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Responsável por 10% das exportações nacionais de carne suína, o Paraná deixou de vender para a Rússia o equivamente a R$ 1 milhão nos últimos 20 dias. Essa é a estimativa do presidente da Associação Paranaense de Suinoculura (APS), Carlos Geesdorff. O valor não representa propriamente prejuízo, uma vez que a produção vem sendo escoada no mercado interno e os preços, apesar de serem considerados baixos (na casa de R$ 1,8 o quilo), seguem estáveis.
Em vigor - O embargo entrou em vigor no dia 15 de junho e mostra a pressão que um único país pode exercer sobre a cadeia da carne. Ao ver os preços de venda abaixo do custo de produção, o presidente da APS diz que o setor continuará em crise. Ele não acredita que a comissão brasileira que está na Rússia nesta semana consiga reverter o embargo rapidamente.
Excedente - O excedente de carne suína no mercado brasileiro durante um ano sem embarques para a Rússia pode chegar a 200 mil toneladas, aponta a APS. Isso significa que perto de 2 milhões de suínos podem ficar sem espaço na mesa do consumidor. Para o professor de economia agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eugênio Stefanelo, a única solução para reequilibrar o quadro nacional da suinocultura é a redução da produção. "Tivemos que fazer isso ano passado com o milho, que agora está a preços elevadíssimos", cita.
Falência - O presidente da APS, alerta, porém, que a diminuição no número de cabeças não ocorre de uma hora para outra e poderia levar milhares de pequenos produtores à falência. "Temos hoje 10 mil suinocultores no estado, que dependem exclusivamente da produção de suínos, fadados a sair da atividade, infelizmente", calcula Geesdorf. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O Ministério da Fazenda enxerga uma desaceleração da economia a partir do segundo trimestre de 2011, mas mantém em 4,5% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. "Para o período remanescente de 2011, a expectativa é de desaceleração da atividade econômica, devido especialmente à maturação dos efeitos das medidas de política econômica", afirma o ministério em seu documento bimestral Economia Brasileira em Perspectiva. A estimativa ainda é considerada como "um crescimento ainda robusto", representando expansão sustentável da atividade econômica, com geração de empregos e da renda. O dado do Ministério da Fazenda está acima dos 4% projetados pelo Banco Central.
Economia - O documento, que se refere ao bimestre março/abril, também mantém em 5% a previsão de crescimento da economia para 2012 e de 5,5% para os dois anos seguintes. A Fazenda avalia que a expansão do PIB de 1,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, é resultado do desempenho da demanda doméstica, sobretudo dos investimentos, como também pelo desempenho da indústria, da construção civil e da agropecuária. "As projeções do Ministério da Fazenda indicam que a expansão do PIB será menos pronunciada no segundo e terceiro trimestres de 2011", afirma o documento. A Fazenda estima que os investimentos corresponderão a 19,5% do PIB.
Consumo das famílias - O ministério calcula que o consumo das famílias crescerá 7% em 2011 enquanto o consumo do governo subirá 3,3%. Os investimentos devem ter alta de 21,9%. Para o comércio exterior, a projeção é de crescimento de 11,5% para as exportações e de 36,2% para as importações. (Agência Estado)
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O Brasil questionará uma série de práticas da União Europeia (UE) que afetam exportações brasileiras, durante exame da política comercial europeia, que será feito amanhã pela Organização Mundial de Comércio (OMC). A UE é o maior exportador e maior importador mundial, incluindo bens e serviços, e suas práticas têm efeito direto sobre os parceiros. A delegação brasileira abordará questões que abrangem agricultura, barreiras não tarifárias, taxação sobre emissões de gases de aviões estrangeiros, eliminação de vantagem tarifária para emergentes e políticas de biocombustíveis.
Problemas - Nesse exercício, os países levantam os principais problemas com o parceiro, que muitas vezes terminam em litígio diante dos juízes da OMC, sob alegação de violarem regras do comércio internacional. O exercício ganha mais importância, porque dois casos contra a UE estão no radar do Brasil, envolvendo problemas nas exportações de carne bovina e de frango para o mercado comunitário.
Frango - Um deles se refere ao padrão de comercialização do frango brasileiro, que é exportado congelado e, uma vez na Europa, precisa ser descongelado para ser vendido. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, em agosto de 2010, a abertura de disputa contra a UE na OMC. Até agora, porém, falta uma decisão final do próprio setor exportador e "o momento" de deflagração da denúncia.
Carne bovina - Outra denúncia pode envolver a discriminação contra as exportações de carne bovina dentro da Cota Hilton, de melhor qualidade e maior preço. O setor privado diz que pedirá para o governo abrir o caso, já que Bruxelas exige dos brasileiros o que não demanda de outros exportadores, como os EUA. Até agora, porém, nenhum pedido do setor privado foi formalizado ao Itamaraty. Além disso, será necessário passar antes pela Camex.
Sanidade - As autoridades brasileiras também estão preocupadas com o endurecimento unilateral europeu em relação às regras sanitárias e fitossanitárias, o que pode afetar o Codex Alimentarium, grande acordo internacional que estabelece as regras nessa área. Para a delegação brasileira, a ação da UE - com o uso de seu sistema de alerta rápido contra questões sanitárias e fitossanitárias no comércio - tem um viés contra o exportador. O Brasil quer saber também a destinação de ajudas diretas de € 210 milhões dados por Bruxelas para produtores de legumes, no rastro da crise da bactéria E.coli, que já matou dezenas de pessoas na Europa.
Biocombustível - O questionamento sobre biocombustíveis é tradicional. O Brasil quer saber qual a base dos critérios de sustentabilidade que os europeus querem impor e como isso se compatibiliza com as regras internacionais do comércio.
SGP - Outra suspeita de falta de compatibilização é em relação à reforma do Sistema Geral de Preferência (SGP) europeu e as regras da OMC. Bruxelas anunciou que pretende cancelar a preferência tarifária que concede a exportações do Brasil e de outros emergentes. Ou seja, acaba com a redução tarifária sobre uma série de produtos exportados para a Europa. O SGP europeu tem beneficiado cerca de 12% das exportações do Brasil para o mercado europeu. Foram, em média, € 4 bilhões por ano vendidos com redução tarifária de três pontos percentuais, beneficiando produtos como máquinas e equipamentos, automóveis, produtos químicos, plásticos, têxteis, além de frutas, legumes e óleos.
Serviços - Na área de serviços, uma das suspeitas de ilegalidade é em relação ao projeto europeu que cobrará das empresas o pagamento pela poluição gerada em voos sobre a Europa, a partir de 2012. China e EUA ameaçam entrar com denúncia na OMC. Bruxelas avisa que, se o Brasil adotar medidas que reduzam os impactos da mudança climática gerada por voos com destino à Europa, ficará isento da taxa.
Apreensão de mercadorias - Continua também no radar brasileiro o sistema de apreensão de mercadorias, incluindo remédios, no mercado europeu. A questão é como Bruxelas harmoniza as regras que estabelece para o bloco com as impostas em nível nacional. Todo esse questionamento em Genebra coincide com mais uma rodada de negociações entre o Mercosul e a UE, em Bruxelas, na tentativa de um acordo de livre comércio birregional. Mais uma vez não haverá troca de ofertas de liberalização agrícola, industrial e de serviços. A expectativa é que isso ocorra somente em outubro. (Valor Econômico)
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O Sistema Ocepar lamentou o falecimento do senador e ex-presidente da República, Itamar Franco, ocorrido no último sábado (02/07). "Itamar Franco assumiu o cargo após um período difícil para o país, marcado pelo impeachment de Fernando Collor de Mello. Apesar disso, soube conduzir seu trabalho com serenidade e não há como não deixar de destacar que, a partir de sua gestão, o Brasil conquistou um período de estabilidade econômica, do qual podemos desfrutar até hoje", disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas. O encontro será entre os dias 6 e 8 de julho, das 8h às 18h, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília (DF). São público-alvo do evento jovens, instrutores e coordenadores do programa Jovens Lideranças nos estados, além de dirigentes de cooperativas e integrantes do Sescoop. O objetivo do intercâmbio é socializar experiências vivenciadas por esse público e refletir sobre a efetividade do processo de formação de jovens, cooperados e filhos de cooperados no contexto da liderança cooperativista.
Participantes - De acordo com a gerência de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, são esperados para essa terceira edição do evento cerca de 70 participantes, que farão o credenciamento na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras e em seguida se deslocarão para o Congresso Nacional, onde participarão do Seminário "Juventude: o futuro do cooperativismo", em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo.
Informações - Mais informações sobre o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas podem ser obtidas pelos telefones (61) 3217-1548 e 3217-1550 ou pelo e-mail
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Está sendo realizado, nesta segunda-feira (04/07), no Hotel Sheraton for Points, em Curitiba, o III Encontro Estadual das Comissões da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). O objetivo do encontro é discutir o Plano Safra 2011/2012 e o lançamento do Seguro de Faturamento do Banco do Brasil. O vice presidente de Agronégócios do BB, Osmar Dias, discorreu sobre a nova modalidade de seguro, que visa assegurarar produção e preço ao agricultor. Ele também vai falar sobre o tema à tarde, na Assembleia Legislativa. O projeto piloto deverá contemplar duas mil operações em todo o País.
Detalhes - No Paraná, serão utilizados os dados de produtividade levantados pela Secretaria Estadual da Agricultura. O preço será calculado com base em dados de maio de 2012 da BM&F. A cobertura é de 70% do faturamento esperado. O prêmio do seguro é estimado em 8% para a soja, sendo que a oleaginosa será o único produto coberto nesta safra. "O governo vai subvencionar 50% do custo do seguro", informou o assessor da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins, que participa do Encontro, juntamente com o analista Robson Mafioletti. Na parte da manhã, o evento também contou com a presença do secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara. Os dados sobre o Plano Agrícola 2011/12 foram abordados pelo secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz.
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A produção sustentável de grãos, carne e floresta na região do arenito caiuá é o tema do dia de campo que a Cocamar e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) promovem nesta quinta-feira (07/07), a partir das 15h, em Xambrê (PR), município da região de Umuarama, no noroeste do Estado. A iniciativa, que deverá contar com a participação de produtores e técnicos, será no quilômetro 10 da Estrada Santa Fé, ao lado da Fazenda Santa Fé, onde vem sendo conduzido um experimento que é considerado modelo para a região.
Espaço - Conforme explica o engenheiro agrônomo Rafael Franciscatti dos Reis, do departamento de Produção Agrícola da Cocamar, a produção sustentável na agropecuária vem conquistando espaço rapidamente, com resultados satisfatórios. Para o pesquisador do Iapar, Sérgio Alves, quando o produtor integra as duas atividades - grãos e carne - as possibilidades de insucesso são mínimas. A inclusão do terceiro item, floresta, consiste no plantio de eucalipto para assegurar sombreamento e bem-estar aos animais, possibilitando uma renda adicional com a venda da madeira.
Fixação de carbono - Outra vantagem, lembra Franciscatti, é que a integração é uma forma de recuperar áreas de pastagens degradadas, fixando carbono no solo. O modelo apregoado por Cocamar e Iapar está de acordo com o programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) lançado recentemente pelo governo federal, que visa incentivar a produção sustentável. (Imprensa Cocamar)
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Na semana passada, foi aprovado, na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, requerimento que convida a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para expor em audiência pública que debaterá qualidade do atendimento aos usuários consumidores de planos de saúde. De autoria do deputado Valadares Filho (PE), com o apoio do deputado Nelson Marquezelli (SP), integrante da Frencoop, o requerimento também inclui como participantes a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outros representantes das operadoras de planos de saúde.
Senado Federal - O Senado debateu a aprovação do novo Código Florestal (PLC 30/2011) com a realização de duas audiências públicas: a primeira, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A segunda, com organizações do setor agropecuário, incluindo a OCB, representada pelo consultor jurídico ambiental da Casa, Leonardo Papp, e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esses são alguns dos destaques da semana de 27 de junho a 01 de julho, referentes às atividades pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional. Para acessar o Resultado da Agenda da Semana completo, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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Sustentar um modelo onde os princípios da participação e colaboração são fundamentais não é fácil. Segundo os diretores das cooperativas educacionais, como o modelo de administração é diferenciado, alguns pais, quando se associam, demoram um pouco para absorvê-lo. Outra dificuldade é fazer as pessoas se habituarem ao trabalho conjunto, que é próprio das cooperativas.
Perfil - O que torna o problema menos grave é o perfil de associados que as cooperativas educacionais costumam atrair. "O pai que decide participar de uma cooperativa é diferenciado por natureza e mais preocupado com a educação dos filhos", diz Marcos Henrique dos Santos, diretor da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e representante do cooperativismo educacional na Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).
Contas - Além dos problemas relacionados a forma de administração e participação, o sistema de cooperativa educacional também pode trazer riscos em relação às contas. Isso porque, quando a conta não fecha no final do ano, o prejuízo é coberto mediante o rateio das despesas entre os cooperados.
Tributação - A tributação, considerada excessiva para o sistema cooperativista, também é um entrave. "São 31% de [contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social] INSS - 20% de contribuição da Cooperativa e 11% descontado do sócio cooperante. É um desconto que sai de todos nós", diz Maria Ivoneide Bezerra Pereira, diretora da Coopere, que administra a Escola Um. Além disso, a cooperativa é tributada quando pratica atos com terceiros. Já os cooperados são tributados pelo Imposto de Renda (IR) porque recebem a renda da cooperativa, explica Paulo Stöberl, da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
Tratamento diferenciado - Santos defende que o governo deveria dar um tratamento diferenciado ao cooperativismo. "A maior despesa de uma escola é a folha de pagamento e os pais não têm benefícios, por exemplo, de abater IR", diz. Santos ainda diz que o governo poderia ter um programa de incentivo à formação de cooperativas. Não há, por exemplo, um programa de apoio para financiamento de cooperativas. Para Paulo Stöberl, da Ocepar, em alguns ramos é mais vantajoso, do ponto de vista do valor do tributo, não ser cooperado.
Boom - As 302 cooperativas educacionais brasileiras reúnem 57.547 associados e 3.349 empregados. Elas podem ser cooperativas de pais; cooperativa de pais e professores; cooperativa de alunos ou apenas de professores. Hoje, a cooperativa de pais predomina no Brasil. Santos conta que as cooperativas educacionais tiveram um boom na década de 90, período em que o país atravessava uma crise com o custo do ensino. Vinte anos depois, o sistema se mantém, embora o setor não esteja em expansão como no passado. (Gazeta do Povo)
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Na última quinta-feira (30/6), representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) participaram de mais uma reunião, em São Paulo, da Comissão de Governança para Cooperativas - do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Comissão pública - Atendendo a uma demanda das próprias cooperativas, o IBGC constituiu uma comissão pública, da qual toda e qualquer pessoa da sociedade que tenha interesse pelo assunto pode se tornar membro, com o objetivo de discutir e consolidar um guia de boas práticas de governança para o setor. Atualmente, o IBGC já possui código de boas práticas para sociedades anônimas, empresas familiares, fundações e outros.
Indicação - O Sescoop tomou conhecimento da referida comissão pela página na internet do IBGC (www.ibgc.org.br), quando então indicou três colaboradores para integrar o grupo. Pelo Sescoop participam a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas , Susan Vilela e o Gerente Geral, Ryan Santos; e pela OCB, o assessor Jurídico, Adriano Alves.
Informações fidedignas - De acordo com a gerente Susan, a participação da OCB e do Sescoop na comissão é de fundamental importância para a fidedignidade das informações futuramente veiculadas no guia. "A nossa principal missão nessa Comissão", destaca, "é trabalhar para que o guia esteja plenamente alinhado com as diretrizes do Sistema Cooperativista".
Finalização - A previsão de finalização dos trabalhos da comissão e compilação do guia é para o ano de 2012. Até lá, o material ainda passará por análise da sociedade em audiência pública. Diversos ramos do cooperativismo já possuem representação na comissão, como crédito, saúde, habitacional e consumo. Quem tiver interesse em participar, conhecer o cronograma das próximas reuniões, pode entrar em contato direto com a gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) pelo e-mail
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Discutir as mudanças do Código Florestal sob a perspectiva da comunidade científica. Este é o objetivo de duas audiências públicas agendadas para esta semana no Senado. Os senadores têm defendido a ideia de que somente um debate amplo sobre o assunto, que provocou grande polêmica durante sua tramitação na Câmara, permitirá o aperfeiçoamento da proposta (PLC 30/11). Na terça-feira (05/07), às 8h30, haverá reunião conjunta da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Na oportunidade, serão ouvidos Elíbio Leopoldo Rech Filho, da Academia Brasileira de Ciências (ABC), e Helena Bonciani Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Estudo - Em maio, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgou resultado de um grupo de trabalho que discutiu o tema em conjunto com a Academia Brasileira de Ciências (ABC): o estudo O Código Florestal e a Ciência - Contribuições para o Diálogo. Os mesmos debatedores foram convidados para audiência da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) na quarta-feira (06/07), às 9h.
Outros convidados - Além dos dois, a CCT deve receber Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Carlos Afonso Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT); João de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente; e Roberto Lorena, coordenador de Acompanhamento de Promoção de Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura. O Ipea divulgou no início do mês levantamento detalhado sobre as conseqüências do novo Código para as Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs) do país.
Análise - O PLC 30/11 está sendo analisado pelas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O primeiro debate sobre o tema no Senado foi realizado no dia 30 de junho, em audiência conjunta da CRA e da CMA em que foi ouvida a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A ministra disse aos senadores que, em sua forma atual, o projeto dá margem a diferentes interpretações, induz ao desmatamento e pode levar ao fim das Áreas de Preservação Permanente (APP).
Amplo debate - Sobre a audiência, o relator da proposta na CMA, Jorge Viana (PT-AC), afirmou em Plenário que a discussão começou "da melhor maneira possível" e defendeu um amplo debate sobre a matéria de modo a produzir uma lei que sirva ao país. No mesmo sentido, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que preside a CRA, saudou a "vitória do entendimento", considerando que temas como biodiversidade e infraestrutura devem ser levdos em conta no projeto de lei.
Segunda etapa - Na sexta-feira (1º/07), a discussão sobre o Código Florestal teve sua segunda etapa com uma nova audiência conjunta da CRA e da CMA, na qual debateram o tema os representantes de entidades do setor agropecuário. (Agência Senado)
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Ainda que a demanda global por grãos permaneça aquecida, puxada por países emergentes como a China, os mais recentes levantamentos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre áreas plantadas e estoques no país nesta safra 2011/12 deflagaram no mercado uma onda de ajustes para baixo em cenários para os preços internacionais de milho, trigo e soja.
Goldman Sachs - Das revisões divulgados já na sexta-feira (01/07), um dia após as divulgações do USDA, a que chamou mais a atenção, pela envergadura dos cortes efetuados, foi a do banco de investimentos Goldman Sachs, que costuma traçar horizontes trimestrais, semestrais e anuais. O banco já projetava uma desaceleração das cotações, mas acredita que a tendência será acentuada.
Baixos patamares - Ainda que não seja consenso no mercado, uma vez que a demanda global tem se mostrado resistente às mais diferentes crises nos últimos anos e os estoques mundiais continuam em baixos patamares históricos, a posição do Goldman Sachs resume o susto provocado pelo USDA na quinta-feira (30/06).
Milho - Como informou na sexta-feira o Valor, o departamento americano, que tem status de ministério, informou que a área plantada de milho nos EUA nesta safra 2011/12 é de 37,4 milhões de hectares, 1,7% mais do que previu apenas três semanas antes. O USDA também mostrou que os estoques de milho no país em 1º de junho estavam 15% menores que há um ano, mas os analistas esperavam um volume menor. Os números do milho foram os que chocaram mais o mercado, mas também houve ajustes na mesma direção, mas menores em volume, para trigo e soja. Resultado é que as cotações do trio despencaram na bolsa de Chicago na quinta-feira e, na sexta-feira, o milho voltou a tombar.
Contratos - Os contratos do grão com vencimento em setembro encerraram a semana negociados a US$ 6,0675 por bushel, em queda de 41,25 centavos de dólar. Assim, foi profunda a deterioração em relação ao fechamento de segunda-feira (US$ 6,4425 por bushel). Para o trigo, a sexta-feira também foi de baixa, mas modesta. Os contratos para setembro fecharam a US$ 6,1225, 2 centavos a menos que na quinta-feira. Já os papeis da soja para entrega em agosto fecharam a US$ 13,1275 por bushel, em alta de 13,25 centavos em relação à véspera. (Valor Econômico)
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O agronegócio manteve, no primeiro semestre deste ano, o destaque na economia nacional, ao ser responsável pelo superávit na balança comercial brasileira ao responder por mais de 40% das exportações brasileiras. Além disso, em meio aos debates sobre a disparada dos preços internacionais das commodities agrícolas e do aumento na demanda mundial por alimentos, o Brasil ganhou definitivamente o status de potencial fornecedor global de produtos agropecuários. E na mesma trilha, o know- how nacional em biocombustíveis atraiu estrangeiros interessados em investir na produção e também na importação de nossa tecnologia.
Capacidade produtiva - A capacidade produtiva da agricultura nacional ganhou, em 2011, novos contornos, depois que o governo federal mudou as regras, em 2010, para a aquisição e arredamento de áreas rurais por estrangeiros. Os chineses foram os primeiros a buscar parcerias , acenando com investimentos de mais de US$ 7 bilhões em apoio aos produtores de soja na Bahia e Goiás. Em seguida, empresários sul-coreanos visitaram produtores rurais também na busca por produtos agrícolas. A euforia no início do ano, quando projeções indicavam novos recordes, com uma safra de pouco mais de 150 milhões de toneladas de grãos, foi superada em junho por novas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ambos indicando que a safra será superior a 161 milhões de toneladas, recorde absoluto.
Otimismo - Em entrevista ao DCI, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, mostrou otimismo com os números. "Há cinco anos se alguém falasse que produziríamos mais de 150 milhões de toneladas de alimentos seria considerado maluco", disse. "Agora já podemos prever, num futuro próximo, o Brasil chegando a 200 milhões de toneladas ou mais." Para Rossi, "os números mostram a capacidade brasileira de contribuição para os próximos anos na resolução de um problema da economia mundial, que é enfrentar a fome".
Soja - Principal commodity agrícola brasileira, a soja começou 2011 com preço em alta e bons negócios, segundo o analista da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro. "A partir de fevereiro, os seus preços oscilaram na faixa de R$ 46 a saca o que mostra que não há uma tendência, entretanto não há previsão de quedas ou grandes altas", acredita. Em fevereiro, os preços ultrapassaram R$ 50. Hoje, a saca é cotada em R$ 47.
Novo recorde - Já o diretor da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja MT), Carlos Fávaro, lembra que "tivemos um pequeno atraso no plantio, mas a partir da normalização das chuvas foi um ano espetacular, com aumento de produção e novo recorde com 20,3 milhões de toneladas, ante os 19,6 milhões do ano passado". "Os preços também ficaram bastante bons desde o final do ano passado, apesar de que 50% da safra já havia sido vendida em mercado futuro a preços menores do que os vistos hoje", lembra Fávaro. "Entretanto, a preços bons o que ajuda o produtor, que precisa investir agora e aproveitar esse momento, para pagar parte do endividamento, e até investir".
Situação boa - Para a engenheira agrônoma da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), Margorete Demarchi, a situação é boa. O estado plantou área recorde de soja, de 4,5 milhões de hectares, aumento de 3%. "O estado já não possui mais tanto espaço para ampliar a sua produção desse grão, para fazer isso será necessário retirar de outra cultura, como o milho", disse. "Tivemos uma safra recorde de soja, 15,3 milhões de toneladas, um incremento de 10%", afirma. "Batemos recorde de produtividade também, com 3,4 mil quilos por hectare."
Milho - O milho teve uma primeira safra recorde no País, mas enfrenta problemas com a safrinha. Os preços do milho já começaram o ano com patamares elevados, chegando a R$ 32 a saca em fevereiro, contra os R$ 15 do ano passado. Com a colheita da safra, entre fevereiro e maio, houve uma pressão de baixa e os valores recuaram para R$ 27. "Hoje o preço está em R$ 30 novamente, mostrando que em termos de demanda o mercado segue firme", disse o analista da Scot. Para Ribeiro, este é o ano do milho, o que deve gerar uma pressão para a próxima safra, com muitos produtores optando pelo milho, não trocando pela soja, mas aumentando a área de milho safrinha".
Mercado internacional - De janeiro a maio o Brasil exportou 2,78 milhões de toneladas de milho, contra os 2,05 do ano passado, "isso porque os EUA plantaram menos milho", segundo Ribeiro. "Então o Brasil obteve um maior espaço no mercado internacional este ano". (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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Uma difícil disputa judicial começa a se desenhar sobre os trilhos dos transporte ferroviário do país. As concessionárias que hoje controlam a logística de carga já estão com tudo pronto para recorrer à Justiça contra a nova regulação que o governo prepara para o setor. A 20 dias do prazo dado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para divulgar as novas regras de exploração da malha ferroviária do país, as concessionárias alegam que estão com projetos de expansão paralisados, à espera de uma definição.
Concessionárias - "O setor está sofrendo de bullying e síndrome do pânico", diz Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), que representa as concessionárias. "Passamos a ser atacados por todos os lados, e ainda não temos a menor ideia do que encontraremos pela frente."
Compartilhamento - O desentendimento das empresas com o governo se concentra, basicamente, na intenção da ANTT de permitir o compartilhamento dos trilhos entre concessionárias e novas companhias que pretendam explorar o transporte ferroviário. Hoje, as concessionárias têm exclusividade de transporte nos trechos onde operam. Além disso, o governo quer definir um sistema de metas de transporte por trecho e revitalizar malhas que estejam subutilizadas ou abandonadas. As concessionárias afirmam que essas mudanças quebram as regras firmadas nos contratos de concessão, mas o governo garante que não há impeditivo legal para fazer as alterações.
Audiência públicas - O assunto passou por audiências públicas desde o fim do ano passado. Agora é o momento da definição. "Quero acreditar que o governo vai olhar para esse assunto com seriedade. Vamos questionar judicialmente se essas propostas forem adiante", diz Vilaça. A ANTF, que representa as empresas América Latina Logística (ALL), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Ferrovia Tereza Cristina (FTC), MRS Logística, Transnordestina Logística e Vale, tem feito encontros com vários ministérios para tentar sensibilizar o Planalto sobre o assunto. Juntas, essas empresas operam 29 mil quilômetros de malha no país. A ANTT, no entanto, estima que apenas 10 mil km sejam efetivamente utilizados.
Interesse - A ampliação do sistema ferroviário mexe com o interesse de empresas que hoje só contratam serviços de transporte, mas que têm interesse em assumir uma estrutura própria. A BR Distribuidora já negocia com a estatal Valec o transporte de combustível na ferrovia Norte-Sul. (Valor Econômico)
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O cooperativismo de crédito, um dos 13 ramos de atividade do cooperativismo, reúne 49,3 mil cooperativas e 184 milhões de associados no mundo. Deste total, o Brasil concentra 1,37 mil cooperativas e mais de 5,1 milhão de associados. As cooperativas de crédito são sociedades de pessoas e atuam como instituições financeiras, com forma e natureza jurídica próprias, sem fins lucrativos, autorizadas e fiscalizadas pelos organismos competentes em cada país. Elas se distinguem das demais instituições financeiras porque têm como principal objetivo a prestação de serviços aos seus associados, donos do empreendimento.
Crescimento - No Brasil, em 2010, o cooperativismo de crédito atingiu um crescimento de 60% em seus ativos, se comparados a 2009, alcançando um desempenho recorde de R$ 13,1 bilhões de patrimônio líquido, R$ 68,7 bilhões no total de ativos e R$ 30,1 bilhões de depósitos. O Sicredi, considerado um dos principais sistemas de cooperativas de crédito do País e da América Latina, encerrou 2010 com 1,7 milhão de associados e mais de 1,1 mil pontos de atendimento em dez estados brasileiros.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 120 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.100 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
Cooperativismo de Crédito
Dados
Mundo
Brasil
Sicredi
Cooperativas
53,6 mil
1,37 mil
119
Associados
184 milhões
5,1 milhão
1,7 milhão
Pontos de
Atendimento
Não disponível
4,5 mil
1,1 mil
Ativos
US$ 1,3 trilhão
R$ 68,7 bilhões
R$ 20,2 bilhões
Patrimônio Líquido
US$ 119,7 bilhões
R$ 13,1 bilhões
R$ 2,7 bilhões
* Dados Woccu (2009), OCB (2010) e Sicredi (2010)
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Produtores de milho das regiões Sul, Sudeste e Nordeste terão disponíveis um limite de crédito adicional de até R$ 500 mil por beneficiário no financiamento de custeio da safra 2011/12. A medida foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quinta-feira (30/06) e contempla pleito do setor cooperativista paranaense, que havia solicitado a revisão dos critérios para o enquadramento das operações de custeio do milho aos Ministérios da Agricultura e da Fazenda logo depois que o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12 foi divulgado, no dia 17 de junho.
Impacto - "A unificação do limite de crédito de R$ 650 mil para produtores de grãos e fibras, por CPF, instituído pelo governo no PAP 2011/12, poderia causar um impacto negativo na cultura do milho, especialmente no Paraná, que é o maior produtor nacional do cereal. Em nosso entendimento, a norma iria desestimular o plantio da safra de verão, o que traria consequência para outras cadeias produtivas, como a de suínos e aves, onde o milho é utilizado na alimentação. Além disso, poderia impedir que o agricultor investisse em outras culturas ou atividades agropecuárias", afirma o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
Procap-Agro - Em relação ao Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (Procap-Agro), o CMN autorizou outra mudança que atendeu à reivindicação das cooperativas paranaenses. Trata-se do financiamento do capital de giro. O limite de crédito foi mantido em R$ 25 milhões por cooperativa, podendo esse limite ser ampliado para até R$ 50 milhões, quando contratados por cooperativas centrais. A diferença é que, a partir desta sexta-feira (01/07), as operações poderão ser contratadas independentemente dos financiamentos contratados em anos anteriores, desde que não ultrapassem os limites. "Ao fazer esses ajustes, o governo mostra sensibilidade em corrigir, em tempo hábil, as falhas que surgiram. Isso vai ajudar a melhorar o nível de investimento das cooperativas", avaliou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Outras medidas - O Conselho Monetário também aprovou a renovação automática para os agricultores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp). A medida é válida para os produtores que já acessam o programa. Após quitarem o financiamento, o acesso ao novo crédito poderá ocorrer sem a necessidade de firmar um novo contrato. Os bancos vão exigir apenas um orçamento simplificado contendo a atividade que será desenvolvida no ciclo, o valor a ser contratado e o cronograma de desembolso. O CMN autorizou ainda o aumento do limite de contratação para criadores de suínos e aves. O produtor que atuar com duas ou mais atividades integradas poderá ter limite de crédito elevado em até 100%, chegando a R$ 140 mil.
Comercialização - O limite de crédito de comercialização para o produtor passa a ser de R$ 1,3 milhão e para as agroindústrias e unidades de beneficiamento ou industrialização, não vinculadas a cooperativas de produtores rurais, o limite passa a ser de R$ 40 milhões. Em relação ao Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), foi autorizada a elevação do valor máximo que pode ser contratado pelo Agora, o limite de crédito coletivo passa a ser de R$ 1,8 milhão, R$ 600 mil a mais que o autorizado anteriormente.
Laranja - O CMN também aprovou as condições para o financiamento da estocagem do suco de laranja. A medida aprovada pelo CMN destina R$ 300 milhões à Linha Especial de Crédito (LEC) para a citricultura. Os recursos devem ser utilizados para estocagem do suco. Cada indústria ou cooperativa poderá contratar até R$ 80 milhões para comprar a fruta processada e armazenada na safra 2011/2012. A laranja deverá ser adquirida a um preço mínimo de R$ 10 a caixa com 40,8 kg. Veja abaixo o resumo dos votos do Conselho Monetário para a área agrícola, elaborado pelo Ministério da Fazenda. (Com informações do Mapa)
RESUMO DOS VOTOS DA ÁREA AGRÍCOLA
REUNIÃO DO CMN - JUNHO/2011
1 - ALTERA CONDIÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO RURAL E DE PROGRAMAS DO BNDES
I - Custeio rural:
a) fixou que o limite de crédito para avicultura e suinocultura exploradas sob regime de parceria pode chegar até R$140 mil para parceiros que desenvolvam duas ou mais atividades integradas, respeitado o limite de até R$ 70 mil por atividade, além de explicitar que este limite não impacta no limite de R$ 650 mil por produtor utilizado para as demais atividades;
b) criou um limite de crédito adicional de até R$500 mil por beneficiário, desde que os recursos adicionais sejam destinados para custeio de milho nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul;
c) permitiu a contratação de operação de custeio com previsão de renovação simplificada, reduzindo a necessidade de apresentação e registro de documentações a cada renovação anual do crédito;
II - Comercialização:
a) aumentou o limite de crédito do EGF (Empréstimo do Governo Federal) e da LEC (Linha Especial de Crédito): destinado aos produtores rurais, que passou de R$ 200 a 650 mil, dependendo do produto, para até R$ 1.300 mil por produtor, independentemente da atividade financiada;
b) aumentou o limite de crédito para agroindústrias e unidades de beneficiamento ou industrialização, de R$30 milhões para R$40 milhões nas operações de EGF e de LEC;
c) LEC: elevou os valores de referência para os financiamentos destinados a: mel de abelha (de R$3,80/quilo para R$4,30/quilo), da lã ovina (de R$3,50/quilo para R$5,50/quilo), do leite de ovelha (de R$1,90/litro para R$2,20/litro), e do leite de cabra (de R$1,32/litro para R$1,35 /litro);
d) fixou condições específicas para financiamentos de LEC para a laranja nesta safra: as operações poderão ser contratadas até 30/9/2011, sendo que as cooperativas e empresas de beneficiamento ou industrialização de laranja terão limite de até R$ 80 milhões, com reembolso em 4 parcelas e prazo máximo de vencimento para fevereiro de 2013. Além disso, estabeleceu em R$ 10 reais a caixa como preço de referência a ser pago aos produtores para ter acesso a esta linha de crédito.
III - Investimento - Programas do BNDES:
a) Procap-Agro: definiu que o limite de crédito para cooperativa, apurado com base no somatório dos valores das operações de crédito "em ser" deve considerar apenas o saldo devedor das operações contratadas a partir de 1º/7/2011, e é independente de outras operações contratadas no âmbito desta finalidade;
Ministério da Fazenda Reunião - CMN - junho/2011 Secretaria de Política Econômica Pág. 3
b) Moderagro: aumentou o limite de crédito para empreendimento coletivo, de R$ 1,2 milhão para R$ 1,8 milhão, respeitado o limite individual de R$ 600 mil. Além disso, incluiu entre os itens financiáveis destinados a pesca e aqüicultura, a construção de frigoríficos e unidades de beneficiamento;
c) Prodecoop: incluiu entre os itens financiáveis a implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aqüicultura.
2 - PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO MÉDIO PRODUTOR RURAL (PRONAMP).
a) autorizou a inclusão, no crédito de custeio rural, de verbas para atendimento de pequenas despesas conceituadas como de investimento e manutenção do beneficiário e de sua família;
b) unificou, com as demais operações de custeio rural, os prazos de pagamento das parcelas com previsão de reembolso alongado, passando a 1ª parcela para até 60 dias após a colheita e as demais em até 4 parcelas mensais;
c) simplificou a metodologia de cálculo da renda bruta, para efeito de enquadramento no Programa;
d) permitiu a contratação de operação de custeio com previsão de renovação simplificada, reduzindo a necessidade de apresentação e registro de documentações a cada renovação anual do crédito.
3 - AJUSTES NAS NORMAS PARA CONTRATAÇÃO DE CRÉDITO RURAL DESTINADAS A PESCA E AQUICULTURA
a) elevou de R$600 mil para até R$650 mil o limite por tomador nos créditos de custeio, investimento e comercialização de pescados;
b) incluiu novas espécies e fixou os preços de referência para concessão de financiamentos de comercialização;
c) elevou o limite de crédito de comercialização de R$ 2 para R$ 5 milhões por beneficiário, nas operações com empresas produtoras de pescado, associações ou cooperativas de pescadores;
d) aprovou a alterações no Moderagro e no Prodecoop para incluir entre os itens financiáveis a implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aqüicultura, conforme descrito no voto 1.
Ministério da Fazenda Reunião - CMN - junho/2011 Secretaria de Política Econômica Pág. 4
4 - PROGRAMA DE GARANTIA DE PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PGPAF: AJUSTES NAS NORMAS PARA A SAFRA 2011/2012.
a) elevou, a partir de 1º de janeiro de 2012, de R$ 5 mil para R$ 7 mil o valor máximo do bônus de desconto concedido por produtor a cada ano, separando em até R$ 5 mil para custeio e até R$ 2 mil para investimento;
b) ampliou os prazos para pagamento antecipado do financiamento com direito ao bônus de desconto, de até 60 dias para até 90 dias nas operações de custeio, e de até 30 dias para as parcelas de investimento;
c) incluiu a laranja e a tangerina entre os produtos beneficiados;
d) definiu os preços de referência (garantia) para os produtos amparados referentes aos pagamentos a serem efetuados nos próximos semestres, sendo que: • para os produtos em que os custos variáveis de produção da agricultura familiar ficaram abaixo dos preços mínimos vigentes, estes foram estabelecidos como preço de referência para o PGPAF;
• para os produtos em que os custos variáveis de produção da agricultura familiar resultaram em valores superiores aos preços mínimos, utilizou-se como preço de garantia o valor do custo de produção;
• para alguns produtos foi adotado como preço de referência o custo de produção variável acrescido de até 10%, com o objetivo de estimular a diversificação da produção ou apoiar alguma atividade específica.
5 - PRONAF: AJUSTES NAS NORMAS PARA A SAFRA 2011/2012.
a) alterou a norma atual para permitir que os assentados da reforma agrária, mesmo que ainda não tenham efetuado o pagamento de 2 prestações do Pronaf "A", possam acessar o Pronaf Eco destinado a implantação da cultura do dendê, desde que estejam adimplentes com o crédito rural;
b) estabeleceu, a partir de 1º de janeiro de 2012, limites de endividamento dos agricultores familiares em operações de crédito rural "em ser" no âmbito do Pronaf:
• Operações com risco bancário: até R$ 200 mil em operações de investimento e de até R$ 100 mil para custeio;
• Operações com risco da União ou dos Fundos Constitucionais: até R$ 35 mil em operações de investimento e de até R$ 10 mil para custeio;
c) definiu que as operações de Pronaf Investimento terão apenas duas taxas de juros: 1% para financiamento de até R$ 10 mil e 2% entre R$ 10 mil e R$ 50 mil;
Ministério da Fazenda Reunião - CMN - junho/2011 Secretaria de Política Econômica Pág. 5
d) permitiu que os financiamento do Pronaf Agroindústria contratados pelos agricultores individualmente possam prever a utilização de recursos em empreendimentos de uso coletivo;
e) elevou o limite de crédito de investimento no Pronaf Agroecologia de R$ 50 mil para R$ 130 mil, consolidando as taxas de juros em apenas 2 categorias: 1% para créditos de até R$10 mil e 2% para créditos de R$ 10 mil até R$ 130 mil;
f) Crédito Emergencial de até R$ 2 mil instituído para atender agricultores familiares cuja produção foi prejudicada por estiagem ou enchentes em 2008 e 2009, nos estados de RS, SC, PR, SP, MS, AC, AM, BA, CE, MA, PA, PB, PI e RN (Resolução nº 3.732, de 17/6/2009):
• prorrogou para 30 de novembro de 2011 o vencimento das parcelas vencidas e vincendas entre 17 de junho de 2011 e 29 de novembro de 2011;
• autorizou a reescalonamento do pagamento em até 4 parcelas anuais, com a primeira parcela prevista para a data do respectivo vencimento em 2011 (considerando o prazo adicional) e das demais parcelas no mesmo dia e mês do vencimento da parcela original, nos anos seguintes.
Clique nos itens abaixo e confira na íntegra as resoluções aprovadas pelo CMN:
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Por causa do mau tempo, a presidenta Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria ao Paraná, na tarde desta sexta-feira (01/07), para lançar o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. A chegada estava prevista para as 14h a Chapecó, em Santa Catarina. De lá, Dilma seguiria de helicóptero para o município paranaense de Francisco Beltrão. Segundo a assessoria do Palácio, a forte chuva na região põe em risco manobras para pouso e decolagem. De acordo com o instituto de meteorologia do Paraná (Simepar), a previsão para a tarde em Francisco Beltrão é céu nublado com chuvas leves. Pela manhã, a visibilidade estava reduzida. O Plano Safra da Agricultura Familiar vai disponibilizar R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio. (Agência Brasil)