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A Cooperativa Lar esteve presente, como expositora, na SIAL, segunda maior feira de alimentos do mundo, realizada entre os dias 17 a 21 de outubro, em Paris, na França. A equipe, formada pelo presidente Irineu da Costa Rodrigues, e executivos do departamento de vendas, participou de reuniões com atuais clientes internacionais da Lar e de encontro com outros empresários, visando intensificar os negócios, principalmente, em relação à exportação de frango. O empenho em abrir novos mercados se deve ao fato de que a Unidade Industrial de aves está ampliando gradativamente o número de abates, devendo chegar ao segundo semestre de 2011 com um volume de 186 mil aves/dia. Atualmente, a Lar exporta para mais de 30 países, atendendo a mercados exigentes e de bom poder aquisitivo. O foco para os próximos anos é continuar exportando em torno de 65% da produção da Unidade Industrial de Aves. (Revista da Lar)
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O Sicredi está entre as instituições que mais liberaram operações nos Programas Agrícolas do Governo Federal, acumulando desembolso que passou de R$ 322 milhões em 2010. O levantamento considera até o mês de outubro. O valor é 47% maior do que a injeção de 2009 e engloba 6,3 mil operações, representando 14% de participação no montante liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pronaf - Grande parte do volume concedido foi direcionado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, investimentos em reformas e infraestrutura de propriedades rurais. Entre as modalidades de crédito rural que se destacam no Sicredi estão as operações da linha Moderagro para financiamentos dos setores avicultura, suinocultura e pecuária leiteira. Além das operações de investimento o Sicredi possui ainda várias formas de financiamento voltadas para o setor agrícola como o custeio agrícola e o custeio pecuário. (Imprensa Sicredi)
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O Brasil registrou, em 2010, exportações recordes no setor agropecuário com US$ 76,4 bilhões. Na comparação com 2009 (US$ 64,7 bilhões), o valor é 18% maior e supera em US$ 4,6 bilhões os US$ 71,8 bilhões registrados, em 2008, até então o melhor ano para as vendas externas do agronegócio. O resultado da balança comercial, divulgado pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, nesta quarta-feira, 12 de janeiro, mostra também que houve crescimento de 35,2% nas importações, que passaram de US$ 9,9 bilhões, em 2009, para US$ 13,4 bilhões em 2010. Com isso, o superávit da balança comercial do agronegócio alcançou US$ 63 bilhões ou US$ 8,1 bilhões superior ao registrado em 2009. Esse saldo foi três vezes maior que os US$ 20 bilhões observados no superávit do comércio global do Brasil no mesmo período.
Agronegócio - A participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras caiu de 42,5%, em 2009, para 37,9%, em 2010. A explicação para essa diminuição é a crise financeira internacional, que teve seu auge justamente há dois anos. Em 2009, as exportações do agronegócio tiveram queda inferior à registrada pelos demais setores, uma vez que a demanda por produtos agropecuários é menos influenciada pela renda. Esse fator contribuiu para que o setor sustentasse o superávit naquele ano. Passada a crise, em 2010, a recuperação das exportações dos demais produtos foi superior ao incremento das vendas agropecuárias, o que resultou na queda de participação.
Produtos - A soja mantém a liderança nos itens mais exportados pelo país, apesar da queda na participação das vendas internacionais (de 26,6% para 22%). A redução deve-se à ligeira queda (- 0,8%) no valor exportado no último ano. O açúcar foi o grande destaque de 2010. A forte expansão das receitas de exportação do produto, de 52%, tornou o complexo sucroalcooleiro (com predominância de açúcar e etanol) responsável por 18% das exportações do agronegócio. Com isso, esse setor tornou-se o segundo no ranking exportador, ocupando o lugar das carnes, que atualmente respondem por 17,8% das vendas externas.
Destinos - No que se refere aos mercados compradores, a Ásia se consolidou como principal destino em 2010, registrando crescimento de 16,8% e sendo responsável por 30,1% de todas as exportações de produtos brasileiros. Embora a taxa de participação da União Europeia tenha caído de 29,3% para 26,7%, o bloco ainda é o segundo mercado de destino, com crescimento de 7,5% no último ano. Na terceira posição de importadores e com crescimento de 31,3%, o Oriente Médio se manteve na terceira posição como mercado de destino. A participação foi de 10%.
China - O crescimento de 23,4% das exportações para a China consolidou o país na primeira posição no ranking de mercados importadores do agronegócio brasileiro (14,4% do total exportado). Na sequência, aparecem Países Baixos e Estados Unidos, com 7,1% do total exportado cada. As vendas externas para a Rússia, principal mercado de destino das e xportações brasileiras de carnes e açúcar, apresentaram crescimento de 45,9%. Também foi destaque, este ano, o incremento das vendas para Irã (86%), Egito (70,1%) e Venezuela (36,2%).
Dezembro - No último mês de 2010, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 6 bilhões, o que representou crescimento de 21,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor é o maior da série dos meses de dezembro. As importações foram 32,3% superiores em relação a dezembro de 2009, alcançando US$ 1,3 bilhão. A balança comercial no mês registrou superávit de US$ 4,7 bilhões. Os produtos que se destacaram devido ao aumento das exportações foram café, milho, soja e seus produtos, açúcar, produtos florestais e carnes. Seguindo a tendência dos meses anteriores, o complexo sucroalcooleiro liderou as vendas externas do agronegócio no mês, com total de US$ 1,2 bilhão e aumento de 17,4%, em relação ao mesmo período de 2009. As exportações de açúcar foram menores em quantidade (-11,8%), caindo de 2,2 milhões de toneladas para 1,9 milhão de toneladas). Os preços, no entanto, foram 25% superiores aos registrados em dezembro de 2009, o que resultou em aumento de 10,3% no valor exportado. As receitas de exportações de etanol foram o dobro das registradas no mesmo período do ano anterior (114%), resultado de aumento de 93% na quantidade embarcada com preços 10% superiores. (Imprensa Mapa)
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Foi publicada na terça-feira (11/01), no Diário Oficial da União (DOU), a lei 12.380/11 que reabre o prazo para que produtores com débitos do crédito rural inscritos em Dívida Ativa da União (DAU) possam refinanciar suas operações. A alteração na lei 11.775/08, que estende a data limite para acerto das contas inadimplentes até 30 de junho de 2011, foi aprovada no Congresso Nacional após entendimentos do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) com senadores e a equipe econômica do governo. O parlamentar explica que o acerto só é válido para as parcelas ou o saldo devedor inscritos em DAU até 30 de outubro de 2010. Além disso, ele destaca que com a modificação ficarão suspensos, até o fim de junho, os processos judiciais. "Essa era a nossa principal preocupação. Com a lei vamos evitar uma enxurrada de execuções." Heinze argumenta que a adesão ao programa de refinanciamento teve baixa procura devido a falta de renda dos produtores. "O setor sofre com uma crise sem precedentes e com um volume muito grande de dívidas inchadas por juros e multas. Esse prazo é necessário para repensarmos uma nova forma de pagamento desses débitos", afirma. O último acordo com o governo, encerrado no dia 30 de novembro de 2010, envolvia R$ 7,11 bilhões e mais de 31 mil operações nessa modalidade. (Imprensa parlamentar)
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Vendedores e compradores do mercado de trigo começam o ano à espera de novos leilões de PEP, que ainda não têm data definida. Quanto ao segmento de derivados, indústrias ainda não estão preocupadas em fazer estoques, conforme levantamentos do Cepea. No final de 2010, foram adquiridas boas quantidades de farinha e não há expectativa de aumentos nos preços, pelo menos não significativas. Em termos mundiais, conforme pesquisas do Cepea, permanece a preocupação quanto às condições climáticas adversas para as lavouras de trigo. (Cepea/Esalq)
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Em reunião com os rizicultores nesta terça-feira, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciará a retomada dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o arroz e o trigo. O volume das operações, segundo Rossi, será definido durante o encontro com os produtores, previsto para 16 horas, e será "adequado" em relação à necessidade do mercado. As operações ocorrerão nos dias 18 e 20, mas o ministro não soube dizer qual dos dois dias marcará a reabertura dos negócios com o arroz e qual o do trigo. "Realmente o arroz caiu abaixo do preço mínimo", justificou o ministro. "Isso é verdadeiro, eu mandei constatar na semana passada por meio de uma pesquisa", acrescentou. Em relação ao trigo, ele afirmou que se trata da continuação das operações iniciadas no fim do ano passado. Até agora já foram realizados quatro leilões de prêmios para estimular o escoamento. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apoiou a venda de 1,7 milhão de toneladas de trigo e o mercado espera que a ajuda seja ampliada para até 3 milhões de toneladas.
Preço mínimo - Rossi descartou, no entanto, a possibilidade de haver reajuste do preço mínimo para o trigo, conforme reivindicam os produtores. "Não existe isso, a situação já está tão difícil", comentou. "Não estou dizendo que não vai, mas tudo isso tem um estudo que é feito pela Conab anualmente", amenizou em seguida. O ministro salientou também que essas operações visam a sustentar os preços que estão abaixo do nível considerado como adequado para a remuneração do produtor. Ele comentou, porém, que o trabalho feito pelo governo na outra ponta é com o milho, que está com os preços muito elevados. "Estes leilões, ao contrário, são para conter a alta. Estamos buscando o equilíbrio, como sempre." Rossi informou ainda que não há condições de o governo iniciar a Aquisição do Governo Federal (AGF). "Não tem recursos, nós não vamos iniciar", afirmou, acrescentando, no entanto, que o Ministério estuda a possibilidade de viabilizar a operação. Rossi conversou com jornalistas ontem à noite, quando saía da sede da Agricultura, em Brasília.
(Agência Estado)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) oferta 219.949,371 toneladas de milho em grãos nos leilões de venda desta quarta-feira (12/01) - avisos 09, 10 e 11. O aviso de número 09 oferta 91.443,540 toneladas. O de número 10, oferta 127.882,540 toneladas e o de número 11 coloca à venda 623,291 toneladas. O estado de São Paulo será o maior ofertante no leilão, disponibilizando 63.924,644 toneladas da oferta total. O Paraná aparece logo atrás, com oferta de 58.650,038 toneladas, seguido pelo Mato Grosso, que disponibiliza para venda 41.362,593 toneladas. A Conab informa que poderão participar do leilão os interessados que tenham como atividade principal, que deverá constar na AVE, e estejam em plena atividade nos seguintes segmentos: avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite e de corte, cooperativas de criadores de aves, de suínos e de bovinos de leite e de corte, indústria de ração para avicultura, suinocultura e bovinocultura, indústrias de insumo para ração animal e indústrias de alimentação humana à base de milho, que estejam devidamente cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação, e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab - SIRCOI.
Preços - A Companhia salienta ainda que os preços de venda serão divulgados em R$/kg, ICMS excluso, com antecedência de até 02 (dois) dias úteis da data de realização do leilão. (Com informações da CMA/Safras)
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A técnica de plantio direto na palha empregada no bioma Cerrado é uma das principais responsáveis pelo aumento da produção de grãos em diversos estados brasileiros. De acordo com o diretor honorário da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), Manoel Henrique Pereira, o período de estiagem deixa o solo pobre, mas o sistema permite a produção o ano inteiro e de forma sustentável, mesmo sob condições de seca. O plantio direto melhora a produtividade das culturas porque tem como base a incorporação de matéria orgânica ao solo, que retira gás carbônico da atmosfera para nutrir as plantas e preserva a umidade. "No Cerrado, é quase inviável manter a lavoura sem esse sistema quando não chove", explica Manoel Pereira.
Menos emissões de CO2 - Além disso, a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queima da área e de revolvimento do solo, reduzindo a liberação do dióxido de carbono (CO2) e as erosões. O plantio direto também é uma prática conservacionista, preservando a qualidade dos recursos naturais como a água. A técnica recebe o incentivo do Ministério da Agricultura por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado na safra 2010/2011 para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. De acordo com o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do ministério, Maurício Carvalho, o governo federal está estabelecendo instrumentos para a adoção de sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas. "Temos uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo", destaca.
Evolução - A estimativa é de que, em dez anos, a área atual com uso da técnica de plantio direto seja ampliada em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. O programa ABC destina R$ 2 bilhões para as práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento da produção e proteção ao meio ambiente. (Imprensa Mapa)
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A maratona de reuniões pré-assembleia começa dia 17 e prossegue até o dia 28 nos entrepostos da Cocamar. A primeira reunião será às 9h em Rolândia; a última, às 10h em Altônia, incluindo também cooperados de Pérola e São Jorge do Patrocínio. Serão 40, no total. Nesses eventos nas cidades, realizados duas vezes por ano, dirigentes apresentam o desempenho da cooperativa no exercício terminado dia 31 de dezembro, debatem vários assuntos e comentam sobre as projeções para o ano que se inicia. São um preparativo para a 52ª Assembleia Geral Ordinária programada para o dia 1º de fevereiro em Maringá. (Imprensa Cocamar)
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Uma equipe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc), do Banco Central do Brasil, realizou projeto piloto no Sicoob Central SC, em Florianópolis. O objetivo foi o de testar o novo MACC - Método de Avaliação de Cooperativas Centrais. Segundo o presidente da Central, Rui Schneider da Silva, "o Sicoob SC foi escolhido pelo bom relacionamento que possui com o Bancen e também pela qualidade do trabalho que desenvolve nessa área". O projeto serviu para estabelecer a padronização de métodos de avaliação, que serão aplicados a todas as Centrais de cooperativas de crédito do Brasil. A cada dois anos o Banco Central auditora um dos sistemas cooperativos do país. (Ocesc)
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Juntos sob uma mesma bandeira. É com essa máxima que o Sicoob vê a adaptação integral das unidades de atendimento do Sistema à nova marca. Lançada no primeiro semestre de 2010, a identidade visual estará, até 2014, estampada em todas as cooperativas de crédito do Sistema, gerando mais visibilidade e reconhecimento por parte do público com relação aos serviços e produtos oferecidos. A nova identidade visual tem estimulado as cooperativas a adotarem a marca pura: Sicoob. A aplicação de uma marca única em nível nacional desmistificará a idéia de que os pontos de atendimento são separados, que não fazem parte de um sistema único.
Conceito - O conceito da nova marca do Sicoob reflete o desenvolvimento, a evolução, o crescimento, a união e a solidez do maior sistema de cooperativas de crédito do país. A nova marca é formada pela sobreposição de triângulos, demonstrando que o sistema é formado por entidades entre si complementares (Cooperativas Singulares, Cooperativas Centrais, Confederação/Bancoob e demais empresas que compõe o sistema.
Manual - Para divulgar a nova identidade visual e integrar as Centrais no processo de implantação da nova marca, foi elaborado o Manual da Identidade Sicoob (MIS). O MIS apresenta informações sobre conceitos e forma de utilização, entre outros aspectos relacionados à marca. Segundo Débora Márcia Bruno, supervisora de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação, concluída a fase de sinalização dos pontos de atendimento, inicia-se o processo de posicionamento da marca e dos valores do Sicoob. "A campanha de divulgação nacional objetiva explicar em mídia massiva o que é o Sicoob e destacar a abrangência do Sistema". (Revista Sicoob)
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O faturamento bruto obtido com a produção e comercialização de produtos agropecuários, chamado de Valor Bruto da Produção Agropecuária, pode ser recorde em 2011. Segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Ministério da Agricultura, esse faturamento deve chegar a R$ 187 bilhões este ano, resultado 8,29% maior que o de 2010, quando o resultado final foi de R$ 172,74 bilhões.
Pesquisa - A pesquisa foi feita em dezembro pela Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, que chegou ao maior valor desde o início da série histórica, iniciada em 1997. Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico, José Gasques, dois fatores contribuíram para se chegar a esta estimativa: a perspectiva de uma safra maior e a tendência de alta nos preços. "As perspectivas de uma safra favorável, que pode chegar a 149,4 milhões de toneladas, pelas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento [Conab], e a tendência de alta de preços dos principais produtos agrícolas são fatores essenciais para os resultados [estimados] de 2011."
Aumento - Os produtos que apresentaram os maiores aumentos de valor bruto em relação ao ano passado foram a uva (55,9%), o feijão (41%), o algodão (38,3%), a pimenta do reino (23,5%), a laranja (22,7%), a mandioca (20,2%), o café (13,1%) e o arroz (11,2%). Soja e milho, os dois principais grãos em volume de produção, apresentaram aumento de 5% e 10,7%, respectivamente, de acordo com a pesquisa. Entre os produtos que apresentaram as maiores reduções no valor da produção estão a cebola (-63%) e o trigo (-22,4%). (Agrolink)
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Os bons preços de mercado, registrados principalmente desde o segundo semestre do ano passado, são apontados pela Secretaria da Agricultura do Paraná como a grande conquista do setor agrícola na safra de grãos de verão e inverno 2009/10. A recuperação do valor do milho, que estava sendo vendido abaixo do preço mínimo no primeiro semestre de 2010, contribuiu para a melhoria no cenário. O produtor, que recebia em janeiro do ano passado R$ 14,58 por saca de 60 quilos, recebeu na primeira semana deste ano R$ 20,02 pelo produto, em média.
Outros - O valor da soja, das carnes bovina e suína, do leite e derivados e também do feijão teve recuperação considerada importante pelos agricultores, com ressalva para o leite e derivados, cujos preços melhoraram em plena safra, o que é uma situação inédita. A soja, que era vendida no início do ano passado, a R$ 37,16 a saca, está saindo agora por R$ 44,93 em média.
Produção - A alta nos preços é considerada mais importante até mesmo que a recuperação da produção de grãos do estado, que chegou a ser de quase 33 milhões de toneladas, fazendo com que o Paraná voltasse ao primeiro lugar do ranking nacional. O Estado teve participação de 21,6%, seguido por Mato Grosso, com 19,3%, e pelo Rio Grande do Sul, com 16,9%, no total de grãos colhidos no país, que ficou em 149,5 milhões de toneladas. (Agência Brasil)
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Grosso deu a largada à colheita de soja, mas por enquanto as máquinas alcançaram menos de 1% do total de 6,22 milhões de hectares plantados. Os trabalhos ocorrem em regiões isoladas e devem ganhar ritmo só daqui duas semanas. O quadro é atribuído ao plantio tardio, iniciado só em outubro, e às chuvas que vêm ocorrendo desde então. No Paraná, a colheita deve deslanchar ainda mais tarde, uma vez que o clima úmido e quente - ideal para o desenvolvimento das plantas - adia a entrada das máquinas nas lavouras.
Ano passado - Nesta mesma época do ano passado, a colheita estava um ponto adiantada em Mato Grosso e os produtores dos principais municípios mantinham colheitadeiras em campo. Boa parte dos trabalhos foi realizada nas três primeiras semanas de janeiro. No Paraná, os produtores se preparavam para entrar nas lavouras de milho, o que só deve ocorrer daqui duas semanas, conforme os técnicos que monitoram o setor.
Atraso - A previsão para todo o Paraná é de tempo nublado com pancadas de chuva até sexta-feira (14/01), o que confirma a previsão de atraso dos trabalhos de final de safra. O tempo deve se firmar só a partir de quinta-feira (13/01), no Oeste do estado. Com isso, as lavouras da região de Toledo e Cascavel terão mais luz e ambiente um pouco mais seco, informa o instituto Simepar. Nas demais regiões, a umidade deve predominar.
Problemas - Existem relatos de problemas localizados no estado. Entre Cascavel e Foz do Iguaçu, há lavouras há 12 dias sem chuva. Trata-se de áreas discriminadas pelo tempo, sob influência do fenômeno La Niña. No último fim de semana, temperaturas acima de 35 graus deixaram murchas essas plantações. A colheita só deve ser iniciada no fim do mês. Para garantir a safra, são necessários mais 300 milímetros de chuva bem distribuídos nos próximos 40 dias, relata Modesto Daga, produtor e consultor em comercialização em Cascavel.
Ferrugem asiática - Até esta segunda-feira (10/01), 88 casos de ferrugem asiática tinham sido registrados nas lavouras de soja de todo o país. O Paraná é o estado que mais tem notificado o problema, com 55 ocorrências, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 17. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Enquanto o Brasil prospecta um novo e bom momento para a cafeicultura, com produção, exportação e preços em alta, o Paraná aparenta estar desestimulado com o cultivo do produto. Nos últimos dez anos, a área plantada com o café caiu pela metade no estado, que é o quinto maior produtor nacional. Na safra 2009/10, a área paranaense recuou cerca de 5% em relação ao ciclo anterior, passando de 85,1 mil hectares para 81,8 mil hectares. O estado colheu 2,28 milhões de sacas (60 quilos), contra 1,46 milhão do ano anterior, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já a produção nacional atingiu a melhor marca desde 2003, com 48,1 milhões de sacas. Desse total, 32,5 milhões de sacas (67,6%) foram para o mercado externo.
Entraves - Os principais entraves á cafeicultura no Paraná estão do lado de fora da porteira, começando pela falta de políticas estruturais de apoio à produção e terminando no clima, que compromete a qualidade do produto paranaense frente a um mercado internacional que tem priorizado o café nobre. "Percebemos que houve uma desestruturação da cadeia do café no Paraná. A recente saída do Café Damasco do estado reflete isso", analisa Claudius Augustus, assessor técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).Com produção de um tipo menos valorizado de café, demanda pontual e custos em alta, o produtor paranaense acaba obtendo rentabilidade inferior à de outros estados brasileiros.
Desembolso - Levantamento da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab) mostra que o desembolso do cafeicultor do estado na safra 2009/10 foi de R$ 254 por saca (60 quilos), sendo que o preço recebido pelo produtor é de pouco mais de R$ 300 por saca. Já os produtores do estado que mais colhe café no Brasil, Minas Gerais, têm registrado lucratividade bem superior à do Paraná, com desembolso em cerca de R$ 200 e vendas a até R$ 400 por saca, de acordo com o analista da Safras & Mercado Gil Carlos Barabach.
Mão-de-obra - O maior gasto do produtor paranaense tem sido com mão-de-obra, que está cada vez mais escassa e representa cerca de 60% dos custos. A melhor alternativa é incentivar a mecanização na cafeicultura, conta o assessor técnico da Faep. Diante de um cenário crítico, a entidade elaborou um plano de revitalização da cafeicultura paranaense que deve ser entregue aos ministérios da Fazenda, Planejamento e Agricultura nos primeiros meses deste ano. Com base em estudos de campo, o documento reúne uma série de análises e solicita investimentos em mecanismos de comercialização, políticas de crédito, capacitação e tributos diferenciados para os produtores.
Colheita seletiva - Para Barabach, a colheita seletiva de café poderia abrir novas oportunidades ao Paraná. Ele compara a situação local com a da Zona da Mata mineira, que oferece um produto diferenciado: o café despolpado. Além disso, o analista afirma que o governo deve priorizar a mudança da maneira habitual de trabalho do produtor paranaense e focar na busca por qualidade. "É preciso dar suporte para que o cafeicultor consiga aproveitar as oportunidades naturais do mercado. Garantir preço mínimo e rolar dívida somente não tem gerado efeitos práticos", comenta. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A oferta ajustada à demanda externa, a forte expansão do consumo interno, a valorização do real, a elevação dos preços nos mercados interno e externo e o aumento da concorrência internacional foram os principais fatores que influenciaram as exportações de carne suína brasileira em 2010, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Volumes - Os volumes caíram 11,04 %, passando de 607,5 mil toneladas, em 2009, para 540,4 mil toneladas, em 2010. No entanto, a receita cresceu 9,32%, evoluindo de US$ 1,23 bilhão, em 2009, para US$ 1,34 bilhão, em 2010. A crise financeira de 2008/2009 continuou a afetar os volumes e os preços das exportações, em 2010. A boa evolução dos preços, 22,9% superiores aos praticados em 2009, ainda ficou aquém dos preços obtidos no período de janeiro a outubro de 2008, que antecedeu a crise. Outro fator importante que prejudicou os volumes exportados foi a forte valorização do real, que reduziu a competitividade do produto brasileiro em relação aos principais concorrentes: Estados Unidos e alguns países da União Europeia.
Rússia - A Rússia, principal mercado, teve sua moeda fortemente desvalorizada, o que contribuiu para a melhora da competitividade dos Estados Unidos e da Europa naquele mercado. Além disso, a desvalorização do dólar fez com que os custos de produção nos Estados Unidos ficassem semelhantes aos do Brasil, avalia a Abipecs. Como em quase todos os setores da economia brasileira, o mercado interno, em 2010, esteve muito mais atrativo do que o externo. Diante dessa situação, os exportadores puderam exercer opção por não vender aos preços que os importadores ofereciam, preferindo melhor remunerar seus produtos no mercado doméstico. (Abipecs)
EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA
AN0
VOLUME (T)
VALOR (US$ Mil)
2004
509.779
776.767
2005
625.075
1.167.909
2006
528.190
1.037.178
2007
606.513
1.230.968
2008
529.418
1.479.242
2009
607.489
1.226.446
2010
540.417
1.340.714
Fonte:Abipecs.
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As normas complementares para o credenciamento de laboratórios para a realização de análises na área de controle de medicamentos veterinários e produtos utilizados na alimentação animal estão em consulta pública, pelo prazo de 30 dias. "A rede credenciada deverá atender às demandas dos programas do Ministério da Agricultura e realizar análises de rotina relacionadas à fiscalização ou inspeção desses produtos", explica Jorge Caetano, coordenador-geral de Apoio Laboratorial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nessa segunda-feira (10/01), na Portaria N° 577.
Acreditação - Os estabelecimentos interessados em integrar a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários deverão estar acreditados junto à ISO 17.025 (norma internacional específica para o sistema de gestão da qualidade em laboratórios) ou Boas Práticas de Laboratório (BPL), de acordo com as análises realizadas. Os trabalhos poderão ser iniciados após a concessão do credenciamento e respectiva publicação no site do Ministério da Agricultura.
Aprovação - Essa medida tem o objetivo de aprovar, também, o Guia de Validação de Procedimentos Analíticos e Controle de Qualidade para Medicamentos Veterinários, Farmoquímicos, Fármacos e outras Substâncias e Produtos para Alimentação Animal. "Esse documento visa a aprimorar a rastreabilidade e a confiança nos resultados analíticos obtidos", informa Caetano. Após a consulta pública, o guia ficará, em seu formato final, disponível no endereço eletrônico: www.agricultura.gov.br. Hoje, o Ministério da Agricultura conta com uma Rede composta por seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros) em Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de 604 credenciados.
Sugestões - As sugestões, tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial, sala 440, Anexo A, CEP: 70.043-900, Brasília (DF). Os que preferirem poderão enviar e-mail para
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou fax: (61) 3218-3094. (Mapa)
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O Governo do Paraná quer facilitar a aquisição e cessão de terrenos para a instalação de indústrias no interior do Estado. O assunto será discutido em uma reunião, na tarde desta terça-feira (11/01), com o Tribunal de Contas (TC), as secretarias de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM), do Desenvolvimento Urbano (Sedu) e a Associação de Municípios do Paraná (AMP).
Uniformização de ações - Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, a reunião com Hermas Brandão, presidente do TC, tem o objetivo de estabelecer um processo que uniformize as ações dos municípios, eliminando trâmites burocráticos e criando condições seguras para a instalação de indústrias no interior do Estado. "Hoje, cada município tem a sua interpretação sobre como doar, comprar e financiar terrenos para a instalação de indústrias ou de barracões industriais. Vamos unir os órgãos para criar um modelo que acabe com as dúvidas, solucione os entraves e agilize os processos", explicou.
Barros reforçou que a ação é uma parceria do governo do Estado com a AMP. "É uma união que está começando e que vai facilitar muito o trabalho em diversos setores do Paraná, já que a AMP tem o diagnóstico das realidades, das dificuldades e das oportunidades de cada um dos 399 municípios".
Desenvolvimento - Para o presidente da AMP e prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior, o encontro entre a Associação, o governo e o TC vai promover um salto de desenvolvimento industrial no Paraná. "O acordo que vamos firmar simplificará muito o processo de instalação das indústrias em todas as regiões do Estrado. Não tenho a menor dúvida em dizer que isto levará o interior do Paraná a um novo patamar de desenvolvimento", avaliou o dirigente municipalista.
Projeto real - Segundo o primeiro secretário da AMP e prefeito de Barracão, Joarez Lima Henrichs, a reunião será o início de um projeto real de industrialização do interior. Ele também elogiou a iniciativa do encontro. "O Ricardo Barros já foi prefeito e sabe das dificuldades enfrentadas diariamente pelas prefeituras", comentou. De acordo com Joarez, a AMP vai buscar soluções para dificuldades como a pouca ou nenhuma capacidade de endividamento de diversas prefeituras para a instalação de barracões e também para a qualificação de mão de obra. "É um trabalho completo que visa atrair parques industriais para pequenas e médias cidades e, acima de tudo, o desenvolvimento do Paraná", frisou. (AEN)
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O governo aumentou ontem a pressão sobre o mercado de câmbio e anunciou que o Fundo Soberano do Brasil (FSB) poderá atuar no mercado futuro de dólares, também conhecido no jargão econômico como operações de derivativos. É a segunda medida cambial anunciada em menos de duas semanas pelo governo Dilma Rousseff para conter a queda do dólar ante o real. Agora, o governo aponta as suas baterias para as especulações realizadas no mercado futuro, que no Brasil é bem maior do que o mercado à vista de dólar e tem mais influência na cotação da moeda norte-americana.
Publicação - A decisão do Conselho Deliberativo do FSB foi publicada nesta segunda-feira (10/01) no Diário Oficial da União, mas curiosamente datada de 17 de setembro de 2010. O governo também publicou outras três resoluções antigas sobre o Fundo. Uma delas, de dezembro do ano passado, permite aplicações de recursos do FSB em fundos de investimento no exterior.
Mercado futuro - A publicação das resoluções agora não significa que o governo vai atuar imediatamente no mercado futuro, mas adiciona mais um fator de risco para os que apostam na valorização do real. A possibilidade de intervenção do FSB no mercado futuro (provavelmente por meio de oferta de chamados contratos de swap cambial reverso) é equivalente a uma compra de dólares. Desde maio de 2009, o BC não oferta esse tipo de contrato e o Ministério da Fazenda fez várias pressões no ano passado para a volta desses leilões como instrumento adicional de intervenção na taxa câmbio. O BC sempre alegava restrições do Tribunal de Contas da União (TCU) para não atuar mais nesse mercado.
Alta - Com o FSB atuando como mais um jogador na ponta de compra no segmento futuro, a intenção do governo é fazer o valor da moeda americana subir. E, com isso, preservar alguma competitividade para os produtos nacionais nos mercados externo e interno. O dólar mais barato rende menos receita para as exportações brasileiras e, ao mesmo tempo, aumenta as importações de produtos estrangeiros que tiram mercado dos brasileiros.
Operador - O BC será o operador das compras de dólar nos mercados à vista e futuro para o FSB. O banco já faz essas intervenções por conta própria para a política cambial brasileira. Agora, vai atuar também em nome do FSB, embora ainda não tenha sido anunciado como serão feitas e comunicadas essas intervenções. É provável que o governo queira tornar pública a atuação do FSB - como o BC já faz em suas atuações - para mostrar o seu poderio de intervenção e fomentar o temor nos especuladores.
Ruído - A autorização para o FSB operar no mercado de derivativos, além de acrescentar um comprador potencial no futuro, visa adicionar incerteza ao mercado de câmbio, desestimulando operações especulativas. À medida que se tem mais dúvidas de como o governo vai agir, o mercado fica mais temeroso em fazer apostas na alta do real. Com o FSB na ponta contrária do mercado, a ideia, segundo apurou o Grupo Estado, é "'criar ruído".
Pistas - Para não dar pistas ao mercado, o governo foi econômico ao explicar as resoluções. Segundo o subsecretário de Planejamento e Estatística do Tesouro Nacional, Cléber de Oliveira, as resoluções permitem a plena operação do FSB. Ele admitiu, no entanto, que ainda não foi assinado o convênio para que o BC possa atuar em nome do FSB no mercado cambial, o que estaria sendo ''ultimado''. Sobre os motivos de só agora o governo ter dado publicidade a atos antigos, Oliveira respondeu secamente: ''É o momento adequado''. Ele ressaltou que o fundo é um instrumento adicional, ''bastante flexível'', para auxiliar o governo na política cambial. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não há risco de perdas dos recursos do FSB com as operações com derivativos. Ele assegurou que o governo tomará os cuidados necessários. (Agência Estado)