Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Visando uma futura parceria para diversificação, opção de renda e estruturação da bacia leiteira da região de Prudentópolis, que possui grande vocação para a atividade, a comitiva de pecuaristas visualizou como funciona o sistema cooperativista da Batavo que agora contará com uma indústria para processar o leite produzido, agregando valor ao produto. Outro fator importante destacado pelo presidente da Batavo, Renato Greidanus, foi a questão da fidelização que gera uma série de benefícios aos cooperados.
Investimentos - Renato Greidanus apresentou o desenvolvimento dos produtores nos últimos 10 anos e os constantes investimentos em infraestrutura para atender a melhora dos índices produtivos nas propriedades, resultado de um trabalho profissionalizado e atuante da assistência técnica, além dos produtos e serviços que contribuem para este crescimento sustentável. Na área de empreendedorismo e geração de resultados, foram apresentados os programas implantados pela cooperativa, que resultam na qualidade da produção e, como consequência, as bonificações para estímulo na atividade.
Parceria - Os associados da Camp, crentes de uma possível parceria entre as cooperativas, visitaram a nova indústria de leite, que será denominada Frísia Alimentos, e que inicialmente processará 400 mil litros de leite ao dia. Em fase final de construção e subsequente ampliação, os pecuaristas se impressionaram com a grandiosidade da estrutura e as máquinas de última geração para garantir a qualidade na produção. Ao final da visita, manifestaram admiração pelo sistema cooperativista que se pratica pela Batavo. (Imprensa Batavo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta quinta-feira (30/06), das 10 às 16 horas, a Cocamar promove em Maringá mais uma edição do Encontro de Produtoras Rurais, iniciativa que é realizada anualmente. A previsão é que cerca de 450 participantes, representando os núcleos femininos da área de atuação da cooperativa - formados por cooperadas e esposas de produtores associados, estejam presentes. Após o cerimonial de abertura, a programação do evento começa pela apresentação dos trabalhos realizados pelos núcleos, seguido de duas palestras. A primeira sobre cooperativismo de crédito, com a participação da Sicredi União; a segunda, um tema técnico a cargo de profissionais da Monsanto. Após o almoço, a conferencista Sandra Zenette faz palestra motivacional e, no encerramento, haverá show com o cantor Thiago Lopasso. Dos cerca de 10 mil associados da Cocamar, 12% são mulheres, informa a coordenadora de Relações com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Representantes de cooperativistas de infraestrutura participaram na última quarta-feira (22/06) de uma audiência pública, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília (DF), para discutir o enquadramento das cooperativas que atuam neste setor. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou dos debates e defendeu um tratamento diferenciado para o segmento, de acordo com suas particularidades. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, também esteve presente.
Pessoas - "Mais que um empreendimento econômico de distribuição de energia, as cooperativas são empreendimentos de pessoas. Já na sua formação fica claro o seu caráter diferenciado. Somos organizações de gente e não de capital", disse. Dessa forma, Freitas enfatizou em seu pronunciamento que a regulamentação proposta pela Aneel, de enquadrar as cooperativas nos mesmos critérios de regulamentação das empresas concessionárias de energia não leva em conta as especificidades do segmento e, inviabilizaria o funcionamento de muitas delas. "Nós percebemos o esforço da agência como órgão regulador, mas não podemos deixar de chamar a atenção para essas questões. As cooperativas estão hoje onde muitas grandes empresas não quiserem estar, levando luz para muitos brasileiros, no campo sim, mas nas cidades também", ressaltou o presidente da OCB.
Metodologia justa - Freitas finalizou a sua participação reforçando, mais uma vez, a importância de criar uma metodologia justa para o setor cooperativista e, para isso, colocou a OCB e seus analistas técnicos à disposição. "Nós queremos o melhor para as nossas cooperativas, os nossos cooperados, e acreditamos que isso possa ser feito a partir de um processo participativo. Estamos, inclusive, em um momento propício para isso. A Organização das Nações Unidas, a ONU, declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e o "slogan" será "Cooperativas constroem um mundo melhor" e elas realmente constroem".
Mercado - Hoje, o mercado atendido pelas concessionárias é eminentemente urbano, com uma média de 20 consumidores/Km de rede, ao passo que as cooperativas atuam mais na zona rural e têm, em média, cinco associados/Km de rede. (Com informações da OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Em virtude das comemorações alusivas ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou uma mensagem especial sobre o tema abordado este ano. Com o objetivo maior de promover a participação da juventude no movimento cooperativista, as celebrações serão complementadas com o lançamento em novembro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional do Cooperativismo, que será comemorado em 2012.
Oportunidade - "Em um momento em que as mídias sociais conectam os jovens de uma maneira nunca antes vista, as cooperativas se deparam com uma oportunidade sem precedentes, por incorporarem formatos colaborativos extremamente atraentes para esse público", chama à reflexão um trecho da mensagem.
Seminário - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam na quarta-feira (06/07) um Seminário na Câmara dos Deputados, em Brasília, intitulado "Juventude: o futuro do cooperativismo", para discutir o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do país. Clique aqui para ler na íntegra a mensagem da ACI. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O jornal Correio Braziliense publicou nesta segunda-feira (27/6) artigo do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, sobre o 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O texto de Freitas retrata a crença (e esperança) do movimento cooperativista na juventude como "caminho para o futuro". "Cooperativismo é sinônimo de inclusão. É inegável sua capacidade de despertar o espírito empreendedor, de promover o desenvolvimento econômico com justiça social, e ele se destaca perante outros segmentos justamente por isso. Tanto é assim que a base do segmento está no capital humano, e a meta é, acima de tudo, o bem-estar coletivo e as necessidades do grupo. E serão os jovens os propagadores desses ideais de solidariedade e valorização do capital humano, a partir da união e não do individualismo", afirma o presidente do Sistema OCB/Sescoop na publicação. Freitas destaca, ainda, a característica ímpar do setor em impulsionar o crescimento econômico , com o diferencial que as cooperativas possuem de integrar as pessoas ao mercado de trabalho, gerar oportunidades de negócio e agregar renda. Para ler o artigo de Márcio Lopes de Freitas publicado no Correio Braziliense desta segunda-feira (27/06) na íntegra, clique aqui. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No último dia 21 de junho, em reunião com representantes do setor de lácteos, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Jardim, confirmou que o governo prorrogará por 12 meses a entrada em vigor dos novos parâmetros de qualidade para o leite, previstos na Instrução Normativa nº 51/2002, editada pelo MAPA e que deveriam entrar em vigor a partir de 1º de julho deste ano. A prorrogação ainda depende do aval do ministro Wagner Rossi.
Gargalos - Nos próximos 12 meses, um grupo técnico avaliará os gargalos da implantação da IN 51 para que não seja necessária nova prorrogação em julho de 2012. Um dos pontos a ser revisto é o teto fixado para a contagem de células somáticas e bactérias. Atualmente, o limite de contagem bacteriana é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro, o que, com a IN, baixaria para 100 mil. Com relação às células somáticas, o teto passaria de 750 mil/ml para 400 mil. Se adotadas de imediato, as novas regras excluíriam grande parte dos produtores brasileiros.
Avanço - "É preciso lembrar que a qualidade do leite brasileiro avançou muito. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram necessários 15 anos para se reduzir a Contagem de Células Somáticas (CCS) de 1 milhão de células somáticas/ml de leite para 750 mil células somáticas/ml de leite, e no Brasil essa mesma redução ocorreu em 3 anos. A melhora da qualidade da matéria prima deve ser contínua e gradual. Esse é um passo importante para ampliar o acesso ao mercado interno e atender cada vez melhor o consumidor interno", avalia a Analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras, Carla Néri.
Exigências - A partir de julho de 2012, portanto, o leite não será mais aceito se não passar por todos os processos exigidos pela lei. A medida foi publicada pelo MAPA em 2002. De lá para cá, foi dado o prazo de oito anos (agora ampliado para nove) para que os produtores adaptassem as instalações da propriedade e o modo de trabalho. Sendo assim, fica o alerta aos criadores que ainda não mudaram a forma de produção de leite para que tomem todas as providências no tempo restante do prazo legal. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No momento em que o Brasil discute a nova classificação do trigo, a Argentina registra perda de qualidade do produto. Levantamento realizado pelo Instituto de Tecnologia Agropecuária do país vizinho (INTA) mostra retomada nos números de produção na safra 2010/11, mas perda em teor de proteína. O componente é essencial para a formação do glúten, que, por sua vez, tem a função de impedir que o pão ou bolo murchem após irem ao forno. O Brasil, por outro lado, vem ganhando em qualidade e perdendo produção. Enquanto os índices de proteína do trigo argentino ficam entre 9% e 10%, os brasileiros se mantêm entre 12% e 14%, mostram estudos técnicos dos dois países.
Rendimento - Para André Cunha, gerente de negócios e Ph.D em genética da Biotrigo, do Rio Grande do Sul, os produtores argentinos deixaram de se preocupar com a qualidade do produto nos últimos anos para focar em rendimento. "A partir do ano 2000, eles passaram a importar uma variedade francesa chamada baguete, que hoje é a mais utilizada no país por ter alta produtividade, mas com menos proteína", afirma. A troca de sementes elevou o rendimento médio da Argentina de 2,5 toneladas por hectare para 3,45 toneladas por hectare na última safra.
Credibilidade - O assessor técnico da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Reino Pecola Rae, considera que esse ganho não compensou a perda de credibilidade do produto argentino. "O conceito deles no mercado mundial caiu assim como a cotação do trigo, que hoje vale menos do que o brasileiro", observa. Rae acredita que o Brasil tem condições de ganhar parte do mercado da Argentina, mas para isso precisa priorizar a qualidade. "A classificação que está em vigor no país incentiva a produção do que não tem mercado. Precisamos atender melhor as exigências do consumidor", analisa.
Desmotivação - As novas e mais rígidas regras para seleção do trigo entrarão em vigor em julho do ano que vem. A medida tem desmotivado os triticultores brasileiros. Na tentativa de conter maior redução de área, o Paraná discute nesta semana o futuro do trigo no estado em seminários promovidos pela Federação da Agricultura(Faep) e pela Organização das Cooperativas (Ocepar). Os eventos ocorrem a partir de amanhã em quatro municípios: Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco e São João.
Área menor - Na última safra, os paranaenses reduziram em 10% o tamanho da área plantada com o cereal. Com isso, a produção do estado deve chegar a 2,8 milhões de toneladas, contra 3,3 milhões colhidos em 2010, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para o país, a estatal estima queda de 7% na produção em relação ao ano passado, ao projetar 5,4 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A busca por variedades altamente produtivas mas de qualidade questionável tende a diminuir no Paraná. A avaliação é do assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, que nesta semana ministra palestra sobre tendências do mercado de trigo em seminários realizados em Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco e São João. Uma das decisões já tomadas é que as cooperativas vão ditar o uso de variedades de trigo com base em discussões iniciadas no ano passado. O quadro deve ser definido nas próximas semanas.
Opção - De acordo com o especialista, nos últimos anos, os triticultores paranaenses apostaram em sementes que não corresponderam às expectativas do mercado, o que travou a comercialização do produto e desmotivou o plantio da safra atual. Diante de uma conjuntura ainda mais rígida para o controle de qualidade de trigo no Brasil, a Federação da Agricultura do Estado (Faep) e a Ocepar pretendem apontar alternativas de tecnologias que motivem os agricultores a investir na uniformização da produção. "A ideia é que as cooperativas forneçam variedades específicas a seus cooperados. Assim teremos produtos da mesma qualidade", diz Mafioletti. Outra proposta das duas entidades é fomentar a segregação do trigo no Paraná.
Preço e produção - Atualmente, o produtor de trigo do Paraná tem escolhido as variedades de acordo com a disponibilidade de preço e expectativa de produção. A indústria de sementes anunciou opções que podem atender aos novos padrões a serem adotados pelo governo, mas ainda não há segurança de que haverá volume suficiente para toda a lavoura. O Paraná é responsável por metade da produção nacional. O diretor técnico da Sementes Mutuca em Arapoti, Ivo frare, diz que o aumento da dose de aplicação de nitrogênio na lavoura tem resultado em bons índices de produtividade e qualidade com sementes que vêm sendo utilizada nos últimos anos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Depois do Paraná, o Mato Grosso do Sul lançou uma série de críticas ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12, argumentando que os R$ 107 bilhões orçados para a agropecuária comercial são insuficientes para dar estabilidade ao setor. O assessor técnico Federação da Agricultura e Pecuária do estado vizinho (Famasul), Lucas Galvan, diz que faltou desburocratizar o sistema de crédito rural. Em sua avaliação, é necessário ainda baratear os financiamentos. O governo federal prometeu avaliar as reclamações nesta semana. O Paraná argumenta que a inclusão do milho no limite de R$ 650 mil por produtor vai limitar o acesso dos produtores de commodities ao crédito, que chegava a R$ 1,15 milhão. Segundo a organização, a produção em escala exige alto volume de recursos e o setor não está capitalizado o suficiente para a assumir o investimento. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O balanço sobre a comercialização de fertilizantes ao consumidor final foi apresentado durante a 54ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, realizada na segunda-feira, 27 de junho, em Brasília. No período de janeiro a maio deste ano foram comercializadas 8,5 milhões de toneladas (t). O número supera em 23,8% o volume negociado no mesmo intervalo de 2010, quando foram entregues 6,9 milhões de t de produtos aos consumidores finais. "Em maio, houve um crescimento de 63,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o que sinaliza a antecipação nas compras por parte dos produtores", destaca o diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti.
Produção nacional - Segundo o levantamento da entidade, a produção nacional registrou crescimento de 2,4% nos primeiros cinco meses do ano, o que equivale a 3,5 milhões de t (em 2010, foram comercializadas 3,4 milhões de t). As entregas de fertilizantes nitrogenados apresentaram evolução de 20%, passando de 892 mil t em 2010 para mais de 1 milhão de t este ano. O aumento de demanda para as culturas de cana de açúcar, café, milho safrinha e arroz é a razão apontada para explicar o bom desempenho.
Fosfatados - Os fertilizantes fosfatados registraram expansão de 26,3%, saindo de 903 mil t no ano passado para 1,1 milhão de t em 2011. As culturas de milho safrinha, trigo, plantio de cana de açúcar e o início das entregas para as culturas de primavera (soja/ milho) influenciaram no resultado positivo. A venda de fertilizantes potássicos passou de 1 milhão de t, em 2010, para 1,3 milhão de t neste ano, uma elevação de 27,5%. Dados da Anda apontam, ainda, que o estado do Mato Grosso concentrou o maior volume de entregas no período analisado (1,7 milhão de t); seguido de São Paulo (1,26 milhão de t); e Paraná (1,24 milhão de t).
Defensivos - No mercado de defensivos - que inclui os segmentos de herbicidas, fungicidas, inseticidas, acaricidas e outros - o faturamento alcançou R$ 2,2 bilhões no acumulado janeiro-abril de 2011. O resultado representa aumento de 5%, se comparado ao mesmo período de 2010, com R$ 2,1 bilhão. De acordo com o estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), as vendas foram impulsionadas principalmente pelas culturas de algodão, café, cana de açúcar, feijão e trigo.
Inseticidas - O setor de inseticidas foi o que mais se destacou. Os negócios alcançaram variação positiva de 28% na comparação com o ano anterior, passando de R$ 604 milhões para R$ 775 milhões. A causa foi o crescimento nos mercados de algodão, batata, café, cana, milho, soja e trigo. Os fungicidas e herbicidas apresentaram retração de 11% e 2%, respectivamente. Na avaliação do Sindag, a queda foi motivada pela redução nos mercados de soja, milho e hortifruti, entre outros. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Foi aprovado, no dia 21 de junho, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 6.868/2002, de autoria do Poder Executivo, que altera as normas para fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários. De acordo com a proposição, os preços mínimos serão fixados pelo Conselho Monetário Nacional, mediante proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, levando-se em consideração os fatores que influenciam a formação dos preços nos mercados interno e externo e os custos de escoamento até os centros de consumo interno ou os portos de embarque para o exterior. A OCB apoia o mérito da proposição, que trará mais celeridade a todo o processo de aplicação dessa política, de suma importância para a agropecuária nacional.
Tramitação - O PL 6.868/2002 já foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) e de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. A matéria segue agora para análise do Senado Federal. Esse foi um dos destaques da semana que integraram a agenda parlamentar da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) do período de 20 a 24 de junho. Para acessar o Resultado completo da Agenda da Semana, clique aqui. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As perspectivas para o mercado nacional e internacional de leite serão discutidas no próximo dia 5 de julho, em Uberlândia (MG), na reunião das Câmaras de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (OCB/CBCL). Também será lançado oficialmente o "Indicador diário do Leite UHT" - o primeiro indicador diário para o setor leiteiro brasileiro.
Interleite - A reunião antecede a abertura do 11º Interleite - "Simpósio Internacional sobre produção competitiva de leite", apoiado pela OCB e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), que ocorrerá no período de 6 a 8 de julho, no Center Convention em Uberlândia. No dia 6, haverá outra reunião, promovida pela OCB com a participação de empresas e cooperativas que estão no Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização dos Produtos Lácteos (PES Lácteos).
Local - As duas reuniões ocorrem no mesmo local onde está sendo realizada a 11º Interleite: avenida João Naves de Ávila, 1331, em Uberlândia (MG). Interessados em participar das reuniões podem entrar em contato com a Gerência de Mercados da OCB, pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , até o dia 30 de junho. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo federal cortou em 43,5% o crédito rural dos produtores de milho e soja com as regras do novo Plano Agrícola e Pecuário (PAP), divulgadas no dia 17 de junho. O Paraná, maior produtor nacional de grãos, reagiu pedindo a revisão do PAP, num movimento encabeçado pela Federação da Agricultura (Faep) e pela Organização das Cooperativas (Ocepar). O corte vale para o período de julho de 2011 a junho de 2012, período de vigência do novo PAP. Deve-se à inclusão do milho no limite de crédito de R$ 650 mil por produtor. Houve revogação do dispositivo que dava tratamento à parte aos empréstimos realizados para o cultivo do cereal. Os produtores podiam financiar até R$ 1.150 por CPF.
Posicionamento - O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou na quarta-feira (22/06) que ainda não se posicionou sobre as cobranças do agronegócio do Paraná. O pedido de revisão foi recebido, passa por avaliação e deve ter uma resposta "na próxima semana", previu o Mapa em nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Custos - Segundo a Faep, o problema é que, sem crédito a juro de 6,75% ao ano (juro padrão do PAP), os produtores terão de buscar recursos a juros livres. Uma consulta realizada às instituições financeiras mostrou que a taxa a ser paga deverá ficar entre 12% e 15%, encarecendo os custos.
Outras culturas - Na divulgação do PAP, o governo deixou claro estar incentivando culturas como a cana-de-açúcar, o café e a pecuária. O limite de crédito de todas as culturas foi elevado a R$ 650 mil, sem uma elevação nos valores gerais na mesma proporção. A agricultura comercial poderá acessar R$ 107,2 bilhões no ciclo 2011/12, 7,2% a mais do que na safra anterior. A agricultura familiar deve permanecer com R$ 16 bilhões.
Capitalizados - Para o governo federal, os produtores de commodities estão capitalizados, pelo resultado recorde da safra 2010/11 - que deve ser de 161,5 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento - e pela alta nos preços das commodities - que foi de 70% para o milho e de 29% para a soja em um ano.
Rentabilidade - "Se a rentabilidade do milho cair, como ocorreu em 2009/10, os produtores entrarão em crise. O corte no crédito desestimula a produção do cereal e agrava a situação dos produtores de suínos, aves e bovinos, que enfrentam custos elevados", argumenta o economista Pedro Loyola, da Faep. Na semana que vem, a entidade divulga estudo sobre a suinocultura, setor mais afetado pelo quadro atual de preço e demanda, que opera com prejuízo estimado em R$ 30 por animal de 100 quilos. O milho é o principal ingrediente da ração suína. Distribuir o crédito rural de forma mais isonômica a todos os setores não é uma medida, em si, "errada", avalia o especialista. Ele considera, no entanto, que o PAP tende a provocar problemas de abastecimento e funcionar como "um tiro no pé" em relação à política agrícola do próprio governo.
Cultivo fica indefinido - A redução do limite de crédito por produtor ocorre num momento em que a agricultura começa a definir a área que cada cultura terá no próximo verão. Com menos recursos para o milho, o orçamento geral tende a ser remanejado, podendo afetar também outras culturas, conforme a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Neste momento, a corrida é para acessar os recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/11. Perto de R$ 20 bilhões do total de R$ 116 bilhões ainda estariam disponíveis.
Teto máximo - Os produtores estarão submetidos a um teto máximo na próxima safra, o que limitará os investimentos, aponta o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra. O custo de produção do milho chega a R$ 1,8 mil por hectare, enquanto o da soja é estimado em R$ 1,1 mil/ha. Para garantir maior rentabilidade, o agricultor normalmente planta toda a área disponível. E, para cumprir essa meta, em vez de considerar as tendências de preços, poderá optar pela cultura mais barata.
Entrave - O corte no crédito rural para os produtores de commodities se transformou em "entrave para o desenvolvimento da produção de grãos brasileira", argumenta o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette. Ele dá como certo o efeito em cascata, que pode afetar a produção de carnes.
Pedido - O pedido de revisão do PAP 2011/12 foi encaminhado pela Ocepar e pela Faep à Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, à Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, aos ministros dessas duas pastas (Wagner Rossi e Guido Mantega, respectivamente) e à presidente Dilma Rousseff. (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O retorno da crise europeia ao noticiário econômico mundial está afetando negativamente as cotações das commodities agrícolas, que há duas semanas registravam valores mais altos do que os atuais na Bolsa de Chicago (CBOT), referência mundial na formação de preços. O milho, depois de ter atingido cotação histórica de US$ 7,85 por bushel (25,4 quilos), caiu para US$ 6,77 no pregão do dia 22 de junho (-15%). A soja, sofreu menos do que o cereal no mesmo período: 4%. Saiu do patamar de US$ 13,82 por bushel (27,2 quilos) para US$ 13,30 por bushel.
Normal - A volatilidade é considerada normal para esta época do ano, quando o clima na região Meio-Oeste dos Estados Unidos, maior produtora de soja e milho, se torna um forte elemento de influência sobre os preços internacionais. Mas, as incertezas econômicas geradas pelo velho continente, especialmente com a Grécia, também têm sido levadas em consideração pelos investidores, apontam analistas.
Risco - "Ninguém quer assumir alto risco neste momento", diz Steve Cachia, da Cerealpar. Ele cita os fundos de investimento como um dos mais pesados elementos nas cotações dos grãos. "Se o sentimento da maioria é que a crise pode piorar, tenha certeza de que eles (fundos) vão retirar dinheiro das commodities e investir em outro lugar." Quando o milho atingiu o maior valor da história no dia 11 de junho, o mercado estimava que a posição comprada dos fundos de investimento era de 470 mil contratos, o equivalente a 60 milhões de toneladas de milho, mais do que a safra brasileira considerando verão e inverno.
Novas crises - Mesmo com uma nova ajuda financeira em vista, a Europa ainda pode amargar novas crises, prevê Cachia, que está há uma semana no continente. "Alguns especialistas daqui falam até em uma minicrise antes de uma melhora da situação", disse ontem em entrevista por telefone. Só o endividamento da Grécia ultrapassa o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
"Tendência é altista" - Apesar de acumularem um saldo semanal negativo, soja e milho ainda podem ter seu melhor momento de preço na Bolsa de Chicago, conforme os analistas. A perspectiva tem relação com as indefinições da safra norte-americana 2011/12, que está com o plantio praticamente concluído e em boas condições de desenvolvimento. Na última quarta-feira (22/06), foi o trigo que puxou as cotações do milho e da soja para baixo, de acordo com o analista Élcio Bento, da Safras & Mercado. A Ucrânia anunciou ampliação dos resultados da triticultura. O país é um dos maiores exportadores do produto. O aumento da produção reduz a necessidade de uso de milho na ração animal, tirando clientes dos Estados Unidos. (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
De acordo com estudo da Ocepar, os pedágios representam 7,6% dos custos de produção do milho paranaense e 4,6% no caso da soja. ''Isso tem um impacto muito expressivo no valor das commodities'', afirma o economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Pedro Loyola. Segundo ele, a posição da entidade é de que nenhuma postergação de prazo dos atuais contratos com as concessionárias deve ser feita sem antes uma auditoria. ''Precisamos saber claramente quanto as empresas estão arrecadando e quais as obras previstas que foram realizadas'', defende.
Sem prorrogação - Para o gerente técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, é preciso negociar os atuais valores de tarifa, sem prorrogar prazos. ''Estamos na metade da concessão, que vence em 2023. Neste momento, as concessionárias têm um poder de barganha muito grande. No final do contrato, será mais fácil negociar com elas ou com quem venha a substituí-las'', afirma.
Posição - Já o vice-presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Paraná (Sindicam), Laertes José de Freitas, diz que a entidade ainda não tomou posição tendo em vista que nenhuma ''proposta concreta'' foi apresentada. Segundo ele, os autônomos são os que mais sofrem com o pedágio no Estado, uma vez que o governo não fiscaliza a lei que obriga os embarcadores (donos da carga) a arcarem com essa despesa. ''Na maioria da vezes, quem acaba pagando o pedágio do próprio bolso é o caminhoneiro. Ele é o mais sacrificado'', critica.
Muito alto - Segundo Ademir Fernandes Júnior, gestor de Pneus e Pedágios da Rota 90 (transportadora com sede em Ibiporã), as concessões são importantes porque trafegar em rodovia com boas condições pode representar uma redução de até 15% nos custos da empresa. ''Mas as tarifas estão muito altas no Paraná'', afirma.
Planilha - De acordo com ele, o pedágio é o quarto item da planilha de custos da transportadora. O primeiro é o combustível (36%), seguido da folha de pagamento (15%), e da manutenção dos veículos (14%). Já os pedágios representam 10% das despesas, o dobro dos custos que a empresa tem com pneus, que são de 5%. (Com informações da Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Brasil passa a ocupar, a partir de 2012, o posto máximo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O ex-ministro de Desenvolvimento e Combate à Fome, José Graziano, foi eleito, no início da tarde de domingo, 26 de junho, em Roma, para o cargo de diretor-geral da FAO. Por 92 votos contra 88, Graziano venceu o ex-ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos.
Inédito - É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. Graziano vai suceder o senegalês Jacques Diouf, diretor-geral da FAO desde 1994. O candidato do governo Dilma Rousseff recebeu o apoio maciço de países latino-americanos, africanos e asiáticos. Ele prometeu apoio aos países mais necessitados e disse que sua gestão será marcada pela cooperação técnica com essas nações.
Combate à fome - Em seu primeiro pronunciamento, o professor e agronômo brasileiro disse, perante representantes de 177 nações, que o combate à fome será sua prioridade à frente do organismo, que tem orçamento de US$ 1 bilhão. "Precisamos erradicar a fome e ajudar os países mais pobres", disse. "A partir de agora, deixo de ser o candidato dos brasileiros para ser o diretor-geral de todos os países". De acordo com dados da ONU, o mundo tem um bilhão de pessoas famintas.
Apoio - Graziano foi ovacionado por delegados representantes dos países membros da FAO e agradeceu, publicamente, ao apoio da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele vai conduzir a agência das Nações Unidas a partir de 1º de janeiro de 2012 até meados de 2015. Pelas regras da FAO, a reeleição é permitida por até mais quatro anos.
Disputa - A disputa teve contornos emocionantes, com manifestações de apoio de países. Graziano foi eleito sob fortes aplausos e b assédio da imprensa estrangeira. O ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos foi o primeiro a cumprimentar o brasileiro, logo após o anúncio da vitória. Eles trocaram abraços. A disputa pelo cargo se desenrolou por mais de quatro horas. Ainda no primeiro turno, Graziano obteve 77 votos, contra 72 de Moratinos. Os candidatos da Indonésia, Indroyono Soesilo (12 votos), e do Irã, Mohammad Saeid Noori Naeini (2 votos), manifestaram apoio formal ao brasileiro assim que foi proclamado o resultado da primeira rodada.
Regras - Pelas regras da FAO, é eleito o candidato que obtém 91 votos. Exatamente 179 nações estavam representadas na Assembleia Geral, que começou ainda no sábado, 25 de junho. Os outros candidatos eram Franz Fischler (Austria), que obteve 10 votos, e Abdul Latif Rashid (Iraque), com 6 votos.
Articulação - A delegação brasileira foi liderada pelos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Wagner Rossi (Agricultura) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário). Os três desembarcaram em Roma ainda na quinta-feira para buscar apoio de representantes dos países que integram a FAO. Ao longo das 72 horas que antecederam a eleição, os três promoveram encontros bilaterais com ministros e autoridades.
Trabalho - O ministro Wagner Rossi avalia que a escolha de Graziano é um reconhecimento ao trabalho do governo brasileiro. "Nos últimos anos, o país experimentou uma situação de conforto e bem-estar social como poucas nações do mundo viveram. Mais de 28 milhões de pessoas deixaram a pobreza", comentou Wagner Rossi. "Isso, no momento em que muitas nações sofreram enormemente com os impactos da crise financeira e econômica mundial".
Otimismo - Rossi estava otimista desde o início, assim como os diplomatas e autoridades do governo brasileiro envolvidas na conquista de votos. "A presidenta Dilma (Rousseff) nos deu uma missão e acho que todos nós, envolvidos na busca de apoio, cumprimos nossa missão", disse. Patriota, Rossi e Flore nce realizaram mais de 15 reuniões com ministros da Agricultura e diplomatas de outras nações entre sábado e domingo.
Credenciais - O ministro da Agricultura comentou que o candidato brasileiro tem credenciais que o levarão a fazer um trabalho extraordinário à frente da FAO. "O professor Graziano tem o respeito da comunidade internacional e vai cumprir o seu dever como um grande humanista que é, preocupado com os problemas sociais e a fome", apontou. "Ele vai desempenhar um papel decisivo para ajudar aos povos mais necessitados".
Fome Zero - José Graziano tem 61 anos e ocupava, até recentemente, a representação da FAO para a América Latina. Ele coordenou e elaborou o programa Fome Zero que, em 2003, era o carro-chefe do governo Lula. Agora, à frente da FAO, Graziano colocará sua experiência a serviço de outras nações. A agência das Nações Unidas é responsável por programas de cooperação nas áreas de agricultura, pecuária, pesca, florestas e reservas hídricas. (Mapa)