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TRIGO II: Cooperativas do Paraná querem determinar zoneamento

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A busca por variedades altamente produtivas mas de qualidade questionável tende a diminuir no Paraná. A avaliação é do assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, que nesta semana ministra palestra sobre tendências do mercado de trigo em seminários realizados em Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco e São João. Uma das decisões já tomadas é que as cooperativas vão ditar o uso de variedades de trigo com base em discussões iniciadas no ano passado. O quadro deve ser definido nas próximas semanas.

Opção - De acordo com o especialista, nos últimos anos, os triticultores paranaenses apostaram em sementes que não corresponderam às expectativas do mercado, o que travou a comercialização do produto e desmotivou o plantio da safra atual. Diante de uma conjuntura ainda mais rígida para o controle de qualidade de trigo no Brasil, a Federação da Agricultura do Estado (Faep) e a Ocepar pretendem apontar alternativas de tecnologias que motivem os agricultores a investir na uniformização da produção. "A ideia é que as cooperativas forneçam variedades específicas a seus cooperados. Assim teremos produtos da mesma qualidade", diz Mafioletti. Outra proposta das duas entidades é fomentar a segregação do trigo no Paraná.

 

Preço e produção - Atualmente, o produtor de trigo do Paraná tem escolhido as variedades de acordo com a disponibilidade de preço e expectativa de produção. A indústria de sementes anunciou opções que podem atender aos novos padrões a serem adotados pelo governo, mas ainda não há segurança de que haverá volume suficiente para toda a lavoura. O Paraná é responsável por metade da produção nacional. O diretor técnico da Sementes Mutuca em Arapoti, Ivo frare, diz que o aumento da dose de aplicação de nitrogênio na lavoura tem resultado em bons índices de produtividade e qualidade com sementes que vêm sendo utilizada nos últimos anos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CRÉDITO RURAL I: MS entra na briga por reforço no Plano Agrícola e Pecuário

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Depois do Paraná, o Mato Grosso do Sul lançou uma série de críticas ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12, argumentando que os R$ 107 bilhões orçados para a agropecuária comercial são insuficientes para dar estabilidade ao setor. O assessor técnico Federação da Agri­cultura e Pecuária do estado vizinho (Famasul), Lucas Galvan, diz que faltou desburocratizar o sistema de crédito rural. Em sua avaliação, é necessário ainda baratear os financiamentos. O governo federal prometeu avaliar as reclamações nesta semana. O Paraná argumenta que a inclusão do milho no limite de R$ 650 mil por produtor vai limitar o acesso dos produtores de commodities ao crédito, que chegava a R$ 1,15 milhão. Se­­gundo a organização, a produção em escala exige alto volume de recursos e o setor não está capitalizado o suficiente para a assumir o investimento. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

INSUMOS: Venda de fertilizantes chega a 8,5 milhões de toneladas

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O balanço sobre a comercialização de fertilizantes ao consumidor final foi apresentado durante a 54ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, realizada na segunda-feira, 27 de junho, em Brasília. No período de janeiro a maio deste ano foram comercializadas 8,5 milhões de toneladas (t). O número supera em 23,8% o volume negociado no mesmo intervalo de 2010, quando foram entregues 6,9 milhões de t de produtos aos consumidores finais. "Em maio, houve um crescimento de 63,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o que sinaliza a antecipação nas compras por parte dos produtores", destaca o diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti.

Produção nacional - Segundo o levantamento da entidade, a produção nacional registrou crescimento de 2,4% nos primeiros cinco meses do ano, o que equivale a 3,5 milhões de t (em 2010, foram comercializadas 3,4 milhões de t). As entregas de fertilizantes nitrogenados apresentaram evolução de 20%, passando de 892 mil t em 2010 para mais de 1 milhão de t este ano. O aumento de demanda para as culturas de cana de açúcar, café, milho safrinha e arroz é a razão apontada para explicar o bom desempenho.

 

Fosfatados - Os fertilizantes fosfatados registraram expansão de 26,3%, saindo de 903 mil t no ano passado para 1,1 milhão de t em 2011. As culturas de milho safrinha, trigo, plantio de cana de açúcar e o início das entregas para as culturas de primavera (soja/ milho) influenciaram no resultado positivo. A venda de fertilizantes potássicos passou de 1 milhão de t, em 2010, para 1,3 milhão de t neste ano, uma elevação de 27,5%. Dados da Anda apontam, ainda, que o estado do Mato Grosso concentrou o maior volume de entregas no período analisado (1,7 milhão de t); seguido de São Paulo (1,26 milhão de t); e Paraná (1,24 milhão de t).

 

Defensivos - No mercado de defensivos - que inclui os segmentos de herbicidas, fungicidas, inseticidas, acaricidas e outros - o faturamento alcançou R$ 2,2 bilhões no acumulado janeiro-abril de 2011. O resultado representa aumento de 5%, se comparado ao mesmo período de 2010, com R$ 2,1 bilhão. De acordo com o estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), as vendas foram impulsionadas principalmente pelas culturas de algodão, café, cana de açúcar, feijão e trigo.

 

Inseticidas - O setor de inseticidas foi o que mais se destacou. Os negócios alcançaram variação positiva de 28% na comparação com o ano anterior, passando de R$ 604 milhões para R$ 775 milhões. A causa foi o crescimento nos mercados de algodão, batata, café, cana, milho, soja e trigo. Os fungicidas e herbicidas apresentaram retração de 11% e 2%, respectivamente. Na avaliação do Sindag, a queda foi motivada pela redução nos mercados de soja, milho e hortifruti, entre outros. (Mapa)

AGENDA PARLAMENTAR: Novas regras para preços mínimos são aprovadas na Câmara

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Foi aprovado, no dia 21 de junho, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 6.868/2002, de autoria do Poder Executivo, que altera as normas para fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários. De acordo com a proposição, os preços mínimos serão fixados pelo Conselho Monetário Nacional, mediante proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, levando-se em consideração os fatores que influenciam a formação dos preços nos mercados interno e externo e os custos de escoamento até os centros de consumo interno ou os portos de embarque para o exterior. A OCB apoia o mérito da proposição, que trará mais celeridade a todo o processo de aplicação dessa política, de suma importância para a agropecuária nacional.

Tramitação - O PL 6.868/2002 já foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) e de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. A matéria segue agora para análise do Senado Federal. Esse foi um dos destaques da semana que integraram a agenda parlamentar da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) do período de 20 a 24 de junho. Para acessar o Resultado completo da Agenda da Semana, clique aqui. (Informe OCB)

LEITE: Câmaras da OCB e da CBCL discutem perspectivas para o mercado nacional

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As perspectivas para o mercado nacional e internacional de leite serão discutidas no próximo dia 5 de julho, em Uberlândia (MG), na reunião das Câmaras de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (OCB/CBCL). Também será lançado oficialmente o "Indicador diário do Leite UHT" - o primeiro indicador diário para o setor leiteiro brasileiro.

Interleite - A reunião antecede a abertura do 11º Interleite - "Simpósio Internacional sobre produção competitiva de leite", apoiado pela OCB e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), que ocorrerá no período de 6 a 8 de julho, no Center Convention em Uberlândia. No dia 6, haverá outra reunião, promovida pela OCB com a participação de empresas e cooperativas que estão no Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização dos Produtos Lácteos (PES Lácteos).

Local - As duas reuniões ocorrem no mesmo local onde está sendo realizada a 11º Interleite: avenida João Naves de Ávila, 1331, em Uberlândia (MG). Interessados em participar das reuniões podem entrar em contato com a Gerência de Mercados da OCB, pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., até o dia 30 de junho. (Informe OCB)

SAFRA 2011/12 I: Governo corta o crédito para as commodities. PR pede revisão

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O governo federal cortou em 43,5% o crédito rural dos produtores de milho e soja com as regras do novo Plano Agrícola e Pecuário (PAP), divulgadas no dia 17 de junho. O Paraná, maior produtor nacional de grãos, reagiu pedindo a revisão do PAP, num movimento encabeçado pela Federação da Agricultura (Faep) e pela Organização das Cooperativas (Ocepar). O corte vale para o período de julho de 2011 a junho de 2012, período de vigência do novo PAP. Deve-se à inclusão do milho no limite de crédito de R$ 650 mil por produtor. Houve revogação do dispositivo que dava tratamento à parte aos empréstimos realizados para o cultivo do cereal. Os produtores podiam financiar até R$ 1.150 por CPF.

Posicionamento - O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou na quarta-feira (22/06) que ainda não se posicionou sobre as cobranças do agronegócio do Paraná. O pedido de revisão foi recebido, passa por avaliação e deve ter uma resposta "na próxima semana", previu o Mapa em nota divulgada pela assessoria de imprensa.

Custos - Segundo a Faep, o problema é que, sem crédito a juro de 6,75% ao ano (juro padrão do PAP), os produtores terão de buscar recursos a juros livres. Uma consulta realizada às instituições financeiras mostrou que a taxa a ser paga deverá ficar entre 12% e 15%, encarecendo os custos.

Outras culturas - Na divulgação do PAP, o governo deixou claro estar incentivando culturas como a cana-de-açúcar, o café e a pecuária. O limite de crédito de todas as culturas foi elevado a R$ 650 mil, sem uma elevação nos valores gerais na mesma proporção. A agricultura comercial poderá acessar R$ 107,2 bilhões no ciclo 2011/12, 7,2% a mais do que na safra anterior. A agricultura familiar deve permanecer com R$ 16 bilhões.

Capitalizados - Para o governo federal, os produtores de commodities estão capitalizados, pelo resultado recorde da safra 2010/11 - que deve ser de 161,5 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento - e pela alta nos preços das commodities - que foi de 70% para o milho e de 29% para a soja em um ano.

Rentabilidade - "Se a rentabilidade do milho cair, como ocorreu em 2009/10, os produtores entrarão em crise. O corte no crédito desestimula a produção do cereal e agrava a situação dos produtores de suínos, aves e bovinos, que enfrentam custos elevados", argumenta o economista Pedro Loyola, da Faep. Na semana que vem, a entidade divulga estudo sobre a suinocultura, setor mais afetado pelo quadro atual de preço e demanda, que opera com prejuízo estimado em R$ 30 por animal de 100 quilos. O milho é o principal ingrediente da ração suína. Distribuir o crédito rural de forma mais isonômica a todos os setores não é uma medida, em si, "errada", avalia o especialista. Ele considera, no entanto, que o PAP tende a provocar problemas de abastecimento e funcionar como "um tiro no pé" em relação à política agrícola do próprio governo.

Cultivo fica indefinido - A redução do limite de crédito por produtor ocorre num momento em que a agricultura começa a definir a área que cada cultura terá no próximo verão. Com menos recursos para o milho, o orçamento geral tende a ser remanejado, podendo afetar também outras culturas, conforme a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Neste momento, a corrida é para acessar os recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/11. Perto de R$ 20 bilhões do total de R$ 116 bilhões ainda estariam disponíveis.

Teto máximo - Os produtores estarão submetidos a um teto máximo na próxima safra, o que limitará os investimentos, aponta o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra. O custo de produção do milho chega a R$ 1,8 mil por hectare, enquanto o da soja é estimado em R$ 1,1 mil/ha. Para garantir maior rentabilidade, o agricultor normalmente planta toda a área disponível. E, para cumprir essa meta, em vez de considerar as tendências de preços, poderá optar pela cultura mais barata.

Entrave - O corte no crédito rural para os produtores de commodities se transformou em "entrave para o desenvolvimento da produção de grãos brasileira", argumenta o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette. Ele dá como certo o efeito em cascata, que pode afetar a produção de carnes.

Pedido - O pedido de revisão do PAP 2011/12 foi encaminhado pela Ocepar e pela Faep à Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, à Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, aos ministros dessas duas pastas (Wagner Rossi e Guido Mantega, respectivamente) e à presidente Dilma Rousseff. (Gazeta do Povo)

SAFRA 2011/12 II: Crise europeia acentua volatilidade nos grãos

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O retorno da crise europeia ao noticiário econômico mundial está afetando negativamente as cotações das commodities agrícolas, que há duas semanas registravam valores mais altos do que os atuais na Bolsa de Chicago (CBOT), referência mundial na formação de preços. O milho, depois de ter atingido cotação histórica de US$ 7,85 por bushel (25,4 quilos), caiu para US$ 6,77 no pregão do dia 22 de junho (-15%). A soja, sofreu menos do que o cereal no mesmo período: 4%. Saiu do patamar de US$ 13,82 por bushel (27,2 quilos) para US$ 13,30 por bushel.

Normal - A volatilidade é considerada normal para esta época do ano, quando o clima na região Meio-Oeste dos Estados Unidos, maior produtora de soja e milho, se torna um forte elemento de influência sobre os preços internacionais. Mas, as incertezas econômicas geradas pelo velho continente, especialmente com a Grécia, também têm sido levadas em consideração pelos investidores, apontam analistas.

Risco - "Ninguém quer assumir alto risco neste momento", diz Steve Cachia, da Cerealpar. Ele cita os fundos de investimento como um dos mais pesados elementos nas cotações dos grãos. "Se o sentimento da maioria é que a crise pode piorar, tenha certeza de que eles (fundos) vão retirar dinheiro das commodities e investir em outro lugar." Quando o milho atingiu o maior valor da história no dia 11 de junho, o mercado estimava que a posição comprada dos fundos de investimento era de 470 mil contratos, o equivalente a 60 milhões de toneladas de milho, mais do que a safra brasileira considerando verão e inverno.

Novas crises - Mesmo com uma nova ajuda financeira em vista, a Europa ainda pode amargar novas crises, prevê Cachia, que está há uma semana no continente. "Alguns especialistas daqui falam até em uma minicrise antes de uma melhora da situação", disse ontem em entrevista por telefone. Só o endividamento da Grécia ultrapassa o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

"Tendência é altista" - Apesar de acumularem um saldo semanal negativo, soja e milho ainda podem ter seu melhor momento de preço na Bolsa de Chicago, conforme os analistas. A perspectiva tem relação com as indefinições da safra norte-americana 2011/12, que está com o plantio praticamente concluído e em boas condições de desenvolvimento. Na última quarta-feira (22/06), foi o trigo que puxou as cotações do milho e da soja para baixo, de acordo com o analista Élcio Bento, da Safras & Mercado. A Ucrânia anunciou ampliação dos resultados da triticultura. O país é um dos maiores exportadores do produto. O aumento da produção reduz a necessidade de uso de milho na ração animal, tirando clientes dos Estados Unidos. (Gazeta do Povo)

PEDÁGIO II: Tarifas encarecem milho em 7,6%

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De acordo com estudo da Ocepar, os pedágios representam 7,6% dos custos de produção do milho paranaense e 4,6% no caso da soja. ''Isso tem um impacto muito expressivo no valor das commodities'', afirma o economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Pedro Loyola. Segundo ele, a posição da entidade é de que nenhuma postergação de prazo dos atuais contratos com as concessionárias deve ser feita sem antes uma auditoria. ''Precisamos saber claramente quanto as empresas estão arrecadando e quais as obras previstas que foram realizadas'', defende.

Sem prorrogação - Para o gerente técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, é preciso negociar os atuais valores de tarifa, sem prorrogar prazos. ''Estamos na metade da concessão, que vence em 2023. Neste momento, as concessionárias têm um poder de barganha muito grande. No final do contrato, será mais fácil negociar com elas ou com quem venha a substituí-las'', afirma.

Posição - Já o vice-presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Paraná (Sindicam), Laertes José de Freitas, diz que a entidade ainda não tomou posição tendo em vista que nenhuma ''proposta concreta'' foi apresentada. Segundo ele, os autônomos são os que mais sofrem com o pedágio no Estado, uma vez que o governo não fiscaliza a lei que obriga os embarcadores (donos da carga) a arcarem com essa despesa. ''Na maioria da vezes, quem acaba pagando o pedágio do próprio bolso é o caminhoneiro. Ele é o mais sacrificado'', critica.

Muito alto - Segundo Ademir Fernandes Júnior, gestor de Pneus e Pedágios da Rota 90 (transportadora com sede em Ibiporã), as concessões são importantes porque trafegar em rodovia com boas condições pode representar uma redução de até 15% nos custos da empresa. ''Mas as tarifas estão muito altas no Paraná'', afirma.

Planilha - De acordo com ele, o pedágio é o quarto item da planilha de custos da transportadora. O primeiro é o combustível (36%), seguido da folha de pagamento (15%), e da manutenção dos veículos (14%). Já os pedágios representam 10% das despesas, o dobro dos custos que a empresa tem com pneus, que são de 5%. (Com informações da Folha de Londrina)

FAO I: José Graziano é eleito diretor-geral da organização

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O Brasil passa a ocupar, a partir de 2012, o posto máximo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O ex-ministro de Desenvolvimento e Combate à Fome, José Graziano, foi eleito, no início da tarde de domingo, 26 de junho, em Roma, para o cargo de diretor-geral da FAO. Por 92 votos contra 88, Graziano venceu o ex-ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos.

Inédito - É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. Graziano vai suceder o senegalês Jacques Diouf, diretor-geral da FAO desde 1994. O candidato do governo Dilma Rousseff recebeu o apoio maciço de países latino-americanos, africanos e asiáticos. Ele prometeu apoio aos países mais necessitados e disse que sua gestão será marcada pela cooperação técnica com essas nações.

Combate à fome - Em seu primeiro pronunciamento, o professor e agronômo brasileiro disse, perante representantes de 177 nações, que o combate à fome será sua prioridade à frente do organismo, que tem orçamento de US$ 1 bilhão. "Precisamos erradicar a fome e ajudar os países mais pobres", disse. "A partir de agora, deixo de ser o candidato dos brasileiros para ser o diretor-geral de todos os países". De acordo com dados da ONU, o mundo tem um bilhão de pessoas famintas.

Apoio - Graziano foi ovacionado por delegados representantes dos países membros da FAO e agradeceu, publicamente, ao apoio da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele vai conduzir a agência das Nações Unidas a partir de 1º de janeiro de 2012 até meados de 2015. Pelas regras da FAO, a reeleição é permitida por até mais quatro anos.

Disputa - A disputa teve contornos emocionantes, com manifestações de apoio de países. Graziano foi eleito sob fortes aplausos e b assédio da imprensa estrangeira. O ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos foi o primeiro a cumprimentar o brasileiro, logo após o anúncio da vitória. Eles trocaram abraços. A disputa pelo cargo se desenrolou por mais de quatro horas. Ainda no primeiro turno, Graziano obteve 77 votos, contra 72 de Moratinos. Os candidatos da Indonésia, Indroyono Soesilo (12 votos), e do Irã, Mohammad Saeid Noori Naeini (2 votos), manifestaram apoio formal ao brasileiro assim que foi proclamado o resultado da primeira rodada.

Regras - Pelas regras da FAO, é eleito o candidato que obtém 91 votos. Exatamente 179 nações estavam representadas na Assembleia Geral, que começou ainda no sábado, 25 de junho. Os outros candidatos eram Franz Fischler (Austria), que obteve 10 votos, e Abdul Latif Rashid (Iraque), com 6 votos.

Articulação - A delegação brasileira foi liderada pelos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Wagner Rossi (Agricultura) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário). Os três desembarcaram em Roma ainda na quinta-feira para buscar apoio de representantes dos países que integram a FAO. Ao longo das 72 horas que antecederam a eleição, os três promoveram encontros bilaterais com ministros e autoridades.

Trabalho - O ministro Wagner Rossi avalia que a escolha de Graziano é um reconhecimento ao trabalho do governo brasileiro. "Nos últimos anos, o país experimentou uma situação de conforto e bem-estar social como poucas nações do mundo viveram. Mais de 28 milhões de pessoas deixaram a pobreza", comentou Wagner Rossi. "Isso, no momento em que muitas nações sofreram enormemente com os impactos da crise financeira e econômica mundial".

Otimismo - Rossi estava otimista desde o início, assim como os diplomatas e autoridades do governo brasileiro envolvidas na conquista de votos. "A presidenta Dilma (Rousseff) nos deu uma missão e acho que todos nós, envolvidos na busca de apoio, cumprimos nossa missão", disse. Patriota, Rossi e Flore nce realizaram mais de 15 reuniões com ministros da Agricultura e diplomatas de outras nações entre sábado e domingo.

Credenciais - O ministro da Agricultura comentou que o candidato brasileiro tem credenciais que o levarão a fazer um trabalho extraordinário à frente da FAO. "O professor Graziano tem o respeito da comunidade internacional e vai cumprir o seu dever como um grande humanista que é, preocupado com os problemas sociais e a fome", apontou. "Ele vai desempenhar um papel decisivo para ajudar aos povos mais necessitados".

Fome Zero - José Graziano tem 61 anos e ocupava, até recentemente, a representação da FAO para a América Latina. Ele coordenou e elaborou o programa Fome Zero que, em 2003, era o carro-chefe do governo Lula. Agora, à frente da FAO, Graziano colocará sua experiência a serviço de outras nações. A agência das Nações Unidas é responsável por programas de cooperação nas áreas de agricultura, pecuária, pesca, florestas e reservas hídricas. (Mapa)

FAO II: Preços dos alimentos devem continuar altos por vários anos, diz Graziano

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O diretor-geral eleito da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, disse nesta segunda-feira (27/06) prever que os preços dos alimentos continuarão altos por vários anos. "Esse não é um desequilíbrio temporário. Enquanto não alcançarmos uma situação financeira global mais estável, os preços das commodities refletirão isso", disse, em entrevista à imprensa, em Roma. Segundo o ex-ministro brasileiro de Segurança Alimentar, países pobres que precisam importar alimentos serão os mais afetados e a FAO deve oferecer mais ajuda a eles. "Nos próximos anos, essa será uma área mais relevante, na qual a FAO pode desempenhar um papel importante, ajudando esses países a lidar com a volatilidade." (Agência Brasil)

TECNOLOGIA: Brasil promove evento em Roma sobre cooperação em agricultura

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O Brasil tem intensificado, nos últimos anos, acordos de transferência de tecnologia na área agrícola com países vizinhos e africanos. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse que a expertise da ciência brasileira tem sido fundamental para o desenvolvimento nacional e que isso já está sendo vivenciado por alguns países africanos. "Nos últimos 50 anos, a produtividade de grãos saltou 774%", comentou, destacando que a safra atual será de 161,5 milhões de toneladas.

Produtividade - Ele avalia que o futuro da produtividade agrícola mundial depende cada vez mais do salto de produtividade experimentado pela agricultura tropical. "Nós podemos fazer mais para assegurar os estoques e garantir o fornecimento de alimentos para os nossos povos", afirmou. Rossi lembrou que nos últimos oito anos, quase 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média.

Seminário - O ministro participou na sexta-feira (24/06), na Itália, do seminário de Cooperação Técnica: Agricultura, Segurança Alimentar e Políticas Sociais, promovido pelo governo brasileiro na embaixada, em Roma. Ele destacou as experiências bem-sucedidas promovidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em países como Moçambique, São Tomé e Príncipe, Gana e Guiné-Bissau. O presidente da Embrapa, Pedro Arraes, participou de dois painéis.  O chanceler Antonio Patriota abriu o evento falando da importância da realização e ampliação dos acordos de cooperação e parceria técnica com países sul-americanos e africanos. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, também participou do seminário. Ele falou do fortalecimento da agricultura familiar brasileira nos últimos anos.

Atuação - Outros programas brasileiros que vêm obtendo êxito e são referência para órgãos como o Banco Mundial (Bird) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) foram abordados no seminário. É o caso do Plano Brasil sem Miséria, sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social.

Estoques públicos - No início da semana, a presidenta Dilma Rousseff autorizou o governo a promover a doação de estoques públicos de alimentos a países de língua portuguesa e outras 15 nações: Bolívia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Zimbábue, Cuba, Autoridade Nacional Palestina, Sudão, Etiópia, República Centro Africana, Congo, Somália, Nigéria e Coreia do Norte. Esses países foram atingidos por catástrofes naturais. A doação do Brasil envolve 100 mil toneladas de milho, 500 mil toneladas de arroz, 100 mil toneladas de feijão, 10 mil toneladas de leite em pó e uma tonelada de sementes de hortaliças. As operações serão feitas pela Companha Nacional de Abastecimento (Conab). (Mapa)

SEMENTES: Congresso Brasileiro deverá reunir 1500 participantes em Natal (RN)

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Faltam menos de dois meses para o XVII Congresso Brasileiro de Sementes (CB Sementes), evento promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates) que pretende estimular o debate sobre os desafios da produção sustentável no setor. De 15 a 18 de agosto de 2011, são esperados em Natal (RN) mais de 1.500 participantes entre técnicos, produtores, empresários, pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação vinculados ao segmento de sementes. Confira aqui a programação completa do CB Sementes. (Assessoria de Imprensa Abrates)

INFRAESTRUTURA: Governo estuda ações para revitalizar o porto de Antonina

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A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística estuda ações para a revitalização do terminal portuário de Antonina. Entre outras medidas, está prevista a construção de mais 140 metros de cais no terminal público Barão de Teffé, informou o secretário José Richa Filho. Segundo ele, também estão previstos investimentos para a construção de um novo armazém, e mais a pavimentação da área retroportuária, atualmente com 391.768 metros quadrados.

Pré-sal - "Os investimentos que o pré-sal trará para o litoral brasileiro são um grande motivador para que o planejamento viário seja um facilitador e indutor de novos empreendimentos no litoral paranaense, resgatando para Antonina a importância histórica que o município teve na economia estadual", acrescentou o secretário. Desde 1994, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina arrendou para a iniciativa privada a área denominada Ponta do Félix, nas proximidades do cais Barão de Teffé, sentido Paranaguá.

Finalidade - O terminal foi destinado para a construção, ampliação e exploração de instalações portuárias visando operações de carga e descarga de produtos congelados e afins. A área abriga na atualidade os Terminais Portuários da Ponta do Félix S.A. (TPPF). Além de congelados, são movimentados no local açúcar e fertilizantes. Desde o início deste ano foram movimentadas 600 mil toneladas. "Para aumentar a produção nos terminais público e privado em Antonina, precisamos investir na infraestrutura e superestrutura portuária, e manter em condições de trafegabilidade os acessos rodoviário, ferroviário e marítimo", disse José Richa Filho.

Importância histórica - O Porto de Antonina teve grande importância econômica no Século Dezenove e já no Século Vinte movimentou expressivo volume de erva-mate e madeira. No início do mesmo século, o terminal abrigou o complexo industrial e portuário da família Matarazzo. Na época, foi construído o ramal até a estação ferroviária de Antonina. A partir dos anos sessenta começou o decréscimo de movimentação de mercadorias com os exportadores encerrando suas atividades. A inauguração da BR-277 em 1968 aumentou a preferência pelo Porto de Paranaguá. (AEN)

ENERGIA: Um ano após o fim do embargo, Paraná tem 114 PCHs em análise

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Paraná se recupera lentamente da longa suspensão dos processos de licenciamento ambiental para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Um ano após a retomada das análises, ainda tramitam pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) 114 pedidos de licença para centrais hidrelétricas com potência igual ou inferior a 30 megawatts (MW), e somente uma usina foi construída.

Licença prévia - A maioria dos pedidos é composta por solicitações de licença prévia (LP), espécie de autorização preliminar, que aprova os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima) apresentados pelos empreendedores. No entanto, apenas 20 projetos de PCHs reúnem a documentação completa para tentar obter a LP. Sete deles terão de ser discutidos em audiências públicas com as comunidades atingidas.

Potencial - Segundo o IAP, as solicitações para empreendimentos hidrelétricos de pequeno porte no estado somam um potencial de aproximadamente 307 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade de quase 800 mil habitantes. As 31 PCHs em funcionamento no estado têm potência conjunta de 211 MW. Durante sete anos, de maio de 2003 a maio de 2010, uma portaria do governo estadual manteve suspensos todos os processos de licenciamento ambiental para PCHs no Paraná, inclusive os que já estavam em andamento. O embargo só foi derrubado depois que Orlando Pessuti assumiu o governo estadual.

Resultado - Como resultado, o estado aproveita pouco seu potencial de geração de energia por usinas de pequeno porte. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que o Paraná tem 87 locais em estudo para a construção de PCHs e outros 19 já aprovados, mas que não começaram a ser construídos. O estado é apenas o oitavo maior produtor nacional de energia desse tipo de fonte.

Trâmite - O processo para a construção de uma hidrelétrica passa pela burocracia do IAP e da Aneel, responsável pela concessão das centrais. Para que uma PCH possa ser construída no estado, precisa ter a outorga da Aneel e a licença de instalação (LI) do IAP, que aprova o projeto de construção em relação aos impactos ambientais. Existem hoje, no Paraná, 23 empreendimentos outorgados pela agência reguladora, mas que ainda não estão em construção. Parte dessas PCHs depende justamente da LI para poder sair do papel.

Em vigor - Ao longo dos anos o IAP concedeu 14 LIs para esse tipo de central no Paraná. No entanto, apenas seis delas ainda estão em vigor. A Resolução 279/2001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que o empreendedor tem de concluir a construção da PCH dentro do prazo proposto no cronograma da obra. Caso contrário, é preciso pedir a renovação da LI. O último passo do processo é a obtenção da licença de operação (LO), que autoriza o funcionamento do empreendimento.

A primeira - A PCH Novo Horizonte, em Campina Grande do Sul (região metropolitana de Curitiba), foi a primeira central construída após a retomada dos licenciamentos ambientais. O empreendimento começou a operar no início do mês e tem capacidade de gerar 23 MW. A obra teve um custo de aproximadamente R$ 150 milhões e gerou cerca de 400 empregos. A central pertence à Dobrevê Energia S.A. (Desa), que pretende investir em mais três PCHs, na região Norte do Paraná, que terão potência conjunta de cerca de 45 MW.

Sistema interligado - Assim como em grande parte das pequenas centrais do país, a energia produzida por Novo Horizonte entra no sistema interligado de transmissão e é vendida no mercado livre de energia - no qual os contratos são negociados diretamente entre geradores e consumidores. O presidente da Desa, Carlos Augusto Brandão, afirma que o Paraná tem condições para aproveitar melhor seu potencial para pequenos empreendimentos hidrelétricos e passar à frente dos outros estados que apostam nesse modelo, desde que haja uma política estadual de incentivo a esse tipo de empreendimento.

Em todo o país, novas usinas devem receber R$ 20 bilhões até 2019 - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal federal responsável pelo planejamento do setor elétrico, estima que até 2019 o Brasil terá uma capacidade instalada de 6.966 MW em energia de PCHs, praticamente o dobro dos 3.550 MW atuais. Essa expansão deve demandar investimento de aproximadamente R$ 20 bilhões, segundo a EPE.

Classificação - Considera-se PCH uma central hidrelétrica com potência entre 1 MW e 30 MW. Outra característica é a extensão da área alagada, que não pode ser superior a 3 quilômetros quadrados. Ela opera a fio d'água, ou seja, seu reservatório não altera substancialmente o fluxo de água do rio. A energia gerada pode atender ao mercado cativo, ser usada exclusivamente pelo empreendedor ou vendida para o mercado livre de energia.

Setor privado - "A geração privada começou a ser liberada na época de presidente Fernando Henrique Cardoso em virtude do crescimento do país. Caso não houvesse a participação da iniciativa privada, o governo não conseguiria suprir a demanda", afirma Ivandel Hambus, do site Portal PCH, especializado nesse tipo de central hidrelétrica. (Gazeta do Povo)

FRIO I: PR tem a temperatura mais baixa do ano

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Uma massa de ar frio derrubou as temperaturas no Paraná. Os termômetros marcaram -3,4ºC no distrito de Entre Rios, na região de Guarapuava, no Centro-Sul do estado, na madrugada desta segunda-feira (27/06). Essa foi a temperatura mais baixa do ano no Paraná, de acordo com o Instituto Tecnológico Simepar. Outras cidades do estado que registraram temperaturas negativas foram Ponta Grossa, Cascavel, Assis Chateaubriand, Palotina, Toledo, Clevelândia, Palmas, Guarapuava, São Mateus do Sul, Ivaí, Fernandes Pinheiro, Lapa, Pinhais e Campo Mourão. Curitiba também atingiu o recorde de temperatura mais baixa de 2011. Os termômetros chegaram a 0,2ºC nesta manhã na capital paranaense. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, havia condições para a formação de geada nesta segunda-feira. Por volta das 8 horas, o órgão ainda não tinha sido informado sobre a ocorrência de geada no estado.

Previsão - A previsão é de sol em todas as regiões do Paraná. Apesar do sol, as temperaturas seguem baixas nesta segunda-feira. A temperatura em Curitiba deve variar entre 0ºC e 14ºC. Em Guarapuava, a mínima foi de -3,4ºC e a temperatura máxima deve ser de 12ºC. Os termômetros marcam entre 1ºC e 19ºC em Maringá, no Noroeste do Paraná, e entre 2ºC e 20ºC em Londrina, no Norte do estado.O tempo seguirá seco e não há previsão de chuva para segunda-feira e terça-feira (28/06). Uma frente fria deve chegar ao Paraná na quarta-feira (29/06) e trará chuva ao estado. A passagem da frente fria ocasionará elevação nas temperaturas de 5ºC, em média.

Granizo no Paraná - Tempestades de granizo danificaram mais de 1,7 mil casas no interior do Paraná no fim de semana. A cidade mais afetada foi Capitão Leônidas Marques (505 km de Curitiba), no Sudoeste do Paraná, onde 1,2 mil imóveis foram atingidos no sábado e a prefeitura decretou situação de emergência. Em duas outras cidades da região, Cantagalo e Capanema, 87 pessoas tiveram que deixar suas casas por causa dos temporais. Em Capitão Leônidas, a chuva de granizo durou menos de dez minutos, mas foi suficiente para cobrir ruas inteiras de pedras de gelo, que tinham o tamanho até de uma bola de tênis. A Defesa Civil do Paraná deve iniciar nesta semana a entrega de telhas e lonas para as 4,3 mil pessoas atingidas.

Neve no RS e em SC - Moradores de alguns municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina observaram a primeira queda de neve do ano no Brasil no domingo (26). A MetSul Meteorologia confirmou a ocorrência do fenômeno em São Francisco de Paula (RS), São José dos Ausentes (RS), São Joaquim (SC) e Urubici(SC). Nas duas cidades gaúchas, a precipitação foi rápida, de alguns segundos, enquanto nas catarinenses foi um pouco mais prolongada e se repetiu mais de uma vez durante a tarde. Nos quatro casos, os pequenos flocos estavam misturados à garoa, chuva e neblina e não chegaram a se acumular no solo. Há previsão de neve também para essa segunda-feira em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. (Gazeta do Povo)

FRIO II: Iapar emite alerta de geada na região cafeeira para esta terça

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O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Simepar emitiram hoje (27/06), por meio do serviço de Alerta Geada, aviso para proteção de cafeeiros em razão da previsão de ocorrência de geadas na próxima madrugada (segunda para terça-feira). O aviso é para que produtores com plantas de até 6 meses de idades façam o enterrio de plantas de café com até 6 meses de idade. Para plantas acima de 6 meses, recomenda-se o chegamento de terra junto ao tronco do cafeeiro a fim de evitar a "geada de canela" e a proteção de viveiros de mudas. A previsão de segunda para terça-feira (28) é de intensificação do frio com formação de geadas em todo o estado, inclusive na região Norte. Apenas no litoral não deve gear mas ainda assim o frio deve ser intenso. A ocorrência de geadas deve ser de fraca a moderada intensidade nas regiões Norte e Centro da região cafeeira;  e de moderada a forte na região centro-sul da região cafeeira do Estado. Mais informações sobre proteção de cafeeiros no site do Iapar no link "Métodos de Proteção". www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=160.

SUESPAR: Evento reúne lideranças médicas em Foz do Iguaçu

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Voltados a dirigentes, cooperados, colaboradores do Sistema Unimed, em especial,  às Cooperativas dos três estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), foi aberto na noite desta quinta-feira (23/06), em Foz do Iguaçu, o 6º Encontro das Unimeds do Polo Mercosul e o 19º Suespar (Simpósio das Unimeds do Estado do Paraná). Este evento, que prossegue até sábado, é uma realização das Unimeds Mercosul e Federação Paraná, é patrocinado pela Seguros Unimed e Central Nacional e tem apoio do Sescoop-PR e  Unimed Foz do Iguaçu. 

 

Ocepar - A sessão solene de abertura contou com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e diversas autoridades locais, estaduais e nacionais e com representantes da Confederação e de Federações e Singulares, e de outras entidades afins. Koslovski e o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop Paraná, Leonardo Boesche realizam palestras no evento. A primeira plenária acontece  na manhã desta sexta-feira (24/06). Consiste num painel que discutirá  a Visão Política do Sistema Unimed.  O painel será  coordenado pelo presidente da Unimed Mercosul e da Unimed PR, o médico Orestes Barrozo Medeiros Pullin e  contará com a presença da gerente de Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Luciana Souza da Silveira, do deputado federal, Eduardo Sciarra,  e do advogado da Unimed do Brasil, José Cláudio Ribeiro.

 

Perspectivas - "Estratégias de Negócios para as classes C, D e E" é o tema que será abordado no período da tarde desta sexta-feira, pelo publicitário Renato Meirelles.  Um assunto que vem chamando a atenção das empresas, uma vez que trata do impacto que a nova classe média está provocando no mercado. "Perspectivas da Economia Brasileira" será o tema a ser ministrado na palestra do economista e ex-presidente do Banco Central  Gustavo Loyola.  A palestra e o convidado dispensam apresentações.

 

Estratégias e política - No sábado, será a vez dois outros grandes nomes: o navegador e empresário Amyr Klink e a jornalista e comentarista política Lúcia Hippolito. Amyr Klink  é bastante conhecido por suas façanhas em alto-mar. Suas palestras chamam a atenção pelo paralelo  que costuma fazer entre uma navegação e  a direção de uma empresa. Em ambos, embora exista uma dose necessária de aventura nas veias, é fundamental o planejamento e a adoção de  estratégias claras. Lúcia Hippolito,  que falará sobre  o "Cenário Político Nacional",  é cientista política e historiadora, especialista em eleições, partidos políticos, elites políticas e Estado brasileiro. Além disso, Lúcia Hippolito é consultora, conferencista e comentarista política da Rádio CBN, UOL News, jornal O Estado de São Paulo, Globonews.   Colabora ainda em  jornais e revistas como "O Globo", "Correio Braziliense", "Jornal de Brasília" e "Insight/Inteligência", "Imprensa", "Fórum (Amaerj)".

PRÊMIO DUPONT: Castrolanda vai representar país na premiação, em Washington

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A DuPont Brasil Produtos Agrícolas vai entregar no próximo dia 11 de julho, em Washington, nos Estados Unidos, o "Prêmio Mundo de Respeito" às organizações vencedoras , entre estas quatro cooperativas brasileiras: Camda (Adamantina/SP), Castrolanda (Castro/PR), Coopercitrus (Jau/SP) e Coplacana (Piracicaba/SP). A premiação é uma iniciativa da DuPont, conduzida pela CropLife and Farm Chemicals International, para promover e reconhecer o manejo ambiental e operações seguras de distribuidores de defensivos agrícolas. "O trabalho que as cooperativas desenvolvem nesta área tem sido exemplo e há três anos criamos uma categoria especial  para o setor, tendo em vista as especificidades apresentadas pelas mesmas, que as diferem dos distribuidores", disse Donizete Vilhena, gerente global de Sustentabilidade de Negócios e Meio Ambiente da companhia americana.

Castrolanda - A Castrolanda foi a escolhida para representar as cooperativas brasileiras na cerimônia internacional de premiação. Ela foi a vencedora da edição 2011 do prêmio graças a um trabalho de longo prazo, que desenvolve, não somente em suas unidades, mas também nas propriedades de seus cooperados. Entre as ações está a promoção de segurança nas operações com defensivos agrícolas e atendimento da legislação ambiental em todas as etapas das atividades agrícolas, sem se descuidar do controle da poluição atmosférica e das águas. Outra preocupação é quanto a manutenção da reserva legal e destinação correta de embalagens de defensivos agrícolas. "Nós devemos fazer o dever de casa. Devemos nos antecipar para evitar problemas ambientais e somos responsáveis pelas futuras gerações. Devemos focar em uma agropecuária sustentável", disse Frans Borg, diretor presidente da Castrolanda.

Segurança e Saúde no Campo - Entregue anualmente no Brasil e demais países em que a companhia atua, aos distribuidores que se destacam por boas práticas agrícolas, segurança na armazenagem e no manuseio de agroquímicos, além de ações atreladas à sustentabilidade no campo, o Prêmio Mundo de Respeito chega a sua sexta edição este ano e é parte de um amplo programa denominado Segurança e Saúde no Campo. Além de "Cooperativas" existe a categoria "Revendas".

Estímulo - Segundo explicou Vilhena, a intenção é estimular os distribuidores para que promovam melhorias em suas operações e se comprometam com temas ambientais. "A premiação é o momento de reconhecer os profissionais que se empenham em preservar e proteger o meio ambiente, ao conduzir seus negócios de uma maneira ambientalmente sadia, para o benefício de seus clientes, funcionários e a comunidade", diz.

Comissão julgadora - O superintende da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, fez parte da comissão julgadora junto com representantes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Agribusiness (Abag); Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef); Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav);  Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag);  Instituto de Processamento de Embalagens Vazias  (INPev) e Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.

Sobre a DuPont - Posicionada como uma empresa de Ciência e Inovação, a DuPont avalia importantes tendências mundiais decorrentes do crescimento acelerado da população que, em 2011, alcançará a marca de 7 bilhões de habitantes, número que deve ultrapassar os 9 bilhões até 2050, segundo estudos conduzidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Por essa razão, a ciência e o crescimento da companhia estão orientados para o aumento da produção de alimentos, redução da dependência por combustíveis fósseis e proteção de vidas e do meio ambiente. (Informe OCB)

RAMO EDUCACIONAL III: Iniciativa de alunos foi desativada

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O Colégio Agrícola de Toledo, no Oeste do estado, desativou no ano passado uma cooperativa formada pelos próprios alunos para evitar que o sistema fosse caracterizado como um negócio formal e acarretasse impostos e outras obrigações legais. Assim, a escola voltou o ensino para técnicas agropecuárias. Apesar de não ter como foco o cooperativismo, o sistema acaba presente na produção agrícola do colégio. A instituição não tem como objetivo produzir em escala comercial, mas o excedente produzido e não usado na própria escola é comercializado a preço de mercado e depositado em uma conta dos colégios agrícolas do Paraná. O valor retorna para investimento na própria unidade.

 

Retorno - Na última safra, o excedente de produção na área de 20 alqueires que a instituição possui garantiu R$ 40 mil extras ao colégio. O dinheiro já retornou à instituição, que vai aplicar em quatro projetos: entre eles uma agroindústria de leite e outra de vegetal. As disciplinas especiais do colégio trabalham para a formação de técnicos agrícolas. Hoje, 280 alunos estudam em Toledo - 80% deles em período integral e praticamente todos com origem em famílias ligadas à agricultura. São estudantes de quase 40 municípios do estado e até do Paraguai. A dedicação nos estudos é o critério principal para a permanência do aluno no sistema integral.

 

Para elas - Os colégios agrícolas deixaram de ser um reduto procurado apenas por alunos do sexo masculino. Em Toledo, por exemplo, as garotas representam 20% dos estudantes da instituição. É o caso de Patrícia da Silva Lorenzan, de Assis Chateaubriand. Filha de agricultores, ela estuda em período integral, retorna para a casa somente nos finais de semana e já consegue aplicar, na propriedade da família, técnicas aprendidas na escola. Patrícia conta que já ensinou os pais o sistema mandala de cultivo de hortaliças. Nesse sistema, os canteiros são feitos em círculos. "Eles (os pais) acharam que a produtividade é melhor do que os canteiros normais", diz. (Gazeta do Povo)