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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Agenda da Semana , referente ao período de 13 a 17 dezembro, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, com sugestões de pareceres e propostas do Sistema. (Assessoria Parlamentar OCB)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza leilão de Valor de Escoamento de Produto (VEP), no dia 22 de dezembro (quarta-feira), para a venda de 260 mil toneladas de milho dos estoques públicos. Do total, 200 mil toneladas do grão serão escoadas para os estados das regiões Norte e Nordeste e 60 mil toneladas para o Espírito Santo, Rio de Janeiro e norte de Minas Gerais. Podem participar produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana. O preço de abertura será o resultado da média dos preços de mercado nos últimos cinco dias anteriores ao leilão na região em que o produto está armazenado. A maioria do grão mantido pela Conab é da 1ª safra de 2008/2009 e da 2ª safra (safrinha), plantada em janeiro e fevereiro de 2009. O 2º leilão de VEP de milho está programado para 6 de janeiro de 2011. A quantidade será definida posteriormente pela estatal. (Mapa)
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O Brasil é o único país produtor de arábica no mundo com crescente produção, o que vem garantindo o abastecimento do mercado cafeeiro mundial. A afirmação é do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, que divulgou o 4º e último levantamento da safra de café 2009/2010, nesta terça-feira (14/12), em Brasília. Os números, levantados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam a colheita de 48 milhões de sacas, aumento de 21,9% em relação ao ciclo anterior. Somente para exportação, foram destinadas mais de 32,5 milhões de sacas.
Volume recorde - "Alcançamos um volume recorde de exportações, numa safra que também foi bastante significativa, o que vai consolidando a posição brasileira de líder no mercado mundial", destaca o secretário. Segundo Bertone, os problemas na produção em grandes países fornecedores, como a Colômbia e vizinhos centro-americanos, levam o Brasil a garantir o abastecimento mundial de café.
Bom cenário - O secretário lembra que essa foi uma safra com bom cenário. Primeiro, em relação aos preços favorecidos e motivados pelo aumento do consumo interno e externo. Depois, a aceitação do café brasileiro na Bolsa de Nova York. Para Bertone, o ano também trouxe bons frutos no que se refere à inclusão do grão nos blends internacionais.
Competitividade - O governo busca a consolidação da competitividade da cafeicultura brasileira, que cresce em qualidade e quantidade, de forma gradual e baseada em procedimentos de produção sustentáveis em termos sociais e ambientais. Bertone informa que 2010 foi um ano positivo para produtores e empresas, pois os preços melhoraram já no início da safra. "Os agricultores estão mais propensos aos investimentos do que no passado, o que significa que os preços atuais começam a superar os custos de produção", diz.
Leilão de café - A Conab vai realizar um leilão de 50 mil sacas de café no início de janeiro. O estoque é do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) liberou, em maio do ano passado, a retomada da venda dos estoques antigos de café, que foram adquiridos antes de 1989. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, autorizou o reinício das vendas desses estoques, na semana passada, em decorrência do atual comportamento de preços e da necessidade de liberação de alguns armazéns. É um leilão que não interfere no comportamento do mercado. Como o volume de café é pequeno, o CDPC recomendou a venda gradativa. De acordo com Bertone, a reação do mercado será monitorada e, se houver necessidade, os leilões serão suspensos. (Mapa)
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Em uma tentativa de reduzir a burocracia em seus procedimentos internos, o Ministério da Agricultura passará a adotar prazos máximos para a análise de pedidos de registro de produtos. A medida deve marcar o início da nova etapa da gestão do ministro Wagner Rossi, confirmado no cargo pela presidente eleita Dilma Rousseff na semana passada. "Estamos pensando em um prazo máximo de seis meses para responder às empresas, às cooperativas e aos produtores rurais que solicitam o registro de algum produto", informou Rossi ao Valor. O ministro afirmou que a resposta "terá que estar em cima da minha mesa" nesse prazo. "Temos que modernizar o ministério, como determinou a presidente Dilma. E essa questão dos prazos é fundamental para criar uma rotina mais profissional".
Exigências - Atualmente, é obrigatório registrar, credenciar ou inscrever milhares de produtos. De agrotóxicos, alimentos e aditivos para animais, passando por empresas de aviação agrícola, bebidas, vinhos, sementes, mudas, fertilizantes, inoculantes e corretivos até material genético, produtos veterinários e cultivares. Pela lei, estão incluídos todos os rótulos e memoriais descritivos de produtos sob controle do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Pontuais - Nos planos de Wagner Rossi, estão ainda "alterações pontuais" em sua equipe de secretários e diretores, inclusive de empresas estatais e vinculadas. O seu partido, o PMDB, pressiona para emplacar alguns cargos estratégicos. Integrantes da bancada ruralista também querem indicar nomes.Com alguns nomes "na cabeça", mas sem confirmar ninguém, o ministro prefere aguardar o sinal verde da presidente eleita. Mas Rossi já fez algumas avaliações internas. "O presidente da Embrapa não sai. Ele está na metade de seu mandato de três anos e é essencialmente técnico", diz. Mas pode haver, segundo fontes do governo, alterações na diretoria executiva da Embrapa.
Conab - Na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cujos cargos de direção são bastante cobiçados por parlamentares, existem fortes pressões pela substituição do atual presidente Alexandre Magno Aguiar. O posto deve servir para atender ao PMDB, mas o PT também reivindica o comando da estatal. Nas secretarias e diretorias do ministério, as mudanças ainda dependem da composição política, afirmou o ministro. Em alguns cargos, porém, devem permanecer técnicos de carreira. No Congresso, informa-se que o mais cotado para assumir a Secretaria-Executiva, a "cozinha" do ministério, é o atual deputado Silas Brasileiro (PMDB-MG). Mas, como ele ficará sem mandato a partir de janeiro, é possível que Silas dê vez a indicações da bancada na Câmara. O atual secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, também está cotado para o cargo. (Valor Econômico)
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A atividade agrícola está sujeita a fatores de risco que fogem ao controle do agricultor. Os riscos mais relevantes para a produção e produtividade das culturas e com reflexos negativos na renda do produtor rural são os decorrentes de fenômenos climáticos adversos. O zoneamento agrícola de risco climático, instituído em 2005, tem o objetivo de orientar os agricultores, agentes financeiros e seguradoras sobre a melhor época de plantio e tecnologia a ser adotada na condução das lavouras, de forma a evitar que eventuais adversidades climáticas atinjam as plantações em suas fases fenológicas mais sensíveis. São indicadas também as cultivares adaptadas às diversas regiões brasileiras. Cada estudo é divulgado anualmente no Diário Oficial da União sob a forma de portarias ministeriais. Foram publicadas 2.038 portarias desde 2003.
Ampliação - Ao longo dos oito anos do governo Lula, os estudos de zoneamento agrícola de risco climático vêm sendo gradativamente ampliados para novas culturas e unidades da federação. O número de culturas estudadas aumentou mais de 400%, saltando de nove para 40, beneficiando 23 estados e o Distrito Federal.
Além de revisar periodicamente os estudos divulgados, o Ministério da Agricultura tem dado prioridade a novos zoneamentos para culturas com potencial para produção de biocombustíveis, como dendê, girassol e mamona. "Tudo isso foi feito em conformidade com o Plano Nacional de Bioenergia, além de dedicar especial atenção às culturas de interesse regional, de que são exemplos o açaí, cacau, coco, milheto e pupunha", informa Welington Soares de Almeida, diretor do Departamento de Gestão do Risco Rural do Ministério da Agricultura.
Seguro rural - O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) permitiu ampliar a oferta de seguro rural a todas as regiões produtoras. Na modalidade de seguro rural agrícola, o mecanismo está presente em 18 estados, beneficiando 76 culturas. O programa também beneficia as modalidades de seguro rural pecuário, aquícola e de florestas. Ao pagar parte do prêmio do seguro rural, o governo incentiva os produtores a contratarem essa modalidade de garantia para sua atividade rural. Sem o benefício da subvenção e diante do alto custo das apólices, o acesso ao seguro rural seria impeditivo. Com a contratação de seguro, os produtores serão indenizados pelas perdas nas lavouras causadas por intempéries, incêndios e outros acidentes previstos nas apólices, contando com recursos para retomar suas atividades na safra seguinte. Desde sua criação, em 2005, o programa beneficiou 145 mil produtores, garantindo capitais de R$ R$ 23,3 bilhões e proporcionou cobertura para uma área de cerca de 16 milhões de hectares de lavouras. (Mapa)
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O agronegócio pode ter em 2011 a maior representatividade política no Poder Executivo já registrada desde a "invenção" da agricultura tropical, com a criação da Embrapa, em 1972. A avaliação é do presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, que enxerga nos interlocutores do setor em Brasília importante canal para permitir o crescimento do setor nos próximos anos. "Há seis anos a agricultura brasileira não cresce. As safras oscilam conforme as condições climáticas e as tecnologias aplicadas, mas não houve nenhuma expansão de área representativa nesse período", disse Ramalho. Ele atribuiu a dificuldade em crescer às limitações impostas por decisões de caráter ambiental e à insegurança jurídica gerada por invasões de terras.
Fraqueza - Segundo Ramalho, uma das grandes fraquezas do agronegócio em todo país - a dificuldade de ser ouvido pelas instâncias mais altas do Executivo - tende a ser, pelo menos em parte, superada a partir da gestão da presidente Dilma. Ele afirmou que o setor mantém um bom relacionamento Antonio Palocci, nome já indicado para assumir a Casa Civil. O vice-presidente Michel Temer também é considerado um importante elo entre o setor e a presidência da República. "O agronegócio precisa ter um poder político semelhante a seu poder econômico. "Queremos que a presidente Dilma valorize o setor, o Ministério da Agricultura e nesse sentido foi importante o fato de ela ter mantido o [Wagner] Rossi no cargo", disse Ramalho.
Pontos críticos - Em encontro com Rossi, na semana passada, Ramalho elencou dois pontos mais críticos que precisam ganhar ênfase na gestão do ministro no próximo governo. O primeiro são as discussões relacionadas ao meio ambiente, entre as quais a necessidade de recompor as reservas, mesmo para propriedades que desmataram antes mesmo da lei. O segundo ponto envolve as questões relacionadas ao MST e ao índice de produtividade. (Valor Econômico)
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O governador eleito do Paraná, Beto Richa, anunciou mais quatro nomes que vão atuar em sua gestão, a partir de 2011: o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) será o futuro secretário do trabalho. Romanelli foi o líder do governo de Roberto Requião na Assembleia Legislativa. Também foram anunciados o deputado federal César Silvestre (PPS) como secretário de Desenvolvimento Urbano, o empresário Edson Casagrande como secretário especial para Assuntos Estratégicos e o deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB) vai ser secretário de relações com a comunidade. (Com informações da RPCTV)
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Começou, na manhã desta segunda-feira (13/12), o III Encontro Nacional de Contadores do Sescoop. Carlos Baena, gerente Financeiro do Sescoop, falou à RádioCoop sobre o objetivo e expectativas do evento. Clique aqui para ouvir. (Informe OCB)
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Apesar de dois terços do trigo colhido este ano continuarem nos armazéns, os leilões com prêmio para escoamento (PEP) realizados pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) não vêm cumprindo 100% da meta. A edição do dia 9 comercializou 88,3% do volume ofertado, dando destino a 415 mil toneladas do cereal. O Paraná ofertou 190 mil toneladas e vendeu 160 mil toneladas, enquanto o Rio Grande do Sul vendeu todo o lote de 250 mil toneladas e Santa Catarina vendeu 5 mil de um total de 30 mil toneladas. A meta do leilão do dia 2, que também era de 470 mil toneladas considerando os três estados produtores, foi 84,5% cumprida. No leilão de 300 mil toneladas realizado em 25 de novembro, o índice ficou em 75,4%. (Gazeta do Povo)
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Depois de um salto de 21,6% na área coberta por sementes transgênicas neste ano, Mato Grosso quer frear, no próximo ciclo, a expansão da soja geneticamente modificada. Para isso, produtores, pesquisadores, indústria de insumos e agroindústrias de processamento estão somando forças. Com investimento inicial de R$ 1 milhão, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) irão fomentar o desenvolvimento de novas variedades de soja convencional.
Lançamento - Lançado no mês passado, o Programa Soja Livre instalou em Mato Grosso 24 Unidades Demonstrativas (UDs) e 18 Áreas Demonstrativas (ADs), onde estão sendo cultivadas 24 cultivares da Embrapa. O 1º tour para avaliar o desempenho das variedades começou ontem. As 18 cultivares selecionadas serão apresentadas em 16 dias de campo durante a safra de verão. As cultivares serão comercializadas por empresas de sementes associadas às fundações Cerrados e Triângulo.
Meta - A meta é ampliar para 15% a participação da Embrapa no mercado mato-grossense de sementes de soja convencional nos próximos três anos. Hoje, a empresa detém13% do mercado total (transgênico e não-transgênico) de soja no estado. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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No Paraná e em Mato Grosso, a área a ser destinada à segunda safra de milho, que começa a ser plantada em janeiro, segue indefinida. Se por um lado os preços internacionais incentivam a produção, por outro o clima pode limitar o cultivo. No Paraná, não deve faltar tempo para o plantio, avalia o técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Eugênio Stefanelo. "O plantio da soja ocorreu dentro da melhor época e o, como o milho de segunda safra ocupa essa mesma área, também poderá ser semeado no prazo ideal", afirma. Se houver retração, será por força do risco climática ou do mercado, considera. Já em Mato Grosso, se as chuvas atrasarem a colheita, pode faltar tempo para o plantio do milho. "Mato Grosso pode manter a área do ano passado se a colheita não atrasar, mas há risco de redução", acrescenta. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A exportações do agronegócio renderam US$ 70,3 bilhões de janeiro a novembro deste ano. O valor é 17,7% superior ao volume embarcado no mesmo período de 2009 e, com apenas 11 meses, próximo ao recorde de todo o ano de 2008, quando as exportações totalizaram US$ 71,8 bilhões. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que as vendas externas superem US$ 75 bilhões em 2010.
Doze meses - Os resultados dos últimos 12 meses (dezembro de 2009 a novembro de 2010) totalizaram US$ 75,3 bilhões, ultrapassando o recorde de dois anos atrás. "Os números mostram que mais uma vez os produtos do agronegócio vão garantir o saldo positivo na balança comercial do país", atesta o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A diferença entre as exportações e as importações do setor soma US$ 58,2 bilhões entre janeiro e novembro, mais de US$ 7,3 bilhões a mais que o registrado nos 11 meses de 2009.
Receitas - No ano, o complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) foi o que mais cresceu em receita, com aumento de 44,6%. As exportações somaram US$ 12,6 bilhões, confirmando a maior procura pelo açúcar brasileiro e os bons preços internacionais após a redução da safra indiana. Os produtos florestais (29,7%), carnes (16,7%) e café (31,1%) também contribuíram para o resultado positivo. No caso do café, o valor exportado - US$ 5 bilhões - é o maior já registrado e ultrapassa o valor alcançado em todo o ano passado - US$ 4,3 bilhões. As importações registraram aumento de 35,6% no período.
Novembro - Com US$ 6,3 bilhões, as vendas externas de novembro são recordes para o mês, desde que o governo iniciou a série histórica em 1989. As receitas do mês representam crescimento de 30,2% em relação a novembro de 2009. Complexo soja (59,8%), café (57%), cereais, farinhas e preparações (130%) e complexo sucroalcooleiro foram os setores que tiveram maior aumento.
Destinos - A participação da Ásia nas exportações alcançou 31%, de janeiro a novembro de 2010. Principal comprador de produtos do agronegócio, a China ampliou as importações do Brasil em 24,2%, passando de US$ 8,6 bilhões para 10,7 bilhões, o que representa 15,3% do total exportado. Europa Oriental (34,8%), Oriente Médio (32,2%) e Mercosul (30,7%) também apresentaram aumentos expressivos, consolidando a maior inserção dos produtos nacionais em países em desenvolvimento. Os países que ampliaram mais as compras do agronegócio brasileiro foram Irã (93,9%), Egito (79,7%), Rússia (43,5%, Venezuela (36,2%), Japão (35%), Argentina (30,8%) e Arábia Saudita (26,5%). (Mapa)
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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmado no cargo pela presidente eleita, Dilma Roussef, anunciou, nesta segunda-feira (13/12), as principais linhas de sua gestão para os próximos quatro anos. O projeto inclui a modernização da estrutura do ministério, um novo modelo de financiamento do crédito rural, a ampliação do seguro rural e a abertura de novos mercados para a carne brasileira. O ministro ainda apresentou os números mais atualizados das exportações do agronegócio, que atingiram US$ 70,3 bilhões de janeiro a novembro, e um superávit de US$ 58 bilhões.
Modernização - "Precisamos modernizar o Ministério da Agricultura para que possa acompanhar o grande avanço do setor produtivo rural. Há um descompasso entre um setor que avançou muito nos últimos anos, sobretudo na última década, e uma estrutura que permanece basicamente a mesma de 30 anos atrás", avaliou o ministro. De acordo com Rossi, a partir de 2011 será realizado um grande diagnóstico envolvendo toda a equipe da pasta para definir como o ministério pode responder de forma mais eficiente às demandas da sociedade e, principalmente, dos produtores rurais. Ele mencionou, por exemplo, que é necessário reduzir o tempo de conclusão de processos como os registros de produtos e de certificação de origem. "Hoje, o agronegócio representa 26% do PIB e 42% das exportações e a resposta a sociedade tem sido dada por um ministério que foi montado numa época em que não chegávamos à metade desses números", afirmou.
Apoio ao setor rural - O ministro afirmou que haverá uma integração entre a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e o Seguro Rural. "Vamos estudar se mais recursos forem aplicados para ampliar o seguro rural será possível dar a segurança de renda que o país precisa para seus produtores", disse. Segundo Rossi, a intenção não é substituir a PGPM, mas investir o orçamento de forma mais eficiente para que o Brasil possa ter um seguro rural mais abrangente, capaz de cobrir os riscos climáticos e também os riscos mercadológicos. Ele lembrou que o Fundo de Catástrofe, sancionado em agosto, foi um passo importante para promover a expansão do seguro no Brasil. Explicou ainda que o setor precisa de um apoio mais efetivo para assegurar a renda do produtor. "A garantia do preço mínimo tem sido eficiente, mas a política é centrada nos custos de produção variáveis, que consideram apenas os desembolsos que o produtor faz a cada ano para determinada cultura", informou o ministro. Esse é um projeto de longo prazo e não apenas para o primeiro ano de governo e que responde a uma demanda de todo setor produtivo", completou.
Abertura de mercados - "Há um esforço grande para que possamos aumentar o nosso comércio com Extremo Oriente, principalmente para a carne suína", informou o ministro. Os mercados prioritários para o Brasil são China, Japão e Coreia. Rossi reforçou que o Ministério da Agricultura está enfrentando todas as barreiras impostas aos produtos nacionais. "Uma delas é a própria abertura de mercados com o Extremo Oriente. Com sucessivas aproximações, estamos prestes a estabelecer um acordo comercial", disse. O ministro comentou também o sistema de cotas da Rússia para as carnes. Conforme Rossi, um encontro que ocorrerá no início do próximo ano, em Berlim (Alemanha), deve fechar as negociações entre as autoridades russas e brasileiras sobre o assunto.
Ganhar espaço - "Nossa bandeira é que se cotas forem mantidas, que não sejam demarcadas geograficamente porque o Brasil entra e ganha espaço", relata o ministro. Isso ocorreu, lembra Wagner Rossi, com a carne bovina, que tem um sistema de cotas mais aberto, e o Brasil forneceu, em 2009, 50% do produto consumido na Rússia. Há uma terceira limitação mencionada pelo ministro, que é a mercadológica sob alegação sanitária. "Alguns países não podem evitar que o Brasil ganhe mercado, então, fazem alegações sanitárias, na maior parte delas, absurda. Por exemplo, o Brasil não tem nenhum caso de febre aftosa há mais de quatro anos", enfatiza. Para enfrentar essa situação, o Ministério da Agricultura, em conjunto com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, está preparando uma campanha de esclarecimento sobre as condições produtivas no Brasil, envolvendo sanidade, qualidade e condições de preço. "Percebi, principalmente quando estive na Europa, que o nível de informação da população é muito baixo sobre a produção brasileira. Quando o projeto estiver pronto vamos chamar a iniciativa privada a participar dessa campanha", concluiu.
Novo modelo de financiamento - Wagner Rossi anunciou um projeto para combater o desenvolvimento desigual dentro da agropecuária. "Há uma diferença entre a situação do produtor agrícola e do pecuarista em relação à organização dos setores, especialmente no que diz respeito ao acesso a financiamento", ponderou. Segundo o ministro, é necessário criar uma linha de crédito mais específica para a pecuária, que seja capaz de enfrentar questões de médio prazo, como o sacrifício das matrizes que aconteceu alguns anos atrás e está repercutindo hoje com a diminuição da oferta de boi. Rossi ainda citou linhas especiais para a fruticultura. "O setor tem um potencial enorme em áreas irrigadas e no Nordeste e precisa ter um apoio similar ao que outras culturas já têm", reforçou. Rossi ressaltou a importância de ações de médio e longo prazo para o trigo. "Precisamos sair de uma ação pontual para uma política estruturante. O objetivo não é a autossuficiência, pois temos uma parceria forte com Argentina, Paraguai e Uruguai. Temos que melhorar a qualidade do trigo, que tem muita relação com o preço pago ao produtor", explicou.
Exportações - "Estamos batendo recordes de exportação com o dólar da forma como ele está. Exportamos de janeiro a novembro US$ 70,3 bilhões em produtos da agropecuária, o que nos aproxima do recorde de todos os tempos, que foi em 2008, quando chegamos a US$ 71,8 bilhões", anunciou Rossi. "É quase certo que tenhamos a maior exportação agrícola e pecuária da história do país, com o maior superávit nessa área. Devemos superar os US$ 60 bilhões", afirmou.
Código Florestal - Wagner Rossi defendeu que qualquer aperfeiçoamento do Código Florestal deve ser feito pelo Congresso Nacional, especialmente no Senado, após a votação no plenário da Câmara prevista para ocorrer esta semana. "A sinalização para o setor rural de que haverá regras mais justas e mais adequadas já seria um grande avanço. O trabalho do deputado Aldo Rebelo foi extremamente equilibrado. Ele não abriu nenhuma possibilidade de aumento do desmatamento, não diminuiu qualquer defesa dos biomas", disse, se referindo ao relatório do deputado do PCdoB de São Paulo sobre o Código. Rossi citou também a iniciativa do Ministério da Agricultura, pioneira no mundo, de estabelecer ações para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, como é o caso do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Qualidade do Café - "Temos colocado várias cadeias produtivas juntas para conversar e isso foi muito positivo no café", classificou o ministro. Ele informou que o governo, em conjunto com a iniciativa privada, está iniciando o plano de melhoria da qualidade do café no mercado interno, prevista na Instrução Normativa nº 16, que entrar em vigor em fevereiro de 2011. "Conseguimos estabelecer 100% de controle na pureza, 100% de controle na umidade. Para o aspecto sensorial, que é mais subjetivo, vamos fazer, numa primeira fase, o apoio do governo treinando provadores de café", relatou. Segundo Rossi, a formação de degustadores começa em janeiro e esses profissionais percorrerão as indústrias para orientá-las sobre como melhorar a qualidade sensorial do produto (aroma e sabor). O ministro comemorou também a autorização para que o Brasil negocie o café na bolsa de Nova York. Ele avalia que o país pode ainda ganhar mercado já que o produto nacional tem ótima qualidade em grande quantidade. "Temos, indiscutivelmente, o melhor café do mundo", reforçou.
Índice de produtividade - "Tenho resistência à ideia de impor um índice de produtividade a uma propriedade determinada. Na verdade, quem deve definir o que, como e quando o produtor vai produzir é o mercado, a visão que ele tem da oportunidade de negócios, de perspectiva de preço e demanda interna e externa", opinou o ministro. "Quem quer definir os índices está pensando em um Brasil de 30 anos atrás, quando havia necessidade de um mecanismo como esse, pois não existiam terras disponíveis para a reforma agrária. Hoje, há muitas terras disponíveis e a possibilidade se adquirir terras no mercado", concluiu Rossi. (Mapa)
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"Depois de mais de uma década do pedagiamento nas estradas do Paraná, o modelo precisa ser revisto". A afirmação é do secretário dos Transportes Mario Stamm Júnior que defende a revisão do pedágio que no seu entender é uma exigência dos usuários e de toda a sociedade. "Os mecanismos tradicionais de gestão do pedágio exercidos pelo Estado através da Secretaria dos Transportes e do Departamento de Estradas de Rodagem para o controle sobre as concessionárias, seus investimentos e as obras devem ser feitos por uma Agência Reguladora como manda a moderna administração pública."
Alternativas - Para Mario Stamm Júnior a agência reguladora deve considerar várias alternativas para a busca de investimentos destinados à duplicação de trechos rodoviários ou ampliação da capacidade de tráfego. Investimento que pode ser feito diretamente pelo Estado ou através de Parcerias Público-Privadas (PPP). "Cabe à agência a adoção, gerenciamento e aplicação de modernos projetos de engenharia, contabilizados com projetos ambientais que devem anteceder os novos contratos de concessão, e também serem adotados nos contratos em vigor."
Situação atual - O secretário dos Transportes destaca que a economia paranaense não pode mais conviver com a atual situação das rodovias, especialmente do Anel de Integração. "Intervenções em restauração e conservação não são suficientes, é preciso fazer a correção geométrica dos traçados onde os raios de curva não atendem às necessidades atuais de tráfego, e o mesmo acontece com as rampas. Sem viadutos, túneis, trevos e acessos, a economia ficará cada dia mais estrangulada."
Objetivos - A redução das tarifas atuais do pedágio, normatização para o reinvestimento no próprio sistema, aumento da segurança nas rodovias concessionadas e a consequente maior satisfação do usuário, são os quatro pontos que Mario Stamm Júnior define como objetivos fundamentais a serem buscados pelo Estado para adequar o pedágio as necessidades da economia estadual. "Cabe diretamente ao governo fazer a concepção do modelo de gerenciamento e controle, regulamentando a terceirização dos serviços nos lotes pedagiados, com o envolvimento obrigatório de empresas diferentes tantos na operação da arrecadação das praças de cobrança, como conservação e manutenção das vias", acrescentou.
Linha de atuação - Com relação ao planejamento e a linha de atuação da Agência Reguladora, o secretário dos Transportes disse entender como necessário estabelecer períodos de concessão dos serviços com prazo mais reduzido em relação aos contratos atuais de 24 anos. Os contratos seriam de cinco anos renováveis por mais cinco. A avaliação dos serviços prestados seria no quarto ano do contrato, quando a aprovação seria pré-requisito para a renovação. "Só desta forma vamos modernizar o sistema rodoviário paranaense com o Estado atuando como conceptor, organizador, gerenciador e controlador do sistema", conclui Mario Stamm Junior. (Agência Estadual de Notícias)
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As exportações do Paraná de janeiro a novembro superaram a barreira de US$ 13 bilhões, alta de 25,14% na comparação com mesmo período do ano passado. As importações somaram cerca de US$ 12,7 bilhões, uma elevação de 48,41%. O saldo segue positivo em US$ 344 milhões para o Paraná, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mantido o ritmo atual, o Estado deve voltar aos níveis pré-crise internacional, quando vendeu mais de US$ 15 bilhões em produtos para o exterior em 2008.
Mais que 2009 - Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, as exportações paranaenses até o momento já ultrapassaram com folga todo o ano de 2009, ano considerado crítico na economia mundial. "Foram US$ 11,22 bilhões em vendas registradas ano passado, queda de 26,39% sobre 2008. Apesar do ritmo das importações estarem subindo este ano, o Paraná mostrou fôlego e diversos setores voltaram a crescer de modo expressivo".
Maiores exportadores - No ranking entre os maiores exportadores, em onze meses, São Paulo liderou com embarques de US$ 47 bilhões, seguido de Minas Gerais, com US$ 27 bilhões, Rio de Janeiro, com de US$16 bilhões, Rio Grande do Sul, com US$ 14 bilhões, e Paraná com US$ 13 bilhões.
Sudeste - No período, a maior exportadora dentre as regiões brasileiras foi o Sudeste, com vendas de US$ 102,4 bilhões ao mercado externo. Entre janeiro e novembro de 2009, a região vendeu US$ 73,9 bilhões, apresentando uma variação de 38%. A região Sul aparece como a segunda maior exportadora, com embarques de US$ 34 bilhões, uma elevação de 14% no comparativo do período deste ano com o ano passado, quando as exportações foram de US$ 29,6 bilhões.
Incremento - Entre os produtos que contabilizaram incremento nas exportações de janeiro a novembro de 2010 para o Paraná, destacam-se a soja em grão, com participação de 18% do total das vendas estaduais, óleo de soja, frango congelado, automóveis e açúcar. Em relação às importações, o Paraná comprou principalmente óleo bruto de petróleo, automóveis, produtos químicos, circuitos integrados e peças para o setor automotivo.
Mercosul - Os países do Mercosul acumulam alta de 68,20% nas exportações em onze meses do ano. Foram US$ 2 bilhões em vendas para o Paraguai, Argentina e Uruguai. Nas importações, cerca de US$ 1,8 bilhão -alta de 23% sobre 2009, o que rendeu ao Paraná saldo positivo de US$ 172 milhões. "Produtos com alto valor agregado como automóveis, motores e tratores estão na pauta de dos principais produtos de nossas exportações aos países vizinhos", disse Moreira Filho.
Mercado interno - A força do mercado interno, em especial de consumo de produtos industrializados, tem deixado pouca margem de saldo e até ocasionado déficit comercial na balança comercial no Paraná e em diversos estados. Entre os itens que mais cresceram nas importações estaduais estão os chamados bens de capital, que envolvem maquinaria industrial, equipamento móvel de transporte, acessórios, partes e peças para a indústria e máquinas e aparelhos para escritório e científico.
Vendas estaduais - Em novembro deste ano, as vendas estaduais atingiram US$ 1,174 bilhão contra US$ 1,381 bilhão nas importações, gerando déficit em cerca de US$ 207 milhões ao Paraná. É justamente a questão da finalidade dos produtos importados que chama atenção sobre perdas e ganhos da balança comercial paranaense, como explica o secretário Moreira Filho. "São indicadores e amostras de ampliações e investimentos industriais que estão ocorrendo por todo o Paraná. Que provavelmente trarão também mais empregos e renda para o todo o estado". (Agência Estadual de Notícias)
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A diretoria da Ocepar realizou, na manhã desta segunda-feira (13/12), na sede da entidade, em Curitiba, a 42ª reunião ordinária da gestão 2007/2011. Na pauta do dia estava a aprovação do balancete de novembro de 2010; avaliação do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, realizado no dia 03 de dezembro; retrospectiva das atividades desenvolvidas em 2010 e assuntos gerais. Entre os convidados estiveram o presidente da Fecomércio, Darci Piana, e a senadora paranaense eleita Gleisi Hoffmann (PT).
Sescoop/PR e Fecoopar - Ainda no período da manhã, foi realizada a 23ª reunião ordinária do Conselho Administrativo do Sescoop/PR - gestão 2007/2011, quando os conselheiros discutiram a aprovação do balancete de outubro de 2010, o relatório de atividades referente ao período de janeiro a dezembro de 2010 e a homologação dos projetos aprovados pelo presidente do Conselho Administrativo. Já a diretoria da Fecoopar esteve reunida para aprovar o balancete encerrado no dia 30 de novembro e a tabela para cálculo da contribuição sindical 2011, além de discutir as assembléias gerais dos sindicatos filiados.
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