Notícias representação

 

 

DIA INTERNACIONAL III: Parlamentares falam sobre a juventude e o cooperativismo

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O debate sobre o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do Brasil também contou com a participação dos parlamentares presentes no seminário realizado pelo Sistema OCB/Sescoop. Saiba o que foi enfatizado por aqueles que fizeram parte da mesa de abertura do encontro, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (06/07), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Deputado Zonta - presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo

"A iniciativa da Frencoop, da OCB e do Sescoop é fazer com que o congresso nacional possa abrir espaço para discutirmos temas relevantes para o país e para o futuro. Nada mais oportuno, no momento de comemorarmos o dia internacional do cooperativismo, que falarmos da juventude, que é o presente e o futuro do nosso movimento e também do Brasil".

Senadora Ana Amélia Lemos - integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo

"Nas nossas mãos, estão o presente e o amanhã e temos enormes desafios nesse caminho, que começam pela educação. Estamos muito abaixo dos níveis de qualidade do ensino básico, se comparados a outros países. Por isso, temos que acreditar cada vez mais no cooperativismo, como regime econômico mais solidário. É um segmento que já mostrou sua força social, tem papel relevante. Eu acredito no cooperativismo".

Deputado Giovani Cherini - integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo

"O cooperativismo tem a capacidade de diminuir as diferenças e, por isso, é uma bandeira defendida pelos jovens e para os jovens. E nós, como parlamentares, temos de trabalhar por eles, assim como o setor cooperativista".

Deputado Jhonathan de Jesus - vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude

"É preciso o investimento em políticas públicas com o objetivo de preparar os nossos jovens. Precisamos de educação, capacitação e leis que apoiem isso".

Deputada Manuela D´ávila - vice-presidente da Frente Parlamentar da Juventude

"Temos a oportunidade de trabalhar com essa população que está no ápice da sua capacidade produtiva. A juventude quer participar, ser protagonista da história do país. Quer trabalhar, mas quer se qualificar. E, se pensarmos em protagonismo e trabalho, necessariamente pensaremos em cooperação. E pensar em cooperação é pensar em cooperativismo. Que este segmento consiga abrir caminhos para os jovens e se renovar".

(Informe OCB)

C.VALE: Seminário qualifica 350 jovens

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

COASUL: Mais de 270 litros de leite são repassados para APMI

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

SUCO DE LARANJA I: Formação de estoques terá R$ 300 milhões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou as diretrizes para a utilização dos recursos destinados à Linha Especial de Crédito (LEC) para a citricultura. Estabelecida pelo Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, lançado em junho, a medida prevê um aporte de R$ 300 milhões para financiamento dirigido à formação de estoques de suco de laranja. De acordo com a regulamentação da CMN, cada indústria ou cooperativa poderá contratar até R$ 80 milhões para aquisição da fruta que será processada e armazenada na safra 2011/2012. O preço mínimo de referência para a laranja será R$ 10 por caixa de 40,8 kg e os estoques formados com o crédito deverão ser comercializados em até um ano.

Bem-vinda - Na avaliação do superintendente de negócios da Cocamar, José Cícero Aderaldo, a ação do governo visa apoiar o setor citrícola, que não dispõe de instrumentos para apoio da comercialização e nem está incluso na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). ''Estamos enxergando essa iniciativa do governo como uma tentativa para apoiar o setor, e deve ser bem-vinda e ampliada'', comenta.

 

Motor - De acordo com Aderaldo, a ação do governo passou a interferir no mercado nos últimos dias, mas não é o principal motor de aumento de preços da commodity. ''O motor do reajuste no mercado internacional foi a quebra de safra que houve no ciclo passado, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, os maiores produtores de suco de laranja do mundo'', argumenta. Atualmente, o preço pago pela indústria paranaense é de, em média, R$ 10 pela caixa. (Folha de Londrina)

SUCO DE LARANJA II: Estoques são baixos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Nos Estados Unidos os estoques de FCOJ em 31 de maio somavam 864,48 mil libras, 39,7% a menos que no mesmo período de 2010. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. No Brasil, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) aponta que os estoques de suco caíram 47,25% nos últimos dois anos, devido à redução da produção.

Cresce - Por outro lado, a estimativa para a safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro é a maior desde 2004: 387 milhões de caixas de 40,8 kg. No Paraná, a previsão é de colheita de 14 milhões de caixas, volume entre 5% a 8% maior do que a safra passada.

 

Recomposição - De acordo com o superintendente da Cocamar, José Cícero Aderaldo, a hipótese é de que a grande safra desse ano contribuirá para recomposição dos estoques, porém não formará um grande excedente. ''Esses recursos que poderão ser emprestados pelo governo poderão auxiliar nesse sentido, porém, há de se enfatizar que o setor citrícola sempre se financiou no mercado internacional, onde as taxas de juros são menores que as vigentes no mercado brasileiro'', argumenta. Para Adelardo, não há certeza de que o setor utilize a nova linha de crédito disponibilizada. (Folha de Londrina)

CARNES I: Suinocultura desacelera a produção

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (Abiec) confirmou nesta quarta-feira que o setor começou a reduzir as atividades nos criadouros, especialmente em estados afetados pelo embargo imposto pela Rússia há duas semanas (Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso). A medida é considerada inevitável. A suinocultura acumula prejuízos com preços baixos e custos elevados pelo aumento no preço do milho.

Preocupante - Mesmo sem estimar ao certo qual o tamanho do prejuízo do embargo, o presidente da Abiec, Marcelo Lopes, afirma que o fechamento das portas russas para a carne brasileira tornou a crise interna mais preocupante. "A oferta é grande e o consumo doméstico está caindo (...) Os estados bloqueados começaram a produzir menos."

Consumo - Levantamento da Abiec revela que cada brasileiro come, em média, 14,5 quilos de carne de porco por ano. "Se aumentássemos esse volume em 1 quilo, poderíamos ter 100 mil matrizes a mais", calcula Lopes. Considerando a participação russa nas vendas do Paraná, quarto maior exportador no Brasil, a barreira pode deixar 2,23 mil toneladas de frango, 1,58 mil toneladas de suínos e 240 toneladas de bovinos sem comprador a cada mês. São 48,6 mil toneladas de carne por ano, quando somado o volume das três cadeias.

Competição - Se não encontrar outros destinos, além de pressionar os preços no mercado brasileiro, o excesso de carne de porco aumenta a competição do setor com a avicultura, avalia Eugenio Stefanelo, professor de economia agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para ele, a diminuição da produção de suínos é inevitável e pode frear também o abate de frangos. "As aves são as principais concorrentes dos suínos. Se o preço da carne de porco cair, haverá uma revisão para baixo no preço do frango", estima ele.

Impacto - O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas no Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, diz que por enquanto o embargo russo afetou levemente o mercado paranaense. Por saberem antecipadamente que barreiras seriam impostas, os importadores aceleraram as compras. Com perspectivas de ganho de novos mercados, o Sindiavipar espera que as exportações de aves cresçam 10% no curto prazo. Em 2010, o país enviou 3,6 milhões de toneladas de frango ao exterior, 6% a mais do que no ano anterior. (Gazeta do Povo)

CARNES II: 'Pior da crise já passou'

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Moscou pediu 15 dias para dar uma resposta a Brasília sobre a suspensão do embargo à carne dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Mesmo assim, para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, "o pior da crise já passou". Ele se mostra confiante e diz que o mercado está em expansão. A Abipecs anunciou ontem um incremento nos embarques de carne suína e no faturamento do setor no mês de junho. Mesmo alegando restrições sanitárias, a Rússia importou 20% mais carne brasileira porque os importadores ampliaram compras às vésperas do embargo, em vigor desde o dia 15. Clientes como Hong Kong e Argentina também teriam elevado sua cota.

Vendas - As exportações de carnes suínas do Brasil superaram em 12,35% o volume e em cerca de 30% o faturamento as marcas de junho de 2010, segundo a Abipecs. O país embarcou no mês passado 52,7 mil toneladas e arrecadou US$ 152 milhões com o produto, diz o relatório. No Brasil, o setor produtivo reivindica apoio ao governo federal para evitar maiores perdas. "Fizemos três pedidos emergenciais. Entre eles a criação de política de estoques de milho e prorrogação de dívidas de custeio e investimento que estão vencendo", relata Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (Abiec). (Gazeta do Povo)

CÓDIGO FLORESTAL: Reforma deve criar condições para a agricultura sustentável, dizem cientistas

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Ao mesmo tempo em que precisa ajudar o Brasil a atender à demanda mundial por alimentos, que deve dobrar até 2050, a reforma do Código Florestal (PLC 30/11) deve abrir caminho para um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade. Esta foi a principal conclusão de representantes do meio acadêmico em audiência pública realizada nesta quarta-feira (06/07) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

Paradigma - O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, lembrou que a agricultura sustentável já pode ser considerada novo paradigma de desenvolvimento em todo o mundo. O Brasil, a seu ver, "não deve ficar fora disso". O próximo Plano Plurianual de Investimentos (PPA), informou, deverá conter um programa de incentivo à recuperação de áreas degradadas, por meio do qual futuras pastagens se tornariam "sorvedoras de carbono". Ele defendeu a agricultura de baixo carbono e a utilização econômica do grande potencial da biodiversidade brasileira. "Podemos ter uma economia do século 21 diferenciada, onde o Brasil é líder. O código tem que sinalizar para o futuro do país, não pode olhar só o passado", afirmou.

Abelhas - A importância da preservação do meio ambiente para a agricultura foi ressaltada também pelo diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros. O desaparecimento de espécies de abelhas, informou, está causando impacto à atividade agrícola em várias partes do país. Ele citou o caso da produção de maracujá, na qual a polinização vem sendo feita manualmente pelos produtores.

Recuperação de reserva legal - A isenção da obrigatoriedade de recuperação de reserva legal por pequenos produtores, prevista no projeto do novo código, foi defendida pelo coordenador de acompanhamento de Promoção de Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura, Roberto Lorena. A isenção, disse ele, representaria "menos que uma gota no rio" e não faria diferença no aquecimento do planeta.

Preocupação - A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Bonciani Nader, demonstrou maior preocupação com o tema. Ela advertiu que a aprovação do projeto atual poderá "resultar em maior degradação ambiental e reduzir instrumentos de proteção de florestas remanescentes". Da mesma forma, Elibio Leopoldo Rech Filho, membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), afirmou que o país precisa intensificar a produção de alimentos de forma sustentável.

Alerta - O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, alertou que o Brasil tem diante de si um "momento singular", em que um novo código será aprovado pela primeira vez durante um período democrático. Ele recordou que as maiores possibilidades de aumento da produção de alimentos no mundo estão na África e na América. O Brasil, observou, concentra um quarto da área disponível para isso e assume, dessa forma, "relevância inimaginável" no mundo.

Incentivo - O presidente da comissão, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ressaltou que o novo código não deve ser dos ruralistas ou dos ambientalistas, mas de todo o Brasil. Em sua opinião, os produtores deveriam receber incentivos à manutenção de reservas legais e áreas de proteção permanente (APP). "Se a reserva legal e as APPs deixarem de ser um passivo e passarem para a coluna do ativo, deixarão de ser um problema", sustentou Braga.

Nova etapa - O senador Walter Pinheiro (PT-BA) lembrou que o novo código poderá ser "importante ferramenta" para a nova etapa de crescimento do país. O senador Anibal Diniz (PT-AC) ressaltou a importância das novas tecnologias na busca de uma produção agrícola mais sustentável. Por sua vez, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse não aceitar que o setor produtivo fique "à mercê de intelectuais ambientalistas, como se fôssemos bandidos". (Agência Senado)

MEIO AMBIENTE: Transição verde custará US$ 2 tri por ano, diz ONU

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O mundo precisará de investimentos de quase US$ 2 trilhões (R$ 3 1 trilhões) por ano durante quatro décadas para fazer a transição para uma economia sustentável e, ao mesmo tempo, eliminar a pobreza e a fome. Essa é a conclusão de um novo estudo encomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que servirá de base para os debates da Cúpula Rio+20, no Brasil, em 2012.

Energia - Segundo o levantamento, os investimentos em energia precisarão aumentar 19 vezes para permitir que o mundo alimente 9 bilhões de pessoas, produza energia para todos e freie as mudanças climáticas em andamento. Para a entidade, apenas a tecnologia garantirá que essa equação seja resolvida.

Pontos de negociação - Entre os principais pontos de negociação estão o financiamento dessa transição a uma economia verde e a definição de quem ficará com a conta da adoção de novas tecnologias. Mas, diante da divergência entre governos, não há sinal de acordo. "Não há como negar: não poderemos viver neste planeta se seguirmos com o mesmo padrão tecnológico", afirmou o chinês Sha Zukang, secretário-geral da conferência Rio+20.

Equação - A equação apresentada pela ONU é simples: em 40 anos, o mundo terá 2,7 bilhões de pessoas a mais, que terão de ser alimentadas e demandarão energia. Isso sem contar com os miseráveis de hoje, que, se houver crescimento econômico até lá, vão se tornar consumidores. "Não podemos parar os motores da economia mundial e os países pobres precisam ter o direito de promover uma melhoria de vida para seus cidadãos. Nas próximas décadas, o mundo terá de adotar novas tecnologias em diversos setores, e isso deve ser uma prioridade de políticas nacionais", declarou o secretário-geral.

Estimativa - A estimativa da ONU é de que hoje o mundo destine cerca de US$ 100 bilhões por ano para promover a transição para uma economia sustentável. Os emergentes terão de investir US$ 1,1 trilhão por ano e os ricos, quase US$ 900 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

FAZENDA: Secretários da Fazenda de 26 estados reúnem-se em Curitiba nesta quinta

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os secretários da Fazenda dos 26 Estados e do Distrito Federal reúnem-se em Curitiba nesta quinta-feira (07/07) para a 142ª Reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Na sexta-feira (08/07), o encontro será com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. O secretário do Paraná, Luiz Carlos Hauly, acredita que decisões importantes serão tomadas durante o encontro, como a redução das alíquotas de ICMS nas operações interestaduais e a mudança na taxa de juros das dívidas estaduais.

Reforma gradual - Nelson Barbosa vem discutindo com os secretários as propostas do governo para uma reforma tributária "em fatias", como diz. Nesta primeira fase, o governo federal quer padronizar as alíquotas interestaduais em um percentual entre 7% e 4% - hoje são de 7% para os estados do Norte e Nordeste e 12% para os demais. O secretário executivo também propõe acabar com a redução da tributação sobre mercadorias vindas do exterior, medida adotada por muitos estados, inclusive o Paraná, para movimentar seus portos.

Juros - Os estados, de acordo com Hauly, querem a mudança na taxa de juros das dívidas estaduais, que hoje é o IGP-DI mais um percentual que varia entre 6% e 9%, o que eleva a taxa para até 21%. Eles pretendem a adoção da taxa Selic, que o próprio governo usa em dívidas, hoje em torno de 11%. Com isso, aumentariam de forma considerável os recursos de que os estados disporiam para realizar investimentos.

Pauta - A desoneração da folha de pagamento, a ampliação do teto de isenção do Supersimples de R$ 2,4 milhões por ano para R$ 3,6 milhões por ano e a agilização na devolução de créditos de PIS e Cofins também devem constar da pauta da reunião do Confaz. (AEN)

BC: Tombini prevê que inflação ficará no centro da meta em 2012

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse na noite desta quarta-feira (06/07) que a inflação de 2012 ficará no centro da meta. "A inflação já está convergindo e estará no centro da meta em 2012", ressaltou ao discursar no encerramento de uma premiação para empresas promovida pela revista Exame. O último Relatório Trimestral de Inflação do BC, divulgado no fim do mês passado, informava sobre a elevação da previsão de inflação para 2012, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,6% para 4,8%. A meta de inflação para o próximo ano é 4,5%, com tolerância de variação de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O documento também revisou a estimativa de inflação deste ano de 5,6% para 5,8%.

Efeitos - Tombini disse, no entanto, que a política de elevação de juros realizada deste o início do ano para combater a elevação dos preços está surtindo efeitos visíveis. "Decorridos pouco mais de seis meses, observamos os primeiros resultados: a inflação mensal no último mês de maio já desacelerou. Foi a menor dos últimos sete meses", destacou.

Selic - O Comitê de Política Monetária do BC reajustou a taxa básica de juros (Selic) nas quatro reuniões realizadas este ano. No total, a taxa foi elevado em 1,5 ponto percentual e atualmente está em 12,25% ao ano.

Ritmo - A previsão do presidente do BC é que o aumento dos preços continue a reduzir o ritmo nos próximos meses. "Em junho e julho a inflação será ainda mas baixa", disse.

Estabilidade econômica - A estabilidade econômica foi apontada por Tombini como fator fundamental para que os brasileiros, em especial os empresários, tenham confiança no futuro. "É importante olhar para a frente com a certeza de inflação menor. E esse será um componente essencial no processo de decisões estratégicas das empresas nos próximos meses". (Agência Brasil)

CÂMBIO: Saída de dólares não impede queda da moeda em junho

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O fluxo cambial ficou negativo em junho pela primeira vez no ano em meio às incertezas sobre a crise da dívida na Grécia, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira (06/07). A saída de dólares, porém, não evitou que a taxa de câmbio alcançasse os menores níveis em mais de 12 anos, o que acendeu no mercado a expectativa de novas medidas do governo para frear a valorização do real.

Déficit - O país registrou déficit de 2,556 bilhões de dólares no mês passado. No ano, o saldo positivo ainda é bastante elevado, 39,029 bilhões de dólares, acima do resultado de 24,354 bilhões de dólares registrado em todo o ano passado. Às 15h07, o dólar tinha leve alta de 0,13 por cento, a 1,567 real para venda. Na segunda-feira (04/07), a moeda fechou a 1,554 real, no menor nível desde janeiro de 1999. No mês passado, o dólar acumulou perda de 1,14 por cento.

Queda - Uma fonte do governo afirmou à Reuters nesta quarta-feira (06/07) que a presidente Dilma Rousseff estuda medidas para frear a queda do dólar, mas que ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre o momento em que isso seria anunciado. Na terça-feira (05/07), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou após evento em Londres que o governo pode atuar nos mercados futuros e de derivativos, onde a aposta dos estrangeiros pela valorização do real atingiu níveis recordes no fim de junho, acima de 23 bilhões de dólares.A principal justificativa da maior parte dos investidores para a tendência de valorização do real é a perspectiva de que os dólares continuem entrando no país, em parte por causa dos juros altos no Brasil, em parte por causa da própria situação de liquidez abundante no exterior.

Mais impostos a caminho? - O governo já lançou mão nos últimos meses de impostos maiores para empréstimos internacionais com prazo de até dois anos, um depósito compulsório sobre as posições dos bancos no mercado à vista de câmbio e de intervenções do Banco Central à vista, a termo e no mercado futuro, entre outras medidas."O governo pode elevar a tributação (IOF) para captações de recursos no exterior com prazos inferiores a três anos e até mesmo a cinco anos e impor novas medidas restritivas (por exemplo nas posições vendidas dos bancos)", escreveram analistas do Credit Suisse em relatório onde revisam de 1,60 para 1,50 real a previsão do dólar no final do ano.

Derivativos - O economista de uma das corretoras que mais operam derivativos cambiais na BM&FBovespa ponderou, no entanto, que a ameaça de Mantega de atuar nos derivativos é incoerente com a postura do Banco Central nos últimos meses, quando não fez a rolagem total de contratos de swap cambial reverso no mercado. "Nos últimos dois leilões deixou de comprar mais de 2 bilhões de dólares (no mercado futuro)", afirmou. "E as compras do BC no 'spot' (à vista) são insuficientes para frear o processo porque esbarram na limitação dos bancos para aumentar a posição vendida - por causa do compulsório criado pela própria autoridade em janeiro."

Swap cambial reverso - O swap cambial reverso é um derivativo que atua como uma compra de dólares no mercado futuro pelo BC. Quando os papéis expiram, os investidores vendem contratos futuros na BM&FBovespa para manter inalterada suas posições de câmbio, o que aumenta momentaneamente a oferta de dólares e cria uma pressão pontual pela desvalorização da moeda. Atualmente há um estoque de pouco mais de 9 bilhões de dólares em contratos de swap reverso no mercado.

Detalhes do fluxo cambial - Houve superávit de 1,378 bilhão de dólares nas operações comerciais e déficit de 3,934 bilhões de dólares nas operações financeiras em junho. O relatório do BC mostrou ainda saída de 804 milhões de dólares em 1o de julho, único dia informado neste mês. Com o fluxo negativo, a autoridade monetária reduziu a intensidade das intervenções no mercado, incorporando 2,291 bilhões de dólares às reservas internacionais por meio de compras no mercado à vista. Foi o menor número mensal desde dezembro do ano passado. As compras do BC e a saída de dólares do país aumentaram a posição vendida dos bancos no mercado à vista a 14,696 bilhões de dólares, ante 9,301 bilhões de dólares em maio. (Reuters / Gazeta do Povo)

OPINIÃO: Câmbio, a doença é brasileira, não holandesa

OPINIÃO: Câmbio, a doença é brasileira, não holandesa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

*Nathan Blanche

Apesar de a política cambial ser, em tese, de câmbio flutuante, não assistimos, nos últimos 12 anos, tamanho intervencionismo na formação das taxas pelo Banco Central e pela Fazenda. Em artigo publicado em 26 de maio, no jornal O Estado de S.Paulo, o ex-governador José Serra volta ao tema da desindustrialização. Ao afirmar que estamos destruindo a capacidade empresarial e exportando bons empregos para a Ásia, exige-se, na verdade, mais intervenções do governo. Dois dias depois, no mesmo jornal, o jornalista Celso Ming, referindo-se às declarações do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que este "jogou a toalha no ringue" ao declarar diante de 400 empresários que "a questão cambial não tem solução em curto prazo".

Há de se discordar de ambos. A economia brasileira se depara atualmente com dois grandes desafios: internamente, o de como manter uma taxa de crescimento sustentável na ordem de 4% a 5% ao ano, dada a baixa capacidade de poupança doméstica e investimento, sendo necessário gerar déficits em conta corrente da ordem de 3% a 4% do PIB. Simultaneamente, há o cenário internacional no qual os países desenvolvidos devem manter as condições para a recuperação de suas economias, ou seja, taxas de juros próximas a zero e déficits fiscais, o que resulta em farta expansão de liquidez e contínua desvalorização de suas moedas frente aos emergentes, principalmente aos ditos commodity currencies, como o Brasil (figura 1).

 

Para evitar o processo de apreciação do câmbio, o BC vem adquirindo dólares diariamente e engrossando suas reservas, porém, a relação custo-benefício de tal atuação já não é favorável. Desde junho de 2009, o BC adquiriu quase US$ 100 bilhões sem provocar nenhuma melhora significativa no prêmio de risco (CDS), que se encontra estável no patamar de 110 pontos-base. (figura 2). Ainda, calculando pelo diferencial entre os juros internos e externos, em 2011 o custo fiscal de carregamento das reservas deve chegar aos R$ 54 bilhões.

Diante disso, torna-se difícil defender a simples alegação do BC de que a relação de reservas/PIB do Brasil é baixa (14%) comparada a de outros países. Na verdade, o parâmetro do mercado para cálculo do prêmio de risco é a relação reservas/dívida externa, além da situação fiscal, entre outros fatores. Adicionalmente, a compra sistemática de reservas não só distorce a formação da taxa de câmbio como incentiva novos influxos, já que a baixa volatilidade incentiva o carry trade.

Assim, o BC poderia adquirir reservas ad infinitum e, ainda assim, não seria capaz de impedir a valorização do câmbio; ao contrário, prejudicaria o cenário fiscal e pressionaria a taxa de juros. Outro ponto importante a se destacar é a composição do passivo externo bruto, que, em 2002, tinha cerca de 50% denominada em dólares e, hoje, esta fração representa apenas 25% do total. Ou seja, a necessidade de reservas tão elevadas, de fato, não procede.

O Ministério da Fazenda, através do aumento das alíquotas de IOF, obteve algum êxito na tentativa de restringir as operações de carry trade, a arbitragem de taxa de juros para capitais de curto prazo. Mas, dado o prêmio oferecido nesta operação, os agentes encontraram as brechas para contornar esse aumento de imposto. Por isso, persistem os rumores de que podem surgir medidas restritivas adicionais, que incidiriam não só nas operações de financiamento e mercado de capitais, mas no investimento direto, e até mesmo sobre as exportações de commodities.

Vale lembrar que o País depende de poupança externa, e restringir o fluxo de capitais terá impactos significativos nos níveis de crescimento. A Argentina é um bom exemplo do que pode ocorrer numa situação limite. O controle de capitais gerou insegurança política, o que culminou no default da dívida externa e queda de 15% do PIB no primeiro trimestre de 2002. Por definição, a taxa de câmbio é resultado e não fato gerador. A alegação que todas as nossas mazelas provêm da taxa de câmbio não têm fundamento. Conforme estudo elaborado pelos sócios da Tendências, Marcio Nakane e Samuel Pessoa, a taxa de câmbio de equilíbrio atualizada, considerando o câmbio real e os passivos externos líquidos, é de R$ 1,55/US$, ou seja, próxima do que observamos nas últimas semanas. Assim, o caminho para ganhar competitividade verdadeira e de longo prazo, não só no setor industrial, mas na economia brasileira, é atacar o custo Brasil, não a taxa de câmbio.

Somos campeões em termos de carga tributária (35% do PIB) e, mesmo assim, o governo despoupa 3% do PIB e só investe 1,5% do PIB ao ano. Temos uma infraestrutura precária, altos custos da energia, de encargos trabalhistas e burocráticos. Todos são fatores que puxam a produtividade para baixo. Por isso, em vez de tratar a taxa de câmbio como a "Geni" da economia, deve-se demandar dos governantes reformas estruturais básicas, há muito esquecidas.

Grau de industrialização por si não significa grau de desenvolvimento. Em tempos de economia globalizada deve prevalecer a "lei" das vantagens comparativas. A economia mundial marcha no sentido de transformar o processo produtivo e a distribuição do trabalho num encadeamento de eficiências. Austrália, Coreia e Nova Zelândia, que têm renda per capita no mínimo três vezes maior que a nossa, registram participações da indústria no PIB de 26,3%, 24,3% e 23,7%, respectivamente, ante os 25,4% do Brasil.

No atual cenário político, é baixa a probabilidade de reformas estruturais como a tributária, previdenciária, etc. Portanto, para aumentar a produtividade e competitividade, o governo deveria adotar medidas nos âmbitos normativo e operacional de curto prazo, como:

1) Maior grau de abertura da economia. Hoje, somos um dos países mais fechados entre os emergentes, com um fluxo de comércio de cerca de 20% do PIB, enquanto a média dos emergentes está acima de 25%. Nossa tarifa média de importação é de 31,4%, sendo que na Austrália é 10%, na Nova Zelândia, de 10,1%, e no Chile, de 25,1%.

2) Liberalizar e modernizar os normativos cambiais não só para capitais externos, mas principalmente para os residentes. Livre conversibilidade. Convivemos com um verdadeiro entulho cambial antagônico e burocrata. Estão em vigor leis e regras que datam de 1933. A livre conversibilidade e o aumento dos limites à participação de estrangeiros nos investimentos são outras medidas necessárias.

3) A volta das privatizações e aumento das concessões, principalmente no que se refere à infraestrutura.

4) Aumento dos convênios bilaterais de comércio com nossos principais parceiros.

5) Desindexação dos contratos e redução gradual da meta de inflação a partir de 2013, em direção a 3% ao ano.

*O autor é consultor da Tendências Consultoria Integrada e será um dos palestrantes do Fórum do Agronegócio que o Sistema Ocepar promove no dia 18 de julho,na sede da entidade, em Curitiba.

AGENDA: Tendências econômicas estarão em debate no Fórum do Agronegócio

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Sistema Ocepar promove, no dia 18 de julho, das 14h às 18h, na sede da entidade, em Curitiba, o Fórum do Agronegócio e do Varejo com a presença dos secretários estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, e de política agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz. Ortigara vai falar sobre as políticas do governo estadual para o agronegócio paranaense e Vaz tratará a respeito das perspectivas do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12. Também foram convidados a ministrar palestra o consultor da Tendências Consultoria Integrada, Nathan Blanche, que discorrerá sobre as tendências da economia, do câmbio e do agronegócio para 2011, e a gerente de operações do Banco Regional de Desenvolvimento para o Extremo Sul (BRDE), Carmem Rodrigues, que vai apresentar os programas de investimentos para as cooperativas paranaenses. O Fórum será aberto pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Público - O evento é destinado a dirigentes e profissionais da área comercial, financeira, operacional e técnica das cooperativas e de empresas ligadas ao agronegócio. As inscrições devem ser efetuadas até o dia 14 de julho, por meio do agente de Desenvolvimento Humano, pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Flávio Turra (41- 3200 1110 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) ou com Robson Mafioletti (41- 3200 1111 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.)

MILHO: Aprovado o zoneamento de risco climático da safra 2011/12

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Foram publicadas, no Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira (06/07), as portarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovando o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura do milho, safra 2011/12, para 16 estados e Distrito Federal. As orientações referentes ao cultivo no Paraná estão expressas na Portaria nº 232. O documento traz a relação dos municípios aptos ao plantio e os períodos indicados para a semeadura, de acordo com o tipo de solo. No Estado, a implantação das lavouras da safra de verão inicia com maior intensidade a partir do mês de setembro e se estende até dezembro. O Paraná é o maior produtor nacional de milho. Na safra 2010/11, o Estado cultivou 756,1 mil hectares e colheu 5,96 milhões de toneladas do cereal, de acordo com dados de junho da Conab.

Reunião - Os zoneamentos do milho e da soja foram discutidos com representantes do setor produtivo na última quinta-feira (30/06), na sede do Mapa, em Brasília. Participaram representantes da Ocepar, Faep e Seab e também das cooperativas paranaenses Coamo, Cocamar e C.Vale, além de técnicos do Ministério, da Agroconsult e de entidades do Mato Grosso do Sul.

CÓDIGO FLORESTAL I: Jornal da OAB destaca propostas apresentadas pela Ocepar

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As sugestões apresentadas pela Ocepar e incorporadas no texto sobre o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados, foram citadas em reportagem publicada na edição de junho do Jornal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Paraná. A matéria, intitulada "Especialistas criticam falta de critérios técnicos do novo Código Florestal Brasileiro", trata do debate realizado pela Comissão de Direito Ambiental da OAB Paraná, no início do mês passado, com a presença de representantes de várias instituições, entre eles, o engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente do Sistema Ocepar, Sílvio Krinski.

Pontos - O autor da reportagem ressalta alguns pontos enfocados por Krinski durante o evento, como o fato do texto aprovado trazer algumas novidades, como o conceito de reserva legal coletiva, sugerido pelas cooperativas do Paraná e encaminhado juntamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aos parlamentares que discutiram o assunto na Câmara Federal. "O documento, apresentado pela Ocepar, com dez propostas, foi resultado de reuniões com técnicos de cooperativas em todo o Paraná, que aconteceram em 2009 com o objetivo de apresentar uma proposta do setor", esclarece o jornalista na matéria.

Equilíbrio - A reportagem foi concluída com a declaração de Krinski sobre a condução dos debates ligados ao Código Florestal. "A discussão sobre meio ambiente, se não tiver base técnica, fica muito no emocional e não evolui. Quando você se organiza, consegue colocar para a sociedade a defesa de seus interesses. Acredito que, neste momento, cada setor vai querer opinar mas é preciso se chegar a um meio termo. No fim, todos queremos o equilíbrio da área de preservação com a área de produção de alimentos."

CÓDIGO FLORESTAL II: Representantes da OCB discutem o tema com senador

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O sistema cooperativista está mobilizado para sensibilizar os senadores da urgência de votação do PLC 30/2011, que propõe um novo Código Florestal para o país. Na tarde desta terça-feira (05/07), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, se reuniram com o senador Luiz Henrique (SC). A audiência ocorreu no gabinete do parlamentar, no Senado Federal, em Brasília (DF).

Negociações - O projeto começou a ser discutido na Casa na última quinta-feira (30/06) e, com isso, foram retomadas as negociações para que o processo de deliberação seja rápido. "Não podemos deixar cerca de 3 milhões de produtores rurais na ilegalidade. Precisamos definir uma legislação ambiental que realmente concilie preservação com produção", ressaltou Freitas durante o encontro.

Tramitação - O senador Luiz Henrique pontuou que a tramitação do projeto, que ainda passará por três comissões, deverá ser rápida. "Quase não existem divergências em relação ao projeto aprovado na Câmara e nós fizemos um planejamento para uma tramitação rápida. Ele deverá ser apreciado pelas comissões até o mês de setembro." A pevisão, segundo o senador, é que a lei seja sancionada pela Presidência da República até dezembro deste ano.

Passo determinante - O presidente da OCB também destacou que esse será um passo determinante para toda a sociedade brasileira. "O novo Código será, com certeza, um marco para o desenvolvimento sustentável do país", disse. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO: Acesso das cooperativas aos recursos do FAT é discutido com ministro

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

"Acessar diretamente os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) significa mais agilidade, ou seja, menos burocracia no repasse do crédito aos microempreendedores do campo e das cidades", disse o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, durante audiência com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O foco da reunião, que ocorreu na tarde desta terça-feira (05/07), no gabinete do ministro, em Brasília (DF), e contou com a participação da assessora Parlamentar da entidade, Tânia Zanella e do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, foi o acesso das cooperativas de crédito às verbas do FAT.

Prioridade - Na oportunidade, Freitas lembrou que esse é um dos pleitos prioritários do Conselho Consultivo do Cooperativismo de Crédito da OCB (Ceco). "Hoje, as cooperativas de crédito se destacam pela capacidade de levar recursos a muitos lugares onde outras instituições financeiras não estão. Além disso, apresentam um dos melhores índices de eficiência na liberação de crédito rural. A ideia é possibilitar que as cooperativas de crédito sejam uma forte alternativa de canalização dos recursos do FAT, simplificando os processos e contribuindo para o desenvolvimento no campo e na cidade, principalmente, no fomento aos pequenos produtores e empreendedores", explicou o presidente da OCB. E acrescentou: "Isso pode resultar, inclusive, em um aumento da produtividade por meio da oferta de uma maior quantidade de recursos para o setor primário".

Favorável - O ministro Carlos Lupi se mostrou favorável ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, que trata do acesso aos recursos do FAT pelas cooperativas de crédito, ressaltando serem necessários ajustes técnicos para viabilizar a total segurança e garantia dos recursos operados.

FAT - O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico. As principais fontes de recursos do FAT são as contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Programas - Além de financiar o seguro desemprego, o FAT também é voltado para o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), que, por meio de depósitos especiais, incorpora, entre outros programas, o próprio Proger e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Eles são voltados em sua maioria para micro e pequenos empresários, produtores e setor informal, associando crédito e capacitação para que se gere emprego e renda. (Informe OCB)

GRÃOS II: IBGE prevê aumento de 8% em relação à safra recorde de 2010

GRÃOS II: IBGE prevê aumento de 8% em relação à safra recorde de 2010

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica produção da ordem de 161,5 milhões de toneladas, superior em 8,0% à safra recorde obtida em 2010 (149,6 milhões de toneladas). É o que indica a sexta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011. A área a ser colhida em 2011, de 49,0 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 5,3%, frente à área colhida em 2010. As três principais culturas (o arroz, o milho e a soja), que somadas representam 90,5% do volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, respondem por 82,4% da área a ser colhida registrando, em relação ao ano anterior, variações de 1,5%, 5,3% e 3,4%, respectivamente. Quanto à produção os acréscimos são, nessa ordem, de 18,1%, 3,2% e 9,3%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.

Distribuição - Entre as grandes regiões, esse volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: região Sul, 68,1 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 55,8 milhões de toneladas; Sudeste, 17,1 milhões de toneladas; Nordeste, 16,2 milhões de toneladas e Norte, 4,3 milhões de toneladas. Comparativamente ao ano anterior, são constatados incrementos em todas as regiões: Norte, 8,0%, Nordeste, 37,1%, Sudeste, 0,3%, Centro-Oeste, 6,3% e Sul, 6,0%. O Paraná, nessa avaliação para 2011, mantém a liderança na produção nacional de grãos, com participação de 20,5%, seguido pelo Mato Grosso com 19,3% e Rio Grande do Sul com 17,7%.

Estimativa de junho em relação à produção obtida em 2010 - Dentre os vinte e cinco produtos selecionados, dezessete apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (76,7%), amendoim em casca 1ª safra (25,5%), arroz em casca (18,1%), batata-inglesa 1ª safra (13,4%), batata-inglesa 2ª safra (2,2%), batata-inglesa 3ª safra (1,4%), cacau em amêndoa (4,2%), cevada em grão (8,1%), feijão em grão 1ª safra (30,3%), feijão em grão 2ª safra (15,1%), mamona em baga (47,0%), mandioca (8,2%), milho em grão 1ª safra (2,6%), milho em grão 2ª safra (3,9%), soja em grão (9,3%), sorgo em grão (21,5%) e triticale em grão (23,7%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (11,2%), aveia em grão (-4,9%), café em grão (8,4%), cana-de-açúcar (5,1%), cebola (7,1%), feijão em grão 3ª safra (8,0%), laranja (1,8%) e trigo em grão (11,8%). São recordes em 2011 as produções de algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1ª safra, batata-inglesa 2ª safra, cacau em amêndoa, feijão em grão 1ª safra, milho em grão 2ª safra e soja em grão. (IBGE)

Fonte: IBGE