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A Coasul Nutrição Animal esteve presente na Via Tecnológica do Leite de 2011, ocorrida entre os dias 28 de junho e 1º de julho, em Francisco Beltrão (PR). Pela 1ª vez no estado do Paraná um evento como este foi realizado em um ambiente único e coberto. O centro de eventos contou com uma estrutura completa para atender os criadores e expositores e recebeu um público estimado em mais de 3.500 pessoas, principalmente produtores de leite e técnicos de toda região sudoeste do Estado.
Parceria - A cooperativa foi representada pela Aliança Nutrição e recebeu seus associados e clientes no estande em frente à pista de julgamentos. O cooperado de Francisco Beltrão, cliente das Rações Coasul e expositor, Luis Wulff, foi premiado com a novilha da raça Jersey, Ofélia do Laranjal, como Campeã Fêmea Jovem. Wulff também é presidente da Rural Leite Sudoeste uma das organizadoras da Via Tecnológica e considerou de vital importância o apoio da Coasul. "A Coasul é nossa parceira desde a 1ª edição da Via Tecnológica e mais uma vez demonstrou compromisso e reconhecimento aos seus clientes e associados", afirmou.
Bacia leiteira - A região sudoeste é a 2ª maior bacia leiteira do estado com uma produção de 532.950 milhões de litros por ano e tem como características principais a pequena propriedade em grande número e a mão de obra familiar o que a credencia a atingir a 1ª colocação muito em breve. (Imprensa Coasul, com informações site Rural Leite)
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A Unimed Londrina conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o Selo de Responsabilidade Social concedido pela Unimed Brasil. O anúncio foi feito durante o 19º Suespar, evento realizado entre os dias 23 e 26 de junho, em Foz do Iguaçu. O Selo é um reconhecimento às cooperativas que adotam práticas socialmente responsáveis. Desde 2009, a Unimed Londrina recebe o prêmio no estágio 4 - cooperativas que possuem pontuação superior a 91 pontos. A especialista em Responsabilidade Social da cooperativa, Fabianne Piojetti destaca que o reconhecimento não é fruto apenas do que área tem feito, mas do esforço de toda a cooperativa. "É um trabalho mútuo de todos os colaboradores, cada um fazendo seu papel dentro de sua área", ressalta.
Autodiagnóstico - "Além do reconhecimento, o prêmio é uma importante ferramenta de autodiagnóstico, pois auxilia na estratégia da gestão. Sabemos onde estamos bem e onde ainda podemos melhorar", explica. O Selo de Responsabilidade Social avalia os seguintes quesitos: valores, transparência e governança; público interno; meio ambiente; fornecedores; clientes; comunidade; governo e sociedade.
Gestão de Custos com Responsabilidade Social - Durante o 19º Suespar, a Unimed Londrina também recebeu o prêmio "Gestão de Custos com Responsabilidade Social", nesta categoria foram avaliados os custos assistenciais da Cooperativa em relação às receitas totais acumuladas em 2010. Além disso, foi analisado o percentual das despesas operacionais acumuladas no ano passado, em relação às receitas totais do mesmo período. A conquista do Selo de responsabilidade Social conferido pela Unimed do Brasil também é considerada. As áreas de Provimento e Responsabilidade Social da Unimed Londrina vêm adotando posturas com foco na responsabilidade social e na manutenção do negocio de forma sustentável. As ações sempre consideram os pilares social, ambiental e econômico, explica a especialista. (Imprensa Unimed Londrina)
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Seguindo os parâmetros da parceria já firmada com a Santa Casa de Cianorte, a Unimed Cianorte assinou contrato, no mês de junho, com o Hospital Assistencial do Trabalhador Rural de Rondon, que visa a realização de obras de melhorias para o atendimento dos pacientes. O financiamento da reforma dos hospitais da cidade e da região está sendo realizado pela Unimed Cianorte com a aprovação de seus médicos cooperados, obtida em assembleia. "Com a reforma dos hospitais, a cooperativa estará melhorando o atendimento aos beneficiários, pois as estruturas dos quartos contarão com equipamentos modernos e de ótima acomodação", disse o diretor-presidente da Unimed, Marcelo Tadeu Fontanini Palka. Ele também parabenizou os hospitais pela adesão ao financiamento. Os hospitais que procuram a cooperativa recebem subsídio para a reforma da hotelaria, quartos com melhores equipamentos e mais conforto. (Imprensa Unimed Cianorte)
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Além das audiências públicas e proposições na pauta de deliberação das Comissões permanentes, esta semana a Câmara dos Deputados vai receber o Seminário "Juventude: o futuro do cooperativismo". Promovido em parceria pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o evento contará com a participação de jovens lideranças do cooperativismo de todo o país, parlamentares, universitários. Também estará presente como expositora Lais Abramo, Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT-Brasil). O Seminário será em Brasília, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados e terá início às 14h.
Senado Federal - A votação do PLC 01/2010, que define as competências comuns entre União, Estados, municípios e Distrito Federal para a proteção do meio ambiente e preservação das florestas, da fauna e da flora, aguarda a liberação da pauta do Plenário, que está trancada pela Medida Provisória 527/2011. Com o apoio do Sistema OCB, o projeto foi aprovado na Câmara em 2009 e, se aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial, beneficiando o setor produtivo brasileiro. Esses são alguns dos destaques da programação pertinente às ações do cooperativismo no Congresso Nacional. Para acessar a agenda da semana completa, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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Na última sexta-feira (01/07), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi procurada por representantes do governo Federal para discutir uma possível colaboração com um programa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Trata-se do terceiro ciclo do Plano Geral de Metas para a Universalização, que tem como objetivo principal garantir o acesso a toda a população brasileira aos serviços de telefonia fixa prestados pelas concessionárias.
Colaboração - "A Anatel nos contatou por entender que as cooperativas representam uma grande fonte de colaboração. A ideia deles é fazer com que postos de atendimento de cooperativas que se localizam em territórios distantes e cuja população é mais carente se tornem pontos de apoio em comunicação, com aparelho de telefone, fax e até mesmo acesso à internet", explica o analista de Mercados da OCB, Marco Olívio Oliveira.
Interesse pela comunidade - O analista ressalta ainda que a ação vai ao encontro do sétimo princípio cooperativista, que realça a importância do interesse pela comunidade: "É um trabalho antes de tudo social realizado pelo governo, e que a OCB entende como essencial para a melhoria da qualidade de vida de certos municípios e povoados ainda distantes de algumas tecnologias básicas." E complementa: "Permitir esse acesso é contribuir, também, para a inclusão digital".
Peculiaridades - Na reunião, OCB e Anatel levantaram as peculiaridades de cada entidade, com o objetivo de tornar o Plano o mais viável possível. "Este já é o terceiro ciclo do PGMU e a Anatel busca alcançar as metas que ainda não foram atingidas. Por isso, estamos conversando para colaborar no delineamento do plano quando a ações e rumos a serem tomados", explica Marco Olívio.
PGMU - O Plano Geral de Metas para a Universalização da telefonia fixa é um programa do governo Federal que tem por objetivo aumentar a oferta de telefones fixos individuais e coletivos em todo o país, para reduzir desigualdades e ampliar o acesso da população aos serviços de telefonia. Ele prevê que até o fim de 2015, pelo menos 80% dos domicílios rurais devem ter acesso à telefonia fixa e todas as escolas públicas e postos de saúde rurais devem ter pelo menos um orelhão. (Informe OCB)
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O limite para o custeio do milho não vai reduzir o da soja ou demais culturas como estava previsto até semana passada. O Conselho Monetário Nacional (CMN) resolveu modificar as normas que iriam limitar o crédito rural a R$ 650 mil por produtor ao igualar o cereal às demais culturas. A mudança atende à reivindicação lançada duas semanas atrás pela Federação da Agricultura (Faep) e pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Como cada beneficiário poderá tomar R$ 500 mil para o milho, o novo teto para custeio é de R$ 1,150 milhão.
Produção - As duas organizações argumentaram que, ao cortar o tratamento especial para o milho, o governo provocaria um solavanco na produção que poderia mudar a intenção de plantio de uma série de culturas. Com menos dinheiro para o cultivo, o produtor seria obrigado a cultivar alternativas mais baratas, dependendo da situação de suas contas. O milho exige até R$ 1,8 mil por hectare no Paraná, maior produtor do cereal no verão. O CMN autorizou ainda a renovação simplificada de operações de crédito, o que reduz a burocracia.
Outras alterações - Além dos produtores de grãos, os pecuaristas também têm novo limite. O crédito de custeio para avicultura e suinocultura, no caso de beneficiários que atuam nos dois setores, será de até R$ 140 mil, com a soma do limite para cada área.
Comercialização - No apoio à comercialização da produção, a soma do saldo devedor por beneficiário passou de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões. No caso do café, o crédito com recursos do Funcafé passa de R$ 750 mil para R$ 1,3 milhão por produtor (estocagem e Empréstimos do Governo Federal, EGF).
EGF - O valor máximo das operações de EGF, que variava de R$ 200 mil a R$ 650 mil, agora pode chegar a R$ 1,3 milhões por produtor. Além disso, foram criadas linhas especiais de crédito para mel de abelha e para laranja. Os recursos por produtor dentro do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) voltaram ao valor máximo de R$ 1,8 milhão para empreendimento coletivo. As ampliações se tornaram necessárias, em boa medida, devido às dívidas acumuladas pelo setor. O Congresso Nacional reavalia esse problema para chegar, com dados do Executivo, a um valor geral do endividamento, estimado em mais de R$ 100 bilhões.
Em operação - Os R$ 107,2 bilhões orçados para a produção comercial começaram a ser tomados ainda na sexta-feira (01/07) no Paraná. O volume de recursos é 7,2% maior que o do ano passado, mas, na avaliação dos representantes dos produtores, o reajuste foi insuficiente. Para que "a agropecuária seja tratada como prioridade, vai ser preciso um esforço muito maior da nação", disse ontem o presidente da Faep, Ágide Meneguette. Em sua avaliação, o setor tem servido como "instrumento para conter a inflação sob o jugo de uma política cambial perversa".
Previsão - A previsão é que o Paraná acesse ao menos R$ 20 bilhões do total de recursos, incluindo o PAP da agricultura familiar. Pela predominância de médios produtores, o estado é apontado como o mais dependente do crédito agrícola oficial. Só o Banco do Brasil, principal agente financeiro no setor, prevê a liberação de R$ 7,36 bilhões. A instituição quer ampliar sua participação e deverá liberar volume de recursos 17,24% superior ao de 2010/11. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Os produtores de soja do Brasil poderão contratar o primeiro seguro que garante renda na safra 2011/12. Os modelos tradicionais cobrem apenas os financiamentos. Lançado pelo vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, nesta segunda-feira (04/07) pela manhã, em Curitiba, o novo produto terá caráter de teste neste ano, mas a meta é de 2 mil contratações. O seguro de faturamento permite que o agricultor receba indenização de até 70% do faturamento previsto pelo banco na hora da contratação do serviço. O valor é baseado na média de produtividade da soja para cada região e nas cotações dos 15 dias anteriores à contratação negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa).
Regional - O seguro será regional. Em Ponta Grossa (Campos Gerais), por exemplo, o rendimento médio das lavouras de soja é calculado em 3,8 mil quilos por hectare. Para Cascavel (Oeste), o indicador é mais pessimista, projeta produtividade de 3,3 mil quilos por hectare. Considerando preço médio de soja em R$ 38 por saca, um produtor de Ponta Grossa com 100 hectares plantados teria, portanto, um faturamento estimado em R$ 244 mil ao final da safra e R$ 170 mil estariam garantidos pelo novo seguro.
Preço - Para conferir se o faturamento atingiu ou não as expectativas calculadas inicialmente, o banco fará uma nova média de preço na colheita, com base no indicador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e também na BM&FBovespa.
Próximo da realidade - Para o economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Pedro Loyola, o seguro de faturamento está mais próximo da realidade do produtor e deve ter grande aceitação no estado. "Acredito que 30% das 2 mil contratações serão feitas aqui (Paraná)", disse. A estimativa é baseada no porcentual médio de adesão do seguro tradicional (35%), que prevê indenização somente por quebra climática.
Detalhes - Na próxima semana, o Banco do Brasil deve divulgar os detalhes e regras para o novo seguro agrícola, em Brasília. Após a apresentação do serviço, Osmar Dias apelou aos cerca de 400 produtores que o assistiam em Curitiba. "O produtor precisa nos ajudar. Só assim, poderemos ampliar o serviço para outras culturas. Este ano é só na soja", disse.
Código Florestal - Ao abrir o encontro das Comissões e lideranças da Faep, o ex-senador paranaense falou sobre sua expectativa em relação à aprovação do novo Código Florestal, que passou pela Câmara dos Deputados e tramita no Senado. Alertou os produtores que o sistema de crédito pode ser afetado pelas restrições ambientais. Dias disse estar disposto a liberar crédito, mas teme que não possa fazê-lo, caso a legislação que coloca cerca de 90% dos agricultores na ilegalidade passe a ser cobrada. "O ambiente no Senado está mais desfavorável aos produtores do que na Câmara", afirmou. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, assinou nesta segunda-feira (04/07), em Curitiba, acordo de cooperação com o governo federal para troca de informações sobre operações de subvenção econômica ao prêmio do seguro rural para o trigo. O acordo garante a execução do programa, que une os governos estadual e federal para amparar os produtores de trigo em caso de perdas decorrentes do clima. A troca de informações entre a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é necessária para garantir as operações, já que os recursos para o valor do prêmio do seguro vêm de três fontes. O governo federal cobre 70%, enquanto o governo do Paraná - Estado pioneiro em lançar o seguro agrícola para o trigo - garante mais 15% de subvenção. Ao produtor cabe o desembolso dos 15% restantes. Também assinaram o acordo de cooperação o secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Carlos Vaz, o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, e o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meiners.
Beneficiários - Para esta safra de 2011, o governo do Paraná está ofertando R$ 2,8 milhões para operacionalização do programa, que deverá beneficiar cerca de 1.000 agricultores com recursos de até R$ 4.800,00 por beneficiário. Essa ação beneficia a todos os produtores que aderirem ao seguro rural privado, independente da categoria do produtor.
Lei estadual - A lei estadual de seguro rural foi instituída inicialmente para amparar os produtores de trigo que investem no plantio da lavoura e ficam vulneráveis aos riscos do clima. Frequentemente as lavouras de trigo no Sul do País sofrem com geadas severas durante o desenvolvimento vegetativo ou excesso de chuvas na colheita, que prejudicam a qualidade do grão.
Programa de Subvenção - O programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural foi criado para reduzir custos de produção e aumentar a renda do produtor, de forma que ele tenha condições de aplicar mais tecnologia na lavoura e possa elevar a qualidade do trigo produzido no Paraná. Além disso, visa incorporar o seguro rural como instrumento de estabilidade agropecuária, afirmou o secretário Norberto Ortigara. O Paraná é o maior produtor de trigo do País e este ano deverá colher 2,8 milhões de toneladas, que corresponde a 51,5% da produção nacional prevista para 2011. (AEN)
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Depois de ganhar maior fatia do mercado internacional, o setor de carnes do Paraná passa por uma nova fase. Em meio às exigências de países importadores e dos próprios consumidores brasileiros, o estado acaba de aderir ao Abate Humanitário, programa instituído em 2008 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que impõe uma série de regras para banir o sofrimento de animais durante o processo de morte.
Falhas - O Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária do estado (Defis) considera adequadas as técnicas de abate adotadas por grandes frigoríficos e granjas paranaenses, mas reconhece falhas. "Mais da metade dos estabelecimentos ainda pecam em algum ponto", diz Horácio Slongo, chefe do serviço de Inspeção do Defis. A falta de qualificação dos trabalhadores seria o ponto fraco dos frigoríficos. "É preciso preparar o peão que está na fazenda, a pessoa que transporta e a outra que recebe o animal", afirma Slongo.
Treinamento - Mesmo os profissionais que atuam na fiscalização precisam de mais treinamento. O Paraná começou a capacitar esses servidores dentro do Abate Humanitário no mês passado. Na última semana, os primeiros 30 técnicos do Defis haviam concluído o curso ministrado pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), entidade responsável pela curso no Brasil. A meta, de acordo com Slongo, é treinar cerca de 400 profissionais para atuar em todas as macrorregiões paranaenses até o fim deste ano.
Comportamento - O supervisor do programa na WSPA, José Rodolfo Panim, afirma que os erros mais comuns cometidos por frigoríficos e granjas são percebidos desde o embarque dos animais até o momento do abate. "É preciso entender o comportamento dos animais para garantir seu bem-estar. O ganho com a qualidade e a valorização da carne com certeza compensam os produtores", avalia.
Credibilidade - Ele lembra que a adequação ao sistema pode dar maior credibilidade à carne brasileira nos países consumidores, especialmente os que integram a União Europeia. No ano passado, o Brasil enviou ao exterior 543,7 mil toneladas de suínos, cerca de 1,2 milhão de toneladas de carne bovina e ainda 3,6 milhões de toneladas de frango. O Paraná e o primeiro exportador de frango, com perto de 1 milhão de toneladas (veja infográfico ao lado). É o terceiro maior produtor de suínos e o nono maior criador de bovinos.
Adesão - O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, analisa que a adesão do estado ao abate humanitário contribui não só para o comércio externo, mas atende também as exigências dos consumidores brasileiros. "As grandes redes de supermercados cobram embalagens, boa aparência, além de temperatura adequada", cita. Martins sustenta que, na avicultura, pouca coisa precisa ser mudada no que diz respeito abate dos animais. "O Paraná tem uma das melhores proteínas do mundo. Não tenho dúvida de que as granjas do estado respeitam as normas de abate humanitário", considera.
Adequações - O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Carlos Geesdorf, reconhece que a cadeia precisa passar por pequenas adequações, mas considera que a discussão sobre assunto ainda está somente começando. Procurado para comentar o assunto, o representante do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados não se pronunciou até o fechamento desta edição. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Responsável por 10% das exportações nacionais de carne suína, o Paraná deixou de vender para a Rússia o equivamente a R$ 1 milhão nos últimos 20 dias. Essa é a estimativa do presidente da Associação Paranaense de Suinoculura (APS), Carlos Geesdorff. O valor não representa propriamente prejuízo, uma vez que a produção vem sendo escoada no mercado interno e os preços, apesar de serem considerados baixos (na casa de R$ 1,8 o quilo), seguem estáveis.
Em vigor - O embargo entrou em vigor no dia 15 de junho e mostra a pressão que um único país pode exercer sobre a cadeia da carne. Ao ver os preços de venda abaixo do custo de produção, o presidente da APS diz que o setor continuará em crise. Ele não acredita que a comissão brasileira que está na Rússia nesta semana consiga reverter o embargo rapidamente.
Excedente - O excedente de carne suína no mercado brasileiro durante um ano sem embarques para a Rússia pode chegar a 200 mil toneladas, aponta a APS. Isso significa que perto de 2 milhões de suínos podem ficar sem espaço na mesa do consumidor. Para o professor de economia agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eugênio Stefanelo, a única solução para reequilibrar o quadro nacional da suinocultura é a redução da produção. "Tivemos que fazer isso ano passado com o milho, que agora está a preços elevadíssimos", cita.
Falência - O presidente da APS, alerta, porém, que a diminuição no número de cabeças não ocorre de uma hora para outra e poderia levar milhares de pequenos produtores à falência. "Temos hoje 10 mil suinocultores no estado, que dependem exclusivamente da produção de suínos, fadados a sair da atividade, infelizmente", calcula Geesdorf. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O Ministério da Fazenda enxerga uma desaceleração da economia a partir do segundo trimestre de 2011, mas mantém em 4,5% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. "Para o período remanescente de 2011, a expectativa é de desaceleração da atividade econômica, devido especialmente à maturação dos efeitos das medidas de política econômica", afirma o ministério em seu documento bimestral Economia Brasileira em Perspectiva. A estimativa ainda é considerada como "um crescimento ainda robusto", representando expansão sustentável da atividade econômica, com geração de empregos e da renda. O dado do Ministério da Fazenda está acima dos 4% projetados pelo Banco Central.
Economia - O documento, que se refere ao bimestre março/abril, também mantém em 5% a previsão de crescimento da economia para 2012 e de 5,5% para os dois anos seguintes. A Fazenda avalia que a expansão do PIB de 1,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, é resultado do desempenho da demanda doméstica, sobretudo dos investimentos, como também pelo desempenho da indústria, da construção civil e da agropecuária. "As projeções do Ministério da Fazenda indicam que a expansão do PIB será menos pronunciada no segundo e terceiro trimestres de 2011", afirma o documento. A Fazenda estima que os investimentos corresponderão a 19,5% do PIB.
Consumo das famílias - O ministério calcula que o consumo das famílias crescerá 7% em 2011 enquanto o consumo do governo subirá 3,3%. Os investimentos devem ter alta de 21,9%. Para o comércio exterior, a projeção é de crescimento de 11,5% para as exportações e de 36,2% para as importações. (Agência Estado)
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O Brasil questionará uma série de práticas da União Europeia (UE) que afetam exportações brasileiras, durante exame da política comercial europeia, que será feito amanhã pela Organização Mundial de Comércio (OMC). A UE é o maior exportador e maior importador mundial, incluindo bens e serviços, e suas práticas têm efeito direto sobre os parceiros. A delegação brasileira abordará questões que abrangem agricultura, barreiras não tarifárias, taxação sobre emissões de gases de aviões estrangeiros, eliminação de vantagem tarifária para emergentes e políticas de biocombustíveis.
Problemas - Nesse exercício, os países levantam os principais problemas com o parceiro, que muitas vezes terminam em litígio diante dos juízes da OMC, sob alegação de violarem regras do comércio internacional. O exercício ganha mais importância, porque dois casos contra a UE estão no radar do Brasil, envolvendo problemas nas exportações de carne bovina e de frango para o mercado comunitário.
Frango - Um deles se refere ao padrão de comercialização do frango brasileiro, que é exportado congelado e, uma vez na Europa, precisa ser descongelado para ser vendido. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, em agosto de 2010, a abertura de disputa contra a UE na OMC. Até agora, porém, falta uma decisão final do próprio setor exportador e "o momento" de deflagração da denúncia.
Carne bovina - Outra denúncia pode envolver a discriminação contra as exportações de carne bovina dentro da Cota Hilton, de melhor qualidade e maior preço. O setor privado diz que pedirá para o governo abrir o caso, já que Bruxelas exige dos brasileiros o que não demanda de outros exportadores, como os EUA. Até agora, porém, nenhum pedido do setor privado foi formalizado ao Itamaraty. Além disso, será necessário passar antes pela Camex.
Sanidade - As autoridades brasileiras também estão preocupadas com o endurecimento unilateral europeu em relação às regras sanitárias e fitossanitárias, o que pode afetar o Codex Alimentarium, grande acordo internacional que estabelece as regras nessa área. Para a delegação brasileira, a ação da UE - com o uso de seu sistema de alerta rápido contra questões sanitárias e fitossanitárias no comércio - tem um viés contra o exportador. O Brasil quer saber também a destinação de ajudas diretas de € 210 milhões dados por Bruxelas para produtores de legumes, no rastro da crise da bactéria E.coli, que já matou dezenas de pessoas na Europa.
Biocombustível - O questionamento sobre biocombustíveis é tradicional. O Brasil quer saber qual a base dos critérios de sustentabilidade que os europeus querem impor e como isso se compatibiliza com as regras internacionais do comércio.
SGP - Outra suspeita de falta de compatibilização é em relação à reforma do Sistema Geral de Preferência (SGP) europeu e as regras da OMC. Bruxelas anunciou que pretende cancelar a preferência tarifária que concede a exportações do Brasil e de outros emergentes. Ou seja, acaba com a redução tarifária sobre uma série de produtos exportados para a Europa. O SGP europeu tem beneficiado cerca de 12% das exportações do Brasil para o mercado europeu. Foram, em média, € 4 bilhões por ano vendidos com redução tarifária de três pontos percentuais, beneficiando produtos como máquinas e equipamentos, automóveis, produtos químicos, plásticos, têxteis, além de frutas, legumes e óleos.
Serviços - Na área de serviços, uma das suspeitas de ilegalidade é em relação ao projeto europeu que cobrará das empresas o pagamento pela poluição gerada em voos sobre a Europa, a partir de 2012. China e EUA ameaçam entrar com denúncia na OMC. Bruxelas avisa que, se o Brasil adotar medidas que reduzam os impactos da mudança climática gerada por voos com destino à Europa, ficará isento da taxa.
Apreensão de mercadorias - Continua também no radar brasileiro o sistema de apreensão de mercadorias, incluindo remédios, no mercado europeu. A questão é como Bruxelas harmoniza as regras que estabelece para o bloco com as impostas em nível nacional. Todo esse questionamento em Genebra coincide com mais uma rodada de negociações entre o Mercosul e a UE, em Bruxelas, na tentativa de um acordo de livre comércio birregional. Mais uma vez não haverá troca de ofertas de liberalização agrícola, industrial e de serviços. A expectativa é que isso ocorra somente em outubro. (Valor Econômico)
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O Sistema Ocepar lamentou o falecimento do senador e ex-presidente da República, Itamar Franco, ocorrido no último sábado (02/07). "Itamar Franco assumiu o cargo após um período difícil para o país, marcado pelo impeachment de Fernando Collor de Mello. Apesar disso, soube conduzir seu trabalho com serenidade e não há como não deixar de destacar que, a partir de sua gestão, o Brasil conquistou um período de estabilidade econômica, do qual podemos desfrutar até hoje", disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas. O encontro será entre os dias 6 e 8 de julho, das 8h às 18h, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília (DF). São público-alvo do evento jovens, instrutores e coordenadores do programa Jovens Lideranças nos estados, além de dirigentes de cooperativas e integrantes do Sescoop. O objetivo do intercâmbio é socializar experiências vivenciadas por esse público e refletir sobre a efetividade do processo de formação de jovens, cooperados e filhos de cooperados no contexto da liderança cooperativista.
Participantes - De acordo com a gerência de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, são esperados para essa terceira edição do evento cerca de 70 participantes, que farão o credenciamento na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras e em seguida se deslocarão para o Congresso Nacional, onde participarão do Seminário "Juventude: o futuro do cooperativismo", em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo.
Informações - Mais informações sobre o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas podem ser obtidas pelos telefones (61) 3217-1548 e 3217-1550 ou pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Clique aqui para acessar a programação. (Informe OCB)
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Está sendo realizado, nesta segunda-feira (04/07), no Hotel Sheraton for Points, em Curitiba, o III Encontro Estadual das Comissões da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). O objetivo do encontro é discutir o Plano Safra 2011/2012 e o lançamento do Seguro de Faturamento do Banco do Brasil. O vice presidente de Agronégócios do BB, Osmar Dias, discorreu sobre a nova modalidade de seguro, que visa assegurarar produção e preço ao agricultor. Ele também vai falar sobre o tema à tarde, na Assembleia Legislativa. O projeto piloto deverá contemplar duas mil operações em todo o País.
Detalhes - No Paraná, serão utilizados os dados de produtividade levantados pela Secretaria Estadual da Agricultura. O preço será calculado com base em dados de maio de 2012 da BM&F. A cobertura é de 70% do faturamento esperado. O prêmio do seguro é estimado em 8% para a soja, sendo que a oleaginosa será o único produto coberto nesta safra. "O governo vai subvencionar 50% do custo do seguro", informou o assessor da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins, que participa do Encontro, juntamente com o analista Robson Mafioletti. Na parte da manhã, o evento também contou com a presença do secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara. Os dados sobre o Plano Agrícola 2011/12 foram abordados pelo secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz.
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A produção sustentável de grãos, carne e floresta na região do arenito caiuá é o tema do dia de campo que a Cocamar e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) promovem nesta quinta-feira (07/07), a partir das 15h, em Xambrê (PR), município da região de Umuarama, no noroeste do Estado. A iniciativa, que deverá contar com a participação de produtores e técnicos, será no quilômetro 10 da Estrada Santa Fé, ao lado da Fazenda Santa Fé, onde vem sendo conduzido um experimento que é considerado modelo para a região.
Espaço - Conforme explica o engenheiro agrônomo Rafael Franciscatti dos Reis, do departamento de Produção Agrícola da Cocamar, a produção sustentável na agropecuária vem conquistando espaço rapidamente, com resultados satisfatórios. Para o pesquisador do Iapar, Sérgio Alves, quando o produtor integra as duas atividades - grãos e carne - as possibilidades de insucesso são mínimas. A inclusão do terceiro item, floresta, consiste no plantio de eucalipto para assegurar sombreamento e bem-estar aos animais, possibilitando uma renda adicional com a venda da madeira.
Fixação de carbono - Outra vantagem, lembra Franciscatti, é que a integração é uma forma de recuperar áreas de pastagens degradadas, fixando carbono no solo. O modelo apregoado por Cocamar e Iapar está de acordo com o programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) lançado recentemente pelo governo federal, que visa incentivar a produção sustentável. (Imprensa Cocamar)
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Na semana passada, foi aprovado, na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, requerimento que convida a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para expor em audiência pública que debaterá qualidade do atendimento aos usuários consumidores de planos de saúde. De autoria do deputado Valadares Filho (PE), com o apoio do deputado Nelson Marquezelli (SP), integrante da Frencoop, o requerimento também inclui como participantes a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outros representantes das operadoras de planos de saúde.
Senado Federal - O Senado debateu a aprovação do novo Código Florestal (PLC 30/2011) com a realização de duas audiências públicas: a primeira, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A segunda, com organizações do setor agropecuário, incluindo a OCB, representada pelo consultor jurídico ambiental da Casa, Leonardo Papp, e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esses são alguns dos destaques da semana de 27 de junho a 01 de julho, referentes às atividades pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional. Para acessar o Resultado da Agenda da Semana completo, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)