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Enquanto o Brasil prospecta um novo e bom momento para a cafeicultura, com produção, exportação e preços em alta, o Paraná aparenta estar desestimulado com o cultivo do produto. Nos últimos dez anos, a área plantada com o café caiu pela metade no estado, que é o quinto maior produtor nacional. Na safra 2009/10, a área paranaense recuou cerca de 5% em relação ao ciclo anterior, passando de 85,1 mil hectares para 81,8 mil hectares. O estado colheu 2,28 milhões de sacas (60 quilos), contra 1,46 milhão do ano anterior, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já a produção nacional atingiu a melhor marca desde 2003, com 48,1 milhões de sacas. Desse total, 32,5 milhões de sacas (67,6%) foram para o mercado externo.
Entraves - Os principais entraves á cafeicultura no Paraná estão do lado de fora da porteira, começando pela falta de políticas estruturais de apoio à produção e terminando no clima, que compromete a qualidade do produto paranaense frente a um mercado internacional que tem priorizado o café nobre. "Percebemos que houve uma desestruturação da cadeia do café no Paraná. A recente saída do Café Damasco do estado reflete isso", analisa Claudius Augustus, assessor técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).Com produção de um tipo menos valorizado de café, demanda pontual e custos em alta, o produtor paranaense acaba obtendo rentabilidade inferior à de outros estados brasileiros.
Desembolso - Levantamento da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab) mostra que o desembolso do cafeicultor do estado na safra 2009/10 foi de R$ 254 por saca (60 quilos), sendo que o preço recebido pelo produtor é de pouco mais de R$ 300 por saca. Já os produtores do estado que mais colhe café no Brasil, Minas Gerais, têm registrado lucratividade bem superior à do Paraná, com desembolso em cerca de R$ 200 e vendas a até R$ 400 por saca, de acordo com o analista da Safras & Mercado Gil Carlos Barabach.
Mão-de-obra - O maior gasto do produtor paranaense tem sido com mão-de-obra, que está cada vez mais escassa e representa cerca de 60% dos custos. A melhor alternativa é incentivar a mecanização na cafeicultura, conta o assessor técnico da Faep. Diante de um cenário crítico, a entidade elaborou um plano de revitalização da cafeicultura paranaense que deve ser entregue aos ministérios da Fazenda, Planejamento e Agricultura nos primeiros meses deste ano. Com base em estudos de campo, o documento reúne uma série de análises e solicita investimentos em mecanismos de comercialização, políticas de crédito, capacitação e tributos diferenciados para os produtores.
Colheita seletiva - Para Barabach, a colheita seletiva de café poderia abrir novas oportunidades ao Paraná. Ele compara a situação local com a da Zona da Mata mineira, que oferece um produto diferenciado: o café despolpado. Além disso, o analista afirma que o governo deve priorizar a mudança da maneira habitual de trabalho do produtor paranaense e focar na busca por qualidade. "É preciso dar suporte para que o cafeicultor consiga aproveitar as oportunidades naturais do mercado. Garantir preço mínimo e rolar dívida somente não tem gerado efeitos práticos", comenta. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A oferta ajustada à demanda externa, a forte expansão do consumo interno, a valorização do real, a elevação dos preços nos mercados interno e externo e o aumento da concorrência internacional foram os principais fatores que influenciaram as exportações de carne suína brasileira em 2010, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Volumes - Os volumes caíram 11,04 %, passando de 607,5 mil toneladas, em 2009, para 540,4 mil toneladas, em 2010. No entanto, a receita cresceu 9,32%, evoluindo de US$ 1,23 bilhão, em 2009, para US$ 1,34 bilhão, em 2010. A crise financeira de 2008/2009 continuou a afetar os volumes e os preços das exportações, em 2010. A boa evolução dos preços, 22,9% superiores aos praticados em 2009, ainda ficou aquém dos preços obtidos no período de janeiro a outubro de 2008, que antecedeu a crise. Outro fator importante que prejudicou os volumes exportados foi a forte valorização do real, que reduziu a competitividade do produto brasileiro em relação aos principais concorrentes: Estados Unidos e alguns países da União Europeia.
Rússia - A Rússia, principal mercado, teve sua moeda fortemente desvalorizada, o que contribuiu para a melhora da competitividade dos Estados Unidos e da Europa naquele mercado. Além disso, a desvalorização do dólar fez com que os custos de produção nos Estados Unidos ficassem semelhantes aos do Brasil, avalia a Abipecs. Como em quase todos os setores da economia brasileira, o mercado interno, em 2010, esteve muito mais atrativo do que o externo. Diante dessa situação, os exportadores puderam exercer opção por não vender aos preços que os importadores ofereciam, preferindo melhor remunerar seus produtos no mercado doméstico. (Abipecs)
EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA
AN0
VOLUME (T)
VALOR (US$ Mil)
2004
509.779
776.767
2005
625.075
1.167.909
2006
528.190
1.037.178
2007
606.513
1.230.968
2008
529.418
1.479.242
2009
607.489
1.226.446
2010
540.417
1.340.714
Fonte:Abipecs.
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As normas complementares para o credenciamento de laboratórios para a realização de análises na área de controle de medicamentos veterinários e produtos utilizados na alimentação animal estão em consulta pública, pelo prazo de 30 dias. "A rede credenciada deverá atender às demandas dos programas do Ministério da Agricultura e realizar análises de rotina relacionadas à fiscalização ou inspeção desses produtos", explica Jorge Caetano, coordenador-geral de Apoio Laboratorial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nessa segunda-feira (10/01), na Portaria N° 577.
Acreditação - Os estabelecimentos interessados em integrar a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários deverão estar acreditados junto à ISO 17.025 (norma internacional específica para o sistema de gestão da qualidade em laboratórios) ou Boas Práticas de Laboratório (BPL), de acordo com as análises realizadas. Os trabalhos poderão ser iniciados após a concessão do credenciamento e respectiva publicação no site do Ministério da Agricultura.
Aprovação - Essa medida tem o objetivo de aprovar, também, o Guia de Validação de Procedimentos Analíticos e Controle de Qualidade para Medicamentos Veterinários, Farmoquímicos, Fármacos e outras Substâncias e Produtos para Alimentação Animal. "Esse documento visa a aprimorar a rastreabilidade e a confiança nos resultados analíticos obtidos", informa Caetano. Após a consulta pública, o guia ficará, em seu formato final, disponível no endereço eletrônico: www.agricultura.gov.br. Hoje, o Ministério da Agricultura conta com uma Rede composta por seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros) em Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de 604 credenciados.
Sugestões - As sugestões, tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial, sala 440, Anexo A, CEP: 70.043-900, Brasília (DF). Os que preferirem poderão enviar e-mail para
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O Governo do Paraná quer facilitar a aquisição e cessão de terrenos para a instalação de indústrias no interior do Estado. O assunto será discutido em uma reunião, na tarde desta terça-feira (11/01), com o Tribunal de Contas (TC), as secretarias de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM), do Desenvolvimento Urbano (Sedu) e a Associação de Municípios do Paraná (AMP).
Uniformização de ações - Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, a reunião com Hermas Brandão, presidente do TC, tem o objetivo de estabelecer um processo que uniformize as ações dos municípios, eliminando trâmites burocráticos e criando condições seguras para a instalação de indústrias no interior do Estado. "Hoje, cada município tem a sua interpretação sobre como doar, comprar e financiar terrenos para a instalação de indústrias ou de barracões industriais. Vamos unir os órgãos para criar um modelo que acabe com as dúvidas, solucione os entraves e agilize os processos", explicou.
Barros reforçou que a ação é uma parceria do governo do Estado com a AMP. "É uma união que está começando e que vai facilitar muito o trabalho em diversos setores do Paraná, já que a AMP tem o diagnóstico das realidades, das dificuldades e das oportunidades de cada um dos 399 municípios".
Desenvolvimento - Para o presidente da AMP e prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior, o encontro entre a Associação, o governo e o TC vai promover um salto de desenvolvimento industrial no Paraná. "O acordo que vamos firmar simplificará muito o processo de instalação das indústrias em todas as regiões do Estrado. Não tenho a menor dúvida em dizer que isto levará o interior do Paraná a um novo patamar de desenvolvimento", avaliou o dirigente municipalista.
Projeto real - Segundo o primeiro secretário da AMP e prefeito de Barracão, Joarez Lima Henrichs, a reunião será o início de um projeto real de industrialização do interior. Ele também elogiou a iniciativa do encontro. "O Ricardo Barros já foi prefeito e sabe das dificuldades enfrentadas diariamente pelas prefeituras", comentou. De acordo com Joarez, a AMP vai buscar soluções para dificuldades como a pouca ou nenhuma capacidade de endividamento de diversas prefeituras para a instalação de barracões e também para a qualificação de mão de obra. "É um trabalho completo que visa atrair parques industriais para pequenas e médias cidades e, acima de tudo, o desenvolvimento do Paraná", frisou. (AEN)
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O governo aumentou ontem a pressão sobre o mercado de câmbio e anunciou que o Fundo Soberano do Brasil (FSB) poderá atuar no mercado futuro de dólares, também conhecido no jargão econômico como operações de derivativos. É a segunda medida cambial anunciada em menos de duas semanas pelo governo Dilma Rousseff para conter a queda do dólar ante o real. Agora, o governo aponta as suas baterias para as especulações realizadas no mercado futuro, que no Brasil é bem maior do que o mercado à vista de dólar e tem mais influência na cotação da moeda norte-americana.
Publicação - A decisão do Conselho Deliberativo do FSB foi publicada nesta segunda-feira (10/01) no Diário Oficial da União, mas curiosamente datada de 17 de setembro de 2010. O governo também publicou outras três resoluções antigas sobre o Fundo. Uma delas, de dezembro do ano passado, permite aplicações de recursos do FSB em fundos de investimento no exterior.
Mercado futuro - A publicação das resoluções agora não significa que o governo vai atuar imediatamente no mercado futuro, mas adiciona mais um fator de risco para os que apostam na valorização do real. A possibilidade de intervenção do FSB no mercado futuro (provavelmente por meio de oferta de chamados contratos de swap cambial reverso) é equivalente a uma compra de dólares. Desde maio de 2009, o BC não oferta esse tipo de contrato e o Ministério da Fazenda fez várias pressões no ano passado para a volta desses leilões como instrumento adicional de intervenção na taxa câmbio. O BC sempre alegava restrições do Tribunal de Contas da União (TCU) para não atuar mais nesse mercado.
Alta - Com o FSB atuando como mais um jogador na ponta de compra no segmento futuro, a intenção do governo é fazer o valor da moeda americana subir. E, com isso, preservar alguma competitividade para os produtos nacionais nos mercados externo e interno. O dólar mais barato rende menos receita para as exportações brasileiras e, ao mesmo tempo, aumenta as importações de produtos estrangeiros que tiram mercado dos brasileiros.
Operador - O BC será o operador das compras de dólar nos mercados à vista e futuro para o FSB. O banco já faz essas intervenções por conta própria para a política cambial brasileira. Agora, vai atuar também em nome do FSB, embora ainda não tenha sido anunciado como serão feitas e comunicadas essas intervenções. É provável que o governo queira tornar pública a atuação do FSB - como o BC já faz em suas atuações - para mostrar o seu poderio de intervenção e fomentar o temor nos especuladores.
Ruído - A autorização para o FSB operar no mercado de derivativos, além de acrescentar um comprador potencial no futuro, visa adicionar incerteza ao mercado de câmbio, desestimulando operações especulativas. À medida que se tem mais dúvidas de como o governo vai agir, o mercado fica mais temeroso em fazer apostas na alta do real. Com o FSB na ponta contrária do mercado, a ideia, segundo apurou o Grupo Estado, é "'criar ruído".
Pistas - Para não dar pistas ao mercado, o governo foi econômico ao explicar as resoluções. Segundo o subsecretário de Planejamento e Estatística do Tesouro Nacional, Cléber de Oliveira, as resoluções permitem a plena operação do FSB. Ele admitiu, no entanto, que ainda não foi assinado o convênio para que o BC possa atuar em nome do FSB no mercado cambial, o que estaria sendo ''ultimado''. Sobre os motivos de só agora o governo ter dado publicidade a atos antigos, Oliveira respondeu secamente: ''É o momento adequado''. Ele ressaltou que o fundo é um instrumento adicional, ''bastante flexível'', para auxiliar o governo na política cambial. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não há risco de perdas dos recursos do FSB com as operações com derivativos. Ele assegurou que o governo tomará os cuidados necessários. (Agência Estado)
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou nesta segunda-feira (10/01) que o BNDESnão tem o objetivo de aumentar os desembolsos este ano. Entre janeiro e novembro do ano passado a instituição desembolsou R$ 153,6 bilhões. "Neste ano de 2011 não é nosso objetivo ampliar o desembolso do BNDES. Nosso objetivo é melhorar a qualidade daquilo que a gente faz", disse, lembrando a intenção do governo federal de aumentar a participação do setor bancário no financiamento de longo prazo. (Valor Econômico)
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A Cooperativa Cocamar pretende elevar a produção mensal de bebidas prontas de 2,3 milhões para 3 milhões de litros em 2011. Para atingir este volume, foi instalada na fábrica de bebidas a base de soja (BBS) e néctares uma nova máquina de envase em julho do ano passado. A A3 Flex, que tem capacidade para 7 mil unidades de um litro por hora, substituiu a TBA 8, que operava com 5,5 mil litros/hora desde o início do funcionamento da fábrica, em 2003, segundo informou a supervisora de produção, Francielly Fumagalli Busignani. Além desse equipamento, está em operação também a TBA 19, para 1,5 mil litros/hora, trabalhando com embalagens de 200 ml. Considerando as versões light e tradicionais, são 34 sabores entre néctares (15) e bebidas a base de soja (19). Os mais consumidos são a BBS original e os néctares de uva e laranja. (Imprensa Cocamar)
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Os novos diretores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) iniciaram as atividades após retornarem de Curitiba, onde acompanharam a posse do governador Beto Richa e participaram de reuniões com o secretário da agricultura, Norberto Anacleto Ortigara, e em outros órgãos sediados na capital. O engenheiro agrônomo Florindo Dalberto é o novo diretor-presidente; a diretoria de pesquisas será conduzida pelo pesquisador Armando Androcioli Filho. Completam a equipe Adelar Motter, na diretoria de recursos humanos e negócios tecnológicos, e Altair Sebastião Dorigo, responsável pela administração e finanças. Todos são profissionais de carreira da instituição. Segundo Dalberto está programada uma cerimônia para a transmissão dos cargos, mas ainda sem data definida, pois aguarda agenda do secretário e do governador. "O importante é começarmos a trabalhar imediatamente, aos poucos vamos cumprindo os aspectos formais", disse.
Tecnologia - A novidade fica por conta das funções relacionadas à difusão de tecnologia e relacionamento institucional que serão tratadas pela direção. De acordo com o diretor-presidente, as ações se encontravam dispersas na estrutura da organização e, para ganhar efetividade serão agrupadas com a denominação de negócios tecnológicos e ficarão a cargo do agrônomo Adelar Motter, que assume também a diretoria de recursos humanos. De acordo com Dalberto este é o primeiro passo para estruturar, no curto prazo, uma diretoria própria para coordenar as atividades de transferência de tecnologia, comunicação, comercialização de produtos e processos tecnológicos, propriedade intelectual e marketing. "Só assim ampliaremos a interação com o setor produtivo e com a rede de entidades de pesquisa do Paraná e do Brasil", disse. Esta estrutura possibilitará retomar o padrão de relacionamento institucional com o ambiente da agropecuária e da pesquisa nacional.
Perfil - O novo diretor-presidente, Florindo Dalberto, tem 66 anos e é especialista em administração de pesquisa. É presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná. Armando Androcioli Filho, 58 anos, é novo diretor de pesquisas. No Iapar desde 1974, Androcioli fez carreira no programa café da instituição, do qual foi coordenador durante 17 anos. Adelar Motter, 50 anos, assume a diretoria de recursos humanos e negócios tecnológicos. Especialista em políticas públicas, ele trabalha no Iapar desde 1991, onde já foi diretor adjunto de pesquisas e coordenador de difusão de tecnologias, do programa fruticultura e de projetos ligados ao desenvolvimento regional e de cadeias produtivas. Altair Sebastião Dorigo, 49 anos, permanece na função que desempenha desde 2005. Especializado em gestão pública e em auditoria e gerência contábil, é funcionário do Iapar desde 1981, onde ocupou este mesmo cargo no período 1990-1995. (AEN)
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O aumento das importações de produtos lácteos está causando prejuízos para a cadeia produtiva no sul do país, responsável por 30% da produção nacional de leite. De acordo com dados do Fórum Permanente da Cadeia Láctea da Região Sul, o segmento tem aproximadamente 310 mil produtores, mas emprega direta e indiretamente 1,2 milhão de pessoas. Segundo o superintendente do Senar-PR e presidente do Conseleite-PR, Ronei Volpi, as indústrias de laticínios do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão trabalhando com uma média de 43% de ociosidade. Levantamento feito pelo fórum mostra que a cada quilo de leite em pó importado, a indústria deixa de comprar 10 litros de leite dos produtores. Volpi disse que as importações brasileiras de lácteos são provenientes, na maioria, de países do Mercosul e abastecem principalmente a Região Sul, mercado facilitado pela proximidade e pelos acordos tarifários. "Um total de 87% das importações brasileiras são provenientes da Argentina e 56% do Uruguai" - disse à Agência Brasil. De janeiro a novembro de 2010 o setor lácteo representou gastos para o país de mais de 262,1 milhões de dólares. Essas importações têm aumentado. No ano de 2007 representavam gastos de 152,7 milhões de dólares.
Reflexo do câmbio - De acordo com o presidente do Conseleite-PR, esse aumento pode ter acontecido devido às vantagens econômicas promovidas pelo sistema cambial, atualmente favorável às importações. Volpi explicou que para reverter essa situação, produtores, trabalhadores rurais e da indústria do leite dos três estados se reuniram no fim do mês de dezembro, em Curitiba, e elaboraram um documento que aponta soluções consideradas fundamentais para o setor. "Estamos enviando cópias deste documento, na próxima semana, para autoridades do governo federal, bancadas da Câmara e do Senado e a toda a classe política nos âmbitos estaduais e municipais", disse.
Autossuficiência - Para ele, é preciso levar em conta que o Brasil, nos últimos 20 anos, saiu da condição de um dos maiores importadores de leite para a autossuficiência do produto, podendo até atender ao mercado externo. A Produção da Pecuária Municipal 2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), identificou alta em relação ao ano anterior, de 5,6% na produção de leite, com 29,112 bilhões de litros. Os principais produtores foram Minas Gerais (27,2%), o Rio Grande do Sul (11,7%) e o Paraná (11,5%). No documento a ser enviado para as autoridades brasileiras estão reivindicações como a integração láctea Brasil/Argentina, Mercosul e União Europeia, que os programas sociais de distribuição de leite e seus derivados utilizem somente produtos com matéria-prima nacional e a criação de um Conselho Consultivo permanente. (Agência Brasil)
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O governador Beto Richa anunciou sexta-feira (07/01) em Paranaguá, após reunião com sindicalistas e trabalhadores portuários, o início das obras emergenciais de dragagem dos 20 berços de atracação do cais do Porto de Paranaguá. O investimento nas obras, que devem se iniciar até 20 de janeiro e durar em torno de 10 dias, é de R$ 2,5 milhões. Richa também autorizou o início dos estudos para a dragagem da bacia de evolução e do canal da Galheta, de entrada na baía de Paranaguá. Também serão feitos estudos para ampliação de 20 para 32 do número de berços no cais, o que aumentará em 60% a capacidade de movimentação de carga no Porto. "Com menos de uma semana de governo, minha primeira viagem foi a Paranaguá, para demonstrar a importância do Porto em nosso Plano de Governo", afirmou Richa. "Vamos fazer o possível para acelerar a modernização do Porto, vamos dar a volta por cima e colocar o Porto como referência nacional."
Investimento Privado - No Porto, Richa anunciou um investimento de R$ 20 milhões, a ser feito pela cooperativa Cotriguaçu, para construção de um novo silo na área do Porto. "As empresas privadas voltaram a procurar o Estado, para investir, para criar empregos, e podem ter certeza de que encontrarão no Governo do Estado um parceiro", disse o governador. (AEN)
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Aumentar a oferta de energia no país com o aproveitamento de biomassa (matéria orgânica de animais e vegetais) é uma das ações previstas no Decreto nº 7.404, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos. "O decreto reafirma a importância da utilização energética dos resíduos gerados pelas cadeias produtivas de origem animal e vegetal, além de fomentar o uso dessas fontes renováveis", destaca o coordenador-geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Denilson Ferreira. Para o coordenador, exemplo concreto é o uso do sebo (gordura) bovino na produção de biodiesel, que correspondeu a cerca de 15% do biocombustível fabricado no Brasil em 2010. "Além de ser baseada nos critérios de sustentabilidade, a energia gerada por meio da biomassa pode garantir renda para os agricultores, já que o nosso país tem potencial para produção de energia a partir de resíduos gerados pelas atividades agrícola, pecuária e silvícola" ressalta Ferreira. Ele explica que um dos diferenciais do aproveitamento da matéria orgânica é o fato de se tratar de um tipo de energia renovável e que pode contribuir na redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Aumento - Nesse contexto, iniciativas de produtores brasileiros ganham cada vez mais espaço no mercado nacional. O bagaço da cana-de-açúcar responde por 13% da energia gerada no país, com o uso de 28,8 milhões de toneladas do produto. No caso de suínos e aves, uma quantidade significativa de projetos está em andamento com objetivo de proporcionar a geração de biogás a partir de dejetos (fezes) de animais, especialmente na região Sul. E ainda há potencial para briquetes e pellets (carvão natural) a serem produzidos com resíduos de origem silvícola e agrícola, como a casca de arroz e outros.
Sebo bovino - Conhecido como gordura animal, esse material até pouco tempo atrás era queimado ou enterrado. O que consolidou a gordura do boi como uma das principais matérias-primas desse tipo de biocombustível foi sua viabilidade econômica. O sebo é mais barato do que o óleo de soja. Pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro indicam que são retirados 20 quilos de sebo de cada boi abatido. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne e detém o maior rebanho de gado de corte do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças.
Bagaço - Em 2009, 13% da energia consumida no Brasil foi gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar, subproduto da indústria sucroalcooleira. Além de ser baseada nos critérios de sustentabilidade, a energia gerada por meio da biomassa de cana-de-açúcar aumenta a competitividade do segmento, que pode suprir a necessidade energética das usinas e vender o excedente para empresas de distribuição de energia. (Imprensa Mapa)
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O fim da tarifa de importação do etanol brasileiro por países europeus pode estar próximo. O tema está na pauta da reunião entre o Mercosul e a União Europeia (UE), marcada para março em Bruxelas, na Bélgica, que se destina a discutir a viabilidade de um acordo de livre comércio. O representante da UE no Brasil, o embaixador português João José Soares Pacheco, disse à Agência Brasil que até 2020 os combustíveis utilizados em automóveis no bloco europeu devem ter pelo menos 10% de fontes renováveis, como o etanol e o biodiesel. O embaixador disse que, com esta a medida, o bloco cumpre uma das determinações para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Prestes a deixar o país para assumir a função de diretor-geral adjunto da Comissão Europeia, ele reconheceu que a UE precisará importar boa parte deles. "Não conseguimos competir com o etanol produzido a partir de cana-de-açúcar no Brasil. Nem nós nem os norte-americanos, isso é muito claro. Portanto, vamos precisar importar", afirmou.
Mistura - No Brasil, onde a legislação para "combustíveis verdes" é mais avançada, a mistura obrigatória de etanol na gasolina é de 25%. O embaixador disse ainda que qualquer país da África, onde o Brasil desenvolve programas de implementação e expansão do plantio de cana-de-açúcar, por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), já pode exportar para a UE sem pagar nenhuma tarifa. "O Brasil ainda tem que pagar, mas esse é um tema que está na pauta de negociação da União Europeia com o Mercosul", afirmou. (Gazeta do Povo)
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A demanda por soja deve seguir influenciando as cotações em 2011, conforme pesquisas do Cepea. O mercado pode ser ainda mais impulsionado se houver algum problema relacionado à produção 2010/11 na América do Sul. Agentes de mercado estão com atenções voltadas ao desenvolvimento das lavouras neste início de ano, segundo levantamentos do Cepea. Até o momento, há informações de problemas no campo apenas na Argentina. Para o Brasil, a expectativa é de que a produção seja semelhante à do ano anterior. (Agrolink)
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Em 2011, o mercado avícola deve continuar no bom ritmo observado no ano passado, de acordo com pesquisa do Cepea. As demandas domésticas e internacionais aquecidas devem sustentar os preços da carne e do frango vivo. No Brasil, o crescimento da economia e o consequente aumento da renda do brasileiro vêm favorecendo o consumo da carne de frango, conforme levantamentos da instituição. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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As chuvas persistem em quase todo o Brasil, segundo o boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para esta segunda-feira, 10 de janeiro. Nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, o tempo fica nublado com previsão de trovoadas ao longo do dia. Chuva mais intensa é esperada no sul de Minas Gerais, nordeste de São Paulo e no Rio de Janeiro. Também pode chover na Bahia, em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, interior da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no Ceará, no Piauí e no Maranhão. Na região Sul, as chuvas serão fracas e acontecem no norte do Paraná, com o sol predominando no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. (Imprensa Mapa)
Paraná - Segundo informações do Simepar, as chuvas no Paraná têm sido esparsas. Em algumas regiões do Oeste existem áreas com problemas de falta de precipitações, especialmente na beira do lago de Itaipu.
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Um centro de apoio formado por entidades representativas de diferentes setores e que terá como missão ampliar as exportações do Paraná. Esta foi a proposta que o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, fez às entidades e federações do estado, durante reunião na quinta-feira (06/01), em Curitiba. O grupo, na ideia de Ricardo Barros, utilizará a estrutura de cada entidade para melhorar a participação do Paraná em feiras, eventos, missões e também na recepção de empresários e investidores interessados em se estabelecer no estado. "Vamos unir os esforços das federações e instituições para criar um sistema com o objetivo maior de otimizar as missões, feiras e eventos e, especialmente, a recepção de delegações estrangeiras", reforça. Barros afirmou que as reuniões entre o grupo serão rotineiras e que eventualmente serão ampliadas para outras áreas do comércio exterior. "Na próxima semana, entraremos em uma nova etapa, em que Câmaras de Comércio e Consulados também serão convidadas neste esforço pela ampliação das relações comerciais do Estado com novos mercados".
Aceitação - A proposta foi bem recebida pelas entidades presentes na reunião. Segundo o superintendente adjunto do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Nelson Costa, a medida é boa porque cria uma sinergia entre os integrantes do grupo, oferece apoio e orientação ao exportador e, consequentemente, agiliza os processos e cria novas oportunidades de negócios. "A ideia é que todas as entidades ligadas ao agronegócio ou que prestam serviços voltados ao comércio exterior, tenham assento neste centro e coordenem as atividades. Apenas para dar um exemplo de como o trabalho funcionará, o exportador que recorrer ao serviço poderá ser orientado sobre diversos assuntos, entre os quais, a documentação necessária para embarcação de mercadorias. Esta centralização de informações, evita que ele tenha que procurar diversos órgãos em busca de orientação", explica.
Novas oportunidades - A diretoria do Sebrae Paraná, Ricardo Dellaméa também aprovou a proposta. "Em governos anteriores, o setor automotivo teve um grande salto ao ser atingido por investimentos internacionais. Novas cadeias produtivas serão beneficiadas com a união de entidades". Dellaméa ressaltou ainda que esse trabalho conjunto irá revelar, além das novas oportunidades para as empresas estaduais, os gargalos técnicos e burocráticos. "Na medida que utilizamos um mesmo instrumento, teremos uma única estratégia para a atração de empresas estrangeiras ao Paraná", completa. Para a representante do Conselho de Comércio Exterior da Associação Comercial do Paraná (Concex), Leila Grachecoski, a entidade além de representar seus associados e as classes produtoras em geral, pode prestar apoio ao Governo quanto às políticas governamentais para o mercado internacional. "Ao lado do governo, podemos orientar o empresariado paranaense para a abertura de novos mercados, direcionando os caminhos a serem seguidos no mercado externo para a realização de negócios", explica.
Mercados - Fundada na França e com escritório no Brasil em Curitiba, a Empresa Internacional de Rhône-Alpes (ERAI) também fez parte da reunião com o secretário Ricardo Barros e espera fortalecer acordos de cooperação entre o Paraná a província francesa. De acordo com o gerente de projeto da entidade, Daniel Dall`agnol, diversos protocolos de intenções já foram assinados entre os governos e estão divididos em eixos temáticos - turismo, agricultura, saúde, meio ambiente, indústria e comércio, educação, ciência e tecnologia, planejamento, cultura e trabalho. "Será um bom momento para implantação destas ações." Segundo ele, um exemplo para parcerias vem do programa europeu "Quatro Motores para a Europa" criado há 22 anos, que reúnem as regiões de Rhône-Alpes (Franca), Baden-Wurttemberg (Alemanha), Catalunha (Espanha) e Lombardia (Itália). A iniciativa foi base de modelo para a criação de uma rede latino-americana: Quatro Motores para o Mercosul, composta por Paraná (Brasil), Alto Paraná (Paraguai), Córdoba (Argentina) e Rivera (Uruguai). Ambas as regiões esperam fortalecer as relações comerciais com o Paraná.
Presenças - Participaram da reunião representantes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Sebrae, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Fampepar) e a Empresa Internacional de Rhône-Alpes (ERAI). (Com informações AEN)
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Duas notícias sobre as cooperativas e o agronegócio paranaense foram destaque na mídia na quinta-feira (06/01). A primeira foi veiculada na segunda edição da RPC TV e a outra no Jornal Nacional. Ambas foram resultado de sugestão de pauta encaminhada esta semana pela assessoria de Comunicação e Imprensa do Sistema Ocepar sobre os investimentos das cooperativas programados para 2011, na ordem de R$ 1,3 bilhão, sendo que 70% dos aportes (R$ 900 milhões) serão direcionados para projetos agroindustriais. A aposta das cooperativas na industrialização dos produtos agrícolas tem como finalidade agregar renda à produção dos cooperados, melhorar a competitividade do setor, com atuação verticalizada e presença em diferentes mercados, e minimizar os efeitos das oscilações de preços que tanto afetam o setor de commodities. Além da RPC e do Jornal Nacional, a notícia sobre os investimentos das cooperativas paranaenses para este ano repercutiu em diversos veículos de comunicação no estado e no País, entre os quais, jornal Valor Econômico, Agência Estado, Globo.com e jornal Zero Hora.
Liderança nacional - O mote das matérias de ontem foi o resultado divulgado pelo IBGE de que o Brasil colheu uma safra recorde no ano passado, e no Paraná, estado líder na produção, isto estimulou novos investimentos. Como exemplo, a reportagem feita pela jornalista Andressa Missio, citou o investimento de R$ 75 milhões em Cafelândia e que deve resultar na industrialização de óleo de soja e de farelo, e também a construção do moinho de trigo da Coopavel, em Cascavel, no oeste do Paraná. "Isto fortalece, principalmente, o produtor rural, que tem garantia de comercialização", informa Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa.
Projetos - Entre os investimentos em andamento está a construção de um abatedouro e de uma fábrica de ração pela Cocari, cooperativa de Mandaguari, no noroeste do Paraná, orçados em R$ 115 milhões. A Cotriguaçu, que reune quatro cooperativas (C.Vale, Lar, Coopavel e Copacol), vai modernizar a estrutura que possui no porto de Paranaguá. E a Integrada, a Coamo e a Agrária devem tocar projetos na área de milho. Além disso, a Frimesa está ampliando a estrutura de abate de suínos. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, lembrou que as cooperativas paranaenses têm como meta para 2015 obter 50% das receitas com produtos industrializados - hoje a fatia é de 40%, e dez anos atrás, era de 29%.
Varejo - Com a industrialização, os produtos das cooperativas estão ganhando mais espaço nas gôndolas de supermercados brasileiros e de fora do país. Em 2009, as exportações somaram US$ 1,47 bilhão e, em 2010, US$ 1,65 bilhão.
Clique no link abaixo e confira a reportagem do Jornal Nacional
Brasil bate recorde histórico na produção anual de grãos
Clique no link abaixo e confira a reportagem da RPC TV
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O Sistema Ocepar promove, no próximo dia 10 de janeiro, em Cascavel, uma reunião para discutir o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que também faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Vão participar as cooperativas ligadas à Cotriguaçu e que atuam com suinocultura e avicultura. A reunião ganhou uma importância ainda maior porque esta semana foi relamentada a lei do tratamento de resíduos sólidos. O setor agropecuário deverá se adaptar às novas regras de tratamento e destinação do lixo. O Decreto nº 7.404, publicado em 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei nº 12.305/2010, e estabelece as normas para coleta seletiva e restituição dos resíduos sólidos do setor produtivo para reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada (logística reversa).
Embalagens - A legislação inclui, por exemplo, os procedimentos para fabricação de ração animal a partir de osso bovino e o aproveitamento de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar, para produção de energia.A legislação também reforça o recolhimento, e reaproveitamento de embalagens de agrotóxicos e o tratamento de produtos apreendidos e resíduos produzidos em portos, aeroportos e fronteiras, procedimentos já previstos em lei. Devem cumprir as normas fabricantes, distribuidores e vendedores de embalagens usadas ou outros resíduos, envolvendo produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
Determinações - A lei prevê ainda a substituição dos lixões por aterros sanitários para rejeitos, a criação de planos municipais, estaduais e federal para a gestão dos resíduos e o incentivo a linhas de financiamento de cooperativas, que devem auxiliar a coleta seletiva e a logística reversa de produtos. A regulamentação determina que o processo da coleta urbana, pelo menos, separe resíduos secos e úmidos. O Decreto nº 7.404 cria um comitê orientador da Logística Reversa presidido pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem a participação de cinco órgãos públicos, entre eles o Ministério da Agricultura. O comitê deverá fixar cronogramas para a implantação dos sistemas para destinação de resíduos.
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O aumento na produção e a melhora na qualidade não são motivos suficientes para que alegrar o produtor de trigo. O principal problema da cultura é a comercialização, já que a liquidez foi fraca em 2010, e iniciou com a mesma lentidão em 2011. Já é consenso no mercado de que a falta de liquidez vai reduzir a intenção de plantio na safra deste ano. Em 2010, o Paraná, estado que responde por cerca de 60% da produção nacional do cereal, diminuiu em 11% a área plantada de trigo. Segundo estimativas da Conab, a tendência para a próxima safra é que o percentual de redução na área de plantio varie de 10% a 15%.
Importação - O principal motivo para a dificuldade de comercialização do cereal é a concorrência com o trigo importado. No período de janeiro a novembro de 2010, foram importadas 5,8 milhões de toneladas do produto. A preferência pelo trigo importado ficou ainda mais evidente entre os meses de agosto e novembro, pleno período de safra. Nestes meses, as importações aumentaram 29% em comparação a igual período de 2009. Somente no mês de setembro o Brasil importou 545 mil toneladas, 48 % a mais em relação a setembro de 2009. "A entrada descontrolada do trigo importado traz sérias consequências de liquidez ao produtor nacional. As vendas estão num ritmo bastante lento e somente estão ocorrendo por meio dos leilões de PEPs (Prêmio de Escoamento de Produção) ou então porque o produtor necessita pagar dívidas com fornecedores", diz o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Pedido de apoio - Segundo o dirigente, somente uma intervenção do governo pode solucionar o problema com a falta de liquidez do trigo. Confira a seguir algumas ações sugeridas pelo setor produtivo ao governo federal para solucionar a falta de liquidez do trigo:
- Apoio à comercialização através de leilões PEP, de contratos de opção de venda e aquisições do governo federal (AGF) e reajuste do preço mínimo. A quantidade de trigo que vai ser apoiada na safra via leilões de PEP deve ser anunciada com 60 dias de antecedência ao plantio;
- Realização de empréstimos do governo federal com opção de venda (EGF/Cov) para e garantir ao produtor o amparo de pelo menos 50% da produção anual;
- Criação de um programa de financiamento para o setor moageiro adquirir a produção nacional com as mesmas taxas de juros e prazos concedidos nas importações de trigo;
- Ajuste da Tarifa Externa Comum - TEC - para o trigo e seus derivados para no mínimo 35%, limitação das importações anuais a 50% do consumo interno, restringido-as ao período entre 01 de fevereiro e 31 de agosto, e não permissão de importação entre 01 de setembro a 31 de janeiro;
- Estabelecimento de tarifa compensatória sobre mesclas e farinha de trigo importadas.
- Suspensão da autorização automática de importação do grão e da farinha de trigo.