Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Paraná gerou 10.253 empregos formais em novembro. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (16/12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é o segundo melhor de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o período, ficando atrás apenas de 2009 (16.031). No acumulado do ano, 174.353 paranaenses conseguiram emprego no mercado formal de trabalho. O desempenho é o melhor de toda a série histórica do Caged para o período. Com o resultado de novembro, sobe para 2.510.804 o total de pessoas empregadas com carteira assinada no Paraná. Destes, 820.489 conquistaram emprego a partir de 2003, início do Governo de Roberto Requião e Orlando Pessuti. Para se ter uma dimensão dos números, nos oito anos do governo anterior, o saldo foi de 37.882 empregos.
Setores - O setor que apresentou o maior número de contratações no mês de novembro no Paraná foi o comércio, com 8.813 empregos formais. No ano, foram 238.109 contrações. O setor de serviços ficou em segundo lugar, com 3.784 contrações no mês e foi o que mais empregou no ano, com um saldo de 57.402 empregos em 2010. A indústria da transformação foi a terceira a gerar mais empregos no mês, com 413 contratações e teve o segundo melhor resultado do ano, 53.804 empregos com carteira assinada. Também contribuíram para o bom desempenho paranaense em novembro os serviços industriais de utilidade pública (46) e a extrativa mineral (24). Alguns setores sofreram uma queda no último mês e ficaram com saldo negativo na geração de empregos, como a agropecuária (-2.488) e a construção civil (-331).
Interior - Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, ao contrário dos meses anteriores, os 26 municípios que compõe a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) superaram o total de contratações do interior do Estado. Foram 5.163 na RMC contra 5.090 nas cidades do interior. No acumulado do ano, a Região Metropolitana obteve a geração de 72.170 empregos formais e os municípios do interior do Paraná registraram 102.000 novos postos de trabalho. Entre as cidades com maior número de contratações no mês de novembro estão Curitiba (2.892 empregos), Maringá (1.295 empregos), Londrina (1.090 empregos), Cascavel (922 empregos), e Ponta Grossa (711 empregos). (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu hoje manter em 6% ao ano a taxa de juros de longo prazo (TJLP). A taxa vale para o primeiro trimestre de 2011. A cada três meses, o CMN define o valor da taxa para o trimestre seguinte. O chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, que anunciou o valor, não quis fazer comentários sobre a decisão. "Os parâmetros são os mesmos", resumiu. A TJLP é a taxa utilizada sobretudo nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao setor produtivo. (Agência Estado)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador eleito do Paraná, Beto Richa, anunciou os nomes dos profissionais que vão assumir o comando dos órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Agricultura. O novo presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), será Florindo Dalberto. No Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão (Emater), o presidente será Rubens Ernesto Niederheitmann. Já o comando da Central de Abastecimento do Paraná (Ceaas) ficará a cargo de Luiz Dâmaso Gusi e na Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) o presidente será Silvestre Staniszewski.
Rubens Ernesto Niederheitmann - Natural de Porto Vitória, Sudeste do Paraná, é engenheiro agrônomo, gerente de Operações do Emater. Funcionário público de carreira do Instituto desde 1979. Foi assessor de cooperativas em Ponta Grossa, coordenador regional em São José dos Pinhais, coordenador regional em Paranaguá, gerente regional em Curitiba, gerente operacional, chefe da Coordenadoria de Operações, diretor técnico e diretor presidente. Na Secretaria de Estado da Agricultura, coordenou o programa Paraná Rural.
Silvestre Staniszewski - Natural de Campo Mourão, é engenheiro agrônomo, pós graduado em administração rural. Foi Chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento na região de Campo Mourão de 1995 a 2002 e Secretário Municipal da Coordenação Geral da Prefeitura de Campo Mourão de 2005 a 2006. Foi diretor da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, entre outras associações e órgãos de classe, e Inspetor Chefe do CREA-PR. Tem 47 anos.
Florindo Dalberto - Natural de Assaí, Norte do Paraná, é engenheiro agrônomo. Fundador e primeiro secretário-geral do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), do qual também foi diretor técnico e presidente. Foi presidente da Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região e presidente do Conselho Nacional das Entidades Estaduais de Pesquisa Agropecuária. É presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná. Tem 66 anos.
Luiz Dâmaso Gusi - Engenheiro agrônomo, com especialização em Administração do Agronegócio.
Servidor de carreira da Codapar desde 1987, onde foi técnico de campo, gerente de Produção Vegetal e diretor de Desenvolvimento. Na Secretaria de Estado da Agricultura, foi coordenador estadual do programa de Fruticultura, coordenador estadual do programa Fábrica do Agricultor e diretor do Departamento de Agricultura. É diretor da Secretaria Municipal do Abastecimento de Curitiba. Tem 50 anos.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As empresas de armazenagem ganharam mais tempo para se adequar ao Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. O novo cronograma consta na Instrução Normativa nº 41, publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Diário Oficial da União desta quinta-feira (15/12). O prazo foi alongado em seis anos, com o primeiro vencimento em 31 de dezembro de 2012 e o último em 31 de dezembro de 2017. O escalonamento contempla novos percentuais. Agora, em cada uma das primeiras cinco etapas deverá ser cumprido o mínimo de 15% da certificação e de mais 25% na sexta etapa. Às empresas armazenadoras que tenham certificado 75% das suas unidades até o final da 5ª etapa, cujo prazo é 31 de dezembro de 2016, será concedido prazo de mais quatro anos para que as unidades remanescentes, de difícil ou impossível adaptação, possam sofrer as intervenções necessárias. Após esse período, vão poder ser utilizadas apenas para prestarem serviços de armazenagem de produtos agropecuários, em caráter estritamente emergencial. Essas regras são válidas para as empresas que possuem mais de três unidades armazenadoras, caso da maioria das cooperativas agropecuárias paranaenses (Veja tabela 1). Já o escalonamento para aquelas que têm de uma até três unidades armazenadoras, com capacidade estática máxima de 20 mil toneladas, prevê prazos de certificação que vão de 31 de dezembro de 2013 a 31 de dezembro de 2017. (Veja tabela 2)
Pleito - A publicação da IN 41 é resultado de intensas negociações entre o sistema cooperativista, Mapa e Conab. "A audiência com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e lideranças do cooperativismo, realizada no dia 30 de novembro, foi decisiva para a conclusão das novas regras", afirma o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Na oportunidade, o superintendente adjunto da organização,Nelson Costa, relatou ao ministro as dificuldades que as cooperativas estavam enfrentando para se adequarem às normas estabelecidas pela IN 03, modificada agora pela IN 41, como custos elevados e prazos exíguos para o cumprimento das obrigatoriedades previstas na normativa anterior. A IN 03 estabelecia quatro anos para a certificação total das unidades armazenadoras, 25% em cada etapa, sendo que o prazo da primeira venceria no dia 31 de dezembro de 2010.
Clique aqui e acesse a Instrução Normativa 41, do Mapa, sobre Certificação de Armazéns
TABELA 1 - Para empresas com mais de três unidades armazenadoras
ETAPA
CNPJ ou CAPACIDADE ESTÁTICA
PRAZO
1ª
Mínimo de 15%
31/12/2012
2ª
Mínimo de 15%
31/12/2013
3ª
Mínimo de 15%
31/12/2014
4ª
Mínimo de15%
31/12/2015
5ª
Mínimo de 15%
31/12/2016
6ª
Mínimo de 25%
31/12/2017
TABELA 2 - Para até três unidades armazenadoras
CNPJ ou CDA
PRAZO
Um CNPJ ou CDA
31/12/2013
Dois CNPJs ou CDAs
31/12/2013 primeira unidade
31/12/2015 segunda unidade
Três CNPJs ou Três CDAs
31/12/2013 primeira unidade
31/12/2015 segunda unidade
31/12/2017 terceira unidade
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O quarto leilão de trigo da safra 2010, realizado nesta quinta-feira (16/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), resultou na comercialização de 441.980 mil toneladas - 94,04% das 470 mil toneladas ofertadas dos três estados do Sul do País. Foram arrematadas todas as 250 mil toneladas do Rio Grande do Sul; 185 mil toneladas das 190 mil toneladas do lote paranaense e seis mil toneladas das 30 mil toneladas ofertadas de Santa Catarina.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou ontem, por unanimidade, o relatório final do anteprojeto da Subcomissão Permanente que trata das relações nos sistemas de integração. Segundo a assessoria do relator do projeto, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), o documento estabelece condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre integrados e agroindústrias. A ideia é estabelecer as diretrizes para que os contratos fixem "com maior clareza e transparência" responsabilidades e obrigações de cada um.
Fórum - Pela proposta será criado o Fórum Nacional de Integração Agroindustrial, composto de representantes dos produtores integrados, das integradoras e do poder público, para definir políticas nacionais e as diretrizes gerais para o aperfeiçoar os sistemas de integração no país. Além disso, institui Comissões para Acompanhamento e Desenvolvimento da Integração e Solução de Controvérsias. Agora, a proposta deve ir à Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), e depois seguirá ao plenário da Câmara. A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) considera "essencial" a fixação do marco legal, mas diz que "a futura legislação não pode engessar o dinâmico relacionamento entre produtores e frigoríficos". (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador Orlando Pessuti e o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado, assinaram nesta quarta-feira (15/12), no Palácio das Araucárias, um termo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) para recolhimento e destinação ambientalmente adequada de agrotóxicos proibidos por lei, especialmente o hexabenzeno de cloro (BHC), existentes no Estado do Paraná.
Fundamental- "No Paraná o trabalho a favor do meio ambiente não para. A parceria com o Inpev é fundamental para erradicar esse material que está espalhado pelo estado", afirmou o governador. Pessuti lembrou que é a primeira vez que uma ação como essa acontece no Brasil e que novamente o Paraná deve se tornar referência no assunto, principalmente pela forma como a sociedade se organizou para resolver a questão.
Meta - A meta é recolher 630 toneladas de agrotóxicos proibidos por lei e auto-declarados por mais de 2 mil agricultores em todo o Paraná. O levantamento foi realizado no segundo semestre de 2009 e seguiu as determinações da Lei Estadual 16.082/2009. Com a assinatura do termo de cooperação técnica ficam definidas as responsabilidades compartilhadas quanto à mobilização e divulgação para agricultores, recebimento, acondicionamento temporário e transporte para o destino final e a incineração.
Outros parceiros - O Inpev representa a indústria fabricante de agrotóxicos para a destinação das embalagens e é o responsável pela incineração do material, as outras etapas do processo são responsabilidade do estado. Participam da ação o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Instituto Paranaense de Assistência Técnica e de Extensão Rural (Emater), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Planejamento - "Com a assinatura do termo, será iniciado o planejamento das etapas que viabilizarão o recolhimento e a destinação do produto. É uma campanha inédita para recolher e destinar o BHC, veneno é proibido há mais de 20 anos no Paraná, mas que ainda pode ser encontrado em propriedades rurais", explica o secretário do Meio Ambiente, Jorge Callado. "Não é possível falar em sustentabilidade ambiental diante do perigo da contaminação do BHC para a saúde humana e para o meio ambiente. O Governo demonstra preocupação com os agricultores e suas futuras gerações", completou.
Manual - Já está sendo distribuído aos agricultores o "Manual de Orientação para Acondicionamento, Transporte e Destinação do BHC e Agrotóxicos Obsoletos e Proibidos", elaborado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema), para orientar a maneira correta de manipular os agrotóxicos. A cartilha foi desenvolvida com base no programa Poeira (Produtos Obsoletos, Eliminados Integralmente com Responsabilidade Ambiental) e explica todos os procedimentos legais, desde o armazenamento, transporte e meios de proteção para manipular o BHC e outros agrotóxicos. O manual padroniza, no Paraná, os procedimentos de retirada, garantindo aos produtores rurais a não manipulação desses produtos perigosos, o que irá preservar a saúde do agricultor e evitar danos irreversíveis ao meio ambiente.
Efeito cumulativo - O BHC, ao entrar em contato com a pele, tem efeito cumulativo, causando danos irreversíveis ao sistema nervoso central do homem. Entre os sintomas estão convulsões, dores de cabeça, tremores, arritmia e até morte. Para o meio ambiente, os danos também são graves. Se entrar em contato com o solo, o BHC pode contaminar a terra por mais de 100 anos.
Sobre o Inpev - O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A lei atribui a cada elo da cadeia produtiva agrícola (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e poder público) responsabilidades que possibilitam o funcionamento do sistema de destinação de embalagens vazias. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 84 empresas e sete entidades de classe do setor agrícola como associadas. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Após muitos altos e baixos, o mercado do leite começa a mostrar sinais de estabilidade neste mês e deve voltar aos trilhos em 2011. Levantamento divulgado no início da semana pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite) do Paraná mostra que a cotação do produto deve continuar sustentada até o final do ano. O órgão projeta para dezembro preço médio de R$ 0,6595 para o leite padrão no Paraná. Apesar de ser 1,4% menor que o praticado no mês passado, o valor fica 30% acima do apurado no final de 2009.
Boas margens - "2010 foi um ótimo ano, com boas margens para o produtor, principalmente no primeiro semestre", afirma Henrique Costales Junqueira, gerente da Castrolanda. Dados do Conseleite confirmam a avaliação do técnico. O preço médio do litro do leite padrão aumentou 10%, passando de R$ 0,57 em 2009 para R$ 0,63 em 2010. Entre janeiro e outubro deste ano, os valores finais apurados pelo conselho ficaram abaixo dos preços projetados em apenas três ocasiões.
Preços firmes - E os preços devem continuar firmes em 2011, preveem analistas. "Se a economia continuar bem, a tendência é que a demanda interna continue aquecida, mas a produção não deve crescer tanto quanto neste ano", justifica Junqueira. Segundo ele, a previsão de recuo na captação no próximo ciclo é um dos pilares de sustentação dos preços neste encerramento de ano. "Os laticínios estão mantendo as cotações altas agora porque querem estar bem posicionados para enfrentar a estagnação no ano que vem", diz.
Menor oferta - O analista da consultoria Scott Rafael Ribeiro de Lima Filho frisa, contudo, que os preços firmes projetados para 2011 podem não se traduzir em ganhos para o produtor. Ele explica que a queda das cotações entre maio e agosto, aliada à elevação dos custos de produção, apertou a relação da troca entre leite concentrado e ração. Com margens mais estreitas, os produtores reduziram o investimento na produção, o que deve resultar em menor oferta no próximo ano, pontua.
Custo dos insumos também subiu, diz produtor - Os pecuaristas dos Campos Gerais estão satisfeitos os preços do leite deste ano, cerca de 8% acima dos valores praticados durante 2009. No entanto, afirmam que a elevação dos custos abocanhou parte dos ganhos. Eles relatam estar gastando até R$ 0,70 para produzir um litro de leite, que é vendido a R$ 0,78 em média na região. (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O atual cenário de picos históricos nos preços das commodities, consumo interno aquecido e custos de produção em baixa devem manter o agronegócio brasileiro em acelerada expansão acima da média histórica em 2011. As previsões da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), divulgadas ontem, incluem um cenário de forte demanda externa, sobretudo na China, o que continuará a ajudar o setor mesmo com o dólar barato.
Faturamento - Diante desse conjunto de fatores amplamente positivo, o faturamento dos 25 principais produtos agropecuários deve atingir R$ 252 bilhões neste ano e o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio crescerá entre 7% e 7,8%, superando a marca de R$ 800 bilhões, estima o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP). Além disso, as exportações devem somar US$ 76,7 bilhões, com um superávit de US$ 63,4 bilhões neste ano, segundo a CNA.
2011 - E o bom desempenho do agronegócio em 2010 deve ser repetido em 2011. Aos fatores positivos, soma-se a existência de estoques mundiais de alimentos em baixa e a tendência de elevação no consumo das famílias. A CNA prevê faturamento bruto superior a R$ 261 bilhões. E as exportações devem atingir o novo recorde histórico de US$ 77,8 bilhões, com um saldo positivo de US$ 66,5 bilhões. "Mas se a China crescer abaixo de 8% em 2001, pode haver problemas", analisou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO). A volta da inflação e uma desaceleração econômica mundial também poderiam afetar as boas previsões da CNA para o setor.
Dentro da porteira - Em 2010, a grande força do agronegócio esteve dentro das chamadas porteiras das fazendas. Foi a agropecuária, cuja expansão deve chegar a 9,2%, quem puxou o rendimento do setor. Esse crescimento, se confirmado, ficaria muito acima da média histórica de 7,9% registrada pela agropecuária desde 2002. Em 2009, houve um retrocesso de 5,5% no PIB da agropecuária em razão da crise financeira internacional - antes, em 2008, o segmento havia expandido 7,9%.
Setembro - Na análise da CNA, o agronegócio acelerou seu crescimento a partir de setembro, alcançando 4% no acumulado de 2010. O bom desempenho é atribuído à aceleração dos preços em várias atividades agropecuárias. Ao mesmo tempo, houve um crescimento significativo no setor industrial. Na ponta dos insumos, os volumes em alta e preços em baixa marcaram o período. Para os fertilizantes, a alta produção e a aceleração dos preços têm reduzido a queda no faturamento da indústria. O cenário das indústrias de ração inclui expansão do faturamento com forte expansão da produção, o que amenizou o recuo dos preços.
Crescimento - Em setembro, o PIB do agronegócio cresceu 1,12%. Os negócios da agricultura avançaram 1,29% no mês, o melhor desempenho do ano que fica ainda melhor quando comparado ao recuo de igual período de 2009. Assim, o crescimento do segmento no acumulado de 2010 chega a 4,46%. O setor de insumos teve desempenho mais modesto no mês, mas positivo - 0,35%, o que reduziu para 1,40% a taxa negativa do ano. Na indústria, a expansão foi mais significativa, de 7%. A distribuição cresceu 5,1% e o segmento básico avançou 1,74%.
Pecuária - No agronegócio da pecuária, o desempenho positivo chegou a 0,72% em setembro, ampliando para 3,24% o crescimento acumulado em 2010. A performance deve-se ao segmento básico, que expandiu-se 1,02% no mês e acumula 5,78% no ano. No segmento de insumos, a taxa mensal atingiu 0,63% e a anual, 3,55%. Mesmo mais modesto, o segmento da distribuição manteve crescimento - 0,61% no mês e 1,79% no ano. Na contramão, o segmento industrial segue na contramão teve retração de 0,69% no mês. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O cenário positivo para o agronegócio do país traçado nesta quarta-feira (15/12) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi reforçado pela divulgação, pelo Ministério da Agricultura, de mais uma projeção para o valor bruto da produção (VBP) das 20 principais lavouras agrícolas nacionais em 2011, que "ganhou" cerca de R$ 10 bilhões em relação à estimativa de novembro. Nas novas contas do departamento de planejamento estratégico do ministério, o VBP do universo pesquisado alcançará R$ 185,2 bilhões no ano que vem, 7,08% a mais que o valor previsto para este ano (R$ 172,9 bilhões) e 4,2% acima da máxima histórica alcançada em 2008 (R$ 177,7 bilhões).
Soja - Como o de 2008, o novo recorde será puxado pela soja. Para a oleaginosa, carro-chefe do agronegócio brasileiro, o ministério projeta VBP de R$ 46,7 bilhões, 5,8% maior que o estimado para 2010. Mas para a soja o valor é 2,7% inferior ao de 2008, quando as cotações internacionais alcançaram pico histórico. Apesar do elevado patamar praticado atualmente, os preços na bolsa de Chicago, por exemplo, ainda estão quase 20% inferiores do que os níveis de meados de 2008.
Cana - Nas contas do ministério, a cana aparece em segundo lugar no ranking, com VBP previsto em praticamente R$ 33 bilhões em 2011, 2,2% mais que em 2010. Se confirmado, o valor, neste caso, será o maior já apurado, com grande influência da valorização do açúcar no exterior. Milho e café vêm em seguida.O avanço da cana ajudará a inflar o valor bruto da produção das 20 principais lavouras agrícolas em São Paulo e no Sudeste. Para a região, o ministério calcula R$ 52,4 bilhões, 11,9% acima de 2010 e também um novo recorde. Entre as regiões do país, em seguida aparecem Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Mais em www.agricultura.gov.br (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, assina nesta quinta-feira (16/12) uma instrução normativa para abolir o registro prévio de aditivos, ingredientes, suplementos, concentrados e "premix" usados em rações animais. A medida, a primeira ação da planejada "modernização" do ministério, beneficiará quatro mil empresas e milhares de produtos.
Antecipação - Rossi antecipou essa medida porque uma portaria anterior obrigava as empresas a renovar esses registros até o dia 18 de dezembro. "Antecipamos essa parte da reforma para essa obrigação. É o primeiro passo da desburocratização", disse. "Agora, a empresa fará um documento para dar informações e nós agiremos com inspeções e auditorias".
Novas regras - Pelas novas regras, um responsável técnico da empresa fará relatório completo com informações como croqui do rótulo do produto e formulações, mas não será obrigado a obter aprovação do governo. Os documentos serão mantidos atualizados pela empresa e o ministério fará auditorias periódicas. Um sistema eletrônico dará transparência aos processos. Se houver inconsistências, o governo dará um alerta e, em último caso, a empresa será obrigada a fazer recall do produto. (Valor Econômico)
Clique aqui e confira a íntegra da Instrução Normativa Nº 42
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A lista dos municípios em condições climáticas mais favoráveis para o cultivo da cana-de-açúcar na Paraíba e no Rio Grande do Norte foi publicada pelo Ministério da Agricultura, nesta quarta-feira (15/12). O zoneamento agrícola para a safra 2010/2011 nesses estados está no Diário Oficial da União, nas portarias nº 438 e 439. A cana-de-açúcar no Brasil é destinada, em grande parte, à produção de açúcar e de etanol e, em menor escala, à alimentação animal e fabricação de aguardente. A planta é da família das gramíneas e apresenta alta eficiência de conversão de energia radiante em energia química, quando cultivada em condições de elevada temperatura e radiação solar intensa, associadas à disponibilidade de água no solo.A temperatura é um dos elementos climáticos mais importantes na produção da cana-de-açúcar. A taxa máxima de crescimento da cultura é atingida quando a temperatura média fica entre 30ºC e 34ºC. Baixas temperaturas tornam o plantio da cultura inviável, principalmente se houver geadas. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove, nesta quinta-feira (16/12), o quarto leilão de trigo da safra 2010, na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), quando serão ofertadas 470 mil toneladas, das quais 190 mil toneladas do Paraná. Em comunicado emitido nesta terça-feira (14/12), foram divulgados os valores dos prêmios para a operação. Houve uma pequena alteração em relação aos pregões anteriores, mas que ainda não contempla o pleito do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que havia solicitado ao governo federal um aumento dos prêmios.
Paraná - Os valores do lote paranaense são diferenciados por região. Para a região 1, o prêmio máximo será de R$ 79,00 por tonelada quando for destinado aos estados de Amazonas (AM) e Pará (PA); R$ 78,00 por tonelada para Rio Grande do Norte (RN), Ceará (CE), Piauí (PI) e Maranhão (MA); de R$ 76,00 por tonelada para Alagoas (AL), Pernambuco (PE) e Paraíba (PB) e de R$ 74,00 por tonelada quando destinado para qualquer outro destino, exceto as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, AL, AM, CE, MA, PB, PE, PI e RN. O maior prêmio para a região 2 será de R$ 56,00 por tonelada quando destinado ao PA e AM; R$ 55,00 por tonelada quando o destino for RN, CE, PI e MA e de R$ 0,53 por tonelada para AL,PE e PB . A região 1 é composta por municípios mais distantes do porto de Paranaguá. Fazem parte da região 2 os municípios paranaenses mais próximos de Paranaguá.
Vendas - Nos três leilões PEP de trigo realizados até o momento foram comercializadas 1.038.250 toneladas dos três estados do Sul, o que representa 83,7% das 1.240.000 toneladas ofertadas. Desse total, foram negociadas 366.250 toneladas do Paraná, ou seja, 73,2% das 500 mil toneladas do lote paranaense. "Os triticultores do Paraná estão com dificuldades em comercializar a safra. As vendas estão em ritmo lento e ocorrendo basicamente por meio dos leilões PEP e também para pagar dívidas junto aos fornecedores de insumos. Há necessidade do governo continuar promovendo os leilões e também de fazer ajustes, principalmente nos prêmios, para que ocorra uma reação dos preços no mercado interno", avalia o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
Clique aqui e confira o Comunicado da Conab sobre os prêmios do leilão PEP de trigo
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Como gerenciar 3.700 sócios em mais de dez municípios no Paraná, garantindo a segurança e eficiência no recebimento e distribuição de cereais e insumos e, ainda, bem administrar um faturamento de cerca de R$ 250 milhões ao ano? O gerente de Informática e Tecnologia da Informação (TI) da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, Walmir Hoffmann Stanula, tem a receita. "É preciso ter informação e pessoas", afirmou Stanula durante a primeira edição do Road Show, promovido pela Datacoper, em Cascavel, oeste paranaense, no último dia 2 de dezembro.
Gestão - "A cooperativa começou com apenas 18 produtores associados, em 1952. Com o passar dos anos, ganhamos mais sócios, a equipe cresceu e hoje figuramos, até, entre as 100 maiores empresas do Estado e entre as 400 maiores do País no setor do agronegócio. Com o crescimento percebemos que era necessário dinamizar e melhorar os processos de gestão da cooperativa. Nossos planejamentos estratégicos ou análises de resultados que, antes eram feitos à mão ou em planilhas simples do Excel, agora contam com as habilidades da tecnologia da informação", disse Walmir Stanula.
Uso - O gerente da Cooperativa Bom Jesus foi um dos convidados da Datacoper para participar do evento e mostrar a usabilidade de sistemas especiais que facilitam a gestão no agronegócio. Stanula mostrou alguns dos benefícios do Vistra BI, solução que utiliza o conceito de Business Intelligence para transformar dados de diferentes áreas e fontes em informações, análises e processos inteligentes que facilitam a tomada de decisão nos negócios. "O software do BI permite a geração de informações, tanto para gerenciar o desempenho da organização quanto para visualizar estratégias", explica o gerente de produtos da Datacoper, Ricardo de Almeida Pereira.
Gerenciamento das informações - "Com o auxílio do Vistra, conseguimos gerenciar melhor as informações de todos os setores da cooperativa. Inclusive, o software permite que sejam identificados processos diferentes dos previstos, gerando avisos em forma de alertas nos relatórios diários dos diretores e gerentes. Com isso, conseguimos um maior controle da cooperativa. Outro atrativo que permitiu ainda maior organização dos processos internos foi a possibilidade de realizar agendamento de tarefas. Hoje, não conseguimos mais trabalhar sem esses relatórios dinâmicos, já esperamos pelas informações diárias que o software nos fornece", avalia Stanula.
Vantagens - A tecnologia do BI aliada às pessoas, complementa o gerente da Cooperativa Bom Jesus, melhora o desempenho da gestão como um todo e, conseqüentemente, fortalece o agronegócio. "E o melhor de tudo: o sistema nos permite autonomia na elaboração das planilhas, gráficos, cubos e outras funcionalidades. Podemos escolher os dados conforme a necessidade de cada pessoa que vai ter acesso restrito as informações dentro da cooperativa. Essa flexibilidade na visão dos documentos e atualizações diárias integradas a outros sistemas (como a intranet, por exemplo), nos dá segurança para decidir estrategicamente."
Participantes - Participaram do Road Show, em Cascavel, mais de 30 empresas ligadas ao agronegócio do Brasil e do Paraguai. Na avaliação do presidente da Datacoper, Cezar Bernardon, o evento possibilitou que dúvidas fossem esclarecidas sobre soluções em tecnologia da informação que facilitam contato, assistência, controle, interação e até as vendas de empresas do setor e ao produtor rural. "Além dos exemplos de clientes que utilizam os sistemas, nossos técnicos explicaram, por meio de palestras, o funcionamento dos sistemas. Os participantes se mostraram bastante entusiasmados com as soluções para o agronegócio e, nossa previsão é levar o Road Show para outras cidades da fronteira com o agronegócio", assinala. (Assessoria de Imprensa Datacoper)
- Artigos em destaque na home: Nenhum