimento mais intensivo entre a produção simultânea de alimentos e árvores. ''Um dos gargalos que temos hoje é a questão das matas nativas, tanto nas Áreas de Preservação Permanente (APP) como de Reserva Legal. Temos a preocupação de que espécie plantar para substituir o passivo ambiental feito ao longo do tempo'', aponta Dossa, ressaltando os trabalhos voltados para preservação da biodiversidade. 

Cenário positivo - A Abraf destaca o fim da crise financeira mundial de 2008 como o principal fator que resultou na volta de um cenário positivo para o setor no Brasil. No entanto, a Associação classifica o crescimento como ''modesto'' e o justifica como consequência da complexidade de licenciamento ambiental para projetos de florestas plantadas. As regiões Sul e Sudeste do País somam 75,2% do total de plantios florestais brasileiros. Nessas regiões estão localizadas as principais unidades industriais dos segmentos de celulose, papel, painéis de madeira industrializada e siderurgia a carvão vegetal. 

Paraná - O Paraná possui a terceira maior área de plantios florestais do País, equivalente a 13% do total nacional. Em 2010, o Estado teve uma redução de 0,7% na área de florestas e, em contrapartida, apresentou o maior crescimento em áreas preservadas entre as associadas individuais da Abraf, com aumento de 39,3%, totalizando 212.711 hectares preservados. De acordo com o chefe da Divisão de Cultivos Florestais da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Renato Viana Gonçalves, a meta do Governo do Paraná é totalizar, até 2030, 1,5 milhão de hectares de florestas plantadas.

Pólo de produção - Gonçalves lembra que o Estado é um importante pólo de produção de madeira reconstituída, celulose e papel. ''A prioridade é ampliar a base florestal para atender a indústria e suprir a demanda por produção de energia para as atividades agropecuárias'', afirma. Segundo ele, o Paraná possui atualmente um deficit de produção de florestas. ''O preço da lenha é reflexo disso e queremos mostrar o déficit como oportunidade aos produtores'', avalia. Gonçalves aponta a dificuldade de financiamento para plantios florestais como entrave para o setor. (Folha Rural / Folha de Londrina)

FLORESTAS II: Opção para pequena propriedade

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Arborizar pastagens pode resultar em um incremento de 15% a 20% na produtividade leiteira ou de carne''A floresta cabe na pequena propriedade'', ressalta o chefe da Divisão de Cultivos Florestais da Seab, Renato Viana Gonçalves. Segundo ele, arborizar pastagens resulta em um incremento de 15% a 20% na produtividade leiteira ou de carne. O chefe geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva, afirma que a integração lavoura-pecuária-floresta é foco de fortes investimentos em pesquisa e transferência de tecnologia. ''A inserção do componente florestal traz benefícios econômicos e ambientais, em especial quando se pensa em recuperação de pastagens e melhoria nos sistemas de uso da terra'', comenta.

Mudança - O agricultor Paulo Kiyoshi Taki trocou, há pouco mais de cinco anos, a produção de gado de corte em confinamento pelo sistema que integra a produção de carneiros com o cultivo de eucalyptus. Da propriedade de 12 hectares em Rolândia, Norte do Estado, cinco hectares já são ocupados pelo sistema silvipastoril. Taki é associado à Cooperativa Coopercapanna Carnes Nobres, para a qual vende toda a produção de cordeiros e lã. 

Bem-estar - O agricultor lembra que antes os animais sentiam muito com o calor e ficavam ofegantes ao andar pelo pasto. ''Pensei no bem-estar dos animais. Os eucalyptus fazem sombra e dão mais conforto à eles'', argumenta. Taki salienta que o efeito da geada ocorrida no final de junho foi menor nas pastagens integradas ao eucalyptus. O produtor aponta a economia com a mão-de-obra, a diversificação da renda e a independência em relação ao clima como outras vantagens do sistema. Taki já cultiva eucalyptus para produção de lenha em outra propriedade de cerca de 96 hectares no Oeste do Paraná e pretende ampliar a área e implantar o sistema silvipastorial com gado de leite. (Folha Rural / Folha de Londrina)

SANIDADE: FAO alerta para nova fonte da gripe aviária

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O vírus da gripe aviária H5N1, altamente mortal, está de volta em uma fonte mutante e se propaga na Ásia, a partir da China e Vietnã, e pode atingir outros continentes. Insistindo para os "riscos imprevisíveis para a saúde humana", a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) deflagrou hoje o sinal de alerta, conclamando os governos a redobrar a ação preventiva e monitoramento contra a nova fonte desse vírus mortal. "As aves selvagens introduzem o vírus, mas são as cadeias de produção e de comercialização de aves que contribuem para sua propagação", afirma o veterinário-chefe da FAO, Juan Lubroth.

 

Mortes - Desde sua aparição em 2003, o vírus H5N1 matou 331 das 565 pessoas infectadas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A última morte ocorreu no começo do mês no Camboja, onde foram registrados oito casos de infecção humana este ano, todos mortais.

 

Infecção - A infecção de humanos diretamente a partir de aves silvestres ocorreu com a amostra H5N1 na Ásia. Esta amostra provavelmente surgiu em gansos na China em 1977 e infectou aves domésticas.

 

Abate - Desde 2003, o virus provocou o abate de mais de 400 milhões de aves. Os prejuízos econômicos ficaram próximos de US$ 20 bilhões no mundo, antes que o vírus pudesse ser eliminado na maioria dos 63 países infectados no auge da doença, em 2006. Mas a FAO nota que o vírus continuou endêmico em seis países – China, Índia, Bangladesh, Egito, Indonésia e Vietnã -, e o número de casos voltou a aumentar progressivamente.

 

Propagação - O vírus propagou-se recentemente para Israel, territórios palestinos, Bulgária, Romênia, Nepal e Mongólia. Agora, a agência da ONU elevou o alerta diante do aparecimento de uma nova fonte do vírus, aparentemente capaz de contornar as defesas fornecidas pelas vacinas existentes. No Vietnã, que tinha suspendido sua campanha de vacinação de aves, as áreas norte e central foram invadidas pela nova fonte do vírus, conhecida por "H5N1-2.3.2.1". A circulação do vírus ameaça diretamente o Camboja, Tailândia e Malásia e coloca em risco a península coreana e o Japão.

 

Outros continentes - Mas a FAO avisa que a migração de aves selvagens pode propagar o vírus a outros continentes. Levando em conta a tendência geral constatada desde o declínio progressivo da doença entre 2004-2008, a FAO teme um recrudescimento do H5N1 no outono e no inverno, com as populações descobrindo de maneira "inesperada" o vírus em seus territórios. (Valor Econômico)