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SAFRA 2011/12 I: Plano para agricultura empresarial é lançado oficialmente pela presidente

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O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2011/12 da agricultura empresarial foi oficialmente lançado nesta sexta-feira (17/06), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, pela presidente da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A solenidade foi prestigiada por outras autoridades do governo, lideranças políticas e do agronegócio. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, estava presente no evento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)  já havia antecipado algumas das medidas no início de junho e nesta quinta-feira (16/06) detalhou o plano durante entrevista coletiva concedida pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz. O governo vai disponibilizar R$ 107,2 bilhões para a agricultura empresarial na safra 2011/12. O valor é 7,2% superior ao destinado na safra passada. O ministro da Agricultura disse no lançamento que o atual plano agrícola é "uma revolução". "Ele consolida o respeito à produção e, mesmo em tempos de contenção, o governo está disponibilizando esse valor para a agricultura brasileira", afirmou.

Inovações - Tanto o ministro como a presidente da República destacaram na solenidade as novidades que o PAP 2011/12 está trazendo e que contemplam a produção de laranja, cana-de-açúcar e a pecuária. Houve a inclusão dos produtores de laranja como beneficiários da Linha Especial de Crédito a Comercialização (LEC) e foi criada uma linha de financiamento para as indústrias financiarem seus estoques. Pela primeira vez, foi criada uma linha especial para os criadores de gado. Nela, produtores terão financiamento de até R$ 750 mil para a aquisição de reprodutores e matrizes de bovinos e búfalos. Para custeio, os pecuaristas terão seu limite aumentado de R$ 275 mil para R$ 650 mil. "Também vamos financiar a renovação de pastagens e queremos melhorar a produtividade passando da atual média de 1,2 cabeça por hectare para 3 cabeças por hectare em dez anos. Isso vai mudar o nosso patamar e liberar mais terras para o cultivo de outras opções", ressaltou Rossi.

Cana-de-açúcar - O governo também criou um programa de investimento para ampliar a produção de cana-de-açúcar, um dos pontos para tentar solucionar o problema da escassez de etanol em alguns períodos do ano, jogando o preço do combustível para cima. O limite de contratação será de R$ 1 milhão, com prazo de cinco anos para pagar. O ministro ressaltou ainda a simplificação das normas do Plano Safra, promovida com o envolvimento do ministério da Fazenda e do Banco do Brasil e o apoio ao médio produtor, cujo limite de renda bruta anual para enquadramento no programa passa para R$ 700 mil.

Código Florestal - Rossi também falou sobre o novo Código Florestal Brasileiro e atribuiu à presidente Dilma as conquistas alcançadas até o momento em relação à matéria, como a admissão da soma da Área de Preservação Permanente (APP) para compor a Reserva Legal. "As orientações da presidente Dilma permitiram os avanços no Código Florestal", frisou. Ao final de seu pronunciamento, ele enalteceu a agricultura brasileira. "O Brasil possui 55% de sua cobertura vegetal original. Ocupamos a terceira posição mundial cultivo de produtos orgânicos e temos 8 milhões de hectares de florestas. Nós praticamos uma agricultura respeitando a natureza e as relações de trabalho", completou. 

Dilma - A presidente da República também destacou o fato do País ser um líder na produção agropecuária. "Somos um dos poucos países no mundo com condições de fornecer alimentos para o mercado internacional, cuja demanda é crescente", disse. Lembrou que o Brasil também destaca na área ambiental e energética mas que há um compromisso também com o lado social. "Temos que nos tornar também uma potência social pois os alimentos são essenciais para que a nossa população tenha de fato condições de vencer as desigualdades e garantir mesa farta a 190 milhões de brasileiros para que tenhamos um povo com melhores condições de renda, sem fome e sem miséria", frisou Dilma ao final do seu discurso.

Clique aqui e confira as regras do Plano Safra 2011/12

SAFRA 2011/12 II: Cooperativas do Paraná esperavam mais recursos

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Logo que primeiras medidas do Plano Agrícola e Pecuário da safra 2011/12 foram divulgadas, no início de junho, as cooperativas do Paraná já ficaram preocupadas com algumas modificações realizadas nas regras e com a não inclusão de alguns programas essenciais à agricultura brasileira. O volume de recursos anunciados de R$ 107 bilhões para a agricultura empresarial, por exemplo, não contempla as expectativas do setor, que havia proposto um aporte de R$ 120 bilhões. "O montante de recursos disponibilizado pelo Governo Federal representa uma correção meramente equivalente à inflação no último ano. O valor não será suficiente para atender as demandas da agricultura em um ano que haverá expansão do agronegócio brasileiro, setor fundamental para equilibrar a balança comercial", afirma o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.

Limites - O setor também avalia que outras medidas devem causar impacto negativo, como o estabelecimento de limites de financiamento unificado por CPF e por safra em R$ 650 mil para os produtores de grãos e fibras. "Isso será prejudicial para muitos agricultores, que ficarão limitados a um teto máximo, independente da cultura. Pelas regras anteriores, o produtor podia tomar, por exemplo, R$ R$ 500 mil para o custeio do feijão e, além disso, tomar outros R$ 650 mil para o custeio do milho, somando um total de R$ 1,15 milhão. Para a safra 2011/12, esse agricultor vai poder financiar somente R$ 650 mil", diz Flávio.

Preço mínimo - A redução do preço mínimo do feijão, de R$ 80 a saca para R$ 72 também não foi aprovada pelo setor, que considera a política dos preços mínimos importante para balizar os preços do produto, que possui mercado muito instável. "Com a diminuição dos preços, os produtores de feijão tornam-se muito mais vulneráveis ao mercado", afirma o gerente da Ocepar.

Fundo de Catástrofe - "Nós também lamentamos o fato do governo ainda não ter implementado um "Fundo de Catástrofe", conforme demandam cooperativas e agricultores. Esse fundo seria um instrumento vital à segurança da produção agrícola brasileira, a exemplo do suporte oferecido aos agricultores na Europa no atual ano, em que uma seca assola o continente", completa Flávio.

SESCOOP/PR: Agentes de Desenvolvimento Humano alinham ações

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RAMO TRANSPORTE: Desafio é a profissionalização

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RAMO CRÉDITO: Dilma sanciona lei que autoriza cooperativas a operar Minha Casa Minha Vida

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A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (17/06) a Lei 12.424/11, que permite às cooperativas de crédito operar no financiamento de habitações e obras previstas no Programa Minha Casa, Minha Vida. Com isso, essas instituições financeiras vão oferecer crédito para a população adquirir imóveis de acordo com as regras do programa. A iniciativa, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados de cooperativas de crédito, segundo levantamento feito pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

DOU - A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Segundo assessora parlamentar da OCB, Tânia Zanella, a votação  da matéria contou com o apoio dos deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Os parlamentares incluíram uma emenda que beneficiou o setor.

Potencialização - O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, acredita que essa conquista potencializará a condição das cooperativas de crédito de atuar de forma mais significativa no mercado imobiliário. "Essa possibilidade atinge principalmente aqueles locais em que as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras presentes, o que chega a quase 800 municípios". Outro ponto que Giusti destaca é o princípio da intercooperação que pode ocorrer entre as cooperativas de crédito e as habitacionais.

Minha Casa, Minha Vida - Nesta quinta-feira (16/06), durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a presidente da República, Dilma Rousseff anúnciou o Programa Minha Casa, Minha Vida II. Do investimento total de R$125,7 bilhões, R$72,6 bilhões serão destinados para subsídios e os demais R$53,1 bilhões terão como finalidade o financiamento (empréstimo). Priorizando a população de baixa renda, a meta de atendimento para famílias que ganham até R$1.600,00 por mês nas áreas urbanas e até R$15 mil anuais na área rural subiu de 40% para 60%. Dessa forma, 1,2 milhões de moradias serão destinadas a esse grupo. (Informe OCB)

RAMO SAÚDE: Goiás sedia reunião do Conselho Consultivo

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O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou nesta quinta-feira (16/06) da Reunião do Conselho Consultivo do Ramo Saúde, em Rio Quente (GO). "Eventos desta natureza são importantes, pois reúnem dirigentes de todo o país para discutir ações que beneficiam um setor que se dedica à preservação e promoção da saúde humana". O encontro teve como objetivo fortalecer as cooperativas de saúde no cenário nacional e ampliar sua atuação nas esferas legislativa e executiva. Na ocasião, foi discutido um plano de ação para o segmento.

 

Câmaras temáticas - O plano foi dividido em três câmaras temáticas. Na tributária consta a isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), contribuição previdenciária e PIS/Cofins.  A Câmara Temática Jurídica, por sua vez, vai tratar dos assuntos que envolvem a judicialização - quebra de cláusulas de contrato, inclusão da odontologia do trabalho no rol dos serviços compulsórios de segurança e medicina do trabalho e inviabilidade do funcionamento de cooperativas de trabalho médico. Já na Câmara Temática Regulação da Agência Nacional de Saúde está o reajuste da remuneração dos planos de saúde, ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e flexibilização dos prazos para apresentação de garantias ou provisões. Paralelo a reunião do colegiado, ocorreu o XIX Simpósio das Unimeds do Centro - Oeste e Tocantins (XIX Sueco) e, nesta sexta-feira (17/06), o II Simpósio da Unimed Cerrado. Os eventos têm o apoio da OCB.

Ramo Saúde - É um dos ramos que mais cresceu rapidamente. Presente em todas as unidades da federação, cumprem importante papel junto à comunidade de cooperados, inclusive de outros ramos, com suas farmácias e comercialização de remédios a preços competitivos, por exemplo. O cooperativismo de saúde é genuinamente brasileiro, pois surgiu no Brasil e já está se expandindo para outros países. Atualmente, existem no país  852 cooperativas, que geram 56.776 empregos diretos e reúnem 246.265 associados. (Informe OCB)

EXPOINGÁ: SRM destaca colaboração dos parceiros na melhor edição já realizada

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Em ofício encaminhado ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Maria Iraclézia de Araújo, agradeceu a participação do dirigente cooperativista na 39ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá). Koslovski falou sobre a importância das cooperativas na economia do Paraná. "Registramos nosso reconhecimento e agradecimento por ter proferido palestra no Encontro Nacional do Agronegócio, a qual enriqueceu a programação da Expoingá", afirmou ela no documento. O evento foi realizado entre os dias 5 e 15 de maio, contabilizando a visita de 536 mil pessoas, um dos maiores públicos já registrados na história do evento. Foram ainda gerados e prospectados cerca de R$ 210 milhões em comercialização. "A Feira se consolidou como a melhor já realizada pela SRM e isto se deve a colaboração e participação de expressivos parceiros, os quais contribuíram para que pudéssemos proporcionar um evento de qualidade que, além de reforçar o potencial agropecuário da nossa região, também movimentou a economia e exerceu forte atuação na disseminação de tecnologia", ressaltou ainda a presidente da SRM.

TRIGO: Paraná discute as tendências do mercado

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Os Sistemas Faep e Ocepar, com o apoio dos sindicatos rurais e das cooperativas, promovem os seminários "O Futuro do Trigo" sobre a nova classificação do cereal e as tendências do mercado. O público-alvo do evento são produtores rurais, técnicos, agrônomos e assistência técnica de cooperativas. A entrada é gratuita. Os seminários vão acontecer em quatro municípios: 29 de junho, em Ponta Grossa e Guarapuava e no dia 30 de junho, em Pato Branco e São João.

Novidades na classificação do trigo - A organização dos seminários foi motivada pelo novo padrão oficial de classificação do trigo brasileiro, que entra em vigor em julho de 2012. A classificação oficial serve para definir critérios de qualidade do trigo nas políticas públicas de apoio à comercialização do governo federal previstas na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), como as Aquisições do Governo Federal (AGF) e os Prêmios de Escoamento da Produção (PEP).

Mudanças - As mudanças devem influenciar a escolha das variedades de sementes, as técnicas de manejo, a segregação e o preço final do produto. A nova regra eleva os padrões qualitativos em vigor desde 2001 e estabelece exigências para fazer a aderência da classificação oficial ao que já é praticado pelo mercado. Consumidores, indústrias e moinhos já demandavam trigo com determinadas características de qualidade que são superiores às previstas na antiga classificação oficial.

Produção - Vale lembrar que o Brasil produz 50% do trigo consumido no mercado interno e mesmo assim os produtores têm problemas de comercialização. O trigo é uma lavoura de alto risco climático e de preços e o mercado consumidor é muito exigente com a qualidade. Além de apresentar a nova classificação e os parâmetros que determinam a qualidade do trigo, o seminário trará informações sobre as perspectivas de mercado para o trigo. (Imprensa Faep)

AGRICULTURA: Subcomissão do Endividamento é instalada na Câmara dos Deputados

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 A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou na terça-feira (15/06) subcomissão destinada a propor medidas de combate ao endividamento do setor agropecuário. O deputado Valdir Colatto (SC), representante do ramo agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), presidiu a sessão de instalação em que foram eleitos como presidente o deputado Marcon (RS) e como vice-presidente o deputado Paulo César Quartiero (RR), integrante da Frencoop. Por acordo entre os líderes partidários, o deputado Nelson Padovani (PR) foi designado relator da matéria.

Êxodo rural - De acordo com o presidente eleito, a subcomissão, que também analisará a efetivação, pelos agentes financeiros, das renegociações autorizadas por leis e resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), deve envolver o governo e entidades de todo o país para garantir solução ao êxodo rural causado pelo endividamento.

Importância - Os deputados presentes na sessão de instalação afirmaram a importância de debater o tema como forma de desenvolver um diagnóstico do endividamento. "Precisamos saber por que motivo um produtor produzindo o máximo possível na sua propriedade ainda acaba endividado", ressaltou o deputado Neri Geller (MT), integrante da Frencoop.

Reunião ordinária - Ao encerrar a reunião, o presidente convocou para o próximo dia 28/06, às 15h30, a 1ª reunião ordinária da Subcomissão, para planejamento das atividades e definição de um cronograma de ações. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Comissão de Agricultura aprova audiências públicas

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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realizará, em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), diversas audiências públicas para discutir o projeto de reforma do Código Florestal. O requerimento propondo os debates, apresentado pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO), foi aprovado nesta quinta (16/06), em reunião da CRA.

Autoridades e especialistas - Os senadores querem ouvir autoridades e especialistas de diversos segmentos ligados ao tema. Devem ser convidados, por exemplo, os ex-ministros da Agricultura, Alisson Paulinelli e Roberto Rodrigues. Também serão chamados a debater o assunto, entre outros, os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Gustavo Cursio e Evaristo Miranda, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Federação dos trabalhadores da Agricultura de Santa Catarina. A data das audiências públicas ainda não foi definida pelas comissões. (Agência Senado)

SANIDADE: Richa garante investimentos para que PR volte a ser área livre da aftosa

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O governador Beto Richa garantiu nesta quinta-feira (16/06), em reunião com representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab), que o Paraná voltará a ser reconhecido internacionalmente como área livre da aftosa e, com isso, possa ampliar as condições de grande exportador do setor agropecuário.

Estudo - Richa recebeu da Faep um estudo sobre estratégias para garantia da sanidade animal no Paraná, de forma a assegurar que o Estado retome até 2014 a posição de área livre da febre aftosa sem vacinação. Por causa da falta de reconhecimento internacional, nos últimos cinco anos o setor agropecuário paranaense acumula os prejuízos que chegam a R$ 4 bilhões, principalmente em razão da queda das exportações.

Agência - Para auxiliar a recuperação do setor, Richa reforçou a importância da criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, cujo projeto de lei será encaminhado pelo governo para a Assembleia Legislativa nas próximas semanas. "Há um esforço conjunto do governo com o setor privado para reposicionar o Paraná comercialmente na cadeia produtiva mundial como exportador de carne e proporcionar condições para a erradicação da febre aftosa", disse Richa.

Estrutura - De acordo com o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, a Agência de Defesa Agropecuária envolverá órgãos do governo, produtores rurais e entidades ligadas ao setor agropecuário e contribuirá para o aumento de competitividade nas exportações de carnes, desenvolvimento de tecnologia nos setores de produção pecuária e industrial e aumento de empregos e renda.

Perdas - "Desde 2005, a economia do Paraná perdeu em arrecadação e com a depreciação do valor da carne no mercado mundial. Temos que unir esforços para que isso não aconteça novamente e acabe tirando o Estado do mercado, como aconteceu recentemente, quando a Rússia suspendeu parcialmente a compra de carne suína e bovina do Brasil", afirmou o presidente da Faep, Ágide Meneguette.

Sugestões - O estudo apresentado pela Faep foi realizado em parceria com a Universidade de Brasília (UNB). O documento sugere iniciativas para reforçar o sistema de defesa agropecuária, envolvendo os governos federal e estadual, prefeituras, institutos de pesquisa públicos e privados e produtores. Além disso, detalha os prejuízos ocorridos nos últimos anos. Os números foram agrupados por área: produção de leite (R$ 258 mil); custo operacional de saneamento (R$ 650 mil); indenizações (R$ 6 milhões); perdas no valor bruto de produção nas cadeias produtivas de bovinos e suínos (R$ 900 milhões); perdas no Produto Interno Bruto (R$ 1,3 bilhão) e perdas com exportações de 2006 a 2010 (R$ 1,8 bilhões). (AEN)

CARNES: Rússia seguirá critérios técnicos para suspender embargo

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 Depois de bloquear a entrada de carne suína procedente do Brasil, a Rússia indicou nesta quinta-feira (16) que a liberação do produto seguirá critérios técnicos. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, após conversa com o seu colega russo, Sergey Lavrov. Segundo Patriota, o assunto envolve uma questão fitossanitária e deverá ser resolvido em breve.

"Conversei brevemente com ele [o chanceler russo]. Ele disse que o será dado tratamento técnico ao assunto. Vamos esperar [a visita à Rússia] da missão técnica brasileira. Ele falou que é exclusivamente uma questão fitossanitária [que provocou o embargo]. Esclarecidas as questões levantadas por parte da Rússia, esperamos que possam ser desbloqueadas [as exportações de carne suína para aquele mercado]", disse o chanceler brasileiro.

No começo do mês, a Rússia bloqueou a entrada de carne suína, alegando questões sanitárias. De acordo com empresários do setor, o Brasil exporta, em média, 14 mil toneladas de carne de porco por mês para a Rússia. O Ministério da Agricultura informou que vai responder de forma rápida e inspecionar novamente todos os frigoríficos habilitados a exportar para o mercado russo.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, as suspeitas dos russos contra a carne suína brasileira são infundadas. Segundo ele, o modelo do Brasil no que se refere à saúde no campo e às condições dos frigoríficos é exemplo internacional. (Agência Brasil)

PARANAGUÁ: Movimentação geral de mercadorias pelo porto cresce 10% até maio

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A movimentação de mercadorias pelos Portos de Paranaguá e Antonina cresceu 10% nos cinco primeiros meses de 2011, fechando em 16,2 milhões de toneladas movimentadas até agora. Os números foram apresentados pela superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) na manhã desta quinta-feira (16/06), durante a reunião mensal do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP), através do Relatório Gerencial Operacional do Porto, relativo ao mês de maio.

 

Granéis sólidos - Considerando apenas a exportação de granéis sólidos (soja, milho, farelo de soja, trigo e açúcar), de janeiro a maio, foram 6,7 milhões de toneladas exportadas pelo Porto de Paranaguá. De acordo com o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron, a produtividade na exportação de granéis por berço de atracação, nestes primeiros cinco meses do ano, foi de 1,5 milhão de toneladas, 70% maior do que a produtividade por berço atingida em Santos, que foi de 880 mil toneladas no mesmo período. Dos 20 berços de atracação existentes no Porto de Paranaguá, cinco carregam exclusivamente granéis. Em Santos, dos 64 berços de atracação, 13 são dedicados a este tipo de operação.

 

Comparativo - "Quando se faz comparativos entre portos, precisamos comparar portos com características semelhantes. Santos está dentro da nossa realidade e, comparando nossos números com os deles vemos que, nos berços de granel, Santos fez 880 mil toneladas por berço e nós, 1,5 milhão por berço. Nossa performance é bastante superior a de Santos e muito adequada, apesar dos equipamentos que dispomos atualmente", disse.

 

Produtividade - Maron destacou ainda que a perspectiva é de crescimento ainda maior na produtividade num futuro próximo, com a execução dos projetos de ampliação do Porto, quando o terminal passará a ter 32 berços de atracação.  "Ao termino da execução dos projetos, passaremos da atual capacidade nominal do Corredor de Exportação, de nove mil toneladas/hora, para 18 mil toneladas/hora. Nos outros dois berços que movimentamos granéis, vamos também dobrar a capacidade nominal de movimentação com a instalação de novos shiploaders", disse.

 

Pauta - A apresentação do relatório gerencial, a partir da reunião desta quinta-feira, passa integrar a pauta de trabalhos de todas as reuniões do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá. De acordo com o presidente do CAP, Antônio Alfredo Matthiesen, a apresentação do relatório é importante porque demonstra à comunidade portuária os avanços e a evolução do Porto. "Sem dúvida nenhuma o Porto de Paranaguá tem mostrado sua eficiência através dos números, destacando a eficiência dos berços em comparação com Santos. É importante lembrar ainda que estes equipamentos serão modernizados oportunamente e já estão nos planos de investimentos do Porto de Paranaguá", afirmou.

 

Destaque - Além dos granéis, outro destaque foi a movimentação de veículos. Até maio, o Porto de Paranaguá movimentou - entre exportações e importações - 75 mil unidades, atingindo um aumento de 31% em relação à quantidade movimentada no mesmo período do ano passado. Hoje, o Porto de Paranaguá conta com uma capacidade, em dois pátios, para 12 mil veículos e está trabalhando no processo de alfandegamento de um terceiro pátio, que vai permitir um acréscimo de 21% na capacidade de armazenagem deste tipo de produto no Porto. (AEN)

FAZENDA: Secretário defende o fim da guerra fiscal entre estados

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"A guerra fiscal está destruindo o parque industrial brasileiro", disse o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, a empresários reunidos na Associação Comercial do Paraná na noite desta quarta-feira (15/06). Hauly lamentou que o Paraná também faça parte dessa guerra entre os estados brasileiros - caso contrário, poderia prejudicar a indústria paranaense - mas defendeu mudanças urgentes, que podem ser obtidas na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que será realizada em Curitiba entre os dias 6 e 8 de julho.

Motivação - "As dificuldades nos afligem mas não nos derrubam; elas nos motivam", comentou Hauly ao expor aos empresários a situação financeira do estado. Ele foi aplaudido quando lembrou sua atuação em favor da micro e da pequena empresa - é autor ou relator de praticamente todas as leis do setor, como a do Simples - e revelou que a fiscalização da Receita Estadual será focada apenas nas cerca de 5 mil maiores empresas do Estado. E alertou que não será tolerado nenhum desvio de conduta de fiscais. "Todos temos de estar vigilantes e todos os problemas devem ser encaminhados ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)".

ICMS - O caso da redução da alíquota do ICMS na importação, medida tomada por vários estados para movimentar seus portos, é exemplar. A redução da alíquota para 3% acaba gerando mais créditos do que o imposto arrecadado, avaliou o secretário. Os estados esperavam compensar ao menos parte de perdas como essa com os recursos devidos pela União por conta da Lei Kandir (de desoneração das exportações), mas o acordo não é cumprido pelo governo federal. De acordo com o secretário, o Paraná deveria receber cerca de R$ 1 bilhão por ano.

Estrutura tributária - "Não é possível que estados como o Paraná, que exporta a maior parte de sua produção agrícola, mantenha a atual estrutura tributária", disse. O governo do Paraná defende reduzir drasticamente a alíquota dos alimentos, mantendo apenas o suficiente para abater os créditos gerados pela venda desses mesmos alimentos, a fim de não alimentar a indústria de créditos de ICMS. "Isso acaba gerando um contencioso infindável, a exemplo dos precatórios", disse Hauly.

Política adequada - O presidente da ACP, Edson José Ramon, enalteceu o acerto do governador Beto Richa na escolha de Hauly para responder pela pasta, com a missão de harmonizar a gestão fiscal com o fomento do estado. Dizendo reconhecer que não é tarefa fácil conciliar redução de gastos, formação de poupança para investimentos e desonerar o empresariado, acrescentou que "entendemos que o senhor tem condições de imprimir uma política fiscal adequada, sem onerar o setor produtivo, a fim de atrair investimentos para o Paraná". (AEN)

RELAÇÕES EXTERNAS I: Senado dos EUA ajuda etanol brasileiro

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Conservadores fiscais venceram duas importantes votações nesta quinta-feira (16/06) no Congresso americano pelo corte de subsídios agrícolas, num primeiro passo de um processo legislativo que ao fim poderá levar à eliminação de barreiras comerciais e da concorrência desleal dos Estados Unidos aos produtores brasileiros de álcool combustível e de algodão.

Senado - No Senado, foi aprovada uma emenda que derruba imediatamente subsídios aos produtores americanos de álcool, também conhecido como etanol, e a tarifa de importação do produto, com uma folgada maioria de 73 votos a 27. Para entrar em vigor, porém, o dispositivo ainda deve passar pela Câmara.

Câmara - Na Câmara dos Deputados, foi aprovada uma outra emenda que derruba o pagamento de US$ 147 milhões aos produtores brasileiros de algodão, por 223 votos a 197. Num primeiro momento, o Brasil sai perdendo. Mas o deputado que patrocina a medida na Câmara, Ron Kind, afirma que o desdobramento natural dessa votação será cortar também os subsídios aos produtores americanos de algodão, que a Organização Mundial do Comércio (OMC) declarou ilegal numa ação movida pelo Brasil. Essa emenda também tem que passar pelo Senado para entrar em vigor.

Contrabando - A emenda que elimina os subsídios ao álcool foi colocada como contrabando dentro de um projeto que trata de um assunto completamente diferente, a revitalização do desenvolvimento econômico. Como esse projeto maior tem poucas chances de ser aprovado no Congresso, é bastante provável que a emenda que termina com as barreiras ao álcool caia também.

 

Termômetro - Mas a votação folgada no Senado é um importante termômetro da pouca disposição política para renovar os subsídios quando eles vencerem em dezembro, ou mesmo para extingui-lo antes disso, dentro das negociações no Congresso para cortar o déficit público americano. "A indústria americana do etanol tem procurado se posicionar para que os subsídios sejam reduzidos gradualmente", afirmou ao Valor Divya Reddy, analista política especializada em energia e recursos naturais da consultoria Eurasia Group. "A votação mostrou que não há apetite para isso no Senado."

Incentivo - Para incentivar o uso de energias renováveis, o governo americano concede um subsídio de 45 centavos de dólar por galão (3,8 litros) de álcool misturado à gasolina, num programa que custa US$ 6 bilhões anuais aos contribuintes americanos. Para evitar que o subsídio vá para produtores estrangeiros, o governo também impõe uma tarifa de 0,54 centavos de dólar sobre o etanol importado. Um dos maiores prejudicados pelo sistema é o Brasil, que produz etanol de cana-de-açúcar com custos mais baixos que o produto americano, geralmente feito de milho.

Preços - "O fim do sistema de tarifas no etanol importado, que dura 30 anos, vai ajudar a baixar os preços dos combustíveis para os americanos, dando acesso a fontes renováveis de energia mais baratas como o etanol de cana-de-acúcar", declarou ontem Leticia Phillips, representante baseada em Washington da União da Indústria de Cana-de-Açucar (Única), uma entidade brasileira de lobby.

Onda conservadora - Os cortes de subsídio ao algodão e ao álcool combustível são resultado de uma onda conservadora que tomou o Congresso em fins do ano passado, quando o partido de oposição Republicano venceu as eleições legislativas com um discurso de austeridade fiscal. Para esse movimento político, o alto déficit fiscal americano, equivalente a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), é a principal causa da debilidade econômica do país.

Republicanos - Os republicanos têm sido mais agressivos na Câmara, onde detém a maioria, e nos últimos dias concentraram os seus esforços em fazer cortes em uma lei que distribui verbas para programas agrícolas. Uma dessas verbas é um pagamento anual de US$ 147 milhões que os Estados Unidos se comprometeu a fazer, num acordo fechado com o governo brasileiro no ano passado dentro da disputa na OMC, ao Instituto Brasileiro do Algodão (ITA), até que sejam cortados definitivamente os subsídios ilegais aos produtores americanos.

Crítica - Kind, o deputado conservador que apresentou essa emenda, crítica esse acordo fechado pelo governo do presidente Barack Obama. Para ele, os Estados Unidos deveriam ter ajustado o programa de subsídios de uma vez por todas, em vez de fechar o acordo prevendo pagamentos aos brasileiros. O governo Obama optou pela solução provisória até que, no ano que vem, seja revista a lei maior sobre a política de subsídios para a agricultura, conhecida como a "Farm Bill". "O governo está pagando uma propina para os produtores brasileiros para eles não derrubarem os subsídios americanos ao algodão", disse Kind em plenário. "Criaram um novo subsídio ao exterior para manter um subsídio que deveria ser revisto."

Apoio - Embora a emenda tenha sido apresentada pelos conservadores fiscais, o apoio do partido governista Democrata foi fundamental para sua aprovação. Dos 184 deputados democratas que votaram, 128 apoiaram a medida. Entre os republicanos, apenas 95 dos 236 deputados votaram pelo corte ao pagamento ao Brasil. Deputados mais à esquerda viram na votação uma forma de protestar contra a abertura comercial representada pela OMC. "Talvez a gente consiga implodir a OMC", disse o democrata Peter DeFazio.

Guerra comercial - Se a emenda for levada adiante e aprovada no Senado, porém, há o risco de uma guerra comercial com o Brasil. A OMC concedeu ao Brasil o direito de retaliar os Estados Unidos com a imposição de US$ 800 milhões em sobretaxas sobre produtos americanos. Kind afirmou em plenário que não é seu interesse desencadear uma guerra comercial. Ele argumenta que, ao quebrar o acordo com o Brasil, os Estados Unidos terão que lidar imediatamente com o centro da questão - reformar os subsídios aos agricultores brasileiros.

Brasileiros - Diplomatas brasileiros em Washington receberam a emenda do algodão com um misto de preocupação e esperança. Esperança porque o clima político conspira pelo fim de subsídios questionados há muito tempo pelo Brasil. Mas preocupação porque, se o pagamento ao Brasil for cortado sem mexer com os subsídios aos produtores americanos, haverá uma guerra comercial. O governo Obama declarou preocupação com a emenda do algodão - e já está se mexendo para derrubá-la no Senado, que tradicionalmente é mais sensível às demandas agrícolas do que a Câmara dos Deputados. (Valor Econômico)

RELAÇÕES EXTERNAS II: Produtores esperam reversão no algodão

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Os produtores de algodão do Brasil ainda esperam uma reversão na decisão de ontem da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos de suspender o pagamento de US$ 147 milhões anuais pelo governo americano ao Brasil. O pagamento é destinado a um fundo para o setor de algodão e foi acordado entre os dois países depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) condenou os subsídios dados pelo governo americano aos cotonicultores dos Estados Unidos. A suspensão do pagamento foi aprovada pelos deputados americanos, mas ainda deverá ser votada no Senado.

Derrota - "Foi uma derrota perigosa. Precisamos ter cautela", diz Haroldo Cunha, presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), em relação à votação de ontem. Ele acredita, porém, que o quadro pode ser revertido com os senadores. O assunto, diz, está em constante discussão com os parlamentares da situação e também com companhias americanas que receiam os efeitos da aplicação de uma retaliação pelo governo brasileiro.

Acordo bilateral - Pelo acordo bilateral, com a suspensão do pagamento o Brasil poderá aplicar a retaliação a produtos e serviços importados dos Estados Unidos. Com a retaliação, esses produtos e serviços sofreriam uma sobretaxa, impondo uma desvantagem comercial aos fornecedores americanos.

Indústrias - A retaliação também não é considerada a melhor saída para as indústrias brasileiras. Há muitas trocas intracompanhias e também compra de insumos dos Estados Unidos. Caso sofram sobretaxas, as importações de insumos dos americanos podem elevar o custo para produção de vários itens no Brasil. "Não podemos aceitar a suspensão do pagamento, a menos que sejam eliminados os subsídios americanos para o algodão", diz Cunha.

Interrupção - Segundo ele, caso o pagamento seja realmente suspenso, a interrupção deve acontecer a partir de outubro, quando começa o ano fiscal americano. Até agora, diz, o governo dos Estados Unidos pagou ao Brasil total de US$ 170 milhões. Cunha explica que os US$ 147 milhões anuais são pagos em 12 parcelas mensais. Pelo acordo, os pagamentos deveriam continuar até a promulgação da nova lei agrícola americana, o que está prevista para o ano que vem, mais provavelmente no segundo semestre.

Contexto mais amplo - "A suspensão de pagamento do contencioso do algodão está num contexto mais amplo, de cortes no orçamento americano", explica Welber Barral, presidente do Brazil Industries Coalition (BIC), entidade que acompanha assuntos de interesse da indústria brasileira no Legislativo americano. "Em meio aos cortes gerais de orçamento está a suspensão do pagamento ao Brasil. Mas os US$ 147 milhões são irrisórios em relação ao orçamento americano." Barral diz, porém, que representantes do governo americano têm demonstrado preocupação com a suspensão. O receio não é somente com a retaliação. "Isso significaria um recuo nas relações bilaterais", concorda Cunha. (Valor Econômico)

RAMO SAÚDE I: 6º Encontro das Unimeds do Mercosul e 19º Suespar começam dia 23

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Prepare-se para três dias de muitas atividades. A quinta-feira (23/06) já começará com muito trabalho e será coroada com a sessão solene de abertura, às 20 horas, seguida de jantar. Como de costume, será nesse dia que acontecerão as reuniões do CTM, dos Conselhos de Administração e Federativo e dos comitês estaduais do Paraná. Este ano, os mais de 900 convencionais poderão escolher entre os 15 minieventos voltados a questões operacionais do Sistema, além das três palestras magnas - proferidas por alguns nomes de destaque no cenário nacional: o economista Gustavo Loyola, a jornalista e comentarista política Lúcia Hippólito e o empresário e navegador Amyr Klink -, e do painel político com a presença dos deputados federais Eduardo Sciarra e André Zacharow.

Prêmio Performance - Pelo terceiro ano consecutivo, o Prêmio Performance de Gestão vai acontecer no encerramento do evento. Esta é a sexta edição do prêmio que tem por objetivo premiar as Unimeds que se destacaram no estado do Paraná, incentivando o desenvolvimento e a manutenção da liderança do Sistema.

 

Expositores - O convencional, ainda, terá contato com cerca de 15 expositores, de diferentes segmentos de negócios. Esse contato com parceiros na condução das rotinas cooperativistas também é um dos objetivos do evento, uma vez que permite ampliar a troca de informações. Todas as atividades desse evento foram cuidadosamente pensadas para promover a troca de experiências, não apenas entre as Unimeds do Sul, mas também com as co-irmãs de outros cantos do país e com outras instituições. O evento prossegue até o dia 26 de junho. (Imprensa Federação Unimed PR)

RAMO SAÚDE II: Unimed Cianorte financia reforma de hospitais prestadores de serviço

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A proposta da Unimed Cianorte de financiar reformas em hospitais da cidade e da região, aprovada em assembleia, começou a ser colocada em prática pela cooperativa médica. A primeira ação foi marcada com a assinatura de contrato com a Fundação Hospitalar Intermunicipal de Saúde de Cianorte (Santa Casa), ocorrida no mês passado. A reforma contempla a reestruturação de hotelaria do hospital (14 leitos, incluindo suíte, apartamentos luxo e simples e enfermaria) visando o conforto dos pacientes e a humanização do atendimento. Também será construído um berçário priorizando atendimento com qualidade ao recém-nato e será realizada uma reforma no posto de enfermagem. "Estamos em busca de mudanças, isso demanda trabalho árduo e focado. O objetivo é melhorar o atendimento a nossos beneficiários. Parabenizo os hospitais por aderirem a este projeto e tenho a certeza de que vamos colher ótimos resultados", afirma o presidente da Unimed Cianorte, Marcelo Tadeu Fontanini Palka Marcelo. (Unimed Cianorte)

LEGISLATIVO: Ações para aprovação do PL 4622/2004 continuam na Câmara

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Um esforço conjunto da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) junto às comissões permanentes da Câmara dos Deputados, garantiu que importantes proposições para o cooperativismo fossem para a lista de projetos prioritários a serem deliberados no plenário daquela Casa Legislativa ainda para os próximos meses. Segundo o presidente da Câmara, Marco Maia, alguns desses projetos poderão ser votados no início de julho.

 

Prioridades - Maia pediu aos presidentes das comissões elegerem prioridades para serem discutidas e consensuadas no Colégio de Líderes. "Esta é uma iniciativa nova na Câmara, que é ouvir os presidentes de comissões e dar a eles a condição de contribuir com a montagem da pauta de votações do Plenário. Todos os presidentes de comissões têm experiência, são deputados que têm clareza política e, portanto, podem e devem contribuir enormemente para a votação de projetos dentro da Casa", disse Marco Maia.

 

Trabalho - Entre as propostas sugeridas pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), está o Projeto de Lei - PL 4622/04, que cria normas para a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho. Para a assessora parlamentar da OCB, Tânia Zanella,  a aprovação do PL vai proporcionar um tratamento mais justo para as cooperativas. "O cooperativismo tem uma urgência para esta aprovação pois vai garantir uma boa relação com as pessoas e o trabalho, permitindo que esta relação não seja só de mercado, ou de empregado e empregador, proporcionado a participação ativa de todos os interessados no negócio".

 

Outros projetos - Além do PL 4622/2004, estão o PL 8023/2010 - dispões sobre a integração vertical na agropecuária e o PL 6919/2006 - que estabelece rotulagem dos produtos alimentícios por lactantes, os quais estão na agenda legislativa 2011. (Informe OCB)

 

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