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O óleo de soja refinado Coamo acaba de obter destaque em vendas no ranking nacional, segundo a pesquisa Mix de Marcas da revista Supermercado Moderno. A família Coamo detentora de uma linha de alimentos, com as marcas, Coamo, Primê, Anniela e Sollus comemora mais esta conquista. Neste ano, o óleo de soja refinado Coamo novamente se manteve em destaque e aparece como o 4º mais vendido no ranking nacional, 4º mais vendido em São Paulo e em 2º lugar na região Sul.
Capacidade industrial - Com a ampliação da capacidade industrial a Coamo consegue atender grande parte da demanda de clientes. O posicionamento no ranking é motivo de orgulho para toda a equipe de vendas dos Alimentos Coamo, que anualmente estão levando os produtos a supermercados e mercearias de diversos estados do país. "Os Alimentos Coamo estão sendo reconhecidos pela sua qualidade, praticidade, sabor e capacidade de encantar os mais exigentes consumidores", destaca o superintendente comercial, Alcir José Goldoni.
Satisfação - Para José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo este excelente resultado, que coloca o óleo de soja entre os mais vendidos no Brasil, é motivo de muita satisfação. "Esta conquista confirma que estamos no caminho certo, industrializando e agregando valor a produção dos nossos cooperados e colocando alimentos de qualidade e com sabor para milhares de consumidores," considera o presidente da Coamo. (Imprensa Coamo)
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O projeto do novo Código Florestal, que atualmente tramita no Senado, deve ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) antes do recesso - ou seja, até a primeira quinzena de julho -, para então ser examinado em outras comissões da Casa. Foi o que informou os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Luiz Henrique (PMDB-SC), logo após audiência pública com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nesta quinta-feira (30/06). Jorge Viana é o relator da matéria (PLC 30/11) na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Já Luiz Henrique é o relator em outras duas comissões: a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e a de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
Rápido - Jorge Viana disse que Luiz Henrique pretende apresentar seu relatório na CCJ o mais rapidamente possível - o que foi confirmado pelo senador catarinense - para que a matéria possa ser votada antes do recesso. Segundo Jorge Viana, o relatório de Luiz Henrique na CCJ vai se restringir aos aspectos jurídicos e constitucionais, deixando para a CMA e a CRA, a partir do segundo semestre, as discussões quanto ao mérito do projeto. "Quem sabe tenhamos, até meados de setembro, um texto que possua alguma sintonia entre a posição de Luiz Henrique e a minha", disse.
Dezembro - De acordo com o presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg, o ideal é que o Congresso conclua a votação do novo Código Florestal até dezembro, de modo a encerrar o ano com essa questão resolvida. Como a Câmara terá de examinar as mudanças a serem feitas pelo Senado no projeto aprovado por aquela Casa em 24 de maio, Rollemberg diz que seria aconselhável o Senado enviar o projeto para análise dos deputados entre outubro e o início de novembro.
Potência ambiental - Ao comentar as modificações que podem ser feitas no Senado, Jorge Viana afirmou que "é preciso trabalhar sobre o que falta no projeto, isto é, sobre questões como clima, cidades e políticas públicas que estimulem a economia florestal". Durante a audiência, o parlamentar disse que "o Brasil tem de continuar sendo uma potência na produção de alimentos [referindo-se ao setor agropecuário], mas também tem de se firmar como potência ambiental". O senador também chamou a atenção para a complexidade do projeto e os muitos interesses em torno da matéria, que tem 12 capítulos e 69 artigos. (Agência Senado)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prorrogou por seis meses a entrada em vigor da próxima etapa da Instrução Normativa nº 51, prevista para ser aplicada a partir desta sexta-feira (01/07). A legislação determina novos parâmetros de qualidade para produção do leite nacional. A norma exigiria a redução em 87% da contagem total de bactérias e em 50% a contagem de células somáticas presentes em cada mililitro de leite. Com isso, o limite de contagem bacteriana total (CBT), que atualmente é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia (UFC) por mililitro, baixaria para 100 mil UFC/ml com relação à contagem de células somáticas (CCS), o teto passaria de 750 mil células/ml para 400 mil/ml.
Prazo - "O governo está dando um prazo de seis meses para que a cadeia produtiva possa fornecer um produto de melhor qualidade para os consumidores, e para que seja firmado acordo setorial para estabelecer sistema de pagamento ao produtor por essa melhoria de qualidade. É importante que o produtor receba incentivos e seja pago pela qualidade do seu leite", justifica o ministro da Agricultura Wagner Rossi.
Exclusão - A alegação de indústrias e entidades do setor é que, se a legislação fosse adotada de imediato, grande parte dos produtores brasileiros ficariam excluídos do mercado. A proposta da cadeia é a redução gradual dos índices a cada ano até que a meta seja atingida. Outros obstáculos apontados pela cadeia são as condições das estradas vicinais, aporte de energia elétrica insuficiente e irregular em algumas regiões, além da falta de acesso à tecnologia e financiamento para aquisição de resfriadores, bem como treinamento para pequenos produtores sobre melhoria das condições de ordenha e produção.
Grupo técnico - Segundo o diretor do Departamento de Inspeção e de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Luiz Carlos de Oliveira, um grupo técnico composto por representantes do Ministério da Agricultura, de empresas, universidades, Embrapa, Confederação de Cooperativas, da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) deverá ser constituído para estabelecer, no prazo de 6 meses, os critérios de participação e as responsabilidades dos elos da cadeia produtiva, e propor os parâmetros de qualidade com base nos resultados das avaliações técnicas realizadas até agora.
Rejeitando - "O Ministério não está autuando e nem rejeitando nenhum leite. A nossa meta é que se efetive nacionalmente o sistema de pagamento por qualidade, com base em definições dos novos parâmetros que serão estabelecidos. Sabemos das dificuldades do país, mas precisamos do comprometimento de toda a cadeia", ressalta Oliveira.
Impactos positivos - De acordo com o coordenador-geral de Inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Marcius Ribeiro de Freitas, com a melhoria da qualidade do leite cru, automaticamente todos os tipos de leite terão padrões mais rígidos. Como conseqüência, o produto brasileiro poderá atender aos padrões internacionais de qualidade, além de trazer benefícios para produtores, indústrias e consumidores.
Vantagens - Outras vantagens são a valorização do preço pago aos criadores, uma matéria-prima de melhor rendimento e maior vida comercial para as indústrias, além da possibilidade de exportação. Os consumidores terão à disposição um leite de melhor qualidade. "O Brasil é uma potência agrícola e um grande produtor de leite. Temos que ter um produto que atenda padrões internacionais de qualidade. Hoje, o consumo de lácteos de valor agregado alto tem crescido e as pessoas não estão comendo apenas mussarela", avalia Freitas. (Mapa)
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O mercado reagiu negativamente aos números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta quinta-feira (30/06) e que trouxeram estoques de soja, milho e trigo acima das expectativas. Para a soja, o departamento informou que os estoques ficaram em 16,85 milhões de toneladas, acima das 16,25 milhões de toneladas esperadas pelo mercado. No caso do milho, as reservas somaram 93,22 milhões de toneladas ante o volume esperado de 84,43 milhões de toneladas. Além disso, o USDA ainda estimou um aumento na área plantado do milho para 37,35 milhões de hectares, índice que também pressiona expressivamente os preços. Para o analista Shwan McCambridge, da Prudential Bache, a área de milho plantada acima das expectativas e os números dos estoques são baixistas para o mercado. No entanto, McCambridge diz que essas estimativas para o plantio "não condizem com todos os problemas que os produtores tiveram ao cultivar milho nesta primavera ou com o ajuste de área no relatório mensal de oferta e demanda divulgado no último dia 9". (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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A produção da indústria brasileira voltou a crescer em maio após a queda de abril, que foi menor do que a divulgada anteriormente, e atingiu patamar recorde. A alta em maio foi de 1,3 por cento ante abril e de 2,7 por cento sobre igual mês de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (01/07). O crescimento anual reverte dois meses seguidos de taxas negativas. Analistas consultados pela Reuters projetavam alta mês a mês de 1,1 por cento e avanço anual de 2,2 por cento. "Com o avanço de 1,3 por cento observado no total da indústria entre abril e maio, o patamar de produção do setor alcançou o ponto mais elevado desde o início da série histórica", iniciada em 1991, destacou o IBGE em nota.
Comparação mensal - Na comparação mensal, 19 dos 27 setores pesquisados tiveram crescimento da atividade, com destaque para Alimentos (3,9 por cento), Produtos de metal (12,8 por cento) e Veículos automotores (3,5 por cento). Entre as categorias de uso, os bens de consumo duráveis tiveram a maior alta, de 2,7 por cento, depois de caírem 10 por cento no mês anterior. Também tiveram expansão as produções de bens de capital (1,7 por cento) e de bens intermediários (1,5 por cento), enquanto a de bens de consumo semi e não duráveis ficou estável.
Ano passado - Na comparação com o ano passado, também 19 dos 27 setores cresceram, sendo as principais altas de Veículos automotores (6 por cento) e Refino de petróleo e produção de álcool (8 por cento). "Vale citar que maio de 2011 (com 22 dias) teve um dia útil a mais que maio de 2010", acrescentou o IBGE. Todos os segmentos da categoria de uso tiveram alta, sendo de 7,1 por cento em bens de capital; 2,4 por cento em bens intermediários; 2,3 por cento em bens de consumo duráveis; e de 2 por cento em bens de consumo semi e não duráveis. O IBGE revisou o dado da produção em abril em relação a março, de queda preliminar de 2,1 por cento para recuo de 1,2 por cento. No ano, a produção da indústria acumula até maio expansão de 1,8 por cento. (Agência Estado)
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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ministrou, na manhã desta quinta-feira (30/06), em Curitiba, uma palestra sobre o cooperativismo paranaense aos 30 embaixadores africanos que estão no Estado em visita oficial organizada pela Fecomércio PR, em conjunto ao consulado do Senegal. A apresentação do dirigente aconteceu durante evento que contou com a presença de representantes de outras entidades ligadas ao setor produtivo do estado. Esse intercâmbio tem o objetivo de promover a integração comercial, cultural, industrial, científica e tecnológica entre Continente Africano e Paraná. Nesta quarta-feira (29/06) à noite Koslovski também participou de jantar com os embaixadores africanos, ocorrido no Palácio das Araucárias, sede do governo do Estado, com a presença do governador Beto Richa, do secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, do secretário da Agricultura, Norberto Ortigara e do chefe da Casa Civil, Durval Amaral.
Comércio entre os países - Em termos comerciais, o Paraná exportou US$ 386.005.550 aos países africanos, entre janeiro e maio de 2011. Neste mesmo período, o Paraná importou dos países africanos US$ 1.121.655.330. As exportações das cooperativas brasileiras para os países africanos vêm crescendo, de acordo com o último levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdci). Nos primeiros cinco meses desse ano, 22 países do continente africano compraram produtos como trigo, açúcar, carne de frango e óleo de soja por meio do setor cooperativista, totalizando US$ 273,5 milhões. Além disso, há potencial de fornecimento por parte das cooperativas paranaenses e brasileiras aos africanos para produtos como milho, sucos, frango, suínos, peixes, bovinos, soja, farelo, lácteos, arroz e feijão.
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove na próxima semana o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas. O encontro será entre os dias 6 e 8 de julho, das 8h às 18h, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília (DF). São público-alvo do evento jovens, instrutores e coordenadores do programa Jovens Lideranças nos estados, além de dirigentes de cooperativas e integrantes do Sescoop. O objetivo do intercâmbio é socializar experiências vivenciadas por esse público e refletir sobre a efetividade do processo de formação de jovens, cooperados e filhos de cooperados no contexto da liderança cooperativista.
Participantes - De acordo com a gerência de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, são esperados para essa terceira edição do evento cerca de 70 participantes, que farão o credenciamento na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras e em seguida se deslocarão para o Congresso Nacional, onde participarão do Seminário "Juventude: o futuro do cooperativismo", em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo.
Informações - Mais informações sobre o 3º Intercâmbio do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas podem ser obtidas pelos telefones (61) 3217-1548 e 3217-1550 ou pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Clique aqui para acessar a programação. (Informe OCB)
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Não faltou alegria, descontração e muito espírito esportivo na sexta e penúltima etapa da Copa Coamo de Cooperados Futebol Suíço 2011, realizada no último sábado na região Centro do Paraná. Com jogos em Palmital, Boa Ventura, Pitanga, Cândido de Abreu e Manoel Ribas, mais cinco campeões foram definidos. A regional teve a participação de 98 equipes, 123 jogos realizados e 310 gols marcados, com média de 2,5 gols por jogo. "A Copa é a integração da família Coamo. Participam, além dos jogadores, crianças, jovens, mulheres e avós. É um dia de muita festa e a região Central é bastante participativa. Para muitos, o importante é participar não interessando o resultado", comenta o diretor-secretário, Ricardo Accioly Calderari.
Campeões - Em Cândido de Abreu venceu a equipe Os Amigos do Darce; em Boa Ventura o campeão foi a Fazenda Irmãos Grégio; Em Palmital, equipe Divisor; em Pitanga, Juventude Arroio Grande e em Manoel Ribas o ganhador foi a equipe Castelo.
Regional Sede - A última regional da Copa Coamo será realizada neste sábado com a bola rolando nos campos de Campo Mourão, com equipes também de Farol e Piquirivaí, em Luiziana, com times de Corumbataí do Sul, e também nos Municípios de Iretama e Araruna. Ao final dessa etapa serão conhecidos todos os 33 campeões que disputarão a grande final, no dia 23 de julho em Campo Mourão na grande festa do cooperativismo. (Imprensa Coamo)
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O sistema cooperativista brasileiro planeja trabalhar em conjunto com o governo federal na elaboração de ações e atividades para o Ano Internacional das Cooperativas, que será celebrado em 2012. Para alcançar esse objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou nesta quarta-feira (29/06) projeto sobre o assunto para a Secretaria-Geral da Presidência da República, em Brasília (DF).
Participação ativa - "É fundamental que o Brasil participe ativamente desse projeto. Precisamos mostrar à sociedade o quanto o nosso segmento ajuda no desenvolvimento socioeconômico do País", disse o superintendente da OCB, Renato Nobile, durante reunião com a chefe de Gabinete da Secretaria-geral da Presidência da República, Maria Victória Hernandez e com o assessor Lécio Lima da Costa. O encontro contou ainda com a participação do assessor estratégico da OCB, Maurício Landi, e da gerente de Comunicação da instituição, Eruza Rodrigues.
Interesse público - As ações que serão desenvolvidas têm o objetivo de aumentar o interesse público pelo cooperativismo. A programação também terá propostas para incentivar os órgãos públicos a elaborar políticas, leis e regulamentações que propiciem o crescimento do setor. "Vamos pedir ao Itamaraty para ver a adesão do Brasil nesse processo", afirmou Maria Victória.
Brasil - No Brasil, cerca de 30 milhões de brasileiros estão envolvidos com o sistema cooperativista. A OCB representa 6.652 cooperativas e 9 milhões de associados, que geram 300 mil empregos diretos. Como organizações de ajuda mútua que atendem às necessidades dos cooperados e de suas famílias, as cooperativas auxiliam na geração de emprego e renda em comunidades locais.
Saiba mais - Anos internacionais são declarados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção do Poder Público e de outros atores sociais a respeito de temas importantes. A Assembleia Geral da ONU, ao aprovar a Resolução 64/136 em dezembro do ano passado, reconhece que o trabalho das cooperativas tem impacto na redução da pobreza e na integração social. (Informe OCB)
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As organizações que fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) trabalham na elaboração de um planejamento estratégico para promover maior integração entre os países-membro do colegiado. Essa discussão ocorre em Assunção, no Paraguai. Entre as instituições presentes, está a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representada pela assessora Internacional Joana Nogueira.
Integração - Os debates tiveram início na terça-feira (28/06) e terminam nesta quinta-feira (29/06). "A ideia é intensificar esse processo de integração, inclusive com o fomento de novos negócios, mas, principalmente, dando à RECM um caráter mais formal, ou seja, instituindo-a como entidade", explica Joana.
Negócios - Para intensificar essas relações comerciais, o grupo, formado por entidades do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, também se dedica a um projeto que visa à instalação de um escritório para prospecção de negócios cooperativos em território brasileiro. "Essa é uma ação que será realizada em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, a AECID, e a intenção é que esse escritório funcione paralelo à estrutura organizacional do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural, o Denacoop", diz a assessora Internacional da OCB.
Encerramento - A reunião foi encerrada com uma plenária para aprovação das contas do último exercício da diretoria da RECM, referente ao primeiro semestre de 2011, e repasse da presidência, do Paraguai para o Uruguai. (Informe OCB)
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O frio que cobriu as lavouras de gelo ampliou as perdas climáticas, agora estimadas em até 80% nas áreas de milho. Justamente porque os efeitos da geada tendem a se agravar com as novas chuvas previstas para esta semana. Parte das plantações já tinha sido atingida também pela estiagem de maio.
Frustração - "A seca fez a média cair e agora a geada acabou com parte do que restava da lavoura", lamenta o agricultor Marcelo Riva, que esperava colher 5 mil quilos de milho por hectare e pode registrar menos de 1 mil. "Com a chuva, os grãos podem apodrecer." Ele plantou 140 hectares de milho em Campo Mourão (Centro-Oeste), metade para o consumo humano (milho verde). Os grãos leitosos foram os mais prejudicados pelo gelo.
Silagem - Por causa de perdas de 50% por conta da geada, o agricultor Amarildo Walker pretende destinar metade dos 84 hectares de milharal diretamente para silagem (alimentação animal). "A área mais adiantada vai render 60% do previsto." Ele não fez seguro e fechou contrato de venda de R$ 23 a saca. "Vamos tentar cumprir o contrato."
Hortaliças - Entre os produtores de hortaliças, as perdas chegaram a 100% no Sul e no Oeste. Mesmo em regiões mais quentes houve danos estimados em 15%. "O impacto será visto melhor daqui uns 15 dias", afirma o horticultor Bento Basílio. A alface, mais prejudicada, teve o preço automaticamente dobrado em feiras e supermercados. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Uma comitiva liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, desembarca em Moscou na próxima segunda-feira, 4 de julho, para discutir a suspensão da exportação de carne brasileira à Rússia. Jardim apresentará ao chefe do serviço veterinário russo (Rosselkhoznadzor), Sergei Dankvert, uma lista com 140 frigoríficos nacionais aptos a retomar os embarques imediatamente.
Anúncio - O envio da nova missão foi anunciado pelo ministro da Agricultura, nesta quarta-feira (29/06), em Brasília. "Vamos apresentar indústrias que cumprem 100% das exigências russas", informou. Rossi acertou a ida da missão brasileira em encontro com Dankvert, em Paris, durante a reunião do G20. "Enviamos todas as informações solicitadas pelo governo russo e nos colocamos à disposição para fornecer qualquer outro dado que seja necessário para superar essa restrição", comentou.
Modernização - O ministro anunciou, ainda, que o Brasil deve investir R$ 50 milhões, nos próximos meses, para a modernização dos laboratórios oficiais de análises de alimentos. "Obtivemos o apoio total da presidenta Dilma Rousseff para adequarmos nossos laboratórios aos padrões internacionais. Precisamos ter condições de atender às exigências dos nossos clientes. No caso da Rússia, estamos falando de um mercado de bilhões de dólares", enfatizou.
Proposta - Segundo Wagner Rossi, o Ministério da Agricultura vai formalizar uma proposta à Presidência da República, nos próximos dias, para equipar os laboratórios. Ele comentou que a liberação dos recursos vai ocorrer rapidamente. "Teremos condições de manter a posição que ocupamos no mercado mundial de alimentos sem problemas para atender aos nossos clientes", disse.
Suspensão - Desde abril, o governo russo determinou a suspensão das importações de carne de 13 frigoríficos nacionais. Em 3 de junho, a lista de indústrias exportadoras embargadas subiu para 90. A nova restrição passou a valer a partir de 15 de junho. (Mapa)
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O Brasil conquistou mais um mercado para a carne suína nacional. O Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (DAFF) da África do Sul liberou a importação do produto, após reunião na última semana com técnicos do governo brasileiro. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29/06), pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. "A abertura do mercado sul-africano é um marco para o Brasil, pois é o último país a reverter a sua posição desde o foco de febre aftosa em 2005 registrado no nosso país", avalia Wagner Rossi. "A África do Sul é um mercado promissor de algo em torno de US$ 40 a US$ 50 milhões por ano", informa o ministro.
Negociações - As últimas negociações para a liberação da carne ocorreram na sexta-feira passada, 24 de junho, em Pretória, durante encontro do diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Otávio Cançado, com dirigentes do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (DAFF) sul-africano. Para que os embarques sejam retomados, o governo sul-africano irá oficializar, em breve, a decisão e enviar um modelo de certificado sanitário internacional para as autoridades brasileiras. O documento indicará os critérios para as exportações da carne suína nacional. Hoje o Brasil já exporta carne bovina e de frango para o país africano.
Prioridade - As negociações com a África do Sul estavam entre as prioridades do Ministério da Agricultura neste ano, no sentido de ampliar e diversificar os mercados compradores da carne suína nacional. Em abril, um dos maiores consumidores do produto, a China, também anunciou o início das importações de carne suína brasileira. Na ocasião, a delegação brasileira chefiada pela presidenta Dilma Rousseff esteve em Pequim. O ministro Wagner Rossi participou da comitiva. O governo ainda está em entendimento avançado com a Coreia do Sul e o Japão para autorizar os embarques do produto nacional.
Comércio bilateral - Em 2010, o Brasil exportou US$ 451,7 milhões em produtos agropecuários para a África do Sul. A carne de frango é o principal produto embarcado para o país com receita de US$ 161,4 milhões, no ano passado. Em seguida, estão os produtos do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 58,8 milhões (US$ 56,6 milhões referem-se às exportações de açúcar). De janeiro a maio de 2011, as exportações para os sul-africanos totalizaram US$ 246,3 milhões, valor 19,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Nos cinco primeiros meses do ano, as carnes (frango e bovina) geraram a maior receita dos embarques brasileiros, com US$ 102,2 milhões, elevação de 20,8% em relação ao período de janeiro a maio de 2010. (Mapa)
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O Brasil teve atuação decisiva e determinante para ampliar a produção de alimentos na reunião do G20 Agrícola. A avaliação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Ele declarou que a ampliação da oferta de alimentos como forma de combater a volatilidade de preços foi o principal ponto da reunião das 19 nações mais ricas, junto com a União Europeia, ocorrida em 22 e 23 de junho em Paris."Não podemos penalizar quem é eficiente, o que defendemos é a liberdade comercial, com comércio justo para os produtores competentes", afirmou Wagner Rossi. As discussões mais importantes do encontro e o documento final, assinado pelos ministros da Agricultura do G20, foram detalhados pelo ministro nesta quarta-feira, 29 de junho, em Brasília (DF).
Esforço produtivo - "Não faz sentido uma intervenção no mercado até porque os produtores tiveram vários anos de preços deprimidos. O esforço produtivo é a única forma de se enfrentar a volatilidade de preços dos alimentos", comentou. O ministro destacou a participação de todos os países fornecedores de produtos agrícolas para a conclusão do documento do G20 Agrícola, como Estados Unidos, Argentina e Austrália.
Transparência - Rossi também comemorou a inclusão da necessidade de transparência das informações agrícolas no documento final. "O Brasil e os Estados Unidos já dispõem de uma série de informações sobre safra, estoques e preços que podem ser consultados. É fundamental que haja transparência total em relação a esses dados", reforçou. Outros itens que englobam o plano de ação do G20 são a ampliação da pesquisa para ampliar a produtividade de lavoura e a formação de estoques emergenciais para atender aos países em situação de insegurança alimentar. O ministro reiterou o interesse do Brasil em expandir os estudos em relação ao trigo. "Não temos muita expertise na área e há um grande interesse em melhorarmos a eficiência da produção", disse.
Estoques - Ele considera que a formação de estoques para os países pobres deve ser responsabilidade dos países produtores de alimentos, mas também das nações ricas. Segundo Rossi, a ideia é ter armazenada uma quantidade mínima de alimentos para atender a situações de emergência. Nesse caso, os grandes produtores agrícolas ficariam à disposição para doar mais alimentos, quando necessário.
Contribuição financeira - Por outro lado, comentou, os países ricos que não são fornecedores de produtos agrícolas também podem contribuir financeiramente comprando estoques. "Temos ainda cerca de 1 bilhão de pessoas em situação de insegurança alimentar e é fundamental termos esses estoques de ajuda humanitária", avalia. O ministro lembrou que na última semana o governo brasileiro autorizou a doação de alimentos para nações pobres, com 500 mil toneladas de arroz.
Mecanismos - Outra questão que entrou na pauta do G20 agrícola, de acordo com o ministro, foi o uso de mecanismos do mercado financeiro no comércio de commodities alimentares. "Defendemos a elaboração de estudos aprofundados para se medir o real impacto da utilização desses mecanismos na formação de preços dos alimentos", declarou.
FAO - O ministro comemorou, ainda, a eleição do ex-ministro José Graziano da Silva para a direção geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). "A eleição do Graziano é uma expressão da força do Brasil na comunidade internacional e da economia nacional", comentou. "Temos o país com maior sucesso na agricultura tropical do mundo". A disputou ocorreu durante a 37ª Assembleia Geral da FAO, realizada em Roma entre 25 e 26 de junho. Graziano foi eleito no domingo por 92 votos contra 88 obtidos pelo ex-chanceler da Espanha Miguel Ángel Moratinos. (Mapa)
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O grupo dos países agrícolas mais ricos do mundo cobrou do Brasil uma alternativa para reduzir a forte dependência do Programa Nacional de Biodiesel do uso do óleo de soja. Em reunião na semana passada, em Paris, os ministros da Agricultura do G-20 apontaram uma excessiva concentração da commodity como base do biodiesel brasileiro. "Eles disseram que estamos muito concentrados na soja. Mas eu disse que nós temos uma multiplicidade de fontes, como a mamona, o pinhão-manso e a palma", revelou nesta quarta-feira (29/06) o ministro da Agricultura, Wagner Rossi
Explicação - Acostumado a apontar a cana como uma matéria-prima mais sustentável e econômica do que o milho usado pelos Estados Unidos para fabricar etanol, o Brasil teve que se explicar a europeus e americanos. O questionamento dos países ricos deriva da discussão, ainda não superada nos fóruns internacionais, sobre a concorrência direta entre a produção de matérias-primas para bioenergia e para a alimentação. Os europeus temem um "desvio" de commodities alimentares para a produção de combustíveis. Isso também atua como fator fundamental para balizar os preços da soja, em franca ascensão há vários meses.
Superação - "Disse a eles que este momento vai ser superado sem afetar commodities alimentares. Agora, a soja está mais disponível. Mas somos os maiores produtores de soja do mundo. Hoje, é só uma fração da soja que vai para o biodiesel", justificou Rossi. A preocupação dos países ricos está baseada nos dados do programa brasileiro de biodiesel. Em 2010, 75,22% do biodiesel produzido no país utilizou o óleo de soja como matéria-prima, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mamona, girassol, palma e pinhão-manso não foram listados pela ANP. Outros 20,6% foram feitos a partir de gordura bovina. E 2,4% foram fabricados com caroço de algodão.
Contra-ataque - A censura ao biodiesel brasileiro nasceu como um contra-ataque de americanos e europeus à defesa enfática do etanol de cana feita pelo ministro Rossi nos debates do G-20 Agrícola. "Houve uma tentativa de caracterizar o programa do etanol como uma certa prevenção, limitando e impondo obstáculos", disse ele. "Salientei a diferença entre o etanol do Estados Unidos no milho e o de cana aqui". Rossi afirmou aos colegas que há um "impacto muito pequeno" na questão alimentar em decorrência do uso da cana-de-açúcar para a produção de etanol no Brasil. "A cana não é um alimento direto. Por isso, o texto final do G-20 foi extremamente leve com o nosso programa (de etanol). Temos preocupação, sim, com o programa dos EUA".
Vitória - Na reunião de estreia do G-20 Agrícola, o Brasil também contabilizou como vitória o fato de ter evitado a imposição de mecanismos de controle sobre os preços agrícolas. A França tentava criar um consenso sobre a necessidade de evitar a forte instabilidade nos preços das commodities agropecuárias. "O presidente Sarkozy fez uma carga pelo controle de preços, retomou a tese da resposta à comunidade internacional contra a volatilidade e a elevação dos preços", relatou o ministro. "Mas a posição do Brasil foi muito forte". Rossi informou que, no texto final do encontro inédito, foi "reconhecida a importância do aumento da produção e a busca de um preço de equilíbrio" para enfrentar a questão alimentar.
Posição negociadora - O ministro afirmou que o resultado do G-20 consolidou a posição negociadora do Brasil. "Foi importante não aceitar interferências no mercado, sem penalizar os eficientes. Isso não tem cabimento". O Brasil também evitou, segundo Rossi, a imposição de controles sobre instrumentos financeiros, alcançou compromisso dos países em abrir informações de produção global, ajudou a criar ambiente para alertas de crises alimentares e estoques humanitários de emergência, assim como avançou nos entendimentos com a União Europeia para, em vez de questionar seus subsídios agrícolas, aumentar a fatia do Brasil nas importações de € 120 bilhões. (Valor Econômico)
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A presidente Dilma Rousseff propôs nesta quarta-feira (29/06) ao Mercosul o aumento da proteção comercial contra o aumento de importações, numa tentativa de conter a entrada de produtos baratos da Europa, Ásia e Estados Unidos em uma região de rápida expansão. A proposta, levada pelo Brasil à Comissão de Comércio do bloco, que também é formado por Argentina, Paraguai e Uruguai, será discutida nas próximas semanas e permitirá que cada país eleve individualmente seus tributos de importação de bens não pertencentes à zona, de acordo com uma autoridade do governo brasileiro.
Atenção - "Nós, países do Mercosul, devemos estar bem atentos ao que se passa no mundo. Nesse momento de excepcional crescimento da região, identificamos que alguns parceiros de fora buscam nos vender produtos que não encontram mercado no mundo rico", disse Dilma, em sua primeira participação numa cúpula do Mercosul desde que tomou posse, em janeiro.
Perda de competitividade - Chanceleres e ministros de Comércio e Economia do bloco, reunidos no Paraguai desde terça-feira, expressaram preocupação pela perda de competitividade da economia regional por uma apreciação de suas moedas, o que estimula as importações. Dilma disse que o Mercosul precisa "avançar no desenvolvimento de mecanismos comunitários que venham reequilibrar a situação" e pediu que a Comissão de Comércio do bloco aprove a proposta do Brasil até dezembro, quando chegará ao fim o semestre de presidência uruguaia no Mercosul, que começa a partir da atual cúpula.
Crescimento - As economias do Mercosul voltarão a crescer este ano acima da média mundial, com taxas que oscilarão entre 4%, no caso do Brasil, até 7% ou mais, no caso da Argentina - nível mais moderado em comparação com o crescimento de 2010. "Os países em desenvolvimento na América Latina, neste contexto, têm um desempenho muito mais dinâmico, mas temos sofrido as consequências do excesso de liquidez produzido pelos países ricos, que compromete nossa competitividade e tem sido o principal fator responsável pelas pressões inflacionárias existentes", disse Dilma.
Participações - Além da presidente brasileira, também participaram da reunião do Mercosul, no Paraguai os chefes de Estado de Equador e Uruguai. A presidente argentina, Cristina Kirchner, não viajou por recomendação médica. O presidente do Uruguai, José Mujica, que falou depois de Dilma, pediu que as companhias brasileiras, as maior fortes da região, cooperem para ajudar a desenvolver seus sócios. "O Brasil não tem culpa de ser tão grande, nem nós temos culpa de sermos tão pequenos. Isso se arruma multiplicando os atores", disse Mujica.
Projetos - Na opinião de Dilma, as assimetrias entre os sócios devem ser enfrentadas com a execução de "projetos de grande relevância". "Precisamos promover maior integração de nossas cadeias produtivas, estimulando parcerias entre as empresas da região, sobretudo as de pequeno e médio porte", afirmou a presidente. (Reuters / Valor Econômico)
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O engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente do Sistema Ocepar, Silvio Krinski, acompanha, nesta quinta-feira (30/06), a audiência pública sobre o Código Florestal com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, promovida pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Agricultura (CRA) do Senado Federal, em Brasília. Na sexta-feira (01/07), ele também participa da discussão sobre o tema que vai acontecer com os senadores da CRA e demais representantes das cooperativas e outras organizações ligadas ao setor agropecuário.
Licenciamento ambiental - De acordo com a Agência Senado de Notícias, nesta semana, os senadores também poderão votar em Plenário o projeto de lei da Câmara (PLC 1/10), que regulamenta o licenciamento ambiental e define competências da União, dos estados e dos municípios com relação ao setor. A proposta, de autoria do deputado Sarney Filho (PV-MA), tramita em regime de urgência mas só pode ser votada depois que o Plenário deliberar sobre a medida provisória 526/11, que autoriza a União a conceder crédito de até R$ 55 bilhões ao BNDES. (Com informações da Agência Senado de Notícias)
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Em São Jorge do Ivaí, a 50 km de Maringá, onde estão cultivados 26 mil hectares com milho, 80% das lavouras estavam justamente na fase mais suscetível a perdas por frio. A forte geada da madrugada de ontem pode ter causado grandes danos. Conforme informou o gerente da Cocamar, José Claudemir Menegon, a geada atingiu lavouras tanto nas áreas de baixada como cabeceira de lote. A temperatura mínima foi de 0 ºC. "Ainda não é possível mensurar as perdas, porém sabemos que haverá uma redução considerável na produtividade das lavouras mais novas. O produtor Armando Pauro, que plantou 242 hectares, diz que foi a pior geada dos últimos cinco anos. "As perdas somente poderão ser quantificadas em alguns dias. No ano passado, sua produtividade foi uma das melhores de todos os tempos: 103 sacas por hectare, em média.
Atingiu tudo - Em Floresta, a 30 km de Maringá, o frio foi ainda maior. Os termômetros marcaram -1 ºC, segundo o gerente da Cocamar, Frederico João Altrão. A geada foi considerada de moderada a intensa, atingindo praticamente todas as áreas. Dos 16 mil hectares cultivados com milho safrinha, aproximadamente 30% foram destruídos pela geada - são lavouras mais novas. "Cerca de 50% dos plantios estão na fase intermediária, mas não é possível quantificar as perdas com exatidão. Podemos dizer que apenas 20% dos plantios estão a salvo e devem começar a ser colhidos entre os dias 11 e 15 de julho", comenta Altrão.
Perda total - Uma madrugada que o agricultor Carlos Patrício Miranda prefere esquecer. Todos os 193 hectares cultivados por ele foram atingidos pela gelo. "Calculo que nos 48 hectares mais adiantados as perdas tenham sido de 20 a 30%. Já no restante, que está mais atrasado, de 50% pra lá. No total, meu prejuízo deve passar dos R$ 150 mil", lamenta.
Mais gelado - Na região de Londrina o frio também foi intenso. Em São Martinho, distrito de Rolândia, os termômetros assinalaram -2 ºC nas baixadas. Uma das lavouras afetadas foi do agricultor José Carlos Bizetto, que cultiva aproximadamente 550 hectares de trigo. "Os plantios mais prejudicados são aqueles em que o trigo está cacheado, porém temos plantios em vários estágios", finaliza. (Imprensa Cocamar)