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CAPACITAÇÃO: Sescoop promove III Encontro de Contadores

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Nos próximos dias 13, 14 e 15 de dezembro, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), entidade vinculada à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), promove, sob coordenação da Gerência Financeira, o III Encontro de Contadores. O objetivo do treinamento é capacitar os profissionais da área contábil do Sescoop para implementar os enunciados do Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) e as novas regras contábeis introduzidas pela Lei 11.638/2007 para o exercício de 2011.

Momentos distintos - O evento terá dois momentos distintos: no primeiro, será feita a divulgação do Diagnóstico Contábil, elaborado pela BDO Auditores Independentes, à luz das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, para unificar os procedimentos e avaliar os impactos na contabilidade do Sescoop no exercício de 2010.

Diagnóstico - Em seguida, no segundo momento, será apresentado o Diagnóstico Contábil a ser aplicado pela contabilidade do Sescoop em 2011, focado nos enunciados do CPC, abordando os Imobilizados, os Ativos Intangíveis e Demonstrações Contábeis, bem como a reestruturação do Plano de Contas do Sescoop, a nova forma de escrituração e seus reflexos nos demonstrativos para, desta forma, implementar a mudança da contabilidade do Sescoop, conforme disposto nas Leis 6.404/76 e 11.638/07.

Oportunidade - De acordo com o gerente Financeiro do Sescoop, Carlos Baena, este encontro "é a oportunidade de aprimorar e uniformizar os procedimentos contábeis, patrimoniais, orçamentários e financeiros para o encerramento do exercício de 2010". O gerente destacou, ainda, que o momento "é ideal, também, para eliminar as dúvidas quanto às novas regras e demonstrações contábeis, dispostos na Lei 11.638/2007, nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade- CFC".

Público-alvo - O III Encontro de Contadores tem como público-alvo profissionais responsáveis pelas áreas de auditoria, contábil e financeira do Sistema OCB/Sescoop, que tenham interesse em conhecer as novidades dos enunciados emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as Normas Brasileiras Contabilidade. (Informe OCB)

AGRICULTURA II: Delegação queniana quer cooperação com Brasil

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As áreas de interesse do governo queniano na parceria com o Brasil foram abordadas pela delegação daquele país, nesta terça-feira (07/12), durante reunião com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, em Brasília. "Pretendemos fazer cooperação no setor de sementes, vacinas para animais, indústria açucareira e na importação de equipamentos para mecanização agrícola", detalha o secretário permanente do Ministério da Agricultura do Quênia, Romano Kiome.  "Eles pretendem privatizar as suas indústrias açucareiras e adotar o modelo usado no Brasil. Isso está relacionado à produção de açúcar, etanol e à utilização do bagaço para a produção de energia", explica o secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone.

Investimentos - Segundo Bertone, a iniciativa abrirá caminhos para investimentos, fazendo com que o Brasil tenha parceiros no mundo no fornecimento de etanol e clientes no que se refere a tecnologias e possibilidades de novos investimentos. "A ideia é criar um mercado internacional mais amplo para essa fonte de agroenergia", destaca o secretário

Produtos agrícolas - O comércio do Brasil com o Quênia é, principalmente, de produtos agrícolas, informa o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto. "Os produtos que mais exportamos para aquele país são açúcar, fumo e carnes e o que eles mais vendem são chás, já que são os maiores exportadores desse produto", ressalta. Em 2009, as vendas brasileiras ao Quênia renderam US$ 90 milhões. Já as vendas para o Brasil registraram apenas US$ 2 milhões, no mesmo período.

Diálogo - A visita ao ministério deu prosseguimento ao Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, organizado pelo governo em maio deste ano. Na ocasião, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, recebeu ministros e autoridades de mais de 26 países africanos. Nesta quarta-feira, 8 de dezembro, às 14h30, a delegação será recebida, pelo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, na sede da estatal, em Brasília.

Nova Zelândia - Na manhã desta terça-feira, o secretário-executivo, Gerardo Fontelles, recebeu também o embaixador da Nova Zelândia no Brasil, Mark Trainor. As autoridades trataram de cooperação na área agrícola e de possíveis parcerias comerciais. Foram debatidos ainda temas como mudanças climáticas e suas consequências na produção de alimentos.

Principais produtos - Os principais produtos agrícolas exportados para a Nova Zelândia, em 2009, foram café verde, suco de laranja, fumo não manufaturado e farelo de soja. O Brasil comprou principalmente máquinas, implementos agrícolas e derivados de produtos lácteos especializados do mercado neozelandês. (Mapa)

CARNES I: Novos limites para teor de água no frango

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A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura publicou nesta terça-feira (07/12) instrução normativa no Diário Oficial da União (DOU) para estabelecer parâmetros de teor total de água contida em cortes de frangos resfriados e congelados. Os novos limites entraram em vigor nesta terça. Nos cortes de peito e meio peito, a umidade permitida é de 67,16% a 75,40%. Os limites de proteína são de 17,81% a 22,05% e a relação umidade/proteína deve ser de 3,28 a 3,92. No caso de peito de frango sem pele, a umidade deve ser de 73,36% a 75,84% e o porcentual de proteína, de 21,05% a 24,37%, com relação umidade/proteína de 3,03 a 3,55. Para as coxas de frango, a Secretaria estabeleceu níveis de umidade de 65,33% a 72,69%, enquanto os parâmetros de proteína devem ser de 14,40% a 17,96%, com relação umidade/proteína de 3,83 a 4,71.

Sobrecoxa - Segundo o DOU, a sobrecoxa de frango deve ter umidade de 61,09% a 70,97% e de 13,50% a 18,18% de proteína - a relação umidade/proteína deve ser de 3,64 a 4,72. No caso de coxa com sobrecoxa, a umidade deve ser de 62,82% a 70,70% e proteína de 14,36% a 18,08%. A relação umidade/proteína nestes cortes deve ser de 3,59 a 4,67.

Setor aprova metodologia - O diretor de produção e técnico científico da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ariel Mendes, disse que a adoção de novos parâmetros para determinar a quantidade de água nos cortes de frango resfriados e congelados, estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, estão corretos e facilitarão a fiscalização contra possíveis fraudes no peso. ''O setor enxerga com bons olhos esses novos limites, já que são baseados em uma nova metodologia que é mais científica, mais confiável, muito mais segura e que é aceita pelo mundo inteiro. É um avanço'', disse o executivo à Agência Estado. ''Ao mesmo tempo facilitará a fiscalização do Ministério e evitará fraudes'', completou.

Critérios - Segundo ele, os critérios para os limites de água nas aves congeladas e resfriadas eram estabelecidos pela metodologia do descongelamento. ''O setor de produção sempre contestou esse tipo de análise, porque acreditávamos que era muito empírico. Pegava-se a carcaça e deixava derreter a água, mas a temperatura e tempo variavam muito'', explica Mendes. ''Já com esse novo padrão laboratorial, que é muito bom para as empresas tanto para o mercado interno quanto externo, consideram-se as proteínas e umidade e a relação entre os dois elementos'', declarou.

Ampliação - Mendes disse que em março o Ministério já havia estabelecidos novos limites de teor de água para cortes como peito e peito desossado e nesta terça ampliou para coxas, sobrecoxas e peças inteiras de coxas e sobrecoxas. "Até o início do ano que vem deverão ser publicados os parâmetros para carcaça inteira e miúdos'', afirmou. (Agência Estado)

CARNES II: Queda no embarque de suínos

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De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), as exportações brasileiras de carne suína atingiram 36,1 mil toneladas em novembro. O valor é 31,9% menor que o registrado no mesmo mês de 2009. No acumulado dos últimos 12 meses, informam as entidades, o volume exportado alcançou 540,7 mil toneladas. Queda de -9,3% sobre igual período anterior. (Suinocultura Industrial / Agrolink)

CARNES III: Mercosul quer exportar 750 mil t de frango

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Representantes do setor avícola do Brasil estão discutindo com o Mercosul o aumento da cota de exportação de carne de frango à União Europeia. Em entrevista à Agência Estado, o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, disse que a ideia da Comissão da Indústria Avícola do Mercosul, formada por representantes do setor do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, é aumentar as exportações ao bloco europeu para 750 mil toneladas anuais sem tarifa, com possibilidade de aumento de 100 mil toneladas/ano nos dois anos seguintes. O pedido foi discutido ontem (7) em reunião da comissão em Montevidéu (Uruguai) e, deve ser fechado em 15 dias para depois ser enviado à União Europeia.

Tarifa extra-cota - Segundo Turra, a cota oferecida atualmente aos quatro países soma mais de 500 mil toneladas anuais, e abrange também tarifas extra-cota. "Somente o Brasil exporta quase 500 mil toneladas por ano de aves à região, que podem chegar entre 650 mil e 700 mil toneladas. Já a Argentina hoje vende 20 mil toneladas/ano e pode atingir cerca de 50 mil toneladas. (DCI - Diário do Comércio & Indústria / Agrolink)

MEIO AMBIENTE: Comissão aprova regulamentação de crédito de carbono

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A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, no dia 1º de dezembro, a regulamentação do mecanismo de Redução Certificada de Emissões do Desmatamento e Degradação. Esse mecanismo prevê a concessão de créditos de carbono aos proprietários rurais brasileiros que evitarem desmatamento e, dessa forma, reduzirem as emissões de carbono. A remuneração será por meio de créditos de carbono negociados em mercado.

Substitutivo - O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), ao Projeto de Lei 5586/09, do deputado Lupércio Ramos (PMDB-AM). "É importante o reconhecimento da necessidade da manutenção das florestas e a possibilidade de países desenvolvidos entrarem com recursos para países que estão na faixa tropical terem a possibilidade de manterem essas florestas", destaca Rebecca Garcia. Aprovado depois de muita polêmica, o substitutivo para a regulamentação da RCEDD recebeu complementação de voto para adequar a proposta às discussões realizadas com o governo federal, ambientalistas e ruralistas.

Beneficiários - Pela proposta, a redução de emissões de gases estufa provenientes da degradação florestal e do desmatamento poderá ser compensada financeiramente a partir de negociação de créditos no mercado de carbono. O texto estabelece que União, estados e municípios, assim como terras indígenas, territórios quilombolas e propriedades privadas poderão se beneficiar do mecanismo. A medida prevê que a reserva florestal deve ser destacada do percentual de área preservada exigida pelo Código Florestal (Lei 4.771/65). Ela deve ser feita de forma voluntária e pode ser extinta a qualquer momento pelo proprietário, desde que os créditos já emitidos sejam cumpridos.

Bolsa de valores - Para receber o RCEDD, o proprietário rural deverá apresentar ao Poder Executivo projeto detalhado sobre a área preservada. A RCEDD será um título de valor mobiliário, representativo de uma unidade padrão de gases de efeito estufa em área de preservação florestal. Após emitida, será negociada na bolsa de valores ou de mercado futuro, como compensação por emissões de outros empreendimentos.

Sintonia - A regulamentação do RCEDD no Brasil está em sintonia com as discussões internacionais sobre a questão, como a Conferência da ONU sobre Clima, que ocorre em Cancun, no México, até o próximo dia 10 de dezembro. Para a relatora, a aprovação da matéria abre um leque de possibilidades para o País. "Nós entendemos que o REDD não é apenas uma questão ambiental. É um discurso econômico, é a possibilidade de se criar um modelo econômico para uma região que não tem um modelo econômico de desenvolvimento sustentável."

Tramitação - A proposta conclusiva já foi aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)

GOVERNO ESTADUAL: Richa anuncia novos secretários

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TRIGO I: Reunião orienta sobre comprovação de documentos em leilões

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TRIGO II: Cereal de qualidade encalha no armazém

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À medida que as últimas colheitadeiras saem de campo no Paraná, o resultado positivo vai se confirmando. O estado colheu em 2010 a sua mais produtiva safra de trigo. Em área 13% menor, a produção cresceu 23% - graças a um salto de 40% no rendimento médio, que alcançou 2,88 mil quilos por hectare, 30 quilos a mais que em 2008, recorde até então. Com chuva e sol na hora certa, a qualidade da safra também superou as expectativas.

Apreensão - Mas o que deveria ser motivo de comemoração gera apreensão entre os triticultores. Além da porteira, o mercado não responde com a mesma empolgação. Com a colheita praticamente finalizada, apenas um quarto da safra foi vendido, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab)."Isso considerando o trigo que o produtor entregou para quitar débitos. Vendido mesmo só o que saiu nos leilões", afirma o analista da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Robson Mafioletti.

Apoio- Em duas operações, a Conab apoiou a comercialização de pouco mais de 200 mil toneladas do cereal no estado. No total, a estatal pretende apoiar a venda de 600 mil toneladas, um terço do volume esperado pelo setor produtivo, que afirma precisar de suporte para tirar 2 milhões de toneladas do estado. O Paraná colheu neste ano 3,29 milhões de toneladas do cereal em 1,14 milhão de hectares.

Preços internos - A Safras & Mercado mostra que houve descolamento dos preços internos. Em Chicago, as cotações são 39,5% mais altas que as de um ano atrás, mas o preço avançou 0,8% em Maringá e Cascavel. Na conversão para o real, a diferença escorrega para - 2% . As cotações domésticas são achatadas pelo câmbio e pela competição com os vizinhos sul-americanos. Com custos de produção mais baixos e isentos de barreiras tarifárias, Argentina e Paraguai conseguem colocar seu produto no mercado brasileiro a preços mais competitivos e ainda oferecem maior prazo de pagamentos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRANSPORTE: Contran prorroga prazo de tolerância máxima de peso por eixo

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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou, até o dia 31 de dezembro de 2011, a tolerância máxima de 7,5% sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículo em vias públicas. A medida foi estabelecida por meio da resolução número 365, de 24 de novembro de 2010, atendendo a pleito da Ocepar. Clique aqui para conferir o documento na íntegra.

COOPERJOVEM II: Batavo comemora um ano do Programa

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Mais de 240 alunos de escolas da rede municipal de ensino de Carambeí - cidade sede da Batavo Cooperativa Agroindustrial, estiveram reunidos na Associação dos Funcionários da Cooperativa Batavo, na tarde do último dia 02 de dezembro, para comemorar um ano de ações efetivas do Programa Cooperjovem.

Sustentabilidade Social - Acompanhados das professoras, orientadoras e alguns diretores das escolas que aplicaram o programa, os alunos receberam as boas-vindas ao evento pelo presidente da Batavo, Renato Greidanus, que enalteceu o importante trabalho de cooperação que está sendo realizado nas escolas através de seus professores, com o apoio da Prefeitura Municipal de Carambeí, através de sua Secretaria de Educação e Cultura.  "A Cooperativa Batavo pratica um dos seus principais valores ao firmar esta parceria com Sescoop/ PR e Prefeitura Municipal de Carambeí. Através deste programa vamos,  além de contribuir com as escolas na formação de cidadãos, praticando a sustentabilidade em seu maior âmbito ao assumir um compromisso com a comunidade, percebendo suas necessidades e aplicando iniciativas que brotam das crianças e se convertem em projetos que beneficiam o todo. Parabéns às professoras que são a razão de existência destas mudanças significativas em benefício de muitos, sempre com grande comprometimento", afirmou Renato.

Cidade Modelo - Para o prefeito de Carambeí, Osmar Rickli, que gentilmente participou das boas-vidas aos presentes, o município é modelo de cooperativismo no estado por várias razões. A principal delas foi o trabalho dos primeiros imigrantes que chegaram à região dos Campos Gerais e, com garra e pioneirismo, formaram a primeira e  mais importante cooperativa de produção da região, contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico local. Rickli agradeceu o importante trabalho dos professores nas escolas com seus alunos, ao aplicar os valores e princípios do cooperativismo com atividades escolares. "A Prefeitura, recentemente, realizou vários projetos em benefício da comunidade que estão sendo reconhecidos pela população. Estes dias, na inauguração de uma creche, uma mãe testemunhou algo que me tocou, contando que seu filho, matriculado nesta creche, num final de tarde em sua casa, puxou uma oração de agradecimento junto a seus pais. Para a mãe, este gesto mostra o importante trabalho que vem sendo realizado na comunidade no âmbito social e o Coopejovem vem somar de forma positiva neste contexto", afirmou o prefeito.

Comprometimento - Para o agente do Cooperjovem da Batavo, Luciano Tonon Silva, neste primeiro ano de programa, notou-se um grande entusiasmo dos parceiros que fizeram da iniciativa um sucesso pela mobilidade social.  "A Prefeitura Municipal de Carambeí, através da secretaria de educação e cultura, ao dispor de seus professores e acreditarem no programa e no sistema cooperativista, se dedicaram em identificar as necessidades de seus alunos e em aplicar os projetos. Através das constantes capacitações realizadas pelo Sescoop/PR, as professoras conseguiram aplicar o programa num exercício diário, contribuindo, de forma inteligente e muitas vezes com poucos recursos materiais, mas muitos recursos humanos, para reverter situações negativas em prol não somente do aluno, mas muitas vezes de seus familiares", comenta Luciano.

Solidariedade e premiações - "Quando falamos em todo sonhamos numa sociedade completa, em que todos se dão as mãos para somar ao coletivo, e assim resultar num estilo de vida que traga consigo a solidariedade, a união, a soma de esforços para a construção de um mundo melhor. Qualquer ajuda, por mais insignificante que seja pra nós, pode ser tão importante para o próximo. Os acontecimentos negativos que vemos hoje na sociedade, é fruto do individualismo, não somente das pessoas que fazem o mal, mas muitas vezes de nós mesmos ao não oferecermos ajuda ao próximo". Estas palavras resumiram o objetivo do Programa na apresentação do agente do Cooperjovem, que, ao final, anunciou a redação vencedora, do aluno Eduardo Leal da Silva, que ganhou uma bicicleta; e do projeto de destaque, conduzido pela professora Leoni K. Weibender, e executado pelos seus alunos da Escola Limpo Grande. O projeto, intitulado "Reciclagem: Aproveita Tudo", moveu toda a comunidade dos familiares dos alunos daquele bairro, que começaram a separar os lixos para a reciclagem, entregando nos tambores de lixo da escola. Os alunos também se conscientizaram do lixo jogado nas dependências da escola, contribuindo para a limpeza geral, e mostrando às outras turmas que a educação ambiental resulta num local mais limpo e agradável. Para a professora, foi entregue uma câmera fotográfica digital, e à escola, através de uma parceria com a empresa Trobini, foram entregues kits de papelão para a separação e coleta dos lixos.

Parceria Sescoop/PR -  Para a analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop /PR, Vanessa Christófoli de Castro, que tanto se empenhou para o andamento do Programa em Carambeí, a experiência da Batavo, que completa 1 ano de trabalho efetivo, tem se mostrado um exemplo de sucesso."O envolvimento das crianças é  reflexo do trabalho desenvolvido pelas educadoras e do compromisso assumido pela própria secretaria de educação com a proposta do Programa Cooperjovem. Este sucesso foi conquistado desde a implantação do Programa, pois  percebemos uma sintonia entre os objetivos da Cooperativa Batavo com os do Sescoop e da Secretaria de educação de Carambeí, que é a formação integral do aluno como cidadão ativo na sua comunidade. Para tanto, várias capacitações já foram realizadas fortalecendo estes conceitos, inclusive contando com a participação de outras cooperativas da região, também inseridas no mesmo programa", finalizou Vanessa. (Imprensa Batavo)

RAMO CRÉDITO: Sicredi fica em 1º lugar no ranking do BNDES em programas agrícolas

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O Sicredi chegou em outubro deste ano como a instituição que mais liberou operações nos Programas Agrícolas do Governo Federal, acumulando desembolso de R$ 322,4 milhões em 2010. O valor é 47% maior do que a injeção de 2009 e engloba 6,3 mil operações, representando 14% de participação no montante liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Grande parte do volume concedido foi direcionado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, investimentos em reformas e infraestrutura de propriedades rurais. Entre as modalidades de crédito rural que se destacam no Sicredi estão as operações da linha MODERAGRO para financiamentos dos setores avicultura, suinocultura e pecuária leiteira.

Custeio - Além das operações de investimento o Sicredi possui ainda várias formas de financiamento voltadas para o setor agrícola como o custeio agrícola e o custeio pecuário. Em setembro de 2010, o Sicredi ficou entre as cinco maiores instituições financeiras em volume de operações de crédito rural no ranking da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).

No Paraná - O Sicredi atua com 25 cooperativas no Paraná, em 263 municípios, com 330 pontos de atendimento, englobando mais de 348 mil associados e mais de R$ 3 bilhões em recursos administrados.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 124 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 11 Estados* - 877 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

COCAMAR/SICREDI III: Masters deram um show de bola

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No esperado jogo entre a seleção brasileira de masters e o combinado da Cocamar-Sicredi, o placar foi de 6 a 2 para os visitantes, que trouxeram a Maringá nomes que fazem parte da história do futebol brasileiro e mundial. Entre eles: Careca (ex-São Paulo, Nápoli e seleção), Zé Maria, Zenon e Biro-Biro (ex-Corínthians e seleção), Edu (ex-Santos e seleção), Dinei (ex-Corínthians), Amaral (ex-Corínthians, Palmeiras e seleção), Rosemiro (ex-Palmeiras e seleção), Ezequiel (ex-Corínthians), Pires e João Paulo Popó (ex-Palmeiras), João Paulo Papinha (ex-Santos e Bari) e o goleiro Neneca (ex-Guarani).  (Imprensa Cocamar)

AGENDA PARLAMENTAR: Confira a programação do cooperativismo no Congresso

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), divulgaram a Agenda da Semana, referente ao período de 06 a 10 dezembro, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, sugestões de pareceres e propostas do Sistema. Clique aqui para acessar o conteúdo da Agenda. (Assessoria Parlamentar da OCB)

COOPERATIVISMO I: Brasil é modelo para equatorianos

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O Brasil, cada vez mais tem sido visto como referência para outros países no que diz respeito à estruturação e condução do cooperativismo de crédito. Motivados por esse reconhecimento, cooperativistas do Equador estiveram na manhã desta segunda-feira (06/12) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para conhecer as experiências do cooperativismo de crédito brasileiro.

Ramos - Guiados pelo gerente de Relacionamento em Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, representantes da Cooperativa de Crédito equatoriana Atuntaqui, incluindo seu presidente, puderam conhecer os ramos cooperativistas brasileiros, mais especificamente o Ramo Crédito, com enfoque nos números (quantidade de cooperativas, montante da movimentação financeira, crescimento do Ramo); estrutura de supervisão e regulamentação do cooperativismo de crédito no país e o trabalho de representação político-institucional realizado pela OCB.

Intercâmbio - A visita dos cooperativistas equatorianos se deu por meio da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), que viabilizou o encontro na sede na OCB. Para o gerente Silvio Giusti, "esse tipo de exposição do trabalho da OCB, e do cooperativismo de crédito brasileiro em si, é muito importante, a título de intercâmbio de experiências com as lideranças do cooperativismo de outros países."

Estruturação- Silvio complementou falando da importância de demonstrar aos países vizinhos não só o trabalho de supervisão que é realizado como também o de preparação e sustentação do sistema cooperativista: "É uma oportunidade de podermos ilustrar para eles todo o trabalho de estruturação do cooperativismo de crédito brasileiro que é realizado por meio dos sistemas de crédito organizados em 2º e 3º pisos, assim como a atuação do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), do funcionamento de seu Conselho Consultivo de Crédito (Ceco) e da interlocução da OCB junto aos poderes Executivo e Judiciário, e com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (a Frencoop), junto ao poder Legislativo".

Sistema - Hoje no Brasil o cooperativismo de crédito possui 05 confederações, 38 centrais, mais de 1.300 cooperativas singulares, mais de 4.500 pontos de atendimento, 02 bancos cooperativos, atingindo mais de 4,5 milhões de sócios e mais de 40% dos municípios brasileiros, administrando cerca de R$ 65 bilhões de ativos. (Informe OCB)

COOPERATIVISMO II: Começa nesta semana a ICA-Expo 2010

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Entre os dias 8 e 10 de dezembro, a cidade de Bangalore, na Índia, sedia a segunda edição da ICA Expo, uma feira internacional de cooperativas. Em 2008, a estreia do evento aconteceu em Lisboa, Portugal, com a participação de 25 países. Segundo a assessora Internacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Joana Nogueira, que faz parte da comitiva representante do Sistema OCB, o diferencial deste ano é que o mercado asiático é muito promissor. "A Expo 2010 pode tornar-se uma porta de entrada para os produtos brasileiros, tendo em vista a proximidade com o gigante mercado chinês. Será uma grande oportunidade para as cooperativas brasileiras", diz a assessora. Juntamente com a assessora Joana Nogueira, representa também o Sistema o Superintendente da OCB, Renato Nóbile.

Américas - Das Américas, além do Brasil, vão expor seus produtos as cooperativas americanas e canadenses, o que também pode gerar prospecção internacional às cooperativas brasileiras. Dão apoio a esta empreitada os vices-presidentes da OCB, que são responsáveis pela divulgação de suas regiões e dos produtos exportados pelas cooperativas. Para saber mais, acesse o site www.icaexpo.coop/how.html. (Informe OCB)

SESCOOP/RS: Brasil e Alemanha formalizam parceria

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Os alunos da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) terão a oportunidade de participar de estágios nas cooperativas da Alemanha. Isso será possível graças ao convênio de cooperação técnica firmado entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) e a Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV). O acordo foi assinado durante a comemoração da irmandade entre Nova Petrópolis e Sunchales, na última terça-feira (30/11).

Objetivos - O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, explica que o convênio é composto por dois objetivos principais. O primeiro é promover a troca de conhecimentos no campo acadêmico, através da parceria do grupo alemão com a Escoop - além dos benefícios aos alunos, os professores da Faculdade também poderão fazer intercâmbios com a Alemanha.

Auditorias - A segunda meta é realizar auditorias internas nas cooperativas. Perius ressalta que, na concepção dos alemães, isso significa efetuar uma revisão dos processos internos, analisando negócios e operações - diferente do Brasil, onde a auditoria interna é entendida, muitas vezes, como avaliação de balanços contábeis. "Essa medida pretende gerar mais rentabilidade às cooperativas", disse.

Metas - Arno Boerger, da GFA Consulting Group, que presta consultoria ao Ministério da Nutrição, Agricultura e Defesa do Consumidor da Alemanha, afirmou: "Em três anos, queremos atingir a meta das cooperativas melhorarem os serviços para seus associados". Klaus Supp, representante do Ministério, destacou o papel das cooperativas gaúchas na produção de alimentos e a força da agricultura no Brasil. "Sabemos dos desafios globais de alimentação e energia e precisamos de uma alternativa justa e sustentável. Por isso oferecemos parcerias como esta".

Assinatura - Participaram da assinatura do convênio, ainda, o gerente de projeto da DGRV, Christoph Plessow, e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. (Ocergs-Sescoop/RS)

LEITE: Prorrogada TEC de lácteos

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O Grupo Mercado Comum (GMC), órgão executivo do Mercosul, prorrogou para dezembro de 2012 a Tarifa Externa Comum (TEC) de 28% sobre a importação de 11 produtos lácteos de países de fora do bloco que valeria até dezembro de 2011. A lista inclui leite em pó, soro de leite e queijos. A decisão foi tomada após o Uruguai pedir mais tempo para analisar o impacto da adoção da TEC permanente defendida pelo Brasil. O Paraguai acompanhou os uruguaios. Com a decisão, José Maria dos Santos Junior, da Assessoria Internacional e de Promoção Comercial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), acredita que haverá tempo suficiente para avaliação de impactos sociais e econômicos.

Temor - Ao criticar a continuidade de medidas em caráter temporário, o presidente do Sindilat, Carlos Feijó, estranhou a cautela dos uruguaios em relação a uma posição definitiva sobre a TEC. O temor é que, por trás disto, esteja a intenção de se beneficiar de taxação mais baixa para fazer triangulação de países. "O que diferencia o Uruguai de nós (Brasil)? Todos queremos proteção ao mercado", questiona. A coordenadora de Negociações Comerciais da Assessoria Internacional do MDA, Letícia Mendonça, diz que a tarifa está bem abaixo da média internacional. (Assessoria de Imprensa)

TÉCNICO EMPREENDEDOR: Vencedores de 2010 serão premiados

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Alunos e professores vencedores da edição 2010 do Prêmio Técnico Empreendedor participam, nesta terça-feira (07/12), em Brasília, da cerimônia de entrega do prêmio, que busca promover o fortalecimento do empreendedorismo e cooperativismo nas escolas públicas de educação profissional.Realizado desde 2002, o prêmio é resultado de parceria entre os ministérios da Agricultura e da Educação, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Brasil. Em cada etapa vencedora, o primeiro lugar receberá R$ 8 mil, o segundo, R$ 6 mil; e o terceiro, R$ 4 mil. Os professores também concorrem e podem receber de R$ 1 mil a R$ 3 mil.     (Assessoria de Imprensa)

FAZENDA: Mais imposto, menos gasto

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Todo governante em início de mandato parece ter a mesma preocupação: saber onde vai arranjar dinheiro para fazer tudo o que é preciso. Além de manter as contas em dia, é preciso garantir recursos suficientes para cumprir tudo o que, na campanha eleitoral, foi dito aos eleitores que seria feito com toda a certeza do mundo. Agora, passada a eleição, vem a realidade. No Paraná, a preocupação do novo governo, de acordo com o secretário da Fazenda indicado por Beto Richa, Luiz Carlos Hauly, é arrecadar mais. Segundo o futuro secretário, tornar a arrecadação mais eficiente é o caminho. Mas "ajustes finos" na alíquota não estão descartados.

PAC 2 - Enquanto isso, em Brasília, o ministro Guido Mantega, que permanecerá no governo de Dilma Rousseff, avisa que será necessário apertar os cintos e atrasar o início de obras como as do PAC 2. Salário mínimo acima de R$ 540 também está descartado: a ideia é reduzir despesas para dar conta de tudo o que precisa ser pago. "Os projetos novos, que ainda vão começar, poderão começar mais lentamente ou não começarem imediatamente. [O governo vai] dar prioridade aos projetos já em andamento." Guido Mantega, ministro da Fazenda.

Arrecadação - O futuro secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, avalia que o Paraná tem margem para aumentar a arrecadação anual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em até R$ 1 bilhão durante o governo de Beto Richa (PSDB). O número é baseado na equiparação do recolhimento do tributo à porcentagem de participação do estado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2009, o Paraná colaborou com 5,9% do PIB nacional, mas só arrecadou 5,4% de todo o ICMS cobrado no país. "Esse será o meu principal desafio no governo", diz. Segundo ele, a ampliação não estará ligada ao aumento de alíquotas, mas poderá haver alguma "calibragem fina". "Não vamos promover qualquer tipo de aumento de imposto. O desempenho tributário precisa ser melhorado com eficiência, simplificação e desburocratização."

Reunião - Hauly teve nesta segunda-feira (06/12) as primeiras reuniões de trabalho ligadas à nova função. Encontrou-se com o futuro secretário de Estado da Administração, Luiz Eduardo Sebastiani, e com representantes da equipe econômica do governador Orlando Pessuti (PMDB). "Precisamos primeiro de um diagnóstico claro da arrecadação área por área para então começarmos a tomar medidas."

Reforma tributária - Reeleito para a Câmara dos Deputados pela sexta vez seguida em outubro, Hauly concentrou a atuação parlamentar na defesa de uma reforma tributária que diminua a taxação do consumo e foque na renda. Também aconselhou o ex-governador Roberto Requião (PMDB) durante a elaboração da minirreforma tributária realizada no estado em 2009. A proposta reduziu em até 25% o ICMS sobre 95 mil itens de consumo popular e, em contrapartida, aumentou em 2% a alíquota aplicada sobre a gasolina, álcool anidro, energia elétrica, comunicações, bebidas e cigarros.

Pouco espaço - O futuro secretário afirma que, em princípio, há pouco espaço para ações na mesma linha durante o governo Richa. "É algo que depende mais de negociações para mudanças nas regras nacionais do ICMS. Também vou me dedicar a isso, mas é outro tipo de ação."Segundo ele, outros indicadores macroeconômicos comprovam que o Paraná pode aumentar a arrecadação do imposto. Ele cita que o recolhimento do estado está abaixo da média per capita nacional. Números do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) mostram que foram arrecadados R$ 229,3 bilhões em ICMS por todos os estados no ano passado.

Média nacional - Dividindo o valor pela população brasileira estimada na semana passada pelo Censo 2010 (190,7 milhões de habitantes), o valor per capita fica em R$ 1.202,57. No Paraná, a arrecadação foi de R$ 12,3 bilhões para 10,4 milhões de habitantes - R$ 1.181,61 per capita. Para chegar à média nacional, o estado precisaria ter recolhido R$ 219 milhões a mais. "Ninguém até agora vinha fazendo essa comparação entre estados. É ainda mais preocupante porque o Paraná tem uma participação no PIB bem acima da média."

Contraponto - O coordenador do curso de economia da UniFAE, Gilmar Mendes Lourenço, afirma que o avanço da arrecadação nos próximos anos vai depender muito mais de uma retomada da atividade econômica do estado do que de ajustes na política fiscal. "O que essa intensidade menor de recolhimento comprova é que o Paraná vem tendo um dinamismo econômico abaixo da média nacional. O aparelho arrecadador do estado já é um dos mais eficientes do Brasil." Segundo ele, o dado mais significativo é que, entre 2003 e 2009, o PIB brasileiro cresceu em média 4% ao ano e o paranaense, apenas 3%. "Precisamos de novas políticas, de um estímulo maior à diversificação. Ainda somos muito dependentes do agronegócio e da indústria automobilística." (Gazeta do Povo)