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Nos últimos dois anos, o Ministério da Agricultura aplicou R$ 5,6 milhões em ações de fomento ao cooperativismo. O foco do governo é incentivar a capacitação técnica, a inserção do setor no mercado internacional e a integração entre cooperativas. "O mercado está globalizado, existe um aumento de consumo mundial de alimentos e as cooperativas são responsáveis por 40% da produção agropecuária do Brasil", afirma o diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Ministério da Agricultura, Daniel Amin. O diretor informa que, em 2010, as cooperativas devem responder por US$ 4 bilhões em exportações, 11% a mais que o registrado em 2009 (US$ 3,6 bilhões).
Exportação - Para ampliar a participação do setor nas vendas externas, o ministério investiu R$ 500 mil em missões internacionais organizadas em 2009 e 2010. Neste ano, empresários brasileiros e técnicos do governo estiveram no Canadá, Estados Unidos, China, Japão, Argélia, Egito e Emirados Árabes. Nos Estados Unidos, por exemplo, um grupo de cooperativas do setor lácteo queria aprimorar o conhecimento sobre o tratamento dado ao soro de leite. O produto, resultado da produção de queijos, tem grande impacto ambiental e ao mesmo tempo uma elevada concentração de proteínas, nutriente essencial para o organismo. De acordo com Amin, o país norte-americano tem uma grande fábrica de proteína de soro onde há especialistas no processo produtivo com redução aos danos ambientais. Como resultado, o setor já promoveu várias reuniões com uma empresa argentina que manifestou interesse em abrir uma indústria no Brasil em conjunto com cooperativas nacionais. O projeto será implementado a partir de 201 1. No ano passado, China, Chile e Espanha receberem delegações do governo federal e integrantes de cooperativa de diversos setores. Na China, que é o maior mercado mundial para os produtos do agronegócio brasileiro, os empresários conheceram o sistema produtivo de aves e grãos, criando, assim, a abertura para realização de negócios. Hoje, algumas cooperativas que já vendiam seus produtos para Hong Kong estão fechando negócio com os chineses, quadruplicando o volume de suas vendas para a Ásia.
Integração - A integração entre cooperativas por meio de formação de consórcios e da agroindustrialização também faz parte das políticas do Ministério da Agricultura para o setor. Criado em 2009, o Programa de Integração Agroempresarial (Interagro) reúne os setores das cadeias produtivas para gerar escala e fazer com que as cooperativas tenham acesso a diferentes tipos de mercado. "Com isso, instituímos a cooperação interempresarial, com objetivo de aproximar produção, indústria e distribuição para que todos trabalhem coletivamente, ainda que juridicamente de forma autônoma", explica Daniel Amin. Desde que foi instituído, o programa destinou R$ 2,6 milhões em ações que prevêem a elaboração de um plano de negócios conjunto e a contratualização das relações empresariais.
Consórcio - O Interagro permitiu a união de 14 cooperativas. Conforme o diretor do Mapa, o consórcio, representa a maior aliança da América Latina com mais de 80 mil produtores vinculados. Sua atuação é mais focada em grãos. Ele destaca também outro exemplo de consórcio bem sucedido no sul do Piauí com pequenas cooperativas de mel. Com a atuação conjunta, os produtores conseguiram ganho de 98% nas receitas e, hoje, vendem diretamente ao mercado norte-americano e europeu. A partir desse trabalho, o Mapa busca a geração de escala nas cooperativas, aumentando o volume de vendas, estabilizando o produto e reduzindo custos, o que garante a concorrência no mercado.
Projetos - O ministério também fomenta mais onze projetos de consórcio em todo o país, alguns em processo final: suco de frutas em Pernambuco e Bahia; flores e plantas ornamentais no Ceará; frutas em Pernambuco, suco de frutas em Alagoas; cacau na Bahia; lácteos no Espírito Santo; maçã em Santa Catarina e Rio Grande do Sul; café em São Paulo; suínos em São Paulo; castanha e guaraná no Amazonas; e Açaí no Amapá. Foram investidos cerca de R$ 220 mil em cada um desses projetos.
Gestão - Outra ação desenvolvida pelo Denacoop é o Programa de Profissionalização da Gestão nas Cooperativas (Profcoop), uma parceria do Ministério da Agricultura com a Fundação Dom Cabral. O programa leva a gestão de qualidade para dentro das cooperativas, para que os cooperados possam trabalhar em rede. Também prevê a realização de um curso de capacitação, com duração de um ano. O treinamento inclui desenvolvimento de custos, análise de balanço, marketing, liderança, realização e formalização jurídica das relações. "Esses módulos são voltados para líderes e cargos de gestão nas cooperativas como também para funcionários de nível médio, aqueles que fazem a cooperativa funcionar", conta Amin. (Imprensa Mapa)
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O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu à Administração do Porto de Paranaguá (PR) a licença ambiental para dragagem e manutenção dos berços de atracação. Cerca de 110 mil metros cúbicos de sedimentos deverão ser retirados dos berços com a operação, que começa no início de 2011. De acordo com anúncio do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Mário Lobo Filho, as obras serão concluídas no primeiro trimestre do ano que vem. Os custos estimados da operação são de R$ 3,3 milhões. As obras poderão ser contratadas e executadas em caráter emergencial. Após a assinatura do contrato de dragagem, a empresa tem 10 dias para começar a obra e 10 para finalizar. Com a dragagem, o berço voltará a ter a profundidade original, que foi modificada devido ao acúmulo de sedimentos, e os navios não precisarão depender da maré para atracar. (Imprensa CNT)
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O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inaugurou na segunda-feira (27/12) novos equipamentos que devem aumentar de 32 movimentos de carga e descarga feitos por hora para 40 movimentos horários. As aquisições fazem parte do projeto de expansão do TCP, que prevê investir, até 2012, R$ 141 milhões na instalação de maquinário portuário e na realização de obras de infraestrutura, incluindo a construção de um terceiro berço de atracação, conforme contrato firmado com a Administração dos Portos Públicos do Paraná. Esta primeira etapa coloca em funcionamento o quarto portêiner do terminal, um guindaste de grande porte utilizado para carregar e descarregar contêineres em navios, e dois reach stackers (guindastes sobre rodas para manobra da carga).
Mais equipamentos - Segundo a diretoria do Porto, nos próximos dois anos, outros dois portêineres serão contratados e, assim, o Terminal dobrará o número de equipamentos deste tipo em atividade. Também estão planejadas as compras de seis transtêineres (utilizados para empilhar e estocar contêineres na área de armazenagem do TCP); 10 terminal tractors (caminhões específicos para o transporte de contêineres dentro do Terminal); e 10 terminal trailers (carretas para movimentação da carga conteneirizadas). Fazem parte dos investimentos, ainda, a instalação de mais 528 tomadas para o funcionamento de contêineres refrigerados, chamados de refeer. Com isso, subirá de 2.812 para 3.340 o número de pontos de energia disponíveis para manter cargas congeladas. O projeto, a longo prazo, é que sejam 4 mil tomadas e, assim, o TCP se consolide como o maior Terminal de Contêineres em número de tomadas da Costa Brasileira.
Expansão - Os investimentos já foram aprovados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP). A ampliação do cais em 315 metros, que permitirá a atracação simultânea de três navios porta-contêineres nos 880 metros de cais destinados ao TCP, colocará Paranaguá entre os maiores portos de cargas conteneirizadas da América Latina. A estimativa é que a produtividade aumente 50% nos próximos dois anos e que o Paraná passe a responder pela movimentação de 1 milhão de contêineres já em 2012. Com isso, o Estado deve ampliar sua participação no cenário nacional, que hoje, com média de 700 mil contêineres movimentados por ano, é de 7%. Além da construção de um terceiro berço de atracação, a empresa vai construir na extremidade leste estruturas independentes da linha do cais para receber navios de veículos. Serão três douphins de atracação e um douphin de amarração, seguindo e replicando o modelo já existente. As obras dependem da licença de operações emitida pelo Ibama, que é separada da solicitada pela Appa para as obras de dragagem do porto.
Recorde - Entre janeiro e novembro deste ano, o TCP movimentou mais de 614 mil TEUs (unidades de contêineres de 20 mil pés). O número já é 7% maior que o registrado no mesmo período de 2009. A expectativa é alcançar, até dezembro, um crescimento de 12% na comparação com o ano passado, quando foram 606 mil unidades. Para 2012, com todas as melhorias implementadas, a previsão é dobrar esta quantidade. (AEN)
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O Plenário do Congresso Nacional aprovou na semana passada o relatório do Orçamento da União para 2011 com emendas que atendem a uma série de reivindicações do setor agropecuário. Uma das emendas garantiu recursos adicionais de R$ 300 milhões para a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que contará, no total, com R$ 5,2 bilhões no ano que vem. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), "é a partir da definição desse montante que o governo federal pode estabelecer os mecanismos de apoio à comercialização da produção agrícola". Deputados e senadores também garantiram recursos extras de R$ 206 milhões para subvenção do seguro rural, que contará com R$ 406 milhões em 2011. Na prática, a subvenção barateia o custo de contratação do seguro rural pelos produtores. Ainda sobre o seguro rural, o Congresso Nacional aprovou a alocação de R$ 500 milhões para o Fundo de Catástrofe, que dará cobertura a seguradoras e resseguradoras em casos de catástrofe climática. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, foi relatora do projeto que cria o Fundo de Catástrofe na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O texto que cria o Fundo de Catástrofe foi sancionado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em agosto deste ano.
Fundo - Também foi aprovada, na semana passada, a emenda que garante R$ 100 milhões para o Fundo Garantidor do Agronegócio. A questão da logística também foi contemplada. Deputados e senadores aprovaram, ainda, uma emenda de R$ 237 milhões para estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para hidrovias e rodovias de acesso aos portos do norte e do nordeste. Antes de ser aprovado no Plenário, o relatório final do Orçamento foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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O agronegócio vai sustentar em 2010 superávit da balança comercial brasileira pelo décimo ano consecutivo, de acordo com relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde 2001, quando o saldo das exportações sobre as importações voltou a ficar positivo, os embarques do setor vêm crescendo a ponto de compensar os déficits dos demais setores com folga. Depois da queda no superávit registrada ano passado - de 9,82% no agronegócio e de 23,08% no total nacional -, os embarques de produtos do campo voltaram a crescer em 2010. A tendência é que o recorde de 2008, com saldo de US$ 59,99 bilhões, seja superado com tranquilidade. As contas que consideram o período de janeiro a novembro deste ano chegam a um saldo positivo de US$ 58,33 bilhões. O valor é 6,18% maior que o saldo de US$ 54,93 registrado nos 12 meses de 2009 e deve chegar a US$ 62 bilhões no fechamento das contas de 2010.
Âncora - O agronegócio funciona como âncora da balança comercial de duas formas: revertendo índices negativos ou compondo a maior parcela do saldo positivo. Conforme os números dos últimos dez anos, apenas em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor do que o superávit total do Brasil. Mesmo nesses dois anos, o setor foi responsável por 85,7% e 92,1% do saldo da balança comercial, respectivamente. Nos outros oito anos desta década, o resultado do setor foi maior, o que significa que, se as importações e as exportações se igualassem, o país voltaria a enfrentar déficit, como ocorreu por seis anos consecutivos de 1995 a 2000. Em 2001, o saldo do agronegócio foi sete vezes maior que o nacional, numa diferença de US$ 2,69 para US$ 19,06 bilhões.
Importações - As importações do agronegócio também são recordes neste ano. Houve ampliação no saldo de cereais, farinhas e preparações (10,7%) e no de produtos florestais (64,1%) em relação a 2009. Entre os produtos do setor mais importados estão trigo, papel e pescado. Com gasto de US$ 12,05 bilhões até novembro, o agronegócio está importando 35,6% mais neste ano. Os demais setores ampliaram a compras no exterior em 45,6%, atingindo US$ 154,02 bilhões. O resultado é que as importações totais passam de US$ 166 bilhões, valor 43,9% acima do registrado na mesma época do ano passado pelo país. Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os números mostram que, mesmo com o real valorizado, "o agronegócio vai bater novo recorde". A previsão do Mapa é de resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de R$ 173 bilhões para R$ 185 bilhões.
Crescimento - Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora a Kátia Abreu (DEM-TO), o agronegócio está retomando a linha de crescimento interrompida logo após os recordes de 2008. Ela considera que 2010 vai representar crescimento de 7% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor, que deve atingir R$ 972 bilhões, conforme estudo encomendado pela CNA à Fundação Getúlio Vargas. A cana-de-açúcar vem sendo decisiva para os resultados deste ano, com aumento de 44,6% na receita das exportações de janeiro a novembro. O faturamento do setor sucroalcooleiro com as vendas para o exterior chegou a US$ 12,61 bilhões, ante US$ 8,72 bilhões registrados em igual período de 2009. O setor registrou redução nos embarques de etanol (-31,6%) e ampliação nos de açúcar (+57,6%). Houve ampliação ainda nas exportações de produtos florestais (29,7%), carnes (16,7%), café (31,1%). Esses produtos compensaram redução de 2% nos embarques do complexo soja, que arrecadou US$ 16,52 bilhões até o mês passado e ainda pode fechar o ano com índice crescente. (Gazeta do Povo)
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A exemplo de vários de seus antecessores, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, reivindica a participação do setor produtivo nas discussões e decisões do setor de florestas plantadas. "É um pedido justo e razoável de um setor que contribui muito para o agronegócio. Vou levar isso adiante com a presidente Dilma Rousseff", disse o ministro em entrevista ao jornal Valor Econômico. De acordo com a reportagem, as normas e regras para o segmento estão hoje sob o comando do Ministério do Meio Ambiente. A disputa pelas florestas plantadas ganha relevância em razão do volume de investimentos, nacionais e estrangeiros, e das discussões ambientais, sobretudo as questões vinculadas à reforma do Código Florestal Brasileiro. As empresas do segmento projetam investir R$ 14 bilhões no plantio de florestas e aquisição de terras até 2014. Estima-se a necessidade de até 2 milhões de hectares.
Apoio - Em sua gestão (2003-2007), o ex-ministro Roberto Rodrigues tinha apoio do então chefe da Casa Civil, José Dirceu, para a transferência. Mas a queda de Dirceu com o escândalo do "mensalão" complicou a situação. O Ministério do Meio Ambiente resistia, o que deve ocorrer agora com a nova titular Izabella Teixeira. Apoiado pela associação das empresas florestais (Abraf), que inclui pesos-pesados como Votorantim, Gerdau, Veracel, Ripasa, Suzano, Duratex, Acesita, Stora Ensoe Klabin, Rossi avalia que a transferência de ministério reduziria as amarras burocráticas e daria mais visibilidade ao setor.
Metas da agricultura - O ministro declarou ainda que o planejamento para as florestas plantadas está ligado às metas assumidas pelo governo na convenção do clima em Cancún, no México. A agricultura tem como metas recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, ampliar em 4 milhões de hectares a chamada integração lavoura-pecuária-floresta e elevar em 3 milhões de hectares a área das florestas plantadas. "O programa ABC contempla as necessidades de apoio ao setor", defende Rossi, em referência ao programa "Agricultura de Baixo Carbono" anunciado em julho. As empresas do setor apoiam o deslocamento para o Ministério da Agricultura. Hoje, segundo a Abraf, são necessárias 32 licenças e registros diferentes do plantio ao corte das árvores. O setor diz que o Meio Ambiente tem excessivo enfoque na preservação da Amazônia. "Precisamos mais vibração e menos cobranças do governo", afirma o diretor-executivo da Abraf, Cesar Augusto dos Reis. (Com informações do Valor Econômico)
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A Produção Integrada alinha requisitos de sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, viabilidade econômica e rastreabilidade de todas as etapas produtivas. O sistema prevê a inserção de tecnologias sustentáveis na agropecuária que propiciam a certificação dos produtos. Iniciado em 2001 pela cadeia produtiva de frutas, o processo foi ampliado para outros produtos alimentares e não alimentares de origem vegetal e animal, com a publicação, em agosto deste ano, da Instrução Normativa nº 27, que é o marco legal da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). A estimativa do Ministério da Agricultura é de que o número de agricultores e pecuaristas a aderirem voluntariamente ao processo cresça progressivamente, pois reduz significativamente o uso de defensivos.
Benefícios - De acordo com o coordenador de Produção Integrada da Cadeia Agrícola do Ministério da Agricultura, Adilson Kososki, a técnica diminui o emprego de inseticidas e fungicidas em diversas culturas. No cultivo do café, por exemplo, o uso de herbicidas cai até 66% e no da maçã, 100%. O sistema possibilita também reduzir a aplicação de fungicidas e inseticidas na plantação de arroz irrigado e no plantio da batata. A certificação da produção integrada também favorece ganho de 100% na produtividade de batata e café e, de 50% no cultivo de maçã. Kososki diz que o sistema pode diminuir em até 25% os custos de produção e em 28% o uso de fertilizantes. O Ministério da Agricultura já publicou normas técnicas específicas para o plantio de 16 frutas com o sistema de produção integrada: abacaxi, banana, caju, caqui, citros, coco, figo, goiaba, maçã, mamão, manga, maracujá, melão, morango, pêssego e uva. Projetos para outras 22 culturas estão sendo desenvolvidos, como amendoim, arroz, batata, café e tomate. Outros produtos, incluindo leite, mel, trigo, soja, açúcar e álcool poderão ter a chancela da PI Brasil a partir da norma editada em 2010.
Maçã - A maçã foi o primeiro produto agrícola a contar com uma norma técnica específica para certificação e rastreabilidade, por exigências de importadores europeus. Países como Alemanha, Áustria, Espanha, França, Itália e Suíça vêm utilizando o sistema de produção integrada para transformação do método convencional. No Brasil, cabe ao Ministério da Agricultura fomentar a produção sustentável, difundir e transferir tecnologias, promover inovação tecnológica, boas práticas agropecuárias e o bem-estar animal, como elementos básicos para transformar as formas de cultivo atuais.
Conservação do solo - Com a adoção das boas práticas agropecuárias, a Produção Integrada proporciona a conservação do solo e da água, a racionalização do uso de agrotóxicos e insumos. Além disso, melhora a qualidade de vida e a segurança do trabalhador rural, garantindo a sanidade dos produtos originados das áreas onde a prática é aplicada. O sistema garante ao consumidor um alimento seguro e com qualidade diferenciada ao produtor. Além disso, a diminuição no consumo de água, energia, fertilizante e agrotóxico contribui para menor impacto ao meio ambiente. "Por ser acessível para qualquer cultura, e com adesão voluntária, esse sistema abre uma oportunidade para os agricultores que queiram cultivar produtos de qualidade ou que atendam mercados exigentes quanto à sustentabilidade do processo de produção", conclui Adilson Kososki. (Imprensa Mapa)
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Os embarques de milho, que estavam atrasados até setembro, superam a estimativa atual da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para 2010, de 8 milhões de toneladas. Esse volume foi considerado como um patamar mínimo para regulação do mercado interno, após dois anos de oferta excessiva e preços abaixo dos custos de produção. Após intensa intervenção do governo federal, com socorro direcionado principalmente aos produtores de Mato Grosso, o mercado volta a se regular.
Volume exportado - Conforme a Secretaria de Comércio Exterio (Secex), os embarques brasileiros atingiram 8,87 milhões de toneladas até novembro. Entre janeiro e agosto, tinham sido exportadas apenas 3,5 milhões de toneladas. A Conab chegou a reduzir sua previsão de 8,5 milhões para 8 milhões de toneladas, marca agora superada. Do total exportado, 60% estão saindo de Mato Grosso. O estado já exportou 5,3 milhões de toneladas neste ano. Os preços do produto, que caíram a R$ 6 por saca de 60 quilos, estão próximos de R$ 15 nas principais regiões produtoras do estado, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Paraná, por sua vez, exportou 1,8 milhão de toneladas, ou 20% do total. (Gazeta do Povo)
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para esta terça-feira (28/12), tempo nublado com chuva no oeste e norte do Paraná. Pode chover também no leste de Santa Catarina. Nas demais áreas, sol com poucas nuvens e névoa seca no Rio Grande do Sul. A temperatura na região Sul varia de 10°C a 37°C. Tempo nublado a encoberto com chuva e trovoadas no norte e leste de Minas Gerais. O céu fica parcialmente nublado e chuvoso no Rio de Janeiro, norte de São Paulo e no restante de Minas Gerais. Os termômetros Sudeste devem oscilar entre 13°C e 35°C. No Centro-Oeste, previsão de tempo encoberto a nublado com chuva e trovoadas no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. Na região, a temperatura varia de 17°C a 37°C. As mesmas condições estão previstas no sul e centro do Maranhão, sul do Piauí, centro, oeste e sul da Bahia. O céu fica nublado a parcialmente nublado com chuva no Ceará, oeste do Rio Grande do Norte, centro e oeste da Paraíba, oeste de Pernambuco e de Sergipe e no restante da Bahia e do Piauí. Na região Nordeste, a máxima pode chegar a 38°C e a mínima a 17°C. No Norte, o tempo também permanece fechado, exceto em Rondônia e Tocantins, onde a nebulosidade fica variável e pode haver pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A temperatura fica entre 21°C e 36°C. (Imprensa Mapa, com informações do Inmet)
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A Castrolanda, cooperativa reconhecida nacionalmente pela qualidade e alto potencial de produção, amplia sua participação no mercado de varejo. Agora é a vez do leite produzido pela cooperativa ser vendido nas gôndolas dos supermercados. Serão comercializados no varejo três tipos: leite UHT Integral, UHT Desnatado e o UHT Semidesnatado. As embalagens serão lançadas na versão longa vida de 1 litro(com tampa de rosca), com preço ainda a ser sugerido. A equipe da Usina de Beneficiamento de Leite (UBL) trabalha a todo vapor. Ao todo são 170 colaboradores especializados no desenvolvimento do produto que promete agradar os consumidores que buscam saúde neste alimento básico do dia-a-dia da nutrição humana.
Tipos - O leite UHT (Ultra Righ Temperature) é classificado de acordo com o teor de gordura e pode ser denominado Leite UHT Integral, Semidesnatado ou Desnatado. De acordo com o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade o leite UHT é o leite homogeneizado que foi submetido, durante 2 a 4 segundos, a uma temperatura entre 130ºC e 150ºC, mediante um processo térmico de fluxo contínuo, imediatamente resfriado a uma temperatura inferior a 32ºC e envasado sob condições assépticas em embalagens estéreis e hermeticamente fechadas. "O processo UHT permite obter um produto comercialmente estéril, ou seja, um produto que não contém microrganismos capazes de se desenvolver nas condições normais de estocagem/comercialização. Este procedimento oferece dupla vantagem de uma longa conservação do leite de consumo sem a necessidade de refrigeração", explica Diego Couto de Lima, coordenador em controle de qualidade da UBL.
Diferenças - A multiplicidade das ofertas de leite no mercado parece contribuir para que o consumidor se confunda. Muitos não conseguem distinguir sobre as diferenças existentes entre os tipos de leite. O leite Integral deve conter no mínimo 3,00% de gordura. "O Leite UHT Integral Castrolanda será industrializado mantendo o teor de gordura original que é obtido lá na propriedade, tornando este produto um diferencial no mercado. Pois normalmente o leite UHT integral que encontramos é padronizado em 3,00% de gordura", explica Diego. O leite Semidesnatado deve conter de 0,6 a 2,9% de gordura. "O Semidesnatado Castrolanda terá um teor de gordura de 1,40%. É um leite mais "leve" e que mantém as características sensoriais do produto", garante. O leite Desnatado deve conter no máximo 0,5% de gordura. "O Leite UHT Desnatado Castrolanda apresentará um teor de 0,4% de gordura, este percentual fornece um melhor sabor ao leite desnatado".
Consumo - As opções de consumo são várias. Mas apesar do aumento de renda dos brasileiros, o consumo de leite no país avança em ritmo mais lento que o de outros produtos. De acordo com o Ministério da Saúde o brasileiro bebe em média 120 litros por ano, 40% a menos do que é recomendado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças de até 10 anos tomem 400 ml de leite por dia, o que, ao fim de um ano, dá quase 150 litros. O consumo deve ser maior para os jovens entre 11 e 19 anos: 700 ml por dia. Para adultos e idosos a OMS recomenda ingerir 600 ml diariamente.
Benefícios - Para a saúde o leite fortalece os ossos e dentes, pois é rico em cálcio e previne a osteoporose. Como alimento tem vitaminas, proteínas, ferro e sacia a fome. "A vida já começa com leite" é o que afirma Marcelo Pereira de Carvalho, diretor da Milk Point. Numa pesquisa feita para a Milk Point, Carvalho analisa como a maioria dos consumidores entrevistados consomem o produto. "Normalmente o leite não é consumido puro", garante. A pesquisa aponta que a maior parte dos entrevistados (inclusive crianças) costuma beber o leite com café. A segunda opção mais citada foi a combinação de leite com achocolatado e a terceira é o leite com frutas. Outras combinações também foram citadas, porém com pouca relevância: iogurte, chá, Cremogema, cevada e Mucilon.
Mercado - No mercado de leite apesar das muitas marcas, muitas ofertas, segmentações e variedade de preços, as "marcas" fazem diferença. "Marca não tem nada a ver com tipo. A marca é muito mais importante que o tipo", afirma o diretor da Milk Point. Para ele o consumidor deve adotar alguns critérios importantes no ato da compra. "A tradição, o que pode garantir a matéria-prima de qualidade e a notoriedade, marcas conhecidas que tem um nome a zelar", disse.
Distribuição - O coordenador de comercialização de leite da Castrolanda, Rogério Marcus Wolf, comenta que já estão sendo organizadas todas as questões e estratégias de distribuição do Leite UHT Castrolanda para o varejo. "Nossas atenções estão voltadas para o posicionamento do produto junto ao seu público alvo. Por isso, estamos analisando muito o perfil de lojas e seus consumidores, o acesso comercial dentro das lojas, enfim, toda a análise para iniciar o processo das vendas propriamente dita. Estamos analisando o processo de representações para alinharmos nosso cadastro em lojas varejistas que tem o perfil do consumidor que desejamos. A ideia é que até o final da primeira quinzena de dezembro nosso Leite UHT Castrolanda esteja liberado para a comercialização. A época não é a mais favorável comercialmente falando, pois é um período de retração de consumo de lácteos. Porém, estamos intencionados a iniciar nessa fase com uma produção menor para conseguirmos cadastrar o produto nas lojas, para que assim que o mercado retomar, nós já estaremos presente" disse.
Produção - O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo. Ocupa a 6ª posição atrás da União Européia (1º), Estados Unidos (2º), Índia (3º), Rússia (4º) e China (5º). De acordo com dados da Secretaria Estadual de Abastecimento (Seab) o Estado do Paraná é o 4º produtor de leite do país, responsável por 10,3% da produção nacional. Castro tem fundamental importância no destaque nacional da produção. Recentemente recebeu o título de capital nacional do leite. Por ano são produzidos cerca de 150 milhões de litros. A média por animal é de 26 litros/vaca/dia. A ordenha é feita totalmente mecânica, o leite é resfriado em tanques e transportado das fazendas para a indústria a granel. (Imprensa Castrolanda)
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A Cooperativa Coasul, de São João, é uma das parcerias do projeto de pesquisa que prevê a instalação de uma usina-piloto produtora de biodiesel destinado à agricultura familiar. O empreendimento deve se transformar em realidade no ano que vem, marcando o início do programa Paraná Biodiesel. Na última quinta-feira (23/12), na sede da Copel, em Curitiba, foi assinado o convênio que estabelece as atribuições de dez entidades parceiras no projeto, que será instalado em São Jorge d'Oeste, no sudoeste do Estado. Segundo o convênio, a usina-piloto deverá produzir 5 mil litros diários de biodiesel e proporcionar, em uma usina, contígua o aproveitamento dos resíduos da matéria-prima utilizada, que serão empregados na preparação de rações e outros produtos, adicionando valor ao processo.
Instalação - A Copel, que coordena o projeto, ficará com a responsabilidade de adquirir e instalar a usina de biodiesel, cabendo à Prefeitura de São Jorge d'Oeste instalar a unidade que fará o beneficiamento dos resíduos. Imagina-se que cerca de 2,5 mil famílias de pequenos agricultores no entorno da futura usina - ou perto de 10 mil pessoas - sejam favorecidas diretamente pelo empreendimento. "Este é um projeto inovador do Paraná e que tem do governador Orlando Pessuti todo o apoio, podendo ser repetido e multiplicado por todo o País em razão do seu grande significado social", disse o presidente da Copel, Raul Munhoz Neto. "O projeto valoriza e agrega renda ao pequeno produtor rural, ajudando a mantê-lo no campo".
Social - Segundo o presidente, a pequena escala do empreendimento é, na verdade, o seu grande diferencial social. "Não queremos dar ao projeto a dimensão de um grande empreendimento bioenergético. Não se trata de trocar a produção de alimentos por combustível, mas de associá-las, dando condição ao pequeno agricultor de ter acesso a um combustível natural, limpo e renovável para o seu trator ou caminhão e, adicionalmente, obter a ração e outros insumos para as demais atividades". Na região de São Jorge d'Oeste, onde quase 80% dos produtores rurais são agricultores familiares, muitas propriedades se dedicam à criação de aves e de suínos, além da produção de leite e derivados. Os agricultores familiares respondem por cerca de 80% da produção de alimentos no Brasil. A conciliação entre a produção de energia e a de alimentos também foi mencionada pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Chandoha, que destacou a importância do trabalho de pesquisa realizado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). "Estamos desafiando os pesquisa-dores para que desenvolvam maneiras de aproveitar integralmente mais produtos, além da soja e milho, nessa cadeia do biodiesel", propôs o secretário.
Convênio - Conforme o convênio, a Copel vai adquirir e instalar por meio de licitação pública a usina-piloto com capacidade de produzir 5 mil litros diários de óleo combustível vegetal (o bio-diesel), utilizando a soja como matéria-prima, mas não impedindo o uso de outras espécies de oleaginosas. Nesse estudo, também foi considerado o aproveitamento dos subprodutos obtidos no processo de produção do biocombustível na própria atividade, o que vai ser feito numa usina de beneficiamento que será instalada pela Prefeitura. Os pequenos produtores rurais estabelecidos na região, representados pelas cooperativas de agricultores familiares que também integram o convênio, fornecerão a matéria prima para a produção do biodiesel e terão acesso não só ao combustível, mas a todos os produtos obtidos no processo (farelo, torta, lecitina, solventes e outros).
Benefícios - A instalação de usinas de biodiesel capazes de atender às necessidades de pequenos produtores rurais praticantes da agricultura familiar é uma forma de permitir aos agricultores familiares acesso a um combustível natural e com baixo custo e, adicionalmente, agregar renda à sua atividade. Considerado como fonte de energia renovável e sustentável, o biodiesel é o combustível no qual "o binômio alimentos e energia encontra sua perfeita integração", como interpreta o diretor de engenharia da Copel, Edson Sardeto. Segundo Sardeto, para cada litro do combustível ecológico produzido, é possível produzir também 40 quilos de ração para aves, suínos e gado leiteiro ou de corte. "Assim, é correto afirmar que o biodiesel é apenas um resíduo na cadeia produtiva de alimentos, ou seja, um importante indutor do desenvolvimento agrícola, econômico e social", sublinha o diretor.
Parcerias - Integram o programa Paraná Biodiesel, além da Copel, a Secretaria da Agricultura e do Abasteci-mento (com suas vinculadas Iapar e Emater), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (e sua vinculada Tecpar), a Prefeitura Municipal de São Jorge d'Oeste, a Coasul Cooperativa Agroindustrial, o Sistema de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar - Sisclaf, e o Sistema de Cooperativas de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada - Siscoopafi. (AEN)
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Já não são poucos os analistas que acreditam que o real vai se depreciar em termos nominais em 2011. A própria mediana das expectativas do mercado, segundo o último boletim "Focus" do Banco Central, aponta desvalorização da moeda brasileira, com o dólar indo a R$ 1,75, na comparação com o R$ 1,689 do dia 24 último. Daniel Tenengauzer, chefe de estratégia de renda fixa e câmbio para mercado emergentes do Bank of America Merrill Lynch, acredita que o dólar vai terminar o ano que vem perto de R$ 1,80, uma valorização de cerca de 6,6%. Isso já contando com um aumento de 1,50 ponto percentual nas taxas de juros básicos Selic. Uma das principais razões, na sua visão, é o aumento para 6% no Imposto sobre Operações Financeiras sobre o câmbio na entrada para investimentos de renda fixa e depósitos de garantia na BM&F. "O custo de colocar dinheiro no país ficou alto demais e parece que os ingressos de novos recursos para este fim estão congelados até segunda ordem." (Valor Econômico)
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Na visão de Tenengauzer, o mundo continuará com liquidez disponível e os países emergentes vão receber esses recursos de sobra no mercado. Ele vê alta de 1,5% a 2% nas moedas dos países emergentes, com destaque para a Ásia, com valorizações de 3% a 3,5%. "Os investidores vão procurar mercados mais amigáveis do que o brasileiro no que diz respeito a regras de conversibilidade e impostos na entrada", diz. Tenengauzer prevê queda nos investimentos de portfólio ao Brasil no ano que vem. Estima um aumento no déficit em conta corrente para 3,1% do Produto Interno Bruto no final de 2011 e para 3,7% do PIB no final de 2012, na comparação com os 2,4% dos 12 meses terminados em novembro. Esse déficit será plenamente financiável com o ingresso de investimento externo direto e para ações. Mas a participação da renda fixa deve cair, inclusive por causa de um agravamento da crise de dívida pública na Europa e de seu impacto nos bancos, investidores e crescimento econômico em toda a região do euro.
Euro - O Bank of America Merrill Lynch não tem como cenário mais provável a moratória de algum país europeu, mas trabalha com uma perda de valor importante do euro perante o dólar. Atualmente, o valor de euro tem variado de US$ 1,30 até US$ 1,31. Tenengauzer trabalha com a moeda europeia valendo US$ 1,20 no final do ano que vem, uma desvalorização de quase 8%. "Se o real se desvalorizar pouco frente ao dólar, os produtos brasileiros serão menos competitivos na Europa, o que ajuda a conter o crescimento econômico brasileiro via contenção das exportações."
Renda Fixa - O simples temor de novos aumentos de impostos e mudanças de regras tem mantido o investidor de renda fixa afastado e pode atrapalhar uma valorização do real em 2011. Para Darwin Dib, economista do Itaú, "a percepção da eficácia do IOF como instrumento de contenção de liquidez no mercado cambial pode estimular novas medidas do governo em uma possível conjuntura de apreciação do real". Dib lembra que em novembro houve "expressiva redução do investimento estrangeiro no mercado de renda fixa local" - o fluxo líquido foi zero. Até então, o fluxo mensal médio de entrada era de US$ 1,5 bilhão e, nos três meses precedentes, US$ 1,9 bilhão. Ele nota que o BC espera que 2010 termine com US$ 13,6 bilhões de fluxo líquido de entrada para o mercado de renda fixa. Mas o acumulado no ano até novembro é de US$ 14,8 bilhões. Conclui-se, portanto, que a estimativa oficial para dezembro é de saída de US$ 1,2 bilhão. "É verdade que este recuo do investidor estrangeiro no mercado local de capitais em novembro e, possivelmente, em dezembro também reflete a exaustão do rali gerado pela propensão a risco estimulada pelas expectativas em torno do relaxamento quantitativo do Fed (banco central americano)."
Crise europeia - Há também o agravamento da crise na Europa em novembro e dezembro e as tradicionais necessidades de caixa de final de ano dos investidores externos. As próprias incertezas sobre a atuação do novo time do Banco Central e da equipe econômica e sobre a sua capacidade de controlar a inflação pesam. "Porém, a forte retração do fluxo especificamente destinado ao mercado local de renda fixa deixa pouca margem para a dúvida de que as medidas administrativas, aliadas à retórica oficial, estão de fato secando o fluxo de investimento estrangeiro para o nosso mercado local de renda fixa", diz Dib. Especialista lembra que o Brasil vai desacelerar seu crescimento em 2010, de 7,5% ao ano neste ano para algo em torno de 4,5% ao ano em 2011. Enquanto isso, os EUA terão um crescimento em aceleração, embora lento. Isso pode atrair fluxo de recursos para os mercados americanos. (Valor Econômico)
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Mesa farta, eletrodomésticos de última geração, carro na garagem. Tudo isso já faz parte do dia a dia da maior parte das quase 61 milhões de famílias brasileiras, graças à maior oferta de emprego, ao aumento da renda e à oferta maciça de crédito. Mas a cobrança sobre a presidente eleita, Dilma Rousseff, será enorme. Com a mudança no perfil dos lares, que estão ficando cada vez menores, a pressão por habitação e serviços básicos como energia elétrica, coleta de esgoto e lixo, água encanada e planejamento urbano ganhará dimensões nunca vistas. A busca por conforto será incessante. Além de empurrar o setor público contra a parede, pois, com carteira assinada, os futuros trabalhadores exigirão melhor retorno dos impostos que pagarão, a indústria terá que desenvolver produtos que atendam a um público mais exigente, consciente da preservação do meio ambiente e com gastos cada vez mais diversificados. Famílias menores, por exemplo, gastam menos com alimentação dentro de casa. Priorizam o lazer, viagens, cultura, educação privada e tecnologia.
Mais poder de compra - Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1996 e 2008, as casas com mais de cinco pessoas recuaram de 32% para 21% do total e as com até duas foram de 22% para 31%. Consequentemente, as despesas encolheram e o poder de compra cresceu. Esse, por sinal, é parte do bônus demográfico, população entre 15 e 64 anos, que será maioria nos próximos 20 anos. Passado esse bônus, o Brasil será um país mais velho, com outros tipos de demanda - por isso, a necessidade de usar o auge da população produtiva para acumular as riquezas que serão consumidas pelas próximas gerações. Esse público mais velho já dá sinais de seu poder. Até 2020, eles serão 18 milhões de consumidores de planos de saúde, medicamentos, consultas, exames laboratoriais, viagens e tudo o que resultar em bem-estar.
Crescimento - "O consumo no Brasil só aqueceu os motores nos últimos anos, com o aumento do poder aquisitivo, graças ao controle da inflação. Nos próximos 20 anos, a máquina estará funcionando a pleno vapor", diz Paulo Carramenha, diretor da Consultoria GfK. "Se, hoje, qualquer aumento da massa de consumidores faz a diferença, imagine daqui a duas décadas?", indaga. Portanto, para não destruir a máquina do consumo ou mesmo enferrujá-la, Dilma Rousseff terá que ir muito além do assistencialismo e de políticas populistas. (Correio Braziliense)
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As exportações de carne bovina termoprocessada para os Estados Unidos serão retomadas nesta segunda-feira (27/12). A decisão de autorizar as vendas para o mercado norte-americano foi do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos, que constatou a eficiência dos planos de controle do governo e das empresas para garantir a qualidade da carne. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, considerou a reabertura das exportações de carne ao mercado norte-americano uma vitória da agropecuária brasileira. "Trata-se de um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, que certamente terá impacto na conquista de novos mercados." O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Nelmon Costa, disse que os norte-americanos verificaram a preocupação do Brasil em escolher os fornecedores e o cuidado dos produtores rurais em respeitar o prazo de carência da aplicação da ivermectina (vermífugo) até o abate dos animais.
Exame - O governo brasileiro decidiu, também, adotar a mesma metodologia aplicada pelos norte-americanos para avaliar o nível de ivermectina, a partir do exame no músculo do animal. "Já fizemos esse procedimento nas últimas análises de resíduo do medicamento em 460 amostras. Em nenhuma delas foi violado o nível de ivermectina permitido pelos Estados Unidos, de 10 partes por bilhão", enfatiza Costa. A princípio, serão liberados 12 frigoríficos localizados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A última missão do governo norte-americano esteve no Brasil no período de 31 de agosto a 22 de setembro de 2010. Na ocasião, os técnicos visitaram frigoríficos exportadores de carne bovina termoprocessada localizados em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Exportações - As exportações de carne bovina termoprocessada estavam embargadas desde maio deste ano, devido à presença do vermífugo acima dos níveis considerados toleráveis pelos Estados Unidos. Em 2009, as vendas do produto para o mercado norte-americano renderam US$ 223,1 milhões, o que corresponde a 43,2 mil toneladas. (Imprensa Mapa)
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Mais um atleta da Copagril/Faville/Dalponte/MCR Futsal fará parte da Seleção Brasileira de Futsal. Além de Gadeia que foi convocado pela segunda vez para integrar o selecionado brasileiro, Léo Oliveira, eleito o melhor goleiro da Liga Futsal 2010, estará presente no desafio das Estrelas que acontecerá nos dias 26 (Santos -SP) e 28 de dezembro (São Bernardo do Campo - SP). Léo substituirá o experiente guarda-meta Franklin, da atual campeã catarinense Krona/Joinville/DalPonte, que foi cortado devido a um problema no tornozelo.
Alegria - Diante da surpresa, Léo, não escondeu a alegria de poder participar dos dois confrontos entre a seleção das estrelas que atuam no exterior contra as que jogam no Brasil. "É uma emoção muito grande, eu estou muito feliz, até porque eu não esperava essa notícia, já que a convocação estava definida. Foi um presente de natal pra mim e toda minha família. Estou muito feliz, emocionado", revelou. Como companheiro de posição no selecionado dos atletas locais, o jogador da Copagril/Faville/Dalponte/MCR Futsal terá o catarinense Djony, que costuma chegar bem ao ataque e sempre deixar sua marca. Ainda segundo Léo, a convocação de última hora só veio fechar com chave de ouro o ano de 2010, o melhor de sua carreira.
Um ano especial - "Este ano foi o mais especial de toda minha carreira, até porque a Copagril não era um time de tanta expressão e conseguiu chegar a final da Liga Futsal, o campeonato mais importante do calendário. Para o ano que vem os objetivos são muitos, principalmente garantir de vez uma vaga na seleção brasileira e chegar as finais de outras competições", disse o recém-convocado. Por fim, o goleiro afirmou que o torcedor que for acompanhar os Desafios das Estrelas não irá se decepcionar. "Vou fazer o máximo para aproveitar essa oportunidade. Pretendo atuar com a mesma raça e vontade que tenho demonstrado na minha equipe". (Imprensa Copagril)
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A redução de 10% no plantio de trigo no Paraná em 2011, dada como certa pelo setor produtivo, pode liberar mais de 100 mil hectares para o milho, considerando que em 2010 a área cultivada foi de 1,16 milhão de hectares, 11% abaixo da registrada em 2009. Os dados são do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão ligado à Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os triticultores reclamam que não há política de preços que garanta renda mínima e que, a partir de 2011, só a produção de primeira qualidade poderá ser vendida para o governo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ainda analisa medidas de apoio ao trigo.
Comercialização - O setor produtivo propõe medidas de apoio à comercialização e classificação, além de salvaguardas contra importações do grão. Nova reunião foi realizada no início desta semana com representantes do Mapa, em Brasília, mas ainda não há garantia de apoio. A próxima reunião está marcada para 10 de fevereiro. O governo federal reluta em reverter redução no preço mínimo do trigo e em ampliar a cobertura do seguro rural para perdas climáticas. Os técnicos do Mapa não querem também prorrogar a portaria ministerial que amplia as exigências de qualidade na classificação do trigo. A portaria está prevista para vigorar a partir da safra de 2011, mas o setor alega que não há sementes disponíveis no mercado para produzir um grão de acordo com os novos critérios.
Consumo - A produção nacional de 5,8 milhões de toneladas é insuficiente para atender o consumo. A demanda interna vem sendo suprida com importação de mais de 5 milhões de toneladas de trigo ao ano. Esse volume pode chegar a 6 milhões de toneladas em 2011, informam os moinhos. O Paraná registra produção de 3,37 milhões de toneladas em 2010. Uma redução de 10% na produção do estado obrigaria o país a ampliar as importações em 5,7%, considerando o total de 5,8 milhões compradas no exterior pela indústria nacional neste ano. O desânimo na produção toma conta do setor num ano em que problemas enfrentados em outras regiões produtoras indicam que os preços internacionais tendem a subir. As cotações esperadas para 2011 são melhores que as praticadas nos últimos dois anos, conforme os especialistas no mercado do trigo. (Gazeta do Povo)
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Os preços do milho estão subindo e prometem rebater a tendência de recuo no plantio da segunda safra do ciclo 2010/11 no Paraná, que começa em janeiro, informam os técnicos do setor. O valor pago ao triticultor no estado se aproxima de R$ 20 por saca (31% acima do preço de dezembro de 2009), apesar de as chuvas estarem derrubando, dia após dia, as estimativas de quebra neste verão. Já contando com uma produção regional maior que a prevista para o verão de La Niña- com risco de seca -, as cotações se sustentam pela tendência de quebra na Argentina e no Rio Grande do Sul, onde realmente vem ocorrendo falta de chuva. Pesam também fatores como a redução do plantio na primeira safra registrada em todo o Sul do país e o aumento das exportações de milho nos últimos três meses.
Leilões - Os preços em Mato Grosso, próximos de R$ 15 a saca nas principais regiões produtoras, indicam que as estratégias do setor para reduzir a oferta excessiva - que abateu as cotações nos últimos dois anos - estão funcionando. Os leilões promovidos pelo governo para incentivar o escoamento ajudaram a alavancar as exportações, que acabam de atingir 8,9 milhões de toneladas - 5,3 saindo de Mato Grosso (60%) e 1,8 milhão do Paraná (21%) -, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O setor espera exportar 10 milhões de toneladas até o fechamento dos números deste ano. Mas, com um volume acima de 8,5 milhões já superaria a meta estabelecida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nesse ritmo, os estoques finais do país serão de 9 milhões de toneladas de milho - 14% abaixo dos registrados um ano atrás.
Plantio - Os estados do Sul reduziram o plantio de verão em 9,8% (270 mil hectares), conforme a Expedição Safra Gazeta do Povo. O Paraná foi responsável por recuo de 170 mil hectares e cultiva atualmente 767 mil hectares - menor área registrada pelas estatísticas oficiais acumuladas a partir de 1976/77. Com recuo de 18,4% no cultivo, o estado deve produzir 5,29 milhões de toneladas, considerando queda de 4,2% na produtividade. A seca que vem sendo registrada na Argentina e no Rio Grande do Sul deve sustentar os preços e fazer com que o plantio da segunda safra seja maior que o do ano passado no Paraná, avalia o agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) Otmar Hübner. O órgão é ligado à Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Rio Grande do Sul - Com possibilidade de quebra numa parcela estimada entre 10% e 30% das lavouras, o Rio Grande do Sul paga até R$ 27 por saca de milho ao produtor, informa a Emater gaúcha. A média atual (R$ 23 por saca) está 20% acima da praticada no ano passado. A Emater trabalha com estimativa de quebra de 17% para o milho. A Expedição Safra prevê recuo de 9,2% no estado. O fato de os produtores estarem planejando redução de aproximadamente 10% no plantio de trigo no Paraná também deve aumentar as apostas na segunda safra de milho, acrescenta Hübner. O primeiro levantamento oficial do Deral será elaborado a partir de janeiro.
Plantio de inverno - A tendência de aumento no plantio do milho de inverno vem sendo cogitada também pelos técnicos da cooperativa Coamo e da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Ano passado, o estado plantou 1,3 milhão de hectares de milho na segunda safra - área 10% menor que a do período anterior. A produtividade, no entanto, foi bem maior, elevando a produção em 50%, para 6,76 milhões de toneladas. (Gazeta do Povo)
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Na mesma época em que se realizava a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 16), quando os olhos do mundo se voltam para problemas como o desmatamento no Brasil, uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP mostrou que a nossa política para preservação da cobertura de matas nativas está longe do ideal. Especialmente se comparada à política aplicada por outros países, como os europeus, onde o foco no incentivo à preservação - e não na punição aos que não a respeitam- tem gerado sucesso na redução do desmatamento do continente.
Exemplo - Intitulado Comparação de políticas florestais do Brasil com as de alguns países da Europa e das Américas, o estudo do professor Carlos José Caetano Bacha tem a premissa de que é importante tentar absorver o exemplo desses países para melhorar a eficiência em solo brasileiro, onde se concentra a maior área de florestas do globo. Quando se fala de políticas florestais, a grande diferença apontada por Bacha entre o Brasil e a Europa - onde foi constatada ampliação da cobertura florestal nos últimos 15 anos - é que aqui se adota o que ele chama de "política de comando e controle" em relação ao desmatamento, e lá é aplicada uma política de incentivo econômico à preservação florestal. O que quer dizer que enquanto o Brasil tenta deter o desmatamento através de uma legislação, com punições aos que a violarem, muitos países europeus incentivam financeiramente os donos das terras para a preservação. Isso é feito da seguinte maneira: estima-se, por exemplo, quanto o proprietário ganharia se utilizasse a área de preservação para agricultura ou pecuária, e então esse valor é pago a ele, que por sua vez se compromete a preservar a cobertura florestal do terreno. Além disso, o governo cobre parte dos custos com reflorestamento.
Brasil - Já no Brasil, a lei obriga o produtor a não desmatar, porém não fornece estímulos para que isso ocorra. Todos os custos para preservação e reflorestamento são do proprietário. Inclusive, caso ele tenha comprado a terra já desmatada, ele é obrigado por lei a arcar com o reflorestamento da reserva legal, mesmo sem ter tido culpa no processo. "Na Europa se recebe para conservar, enquanto que no Brasil se paga", afirma Bacha. Nos últimos anos, no entanto, algo parecido ao que é feito na Europa tem ocorrido no Brasil, para a preservação de nascentes de água, mas em uma proporção menor. O proprietário de uma terra que tenha uma nascente recebe um incentivo financeiro de governos municipais ou ONGs para não poluir ou afetar essa fonte. Só que mesmo com uma forma de aplicação semelhante à europeia, o número de beneficiados pelo sistema é muito pequeno. "São milhares nos países da Europa, enquanto que no Brasil são apenas dezenas", completa Bacha, sendo que aqui há uma quantidade muito maior de terras do que nos países europeus.
América do Sul - Com a comparação entre as políticas florestais brasileira e europeia já em estágio de conclusão, a pesquisa entra agora em uma segunda fase. A ideia agora é averiguar as políticas de outros países da América do Sul, como Argentina, Uruguai e Chile. Mais especificamente no que diz respeito ao reflores-tamento, no qual esses países têm obtido bons resultados. Neles, têm-se conseguido avanços nessa área através de vantagens tributárias dadas na produção de celulose e madeira. Já no Brasil, predomina a concessão de crédito rural ao plantio de florestas, mas aquém da dimensão necessária. O foco então é analisar os instrumentos utilizados nesses países, com características econômicas semelhantes à nossa, e ver se essa política tem feito a diferença nesse sentido. De acordo com Bacha, ainda é cedo para afirmar se as práticas adotadas por esses países são uma opção para o Brasil, que tem proporções muito maiores. Não se pode dizer que uma política seja melhor que a outra, exatamente pelas diferenças entre os países. Mas pode-se considerar as políticas que tiveram algum tipo de sucesso e tentar adaptá-las à nossa realidade. O estudo de Bacha é apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (Portal Ecodebate - Adaptado por APRE)
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Organizações, cooperativas e empresas com experiência em capacitação e assistência técnica florestal (ATEF) podem apresentar, a partir de hoje propostas para se tornarem fornecedores desse tipo de serviço para comunidades selecionadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF). O Serviço Florestal Brasileiro - responsável pela gestão do FNDF - lançou quatro avisos de licitação para selecionar seis empresas ou organizações, que executarão diversas ações envolvendo capacitação e ATEF em 21 comunidades em 6 estados do Norte e Nordeste. A escolha da melhor proposta ocorrerá no dia 29 de dezembro, por meio de pregão eletrônico. As comunidades beneficiadas foram definidas, após chamadas de projetos relacionados a quatro temas: manejo florestal para assentados na caatinga; manejo florestal comunitário e familiar em RESEX da região norte; produção de sementes e de mudas para restauração florestal da Mata Atlântica no Nordeste.
Critérios - Serão selecionadas as empresas que propuserem o menor preço para realização das atividades previstas nos editais. No entanto, antes da assinatura dos contratos os vendedores devem provar ter capacidade técnica para executar as ações. As empresas ou organizações devem ter experiências prévias em atividades de capacitação e assistência técnica florestal e já devem ter trabalhado com público com perfil semelhante às comunidades beneficiadas. Para participar do pregão, os interessados precisam estar credenciados no Portal de Compras do Governo Federal (http://www.comprasnet.gov.br). O credenciamento pode ser feito diretamente pela internet. Para assinar o contrato, os vencedores do pregão devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro de Fornecedores (Sicaf). As instruções para se cadastrar no Sicaf estão no portal compras.net. Para mais informações sobre a licitação, os interessados podem entrar em contato com o Serviço Florestal Brasileiro, por telefone (61-2028-7147 61-2028-7147) ou por e-mail (
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. )Prioridades do FNDF em 2011 - No próximo ano, o FNDF deve apoiar projetos com três focos principais: 1) capacitação de extensionistas para atividades de manejo florestal na Amazônia e Caatinga e para a recuperação florestal na Mata Atlântica; 2) promoção das boas práticas de uso dos recursos florestais no Cerrado; e 3) apoio à disponibilização de recursos humanos para o desenvolvimento florestal na Amazônia e Caatinga. Estas prioridades constam no Plano Anual de Aplicação Regionalizada (PAAR-2011), que foi apresentado para o Conselho Consultivo do FNDF no dia 15 dezembro. O PAAR será publicado até o fim de 2010, após manifestação final dos integrantes do Conselho, formado por representantes dos governos federal, estadual e municipal, sociedade civil, representações de trabalhadores e do empresariado. (ASCOM - Serviço Florestal Brasileiro - retirado de CIF)